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História Como te esquecer, se ainda te amo? - Capítulo um : Um Adeus eterno


Escrita por: HerondaleGirl14

Notas do Autor


A capa é temporária, e a fic é One Shot.
Espero que gostem 💕

Capítulo 1 - Capítulo um : Um Adeus eterno


Fanfic / Fanfiction Como te esquecer, se ainda te amo? - Capítulo um : Um Adeus eterno

À tarde em Atlanta estava ensolarado. As pessoas se divertiam em um festival beneficente, organizado pelo prefeito da cidade. Algumas crianças faziam fila em frente ao s brinquedos, ansiosas para participarem.
− Por favor, Hailey, vamos à montanha russa? ─ O louro implora, observando o brinquedo.
− Não Justin. ─ Hailey bufa, cruzando os braços. – Você sabe muito bem que eu tenho medo de altura!
Justin respira fundo, tentando encontrar algum jeito de convencer a namorada.
− Por favor ─ Pede, insistindo na proposta.
− Não.
− Tudo bem então, vamos à roda gigante. ─ Justin se dá por vencido, olhando entediado para o brinquedo. Hailey não queria ir ao brinquedo, contudo percebeu que se negasse, iria arrumar uma discussão com o louro, tudo o que ela menos queria naquele momento.
− Tá bom, vamos à roda gigante. ─ Concorda sorrindo.
− Eba! ─ A garota ri com a infantilidade do rapaz, dando um selinho nele. Andaram em direção ao brinquedo, aguardando na fila.
− Porque eu fui concordar com você? ─ A morena indaga nervosa, sentando-se no assento. Justin ri, sentando-se ao seu lado. O brinquedo começa a funcionar, aumentando ainda mais o medo da garota.
− Porque eu sou lindo – Justin fala debochado, recebendo um tapa na cabeça em resposta.
− Talvez por eu seja trouxa. – Ela ri da cara de Justin, apertando sua mão ainda mais.
− Eu sei que você me ama.
− Finalmente uma coisa que você saiba. – Eles selam os lábios rapidamente. Por um instante, Hailey se esqueceu de seu medo, curtindo o momento.
Algumas horas mais tarde.
O festival já havia sido encerrado, Justin e Hailey adentram o carro rindo sobre um homem que havia chorado na roda gigante, com medo de altura. O louro dá partida no carro, enquanto Hailey se cala pensativa.
− No que tanto pensa? ─ Ele indaga, apertando a mão da garota. Hailey desperta de seus pensamentos, olhando com carinho para Bieber.
− Você realmente me ama?
− Mas é claro que sim, porque não amaria? ─ Responde confuso com a pergunta da garota.
− Justin, você é o maior traficante de Atlanta, você não ama ninguém. ─ Ri nervosa, passando as mãos nos cabelos freneticamente. – Mata sem piedade.
− Hailey, eu sou traficante, e uma das piores coisas em ser um traficante é você se apaixonar. Eu não posso me dar ao luxo de ter piedade das pessoas, assim como meus inimigos não terão se souberem que você é meu ponto fraco.  ─ Justin diz seco, irritado pelas palavras da garota. Uma das coisas que ele mais odiava é que duvidassem dos seus sentimentos.
Hailey se cala, encostando a cabeça no vidro.
O silêncio para no carro, e antes mesmo que ela tivesse chance de quebra-lo, um cervo entra na estrada, em frente ao carro que estavam. Justin tenta desviar sob os gritos de cuidado de Hailey, todavia acaba batendo em uma árvore.
Eu te amo.
É ultima coisa que ele escuta, logo se entregando a inconsciência.
Dias depois
Os olhos de Justin vão se abrindo com dificuldade por culpa da claridade invasora em seu quarto. Olha para os lados, notando as paredes cor creme enfeitando o local. Estava em um hospital. Tentou se mexer, todavia sentiu uma forte dor nas costelas gemendo baixo. Olhou para o lado, percebendo que seu amigo desde infância estava esparramado em uma poltrona, dormindo de mau jeito.
− Chaz? ─ Pronuncia um pouco baixo por conta da rouquidão. Espera alguns minutos sem receber resposta, mas ao lembrar que seu amigo tinha o sono pesado, grita: − Chaz!
− Justin? ─ O moreno sorri ao ver seu amigo acordado, se aproximando da cama. – Como está?
− Com uma dor horrível nas costelas. Cadê a Hailey? ─ Questiona ao lembrar-se da garota. Parte de Justin pensa o pior sobre a garota, preocupando ainda mais o garoto.
− Está no outro quarto, ela ainda não acordou. ─ Chaz mente, desviando olhar.
− Você é um péssimo mentiroso. Cadê a Hailey?
− Promete ficar calmo?
− Fala logo! ─ Justin ordena, irritado pela enrolação.
− Hailey teve ferimentos mais graves, foi trazida as pressas no hospital. Ela está em coma, Justin.
− O que? ─ Os olhos de Justin embargam. Não podia acreditar que sua namorada, pessoa pela qual sempre amou estava em um estado tão grave chegando ao ponto do coma.
− Cara, acalme-se. Hailey ficará bem.
− Bem?! Hailey está em coma Chaz! Tem noção do quão grave isso é? Eu sou o culpado por isso. Sabemos muito bem o que irá acontecer no final, apesar de tudo, minha mãe teve o mesmo fim por minha culpa! Hailey não queria ir para aquele festival besta, ela queria ficar em casa, mas eu insisti! Minha mãe também não queria ir almoçar comigo, mas foi, e onde ela está hoje? A sete palmos da terra. ─ Justin grita. Suas lágrimas escorriam pela sua pele pálida, onde o rastro era visível para qualquer um.
− Primeira coisa, o que aconteceu com Hailey não foi sua culpa. Aquilo foi um acidente. Segundo, Hailey não irá morrer! Ela é uma garota forte, sabemos disso! Terceiro quem matou sua mãe foi seu pai, ele se envolveu com Thomas, ele sabia dos riscos, mas por poder ele não ligou. Sua mãe morreu por vingança, você sabe disso. ─ O moreno altera o tom, irritado por aquela conversa.
− Se eu não tivesse levado minha mãe para sair nada teria acontecido.
− Correção, se seu pai não tivesse se envolvido com Thomas nada daquilo teria acontecido.
− Quando eu vou ter alta? ─Justin indaga, ignorando a fala do amigo. Charles suspira, desistindo de ter qualquer tipo de conversa com o louro.
− Vou falar com Dr. Guilherme. ─  Ele saí, deixando o amigo sozinho.
Por mais que Charles gostasse do amigo, sabia que ele era uma pessoa totalmente culpada pela morte da mãe, por mais que falassem que não. Passa pela recepção, perguntando pelo Doutor, logo o encontrando na saída do hospital.
− Dr. Guilherme? Justin já acordou.
− Tudo bem, estou indo para o quarto dele para saber como está. ─ Guilherme diz, passando por Charles. O rapaz pega seu celular, discando o telefone de Christian. Alguns minutos e o jovem atende.
− Christian eu contei. ─ Rapidamente, ele fala.
− Como assim você contou? Era você enrolar ele como combinado, e depois que ele estivesse recuperado, aí sim iriamos contar. – O louro diz, estressado por Chaz te tomado tal decisão.
− Ele reagiu bem, mas ficou com aquele papo sobre a mãe dele novamente.
− E por acaso, isso é reagir bem? – Chris debocha, estressado. – Você tem total conhecimento que ele fica se culpado pela morte da mãe. O combinado foi que era para eu, você e Ryan contar a ele, não só você! Cara, você fez uma grande merda.
− Escuta, eu sei que errei, não precisa jogar na cara. Justin me perguntou como ela estava não consegui mentir. Somos amigos, ele me conhece bem demais. E se você estivesse no meu lugar, faria o mesmo.
− Se eu soubesse que ele iria acordar hoje, e que você cometeria essa merda, eu teria ido no seu lugar! ─ Chris exclama sarcástico. Charles revira os olhos. – Mas enfim, vou passar aí com os meninos daqui a pouco. Não cometa erros até eu chegar.
− Ryan vai vir também?
− Depois, porque ele saiu agora pouco daqui da mansão. Foi receber um carregamento de armas.
− Tá, tchau. ─ Diz, encerrando a ligação.
Charles se dirige ao quarto de Justin, encontrando Dr. Guilherme se retirando. Sorri para o homem, adentrando o cômodo.
− O que houve? ─ Pergunta ao notar ao cara amarrado do amigo. Senta-se novamente na poltrona, encarando o amigo.
− Porque você não me disse que ela está piorando a cada dia? Achou que eu não iria descobrir?
− Chris fez jurar que não falaríamos nada até você sair daqui. Eu não gostei da ideia, mas foi unanime.
− E desde quando você é pau mandado do Christian?! ─ Justin questiona irritado. Chaz iria responder, porém é interrompido por batidas na porta. – Entra.
Christian adentra o quarto, atraindo olhares irritados em sua direção. Sorri de mau jeito, se aproximando de Bieber.
− Chaz, preciso conversar com Justin, depois conversamos. ─ O morena assenti, se retirando do quarto. Christian se senta na poltrona, onde antes Charles estava. Sorri sem jeito. – Oi Justin.
− Não me venha com “oi Justin”, porque não me contou?
− Sobre? ─ Christian sabia bem do que se tratava, mas preferia ser fazer de desentendido.
− Não se faça de idiota.
− Ah, sobre Hailey? Achei que Charles havia lhe contado.
− Você sabe que eu odeio quando você se faz de idiota... Acha que ele não me contou que você queria esconder isso de mim?  ─ O louro diz entredentes.
− Iriamos te contar, mas não aqui no hospital.
− E qual a diferença? Ficar sabendo aqui ou em casa, de todas as maneiras, eu não iria ficar feliz com a noticia.
− Em casa você poderia reagir melhor, o ambiente não é o mesmo. – Chris explica, tentando acalmar seu amigo. – Quando terá alta?
− Vou fazer alguns exames hoje para ver se está tudo bem, dependendo posso ir embora hoje ou amanhã. Quero ver a Hailey logo.
− Você não irá ver a Hailey hoje.
− Irei sim!
− Não, não vai. Você está ferido, precisa de repouso.
−Não ligo para meus machucados, só quero ver ela. ─ Justin diz decidido.
− Você terá todo tempo do mundo para ve-la, mas somente depois que tiver recuperado.
− Tudo bem, mas amanhã mesmo irei visita-la, você aprovando ou não. ─ Christian suspira, assentindo. Dr. Guilherme entra no quarto, afirmando que Justin teria que começar os exames imediatamente.
− Nos vemos depois.
Os exames de Justin começam. Fizeram de todos os ossos do corpo, da cabeça e dos órgãos internos, não aparecendo nada de grave. Dr. Guilherme disse que ele poderia ir para casa, contudo teria que receitar alguns remédios para dores.
Após entrar no quarto, o médico autoriza a saída de Justin do hospital, e como Christian estava á sua espera do lado de fora, Justin apenas vestiu uma roupa, separada pelos meninos desde sua vinda ao hospital, saindo do quarto. Passou reto por Christian, apesar de tudo estava irritado com o amigo por esconder coisas tão sérias assim dele. Ocupou o banco do carona, esperando que Christian chegasse. Assim que o loiro entra no carro, dá partida no mesmo, indo em direção à mansão. Não trocaram nenhuma palavra no caminho, o clima estava tenso demais para que conversassem.
Chegam a casa, Bieber desce do veiculo, adentrando o local. Passa reto pela sala, ignorando quem chamasse seu nome, subindo direto para seu quarto.
Justin passou o dia inteiro trancado no quarto, pensando em sua namorada. Não conseguia aceitar que ela estava em coma por sua culpa, a informação não descia. Seus amigos tentaram conversar com ele, até mesmo Ryan, mas todos receberam berros em resposta.
Já se passava das sete da noite, Justin não havia descido desde então nem mesmo para comer. Os meninos avisaram ao louro que haviam pedido pizza, mas ele nem sequer respondeu, apenas ignorou-os, voltando ficar se lamentando no quarto.

Uma semana depois...

Justin segurava á mão de Hailey, olhando em seu rosto. O aparelho apitava repetidamente, deixando clara que a menina ainda possuía vida.
Justin passou a semana toda enfurnado dentro do quarto da menina, sem ao menos sair para comer, apenas para ir ao banheiro que ainda sim ficava no cômodo.  Estava magro, muito magro. Os olhos havia rugas, provenientes as noites mal dormidas na poltrona que permanecia ao lado da cama. Não conversava ou falava com ninguém á não ser Guilherme, já tinha brigado com seus amigos, dizendo que não precisava da pena deles. A barba por fazer dava um ar de mais velhos, juntamente as roupas largas.
Durante a semana, Thomas ameaçou Hailey diversas vezes para Bieber, afirmando que ela estaria em perigo. Ele tentou de todas as formas impedirem que alguém sob as ordens de Thomas chegasse perto da garota, e estava conseguindo isso desde então. Mas, depois que infiltraram um capanga de Thomas no hospital, se passando por enfermeiro, e quase deu um remédio letal a Hailey, Justin pediu que colocassem seguranças na porta do quarto, impedido a entrada de qualquer um. 
− Lembra quando você apareceu naquela estrada, e eu quase te atropelei? ─ Justin dizia, acariciando a mão da menina desacordada. – No mesmo instante que te vi, sabia que seria especial para mim. Eu admito, odeio quando brigávamos, mas nossas reconciliações eram as melhores. Sei que você não gosta do meu trabalho, acredite, eu também não gosto, mas se você acordar prometo largar isso. ─ Algumas lágrimas iam escorrendo. Justin limpa, continuando a acariciar as mãos da menina. Hailey estava pálida, segundo Guilherme, o pulso estava fraco.
− Justin? ─ A voz dócil da garota ecoa pelo quarto, fazendo com que Justin levantasse a cabeça com pressa. –Justin, eu preciso...
− Hailey? Meu Deus, você acordou!   ─ Justin se levanta da poltrona, abraçando a garota. Distribui beijos pelo seu rosto, se emocionando.
− Justin, eu tentei, mas não posso continuar. Saiba que te amo de todas as formas possíveis, e sempre vou estar ao seu lado, te protegendo. ─ Ela sorri, chorando. Acaricia o rosto do homem, depositando um selinho com dificuldade em seus lábios.  − Eu te amo Justin.
Com essas palavras, Hailey fecha os olhos. O aparelho que controlava seus batimentos faz um som agudo, concluindo que seu coração não batia mais.
− Hailey? Hailey? Não! Hailey, acorde! Eu te amo! ─ Justin abraça o corpo da garota, apertando ainda mais. Não queria aceitar que ela havia morrido e não existia mais seu motivo de viver.
Os médios, aos poucos, foram chegando. Verificaram inúmeras vezes o aparelho, afastando Bieber para tentarem animação, contudo foi em vão.
Hailey Jones não respiraria nunca mais.

Fim.
Quando se ama alguém, não importa de que maneira você demonstre, aproveite cada minuto perto dessa pessoa, porque um simples adeus pode ser eterno.


Notas Finais


Se gostarem, comentem! Prometo não morder. Beijosss.


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