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História Companheira do Dragão - Proteja-me


Escrita por: Yza

Notas do Autor


Oiiii, espero que gostem do capítulo... Beijos e até mais.

Capítulo 9 - Proteja-me


Fanfic / Fanfiction Companheira do Dragão - Proteja-me

Um gemido suave fez com que se virasse e olhasse com calma para o corpo pressionado ao seu, o cabelo loiro desciam suavemente pelo rosto rosada, a vontade de deslizar seus dedos e sentir a provável maciez dos fios surpreenderam Natsu, finalmente as peças haviam se encaixado.

_Puta merda... Lucy é a minha companheira!

O que eu iria fazer? Não, isso não podia estar acontecendo, mas, que porra. Olhar para o lado e controlar minha vontade de testar como seria sentir aqueles fios loiros deslizando por entre os dedos. Porra se aquilo já não me estava deixando de Pau duro.

Acalme-se Natsu, pense em outra coisa. Isso, eu só tinha que mudar o foco dos meus pensamentos, pensar na Lucy deitada, respirando suavemente e parecendo tão inocente perto de mim, não iria melhorar minha ereção.

Gemidos inquietos fizeram Natsu olhar para trás e prender o fôlego. Lágrimas desciam pelo rosto da jovem mulher, os pesadelos estavam lá, sua mente deixava bem claro que não iria deixa-la esquecer do seu passado, não iria deixa-la esquecer que por causa dela sua mãe não estava viva, e por ela e somente ela, seu pai também vivia como morto, somente respirando, vivendo no passado. Os pesadelos deixavam bem claro que na noite que sua mãe morreu, ela também havia matado seu pai.

Natsu se aproximou, seu dragão estava inquieto e angustiado, Lucy estava sofrendo.

_desculpe.... Não me deixe... por favor, não vá... não quero ficar sozinha...se não pode ficar... então me leve com você.

Lucy implorava para que sua mãe ficasse, sempre pedia para que esquecesse a pequena bolsa, mas sua mãe nunca ouvia. A mesma cena sempre se repetia, sua mãe morria bem na sua frente e ela não podia fazer nada.

O pesadelo sempre terminava do mesmo jeito, Lucy deitada nos braços de sua mãe morta. Mas alguma coisa estava diferente, o pesadelo não era como sempre sonhava.

_. Não foi sua culpa...

Uma voz suave falava em seus ouvidos, a paisagem mudou, o cenário já não era em frente à minha casa, o céu era azul com nuvens branquinhas, não estava mais escuro, o sol iluminava o lugar, uma rápida olhada para meu vestido rosa, mostrava que ele estava limpo nenhum rastro de sangue manchava o tecido.

_ não foi sua culpa.

Lucy levantou seus olhos e encarou o menino a sua frente, olhos negros, cabelos rosas e um cachecol enrolado sobre seus fios de cor incomum, usando uma blusa vermelha simples. Seus olhos sustentavam os de Lucy, talvez ele estivesse esperando que ela respondesse alguma coisa.

_sua mãe não ficaria feliz em te ver sofrendo desse jeito... Você não teve culpa.

Lucy segurou seu choro, não sabia o que estava acontecendo, não sabia por que ele estava lá, seu peito apertou, ela não queria que ninguém invadisse seu lugar, não queria que ninguém sentisse pena dela, mas esse garoto, ele estava fazendo o que ela não queria.

_Você não sabe de nada... Vai embora.

Lucy dizia entre soluços, seus olhos insistiam em soltar as malditas lágrimas. O garoto continuou encarando-a e não fazia nenhum movimento de ir embora e deixa-la sozinha. Lucy deixou seu corpo cair sentado, ela só queria alguém que a salvasse, alguém que a protegesse, o medo e a escuridão sempre foram suas companheiras desde muito tempo, o único raio de luz em sua vida eram seus espíritos, eles já a salvaram da loucura inúmeras vezes. Seu pai se afastou, a mão que muitas vezes acarinhou seu cabelo, hoje estava distante de qualquer toque, de qualquer calor.

_Vamos... eu irei proteger você.

Os olhos da pequena se levantaram, as lágrimas ainda nublavam sua visão, mas ela ainda podia ver o sorriso confiante que o garoto mostrava, sem perceber ela pegou a mão que o menino estendia, a suavidade do toque e o color que ela sentia ao toca-lo varreu seus temores e seus medos.

_Vamos para casa!

Lucy sabia que muita coisa iria começar, sabia que medos e incertezas iriam alcança-la, mas naquele momento não importava, tudo que ela podia sentir era a suavidade e o calor que o toque de Natsu lhe dava e por hora isso era o suficiente para tira-la de seu pesadelo, por mais que fosse difícil, Lucy iria agarrar qualquer coisa que Natsu estivesse disposta a dar para ela.

Lucy abriu os olhos com dificuldade, o sonho era muito real. Seus olhos passearam pelo cômodo, ela não estava na varando, mas sim deitada em uma cama macia. As lembranças da noite passada a assaltaram.

_Você está melhor?

A voz de Natsu fez com que Lucy corresse seus olhos para ele, vestindo calças de pijama e uma blusa preta, Natsu parecia preocupado. Lucy desenhou um sorriso em seus lábios quando Happy voou em sua direção e se enroscou em seu colo ronronando, ela desceu seus olhos para o felino e acariciou o pelo macio, que se esticou em apreciação.

_Estou bem.

Sua voz saia em um sussurro. Lucy sentiu o colchão afundar sobre o peso de Natsu, Happy saiu de seu colo e foi para Natsu, o companheiro de felino parecia pensativo.

_Temos que conversar...

Natsu falava em tom um pouco mais forte, deixando sua voz mais grave.

_Lucy, sabe o que uma companheira destinada é?


Notas Finais


Até mais galera...
Continuem acompanhando a fic.
Beijos


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