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História Como tudo começou - para Vegeta - Escapada antes das férias


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


DBZ não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.

Eu preciso deixar esse homem bravo gente...


Boa leitura!

Capítulo 85 - Escapada antes das férias


Cinco sentidos aguçados pela sua composição de sayajin. E um sexto sentido apuradíssimo, ainda mais quando se trata da sua terráquea. A dele. De ninguém mais.

Vegeta terminou o treino daquela véspera de passeio de índio, sabendo que tinha que achar Bulma. Por quê? Porque sabia que ela tava fazendo coisa errada. Coisa errada pra ele, né? Saiu da sala de gravidade, fechou os olhos um segundo e em outro tava entrando pela varanda, a tempo de ver ela terminar de se trocar. O humor dele, naquela condição lamentável.

- Ah, não... – já reclamou, balançando a cabeça pra lá e pra cá.

- Oi, amor! – ela cumprimentou, dando nem bola pra cara feia dele.

- “Oi, amor” uma ova! Onde você vai?! – já perguntou bravo, arrancando a armadura e jogando no chão.

Bulma continuou não ligando. Viu o acesso de raivinha, mas estava se trocando e se manteve fazendo isso.

- Não dá pra adivinhar, pelas roupas que eu tô pondo? – era uma hora arriscada pra tirar onda com ele, mas Bulma nunca teve medo do perigo.

- Mulher, o dia que isso aí for roupa, eu não sou mais um sayajin! – bradou o nervoso Vegeta, já arrancando o resto da malha.

- Ah, pára com isso, V! É roupa de malhar! A gente vai pra praia! Eu precisava ter dado uma passada na academia antes, até. Mas antes tarde do que nunca, né? – e deu uma piscadela pra ele, que franziu ainda mais o rosto.

- Pra quê? Não entendo o que tem uma coisa a ver com a outra. – e já foi pegando um short no armário.

- Tem, que eu não quero chegar lá toda caída, com o corpo todo feio. – Bulma explicou naturalmente.

- Se é por isso, então não precisa ir. Você tá excelente, como sempre. – Vegeta falou, sem nem perceber que era um elogio.

Bulma deu um sorrisinho. Mas não se deixou levar. Terminou de calçar o tênis.

- Obrigada, lindo! Mas eu vou mesmo assim! – e deu um beijinho nele enquanto ia saindo do quarto. Quer dizer, até ser interceptada na porta.

- Só nos seus sonhos pra você achar que você vai se enfiar no meio daquele monte de inseto e eu não vou junto, mulher. – o olhar insano, daquele estreito, meio louco, diabólico. Dos que não se pode brincar.

Então Bulma parou e entendeu o que aconteceu. Enquanto ele implicava com ela, foi se trocando também. Bermuda preta, tênis, camiseta jogada no ombro. Já suado pelo treino anterior. Passou pela cabeça dela malhar ali no quarto mesmo, deitada na cama. Respirou fundo, tentando se controlar. Kami, esse homem era uma tentação...

- Você vai também? – pergunta imbecil. Ele acabou de falar isso e as roupas que usava eram mais uma prova. Mas foi o melhor que Bulma conseguiu formular, ali, de bate-pronto.

- Você vai? – Vegeta respondeu com outra pergunta, olhando pra Bulma com desdém.

Aí ela não gostou. Voltou a ser a Bulma metididinha de sempre.

- Já tô indo! – virou as costas e foi saindo, rebolando o máximo que dava naquela calça apertada. Ainda escutou Vegeta dar uma rosnada na porta do quarto. Riu por dentro. Sentiu o calor dele se aproximando. Sentiu o sussurro no ouvido.

- Continua rebolando assim pra você ver se consegue chegar até lá. – o tom era de desafio. Isso disparava alvos nela. Queria demais continuar rebolando mas, se fizesse, não chegaria na academia, e perderia o primeiro desafio, que era o de não ir. Então se conteve. Diminuiu o ângulo do quadril. – Boa menina!

Ah, não. Aí não, sayajin. Ok, ela não ia rebolar. Ajeitou o top. Abaixou bem ele, deixando o decote ainda maior. Os peitos saltaram a vista. Conforme trocava os passos, parecia que iam pular pra fora da peça justa. E ela fazia questão de andar meio em pulinhos, pra fazer o barulho de roçado, que tinha certeza que a audição de sayajin tava captando. E pra garantir mais ainda, se abaixou pra amarrar o tênis, deixando tudo a mostra. Quando levantou os olhos, achou o bocão de Vegeta aberto. Os olhos negros tremulando. E a ereção querendo subir.

- Mau menino! – lançou, irônica, balançando a cabeça em negação. Colocou tudo no lugar, até porque nem conseguiria treinar daquele jeito. Foi só pra dar uma lição em um certo sayajin arrogante. Foram, sem trocar mais nenhuma farpa. Até porque, ela tava boazinha, mas não ia deixar ele tirar farinha com ela não.

Bulma entrou primeiro que Vegeta no ginásio. E quando entrou, a reação foi a mesma de sempre. Os olhos masculinos sempre voltados a ela. Alguns suspiros, alguns desejando sorte aos céus, alguns fazendo pedidos de aniversário adiantados, alguns admirando a inteligência, todos admirando o corpo. Os olhos femininos com inveja quádrupla: da grana, do cérebro, do corpo e do bofe. Mas não tinha como achar ruim por muito tempo. Apesar de Bulma ainda ser o padrão inalcançável de todas, ela era social com todo mundo. Então não tinha nem como não gostar dela. Mas os rapazes gostavam ainda mais. Se gostavam dela de macacão, imagina de legging e top. Só que dessa vez, niguém pagou pra ver. Quando o dono da gata entrou pela porta, de cara fechada e pisando firme, todo mundo já baixou o olho e virou pro outro lado. E nem as mocinhas encararam muito. Porque a Bulma não era sayajin, mas rosnava como se fosse quando pegava alguma atiradinha esticando o olho pro seu Vegeta.

Foram cada um pro seu canto. Depois de uma discussão, é óbvio. Ele queria ela por perto. Ela queria ir pra esteira. Fez uma nota mental: colocar uma esteira perto dos pesos de Vegeta. Aí acabava esse problema. Mas hoje, não deu o gostinho. Largou ele lá, olhando ela de cara brava, e foi. Correu o tanto que quis, sendo seguida pelos olhos negros atentos, que não desgrudaram um minuto dos dela. Quando se satisfez da corrida, pegou um dos pesos e foi fazer uns agachamentos. Aí foi demais pro sayajin. Vegeta parou do lado dela em um segundo.

- Que que você tá fazendo?! – perguntou, alucinado, baixinho, mas meio gritado.

Bulma se fez de desentendida.

- Malhando, Vegeta. Me deixa em paz, por favor. – e continuou o que tava fazendo, se abaixando, segurando aquele peso.

Era possível sentir a vibração das coisas. O sayajin foi ficando tão nervoso, que era passível de preocupação.

- Você tá ficando louca?! Te deixar em paz?! Pelo amor de Kami, Bulma! – falava entre os dentes cerrados, chegando bem perto dela.

Ela o encarou sem medo. Como sempre.

- Vegeta, você tá chamando atenção de todo mundo. Se controla. – falou firme, soltando o peso e olhando duro pra ele.

O sayajin parou por um instante. Viu que ela tinha razão. As pessoas estavam mesmo prestando atenção nos dois, mais afastados. Ele recuou um pouco, controlou o ki, as coisas pararam de tremer. Mas ainda tava transtornado.

- Você me destrói, mulher. É incrível essa capacidade que você tem de acabar comigo. – falou ríspido e saiu, deixando Bulma ali, parada, absorvendo aquelas palavras.

Ela não teve medo dele, em nenhum segundo. Sabia que não era esse o risco. Alguma coisa tinha acontecido, provavelmente ciúme. O mais provável era isso. Viu que ele voltou pro canto dele, mas não olhou mais pra ela. Então, continuou a fazer seus exercícios conforme tinha se proposto. Depois resolveria isso. As outras pessoas também seguiram suas vidas.

Vegeta se jogou em uma sequência de flexão de ponta cabeça, de costas pra Bulma, justamente pra não vê-la se exercitar. Tentou se concentrar só no que fazia. Não viu quando a academia ficou vazia. Não viu quando a mulher acabou o treino e se aproximou dele. Tava passando a contagem dos mil e alguma coisa quando ela o interrompeu.

- Vamos pra casa? – Bulma perguntou numa boa.

Ele a olhou sem expressão nenhuma. Voltou pra posição normal. Esperou a circulação do sangue se normalizar.

- Bulma, você não pode fazer isso comigo na frente dos outros. – sua expressão ainda era neutra, difícil de decifrar.

Bulma soltou um suspiro fundo, de cansaço com irritação.

- Eu não tava fazendo nada, amor. Eu tava me exercitando. Só isso. Vegeta, você precisa parar com esse ciúme. – era quase uma súplica.

Ele deu uma risada seca e se sentou no aparelho de pesos, pra olhar bem pra ela. Ainda tava se normalizando pelo tempo de cabeça pra baixo.

– Eu olho pro lado e vejo você com a bunda empinada pra mim daquele jeito. Se tivesse em casa, num dava um segundo eu tava dentro de você, mulher. – aí a expressão já tinha uma forma. E a gente sabe qual é. O sayajin pirou, porque ficou com tesão.

Bulma ficou quase tranquila. Maldito! Conseguia transtornar ela também. Já tava achando que ele ia brigar.

- Nossa, Vegeta... Você é surpreendente. – soltou como um desabafo. – Então, quer dizer que você gostou do exercício? – tava achando que tinha odiado.

- Não! Eu detestei. – explicou no ato. – Detestei com todas as minhas forças. Nossa, você não faz ideia do tanto que odiei!

Aí a mulher ficou confusa.

- Ué, então eu não tô... – foi interrompida.

- Eu detestei porque quando eu vi aquela cena me deu uma loucura tão grande, que eu achei que não fosse me controlar. Pra quê fazer isso comigo, Bulma? – e puxou ela pela mão, fazendo cara de coitadinho, com direito a beicinho e tudo.

Ah, sayajin sem vergonha do caramba.

- Mas não tem nada demais, V. – e puxou ele de volta, levantando-o com facilidade, já que ainda tava meio mole. – Vou te mostrar!

Vegeta deu uma olhada em volta. Viu que não tinha mais ninguém por ali. Então, foi. Mas foi vestindo os olhos mais devassos que tinha. Andando a passos firmes, seguindo Bulma. Ela o posicionou, estrategicamente, colado atrás dela. Pegou o peso que tinha deixado no chão. Sentindo o calor do sayajin encostado em suas costas, falou:

- É assim: eu seguro esse peso aqui. Agora, eu agacho com ele. – mas quando fez isso, a filha da mãe também não tava nem um pouco preocupada com a postura correta, com poupar a lombar, com não forçar a coluna. Ela só queria se esfregar o máximo que desse no sayajin que chegou a sibilar quando sentiu a calça apertada da mulher roçar no corpo suado dele. E Bulma fez isso umas três vezes antes de falar alguma coisa. – Viu? É simples. – e colocou o peso de volta no chão, se virando pra encarar um Vegeta que não tinha mais forças. O rosto do homem era um transtorno só. Assustador. Os olhos estreitos. Os dentes cerrados. A ereção enorme pulsando. Ele só passou a língua pelos lábios e falou:

- Ainda bem que eu vim com você, sua maldita! – e deu aquele sorriso de canto, que anuncia que o negócio vai ficar bem bom.

Vegeta já meteu as duas mãozonas fortes em tudo que conseguiu pegar, perna, bunda e trouxe pra si. Apertava forte, como se quisesse provar à dona delas que, na verdade, o dono mesmo, era ele. Encaixou Bulma no próprio corpo, e ela deu um pulo, laçando-o pela cintura. Grudou em seu homem com os braços, agarrando-o pelos ombros, enquanto mordia o pescoço forte dele e sentia as veias expostas, chegando a sentir o sangue quente de guerreiro correr por elas. Perigoso. Mortal. Enquanto Vegeta agarrava as pernas de Bulma, a boca dele corria como louca pelo pescoço suado e exposto da mulher, lambendo sua carne e roçando seus dentes pelo calor que ela exalava. As pernas do sayajin só procuraram uma parede pra se apoiar. Ia possuí-la ali mesmo, entre aparelhos de ginástica e bolas de pilates.

- Não, V... – Bulma tentava se controlar. – Aqui não... – pedia, com os olhos fechados.

Com a boca viajando entre o pescoço e os seios dela, ele respondeu:

- Eu não aguento chegar em casa, mulher... – respondeu arfando, se empurrando contra ela, prensando-a entre a parede fria e a ereção quente.

- Nem eu, amor... Mas aqui não dá. E se entrar alguém? – a mulher argumentou, quase abrindo mão dessa questão. Foda-se se entrasse, também.

Vegeta parou um instante. Era um risco.

- Onde? – perguntou, olhando os olhos azuis faiscantes de desejo.

Bulma traçou o mapa da propriedade na cabeça. Pensou no melhor lugar, mais próximo de onde estavam.

- Laboratório! – com uma risadinha safada.

Do jeito em que estavam ali, Vegeta só trouxe as pernas dela pra segurá-las no colo. Foi voando mesmo. Adorava aquele laboratório. Já estourou a porta com o pé. Entrou e fechou com o mesmo pé que abriu. Colocou sua terráquea no chão. Deu uma última conferida nela.

- Mas é uma delícia... – sibilou, encarando Bulma de cima a baixo, com os dentes cerrados.

Ela não se fez de rogada. A carinha de safada de sempre, foi tirando tênis, descendo a calça devagarinho, com os olhos atentos do sayajin acompanhando tudo. Vegeta já se livrou da camiseta e do sapato. Veio pra cima dela. Ia pegar essa Bulma e ia pegar agora.

Com um gritinho, Bulma se virou correndo até chegar em uma bancada de metal. Não adiantava fugir. Ele já tava atrás dela. Virou a mulher pra mesa, a debruçando sobre ela.

- Faz tempo que você não vem me visitar pra isso, sayajin... Ultimamente, você só me traz robô pra arrumar... – Bulma brincou, sentindo as mãos fortes de Vegeta abaixando sua calcinha.

Ele deu uma conferida na mulher. Tombou a cabeça, admirando a cena dela quase deitada sobre a mesa, com a bunda levantada pra ele. Mordeu a boca de vontade.

- Me espera assim toda vez que eu não trago mais nenhum. – falou, passando a mão de levinho no bumbum redondinho de Bulma. Ela riu. Ele não. Abaixou o short. Colocou dois dedos dentro dela, só pra conferir o status da operação.

- Kami, Bulma... como você pode ser tão gostosa? – perguntou, lambendo os dedos úmidos depois de ver que ela já estava prontinha pra ele. E entrou, antes que ela pudesse pensar em qualquer resposta. Deu a primeira estocada tão firme, tão vigorosa, que chegou a empurrar a mesa pra frente.

Bulma sentiu o corpo se abrir no meio. Receber Vegeta era sempre uma mistura de dor e prazer. Mesmo lubrificada, a primeira entrada era brutal, ainda mais quando feita dessa forma, quando ele queria que ela sentisse que ele a dominava, a possuía. Mas logo o corpo já se aquecia, se molhava pelo companheiro de sempre. E a segunda entrada era mais branda, mais úmida, mas não menos gostosa. E, em cada uma delas, Bulma sentia a grossura do sayajin invadindo a fineza de seu corpo, o contraste das peles, o calor invadindo por baixo de sua roupa e entrando até o fundo de seu útero. A cada vez que ele batia, ela sentia o pau escorregar pelas paredes de sua vagina, se alargando, se arreganhando, pra aceitar a imensidão de prazer que o seu Vegeta queria lhe dar mais uma vez. E fechava os olhos, cerrava os dentes, lambia os lábios, sorria, gemia, alto ou baixo, sentindo as mãos fortes do sayajin ditando o ritmo das entradas, enquanto segurava forte seu quadril.

E Vegeta, nossa, Vegeta alucinava, vendo Bulma tão entregue. Adorava aquela maldita terráquea geniosa. Mas quando ela ficava ali, quietinha daquele jeito, só gemendo entre os dentes, enquanto ele metia fundo nela, nossa, pra ele era o céu. Olhava as costas brancas da mulher se alongando sobre aquela mesa, o corpo inclinado, a bunda pedindo pra ele mandar pra dentro... Fechava os olhos, jogava a cabeça pra trás e chegava a respirar fundo. Tinha até medo de não se controlar, tamanho era o desejo que tinha por Bulma. Então, começava de novo, estocando firme, compassado, chegando até o fim do corpo lindo dela. Quando sentia que a cabeça do pau tinha encostado no limite, fazia tudo de novo. E empurrava ela contra ele, enquanto se enfiava dentro dela. Queria socar o máximo que dava. Queria ouvir ela chamar por ele. Queria que ela gritasse seu nome enquanto gozava. E ela o engolia de volta. Olhava pra baixo, via seu pau sumir dentro dela, engolido por aquele corpo insano, e aparecer de volta, lambuzado de gozo. Ela era demais! Era perfeita demais! Gostosa demais! Linda demais! Amava demais essa terráquea maldita!

E sem controlar mais o que sentia, viu quando não ia mais dar pra segurar. Viu quando o seu gozo estava prestes a apontar. Estocou mais rápido, bombando em Bulma com mais força, empurrando-a contra a mesa, sem nem se preocupar com barulho, com bagunça, com nada. Sentiu que ela ia também, então começou a rir como um louco. Ria alto. Era gostoso demais quando ela gozava junto com ele. Dava um tesão do caralho! Continuou batendo firme, sentindo ela se apertar em volta do seu pau e se espalhou dentro dela, querendo amolecer enquanto sentia o corpo quente dela o segurar firme, agarrado, apertadinho, quentinho. Era boa demais essa sensação. E quando ela acabou de gozar, aí sim, só aí ele teve a liberdade pra poder sair de dentro da mulher. Se desencaixou de sua Bulma, que o olhou, até cansada. Deu dois passos pra trás, respirando descompassado, pra encará-la de volta.

- Nossa, eu te amo demais... – falou, sem fôlego. Vegeta tinha essa mania de misturar desejo com amor. Mas Bulma não se incomodava.

Ela sorriu. Correspondeu a ele.

- Eu também lindo! – e foi se vestir. – Isso foi um ótimo exercício! – e riu, ironizando. Ele riu também. Ótimo exercício! Mas Bulma continuou: - Pena que lá no resort, não vamos poder fazer esse tipo de exercício. – falou brincando, dando ênfase no “esse tipo”.

Aí azedou. Ele tinha esquecido. Já fechou a cara na hora. Nem botou a camiseta, jogou no ombro mesmo.

- Tô indo pra casa. Você vai ficar aí? – perguntou sem nem olhar pra Bulma.

Ela estranhou. Tava tudo bem até agora.

- Não, V! Tô indo, peraí! – falou, terminando de calçar o tênis. – Que foi? Por que a pressa? – perguntou sem entender a mudança repentina.

- Por nada. – respondeu bufando e virou de costas.

Uai. Bulma foi até ele e viu a cara feia.

- Que foi, Vegeta? Eu fiz alguma coisa? – perguntou sincera, realmente não sabia o que tinha acontecido.

Ele virou pro outro lado, cara feia, braço cruzado. Mas ela foi junto. E parou na frente, procurando o olhar. Insistiu. Insistiu de novo.

- Essa história de resort, mulher! Eu não quero ir nesse negócio aí! – falou de uma vez, desabafando.

Aí ela irritou.

- De novo, Vegeta?! – e bateu os braços no próprio corpo. – Mas que merda! Ontem isso! Hoje de novo?! Porra! – já mandou um palavrão de uma vez que era pra ele ver que ela tava brava pra caramba.

Ele não gostou. Princesa não tem a boca suja. Olhou de cara feia.

- Eu falei que eu não quero ir. Não vou ficar fazendo de conta que quero! – argumentou.

- Então não vai! – Bulma gritou. – Não vai e pronto! Fica prometendo as coisas pro seu filho e depois não cumpre! Deixa que eu levo o garoto! – gritou pra ele. Tava cansada dessa chateação.

- Não foi isso que eu prometi! – ele gritou de volta.

- E eu tô te salvando de uma coisa muito pior! Eu devia ter deixado você ficar andando de carrossel o dia inteiro, pra ver o que é bom pra tosse! – berrava, com o dedo apontado. – Não interessa o lugar, Vegeta! Interessa que você prometeu que ia levar o Trunks pra passear! Será que você não entende? Eu só aproveitei a oportunidade de passarmos um tempo os três juntos! – tentava explicar, mas aos gritos.

Ele emburrou. Não falou mais nada. Bulma respirou fundo, cansou de discutir. Ia saindo do laboratório, quando resolveu falar mais uma última coisa:

- Faz esse esforço, Vegeta. É seu filho. Ele tá empolgado com essa viagem. E não é por minha causa. – e saiu, deixando ele lá sozinho.

Cumprir as promessas. Maldita vida em que ele tinha que cumprir as promessas. Não queria desapontar Bulma. Não queria desapontar Trunks. Mas não queria perder três dias de treino. O coração de guerreiro lhe pedia pra não ficar três dias longe. Não confiava em Kakaroto pra ser o mais forte de todos. Podia até ser, mas não merecia. Um lambão daqueles. E se acontecesse alguma coisa? E se o outro não tivesse preparado? E se surgisse alguma ameaça? Tentava se convencer de que não podia viver com essa sombra de medo sobre a cabeça, projetando o que talvez pudesse acontecer. Mas tinha que estar pronto. E se um inimigo aparecesse? E se pusesse Bulma e Trunks em perigo?

E teria que parar por três dias. Três malditos dias. O perigo, agora, era desagradar a terráquea. Porque, enquanto a Terra estivesse em paz, o inimigo mais mortal que ele tinha, era ela. 


Notas Finais


"Apesar de Bulma ainda ser o padrão inalcançável de todas, ela era social com todo mundo. Então não tinha nem como não gostar dela."

É a vida.


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