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História Como tudo começou - para Vegeta - Sobre ter vontade da mamãe


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


DBZ não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.


Boa leitura!

Capítulo 128 - Sobre ter vontade da mamãe


Desde que tinha ido pra Terra, só por três vezes Vegeta ficou tanto tempo assim sem sexo. Em ordem cronológica, o tempo mais longo, foi aquele ano que passou no espaço, quando se separou de Bulma. Depois, o período em que ficou quase dez meses no planeta de Bills, treinando sem parar pra alcançar o poder de Super Sayajin Deus. E, por último, logo quando chegou, e ficou os cinco primeiros meses convivendo diariamente com a terráquea, sem poder tocá-la.

E, em todas vezes, foi uma maldita tortura.

Agora estava sendo de novo. Tinha ouvido a conversa com o médico ridículo, sobre desejo. Já fazia algum tempo que não se enrolavam, um bom mês. No começo, ele não foi e ela não reclamou, já que toda hora tava se sentindo mal. Depois, ele não foi e ela deu uma resmungada, mas ficou por isso mesmo. Mas agora, ao que tudo indicava, Bulma tava à perigo. E ela queria o sayajin sedento dela. O problema, é que o sayajin, apesar de estar sedento, estava preocupado. E se machucar o bebê?

Resultado: tensão sexual.

Vegeta já tinha acordado, como sempre, primeiro que Bulma. Tava ali, deitado na cama, de pau duro. Normalmente já acordava assim e sempre usufruía dessa dádiva da mãe natureza, mas não nos últimos tempos. Enfim, tava ali, deitado, sofrendo. O olho comprido, esticado pro lado da mulher, que ainda dormia, de costas pra ele, com a camisola toda desajeitada, mostrando a beirada da bunda. A pele branca, tão branca, era um convite ao toque da mão calejada. Chegou mais perto, quase abraçado e seguiu com o dedo pelo braço, até a mão, que descansava sobre a coxa. Passeou com o dedo sobre a coxa, vendo ela se estremecer e resmungar dentro do sono. Só um pouquinho não vai fazer mal. Encaixou o rosto entre a curva de seu pescoço e inspirou aquele cheiro tão bom que só a sua terráquea tinha. Fechou os olhos, saboreando o aroma e lembrando que o gosto era tão bom quando o cheiro. Tava com tanta saudade, tanta vontade de tê-la por inteiro de novo, beber de sua fonte, sentir o calor de seu corpo, ser apertado por dentro, ouvi-la gemer seu nome enquanto gozava.

Não resistiu a dar um beijo naquele ombro tão branquinho, nem a roçar o nariz pelo pescoço que se arrepiou instantaneamente. Como a queria...

Bulma girou na cama e ficou de frente com ele. Os olhos azuis estavam abertos há algum tempo, só sentindo aquela aproximação sutil. Tão sutil, que nem parecia Vegeta, que geralmente se aproximava apertando seus seios ou brincando com o seu clitóris. Passou os braços em volta do pescoço forte do marido. Também sentia falta dele. Muita falta. Fechou os olhos e deixou que ele roçasse o nariz pelo seu rosto, sentindo-o inspirar seu cheiro, como ele gostava tanto de fazer.

Os corpos estavam grudados e, mesmo assim, era inevitável que tentassem ficar ainda mais próximos. Um dos braços de Vegeta abraçava possesseivamente a cintura de Bulma, como sempre fez, como sempre foi. Estava doido por ela. Um beijo. Ele sempre quer um beijo. Abriu só um pouquinho daqueles dois olhos negros, pra encontrar com o mesmo pouquinho de olhos azuis. Então grudou os lábios. Devorou a boca carnuda de sua terráquea, mostrando toda a fome que tinha dela. Deixou sua língua percorrer os espaços que há tempos ansiava por buscar. Não que não estivessem se beijando nesse período. Mas beijos de Bulma e Vegeta, quando são pra valer, terminam em sexo. Então, ultimamente, os beijos estavam mais contidos, mais sossegados, menos intensos. Mas não hoje. Hoje, não dava mais pra aguentar.

Com a boca quente e os lábios inchados, ele já buscou o pescoço, ansiando pelo seio e por todo o resto. Desceu a língua por aqueles caminhos já tão conhecidos e que fazia tempo que queria revisitar. Sentia o pau latejar no meio das pernas, tanto era o desejo dele por Bulma. E ela estava entregue, respirando com dificuldade, agarrando seus cabelos e grudando seus ombros, cravando as unhas naquela pele morena. Não ia dar pra aguentar e ele sabia disso.

Até ouvir. Tum-tum. Tum-tum. Tum-tum.

Parou o beijo e encostou o rosto no pescoço de Bulma. Queria chorar. De verdade, pensou em chorar nesse momento. Nunca amaldiçoou tanto a habilidade de um sayajin de ter uma audição privilegiada, como nesse momento.

- O que foi, Vegeta? Por que você parou? – Bulma estava confusa, sentindo aquele homem todo apoiado em seu corpo, parado, tremendo.

Ele deu um pulo só da cama. Se olhasse pra ela, fraquejaria.

- Vou tomar banho. – e sumiu pelo corredor que levava ao banheiro do quarto.

Ela ficou ali, com a camisola levantada até a metade do corpo, a alça abaixada, os cabelos bagunçados, os olhos arregalados e a melhor expressão de “que merda aconteceu aqui?”. Sabia que ele estava receoso de encostar nela, que tinha medo que sua força ou algo relacionado ao poder pudesse fazer mal ao bebê, mas até então, não tinha a torturado como nessa manhã. Não tocava nela, pelo menos. Mas o toque de Vegeta era um incêndio no corpo de Bulma e, nesse momento, ela estava pegando fogo de modo descontrolado.

- Eu também preciso de um banho... – resmungou sozinha, pensando que, mais uma vez, teria que se resolver sozinha. – Um longo banho.

Mas isso estava errado. Não fazia mal. Não fazia mal. Não fazia mal. Não queria ter que falar isso pela milésima vez praquele sayajin cabeça dura do caramba. Só não aguentava mais isso. Então, um plano maligno e, ao mesmo tempo, benigno surgiu na mente brilhante de Bulma Briefs. E os planos de Bulma são aqueles que, como já citamos, se o mundo apostar contra ela, está fodido.

Ela ia pegar esse sayajin hoje. E se não fosse por bem, seria por mal.

Começou logo de manhã. Enquanto Vegeta se acabava no banheiro, ela resolveu adiar o próprio banho pra mais tarde. Foi até o guarda roupas e escolheu a melhor lingerie que tinha. A artilharia ia ser pesada pro lado desse homem e ele viria de joelhos pro lado dela, ah, viria. Ou ela não se chamava Bulma Briefs. Um conjunto lindo, de calcinha e sutiã pretos, com rendas marcantes. Nessa altura da gravidez, seu corpo já estava mais roliço, os seios começaram a aumentar, perna, bunda, tudo. E, maldosa como era, ia usar isso a seu favor, lógico. Vestiu e esperou. Ficou até preocupada. Com o tempo que esse homem tava levando no banho, ele ia acabar ficando cego de tanta punheta.

Mas ouviu a porta abrir e fazendo a mais dissimulada de todas, levantou rapidinho da poltrona que estava sentada e começou a andar pra lá e pra cá, como se tivesse escolhendo algumas roupas pra tirar do guarda roupas.

Deu certo? Demais. O sayajin, quando chegou na entrada do corredor que dá pro quarto, já arregalou os olhos. Depois de arregalar, estreitou. Por fim, fez uma expressão de “não faz isso comigo, por favor”. Chegava a dar dó. Mas Bulma fingiu que não viu a carinha. Continuou andando só de lingerie pra lá e pra cá, pegando as roupas velhas que ia doar e jogando em cima da cama. Ele passou por trás dela, em silêncio, olhando Bulma com o canto do olho. Foi até a parte dele pra pegar uma roupa e se vestir.

- O que está fazendo? – perguntou, curioso.

- Separando algumas roupas pra doação. – Bulma disse sem nem olhá-lo.

Ficou por isso mesmo. Mas ela não ia parar por aí. Quando ele ameaçou passar por trás dela de novo, Bulma virou de uma vez, trombando com ele e o jogando na cama. Caiu como? Com os peitos na cara do sayajin, que chegou a rosnar.

- Vegeta, você tá me atrapalhando. – resmungou, se esfregando nele pra sair de cima. Ainda apoiou as mãos na cama, ficando uns segundos sentada sobre o quadril do marido, que apresentava um volume suspeito no momento.

- Você que tá me atrapalhando! Pra que ficar vestida assim?! – perguntou, transtornado, ainda caído.

De costas, ela deu uma risadinha.

- Eu não tô vestida... – dissimulou. E ele rosnou.

- Pois é! – respondeu gritado. – Põe uma roupa, mulher!

- Eu tô escolhendo uma! – gritou de volta. – E outra, Vegeta. Eu tô no meu quarto. Se eu quiser ficar pelada aqui, eu fico! – aí ela apelou. Levou a mão no fecho do sutiã. – Quer ver?

Arregalou os olhos.

- Não! – respondeu em pânico. – Fica assim que é melhor. – ponderou se era mesmo melhor, mas como não sabia responder essa pergunta, deixou como estava.

Bulma deu um sorrisinho malicioso.

- Você nunca negou, quando eu dizia que ia ficar sem roupa...

- Não faz isso comigo, Bulma... – era quase uma súplica.

- Você pretende passar os nove meses da gravidez sem me tocar, Vegeta? – o tom era de desafio. Ele não soube o que responder. Abriu a boca, tentando balbuciar uma resposta, mas não conseguiu formular nenhuma. – Então, tá! – deu um sorriso e virou as costas.

O sayajin não entendeu. Mas isso não significa que tenha se tranquilizado, ao contrário. Conhecia demais a mulher que tinha, pra saber que quando Bulma estava frustrada com alguma coisa, ela nunca desistia do que queria. Nunca. Nunca. Jamais. E, nesse momento, ele sabia o que ela queria: sexo. Com ele. Ainda bem.

Levantou de onde ainda tava caído, pegou só a camiseta, ainda olhando ela pelo canto do olho e fugiu, antes que acontecesse alguma coisa mais perigosa. Se enfiou na sala de gravidade e treinou o dia inteiro. Ficou controlando o ki de Bulma de longe, pra poder ir pros lugares onde ela não estava. Só foi comer, quando teve a certeza de que ela estava no laboratório. Mas, no fim do dia, não deu mais. Teria que ir pra casa. Aí ele pensou uma coisa bem óbvia. Desde quando tinha medo daquela terráquea escandalosa? Riu de si mesmo, por ser um idiota e voou até a sacada.

Quando chegou lá, ele soube a resposta da pergunta que tinha se feito. Tinha medo de Bulma, desde o momento que ela decidiu que ia transar com ele de qualquer jeito. E tava foda de resistir. Parou na sacada e ficou ali, olhando uma coisa que fazia tempo que não via. Ela tava dançando.

A maldita tava, de novo, só de calcinha e sutiã, mexendo nas mesmas bobagens de cedo, com uma música tocando e dançando. Ele nunca resistiu à ela dançando. Nunca. Foi se escorando na grade da sacada, até sentar no chão, de olhos arregalados, sem piscar, vendo a sua terráquea bonita do cabelo azul, rebolando sem parar. Ela ia ganhar. Ela ia conseguir. E, nesse momento, ele tava tentando lembrar porque é que ele tava resistindo.

Bulma viu quando ele desceu na sacada. Nem precisava ter visto também, já que o corpo tava avisando quando Vegeta tava por perto, igual no começo. Pois bem, segunda chance sayajin. Fez de conta que não tinha notado ele ali e começou a dançar, como fazia tempo que não dançava. Era golpe baixo, ela sabia. Até porque, esse coitado desse homem ficava transtornado ao vê-la dançando. Mas Bulma tinha que apelar pro que tinha, então...

You think you're special, you do

Você acha que é especial, acha sim

I can see it in your eyes

Vejo isso nos seus olhos

I can see it when you laugh at me

Percebo quando ri de mim

Look down on me

olha pra mim de cima pra baixo

and walk around on me

e quando anda à minha volta

 

Just one more fight about your leadership

Mais uma briga sobre a sua liderança

And I will straight up

e eu irei diretamente

Leave your shit

largar suas merdas

Cause I've had enough of this

Porque eu já tive o suficiente disso

And now I'm pissed

E agora tô de saco cheio


 

Yeah!

Yeah!


 

This time I'm 'a let it all come out

Desta vez vou falar tudo

This time I'm 'a stand up and shout

Desta vez vou levantar e gritar

I'm 'a do things my way

Vou fazer as coisas do meu jeito

It's my way

Do meu jeito

My way, or the highway

Ou é do meu jeito ou estou fora*

 

A escolha da música foi esperta. Era o tipo de coisa que ele gostava. Sem contar que Bulma era o tipo de coisa que ele gostava. Então, era o combo perfeito: música boa, mulher gostosa, resultando em uma necessidade alucinante de transar.

Essa noite não ia dar pra aguentar.

Levantou daquele chão, mas veio engatinhando pra ela, que riu. Sabia que viria assim. Ou era do jeito dela, ou estava fora. Depois dessa dança, dessa música, ele faria o que ela quisesse. Subiu beijando seus pés, suas pernas e parou na barriga. Lá, ele também deu um beijo, mas achou que cabia um pedido.

- Solzinho, fica quietinho agora, que o papai e a mamãe tem que colocar a conversa em dia.


Notas Finais


Música do capítulo:
* My way - Limp Bizkit

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh como eu adoro Limp Bizkit!

No próximo tem hein? Faz tempo que não rola...


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