1. Spirit Fanfics >
  2. A Complicada e a perfeitinha >
  3. Tensões familiares e óculos escuros

História A Complicada e a perfeitinha - Tensões familiares e óculos escuros


Escrita por: haruno_susu

Notas do Autor


[REPOSTAGEM]

Capítulo 7 - Tensões familiares e óculos escuros


Fanfic / Fanfiction A Complicada e a perfeitinha - Tensões familiares e óculos escuros

Capítulo 7 



SAKUYA ON:



Enquanto tentávamos encontrar algum tipo de resposta, entra no banheiro uma mulher loira, e pude ver que a reação dela foi exatamente igual a nossa quando nos vimos, e se ela estava daquela forma eu tinha certeza,  ela conhecia garota à minha frente. 


-Sa-sakura- Então o nome da garota era Sakura? Coincidente parecido com o meu- O que está acontecendo aqui? Sakuya é vo-você? - a mulher tropeçava nas palavras, e isso era meio engraçado, mas quando ela disse meu nome, fiquei MUITO surpresa e a sakura também. 


-Mamãe? Você... - Era a mãe dela, imaginei pela cor dos olhos, agora a pergunta que gritava dentro de mim: era minha mãe também-Você a conhece? 


Ela baixa a cabeça e fecha os olhos. 


-Vamos sair daqui, temos muito o que conversar- Ela junta a bolsa do chão e me fita melancólica. 


-Eu não vou a lugar algum com vocês- Cerro meus punhos - Como você sabe o meu nome?


-Sakuya,-san ela deve ter as respostas para essa loucura toda.


-Loucura, e isso! - Estava claro- Eu pirei porque eu bebi demais, eu estou tendo alucinações por conta do álcool excessivo.  É isso.- solto um sorriso vitorioso, mas logo ele se apaga. 


-Antes fosse, mas não é isso- a mulher diz, me fazendo ficar tensa- Agora vamos.


(...)


Saindo do banheiro, meu celular toca e aparece o número de minha mãe, mas eu ignoro,  primeiro eu iria ouvir o que a mãe da sakura tinha a dizer, chegando na mesa delas, um homem de olhos azuis me fita paralisado, com os olhos arregalados. 


-Eu não posso acreditar- Ele diz ao me encarar fixamente. 


Meu telefone volta a tocar metallica não era exatamente a música que moldava um bom ambiente social em um restaurante daquele nivel.


-Vamos kizashi, temos muito o que conversar,  e quanto a você Sakuya, não atenda a Kurenai pode esperar, logo será a vez dela.


 Fico perplexa com o que ela tinha acabado de dizer, como ela sabia o nome da minha mãe?  Sakura parecia não entender nada assim como eu.


(...)


Na rua Naruto e Deidara babavam dormindo na calçada, em outro momento eu até riria disso. E achando que o dia não me traria mais surpresas escuto a voz de sakura. 


-Naruto?  Você está bem?


-Sa-sakura-chan?


-Vocês se conhecem? Como assim?- De onde Naruto... ah não!  era isso isso que ele ia me contar,  era por isso que ele estava tão estranho,  ele conheceu a sakura na konoha high.


-Sakuya-chan? O que? - Ele arregala os olhos- Vocês?  


-Naruto você conhece a sakuya-san? Como?


-Eu sei que vocês devem estar confusos aí, mas nós temos mesmo que conversar- A mãe da sakura dizia em um tom firme, seu jeito era ríspido e impaciente, lembrava muito... eu?- vocês podem resolver isso depois.


-Deidara acorda, temos que ir cara, já está tarde- Ele puxa o nosso amigo pelo braço - Depois você me liga- Ele fala olhando para mim- ou você- agora sua atenção está em sakura- sei lá, eu to chapado ainda eu acho.


(...)


A casa da Sakura, dava sete da minha, e eu nem contei os cômodos de cima. Me mandaram sentar, mas eu estava na defensiva e precisava ficar perto da porta. Precaução. 


-Meu nome é Mebuki Haruno e esse é kizashi Haruno- O homem me fitava com os olhos marejados- Somos seus pais Sakuya, e sei seu nome, porque fui eu mesma que escolhi. 


Esse sem dúvida era o ano mais louco da minha vida, carreira musical perdida, emprego fora da música,  uma irmã GEMEA, um pai e uma mãe?  Talvez a teoria de morte da sakura estivesse certa.


-Mamãe isso é verdade? - Sakura estava sentada no sofá,e suas mãos tremiam, pude ver que as minhas também tremiam.


-É sim filha- kizashi agora é quem fala- eu esperei tanto por esse dia sakuya.


-Vocês podem me falar, que merda está acontecendo aqui? 


Ele suspira e da um passo à frente. 


- Nós éramos amigos, três melhores  amigos, eu, Danzou e Kurenai, após um tempo kurenai e eu começamos a namorar, por pura atração física da minha parte. Mas Danzou sempre esteve no meio, ele a amava e isso era evidente, eu não poderia ficar entre os dois apesar do fato de ela sempre ter me amado. Ela não era minha, terminei com ela, nossa amizade foi por água abaixo, e Danzou me odiou ainda mais, mas ao mesmo tempo eu sabia que ele estava muito feliz por dentro finalmente a teria. Me afastei deles e comecei a frequentar o sing premium, que era um bar onde tinha música ao vivo. Foi então quando a vi.- ele olha para Mebuki com um brilho triste no olhar- Ela tinha uma espécie de banda, e cantava esplendidamente, e eu me apaixonei desde a primeira vez. Depois de algumas... pedras no caminho,  ficamos juntos, soube que Kurenai virou enfermeira e se casou com Danzou. Estava feliz por eles, sentia falta dos meus amigos, mas não me importava, pois eu já tinha tudo, uma certa vez encontramos os dois em uma praça,  eles tiveram um menino, e kurenai não se esforçou para mostrar ódio que Mebuki provocava nela. Danzou também sentia isso por mim, e antes mesmo que começasse uma briga ali, Mebuki me tirou o mais rápido possível.  Até então pensamos que nunca mais a veríamos. Estavamos felizes como nunca, e sua mãe engravidou de gêmeas. 


Enquanto ele falava, algo na minha cabeça tentava entender a relação de kurenai  com alguém chamado Danzou, que coincidentemente tinha o mesmo nome que meu companheiro de banda. 


Mebuki falava agora. 


-No dia do parto tive que ser fortemente sedada, pois fariam um cesariana, e para piorar kizashi estava viajando a trabalho, no meio da neblina de sedativos fortes e potentes, vejo Kurenai em meu quarto- Ela baixa a cabeça- Era o hospital que ela trabalhava,  depois que acordei novamente, trouxeram apenas Sakura para meus braços. 


-Ma...mamãe... e não pegaram ela? Como ela conseguiu sair, como você soube que foi ela?


- Simples, antes de apagar completamente, kurenai disse para mim " nós vamos conseguir mebuki" e ela se aproximou do meu ouvido" diga adeus a suas filhas, ou melhor, minhas filhas", e eu peguei depois disso.


-E as câmeras. Mamãe? Como ninguém viu. 


-Ninguém viu filha- a voz grave de kizashi soava rouca pela extensa sala-  ela sumiu como um fantasma, e ninguém nunca mais teve notícias dela, as investigações duraram 5 anos e depois, as autoridades foram diminuindo gradativamente o teor das investigações. Nunca contamos a você para te poupar de um sofrimento que já nos rodeava,  pois estava impossível encontra-la.


Senti um encomodo em meu rosto,  e agora pude ver, que estava coberto de lágrimas.  


- E como... como eu sei que vocês não estão mentindo- minha voz era embargada pelo choro- como isso não é uma armação contra a kurenai. Vocês fazem idéia da nossa situação financeira?  Porque ela roubaria uma criança sendo pobre daquele jeito?  É mais fácil ela ter sido roubada e...


Mebuki sai da sala rapidamente. 


-ONDE VOCÊ VAI? EU AINDA NÃO TERMINEI, VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUE É ... DA MERDA QUE É A MINHA VIDA?  VOCÊS ACHAM QUE ...


Um abraço me cala imediatamente. Sakura me abraçava forte, me fazendo esquecer as palavras. Seu Abraço era reconfortante e caloroso.


Esse tipo de contato com ela me fez ficar mais tranquila, estranhamente tranquila. 


Antes que eu pudesse esboçar qualquer tipo de reação, Mikoto volta para a sala.


-Toma- Ela estende a mão para mim. 


Era uma ecografia, com o nome dela, e todos os dados sobre os bebês. Ela estava com 32 semanas, eram gêmeas mesmo e a data prevista do nascimento fechava com meu aniversário. 


 -Você é nossa filha, eu não consigo acreditar que finalmente te encontramos. 


 Com a mão que não segurava a foto, eu abro a porta da mansão e saio correndo. 


Só consigo ouvir ao longe a voz de Sakura gritando.


-SAKUYAAAAAAA!


(...)


Pensei em pegar um ônibus, mas eu não tinha paciência para esperar um, pensei em um trem , mas não sabia onde ficava a estação,  então as 23:57, corro pelas ruas de konoha, atravessando da oeste até a Leste,para acertar minhas contas com kurenai, e tirar tudo a limpo.


(...)


Quando entrei em casa, meus pulmões faltavam o ar, meu peito queimava e estava tomada pelo suor. Kurenai me fitava com raiva, mas a minha era sem dúvida superior a dela.


-Onde você estava? Espero que tenha uma ótima explicação, pois caso contrário...


-VAI ME BATER?- Meu tom era agressivo eu estava em parafuso e não me importava de travar uma guerra ali mesmo com ela.


-FICOU LOUCA EM FALAR ASSIM COMIGO?  EU SOU SUA...


-Mãe? Jura? 


- EXATAMENTE, E SAIBA QUE SE CONTINUAR COM ESSE TOM...


-Hahahhahahahha!


-VOCÊ ESTÁ DEBOCHANDO DE MIM?


Então eu jogo o papel nela que se espanta ao ver o conteúdo. 


-Não vai falar nada mamãe?  Eu devo mesmo te chamar assim?


-Sakuya... eu posso explicar filha...


-NAO CHAME ELA ASSIM.


Me viro de supetao para trás e vejo kizashi, Mebuki e Sakura na porta da minha casa, o tom de Mebuki deu medo até em mim. 


-Vocês. ..- Kurenai cerra os olhos com ódio- O que estão fazendo aqui, eu ...


-Fugiu para longe, para nunca ser encontrada. SUA DESGRACADA...


Mebuki parti para cima dela, mas é segurada por Kabuto que surge do nada. Aquele maldito. 


Ele dá um soco em Mebuki e Kizashi vai para cima do mesmo dando varios socos em sua face.


Sakura começa a chorar vendo a cena. 


-PAREM DE BRIGAR, SÓ VIEMOS AQUI BUSCAR A MINHA IRMÃ. 


Aquela palavra ecoou na minha cabeça,  e ver sakura chorar me fez sentir... estranha.


-Sakura?  Como vocês sabiam onde eu morava. 


Algo na porta me chama a atenção, Naruto ofegante entra correndo e separa Kizashi e Kabuto.


-Foi o Naruto sakuya-san, eu liguei pra ele.


Olho  para frente e Naruto segura kizashi , enquanto kabuto ajuda kurenai a se levantar.


Mebuki está na minha frente, em um ato de proteção? 


-Vocês não podem leva-la, ela é minha filha, eu a criei, eu dei meu amor e afeto. 


-OI?- ela não estava dizendo aquilo- Você tá ... brincando né? Em toda a minha vida, eu achava que não poderia ser mais azarada, por não ter conseguido o acorde de ouro, ou ter que trabalhar em algo que não fosse a música, mas eu me enganei, porque a minha mãe- faço aspas com o dedo- nunca sequer me ensinou  o verdadeiro valor das coisas, nunca me contou uma história pra dormir, não ficava em casa nos fins de semana pra me ensinar a andar de bicicleta, sequer ia nas apresentações escolares.  Você me impediu de ter tido uma vida mãe, tudo por conta de um assunto mal resolvido? 


-Você não tem caráter- Sakura olha para ela com mágoa, mas como? Acabamos de nos conhecer?  Como ela pode ser tão boa?


-Vamos Sakuya.


-Para onde Mebuki? 


-Para casa.


-Nem pensar- Kurenai segura meu braço com força. 


Kizashi o solta e kabuto se põem a frente dela.


- Você vai ser presa kurenai, não por flagrante é claro , mas o sequestro não ficará impune. 


Eu não conseguia dizer mais nada, meu emocional estava abalado.


(...)


Já na casa dos Haruno, o silêncio tomou conta por uns minutos. Kizashi se aproximou e me abraçou. 


Eu nunca tive um pai , e confesso que foi legal ser abraçada pelo próprio, mas ia demorar para eu sentir algo por ele, ou por qualquer um naquela casa, especialmente por Mebuki que aparentava ter o mesmo temperamento que eu.


Mas a Sakura, ela me transmitia algo bom, eu me sentia bem perto dela, o que me deixava meio perplexa, pois tinha acabado de conhece-la.


 Depois de me soltar de seu abraço, kizashi sorri para mim, um sorriso sincero. 


-Bem vinda Sakuya, à sua casa. 


Eu dou as costas.


-Não me levem a mau, mas, eu não conheço vocês,  até ontem a kurenai era minha mãe, e não pensem que só porque eu vou morar aqui ,que seremos a família dos sonhos, porque eu não sou a sakura, e não nem um teço da personalidade dela.


Subo as escadas e me dou conta que não faço a menor ideia de onde ficava o que ali. 


- Penúltima porta à direita. - A voz de sakura soou doce e tranquila. 


-Arigatou.


(...)


Depois do que pareceu uma eternidade, eu peguei no sono, naquele quarto enorme, porém frio.


No dia seguinte eu fiquei a manhã inteira trancada no quarto, admirando a vista que dava para a rua e outras casas iguais a que eu estava, pensei incontáveis vezes nos últimos meses e como haviam acontecido coisas e nas mudanças radicais. Quando deu 14:40 alguém bate na porta. Mas não era uma batida qualquer e por isso eu corri para abrir.


Naruto e eu tínhamos um código, para sabermos que era nós quando iamos um na casa do outro, não que batiamos na porta um do outro, mas era algo emergencial. 


-Baka- Ele entra e fica surpreso ao me ver- Que bom que veio.


-Vim te trazer suas roupas e a Luky - Ele joga uma mochila em cima da cama- dei sorte de a Kurenai não estar e entrei pela sua janela. Você tá horrível sakuya-chan.


-Valeu pelo apoio. Então você conhecia a sakura, agora tudo faz sentido. 


-devia ter te contado- Ele baixa a cabeça-  mas eu não sabia como.


-Tudo bem Naruh... eu sabe... ainda to tentando processar tudo, é muita coisa sabe. 


-Tenho duas notícias pra te dar. -


Suspiro, pois sabia que uma era ruim.- A Hinata está vindo te ver.


- Show, preciso dela mesmo - Sorrio lembrando da minha amiga-  E?


-Eu soube de uma coisa...


-Fala logo seu baka.


-O Danzou, ele é integrante da Akatsuke agora. 


Ah... Não. 


-Ele... ele não fez isso.


-Sakuya onde você vai? 


Me levanto e desço as escadas na velocidade da luz.  Eu sabia onde ele estava, Madara tinha me dado um cartão caso eu mudasse de ideia, a localização da Akatsuke não seria um problema. 


Passo pela sakura que subia.


-Sakuya-san?


Mas a ignoro e saio.



SAKUYA OFF●●



SAKURA ON:



Depois de tudo que rolou, ter uma irmã gemea não soava tão ruim, eu  até aceitei numa boa, mas fiquei tão chocada quanto ela claro, imagine só, do nada você ganhar uma família, confesso que a admirei por aguentar tudo no peito. Meus pais estava dando um jeito de Kurenai ser presa,  e eu ainda digeria tudo, era muita informação.  Ino e Lee me ligaram naquela manhã, pois eu não tinha ido para a escola, mas eu não atendi,  sakura Haruno tinha uma irmã gemea, isso era muito louco. 


Eu me preparava e tentava imaginar por onde começar, pois eu sabia que era questão de tempo até eles aparecem. 


Subi as escadas para ver como sakuya estava, a empregada já havia me falado que um loiro havia gritado com ela perguntando pela menina. 


Vejo ela descer correndo as escadas . 


-Sakuya onde você vai?- mas ela não responde e sai porta a fora.


(...)


Olho meu celular e vejo uma mensagem de Ino.


15:00


"TESTUDA-CHAN. ME ENCONTRA NA FRENTE DO SHOPPING DE KONOHA AGORAAA"


Shopping, era tudo que eu precisava, eu adorava desestressar no shopping, Ino me fazia rir muito nas lojas, além de eu sempre comprar vestidos que eu  amava. Na época era para ficar bonita para o sasori. ARGG.


 -Onde essa porca tá? - Ela nunca se atrasava, eu estava muito ansiosa para contar tudo, e o mais louco é que agora ela estudaria na mesma escola que nós,  a porquinha vai ficar boquiaberta. 


Sento em um banco na frente do Shopping e decido mandar um watts, eu precisava contar isso a alguém, pois só Naruto sabia, o mundo era muito pequeno, quem diria o Naruto. Era por isso, ele me fitava demais, e fazia tantas perguntas. 


- Sakura?- Me levanto do banco de supetao e viro para aquela voz rouca, que eu reconheceria até em meio à guerra do Líbano. 


-Sasuke?- Minha voz saiu trêmula "droga Sakura, você não consegue nem falar o nome dele".E não era para menos, imaginei que aquele fosse um disfarce,  pois ele estava de óculos escuros, e toca do casaco na cabeça, mas isso só o deixava mais lindo e misterioso.-Você também veio encontrar a Ino?


-Sim, ela pediu pra esperar ela aqui.- o sasuke estava ali todo lindo,  e a porca atrasada, isso parecia coincidência? 


-Isso é um disfarce? 


-Sim. Se eu for reconhecido, isso aqui vai virar um caos. 


O problema é que ele não estava irreconhecível. 


-Tá na cara que você é você , eu não sendo fã te reconheci.


-Quer apostar? 


-claro. 


Então sasuke foi até  um motim de meninas que conversavam algo. Ele para pergunta algo que eu não sabia do que se tratava, elas responderam e ele voltou até mim.


-Isso não valeu,  e se elas não forem fãs? 


-Olha a de vermelho- Ele aponta para a garota e na mão esquerda dela tinha uma foto autografada com toda a akatsuke- Elas estavam falando sobre mim e o shikamaru.


-O que você perguntou pra elas?


-Onde ficava a loja de discos mais próxima. 


- Eu sei onde fica.


-Eu também- ele fala com uma expressão de como se fosse óbvio.


Vejo meu telefone que vibra. 


 15:35



TESTA, TIVE UM IMPRE, MAS O SASUKE TAMBÉM VAI ENTÃO. .. SE DIVIRTAM ELE É MUITO LEGAL. HEHE


DEPOIS ME CONTA TUDO.


-Porcaaaa- Falo mais para mim do que para ele, e então o fito finalmente-  a Ino não vem. Você pode  ir embora se quiser. 


-Não quer minha companhia?  


-Não foi o que...- seu olhar era de diversão .


-Desculpa senhorita anti- astros do rock, deve ser difícil andar com a gente.  


-Sasuke... Não foi o que eu quis dizer, vocês até que são legais. 


-Você pode repetir isso?


Eu fecho a cara. 


-O que?  Que vocês até que são legais? 


Ele da um sorriso lindo de canto. 


-Já que até que eu sou legal,  que tal irmos na loja de discos? 


(...)


A loja de discos era mara, tinha dos mais variados tipos de música,  pude ver que havia um número infinito de discos clássicos, mas eu precisava manter a minha pose e ir nos pops.


A minha vida atualmente estava passando por uma revolução e ouvir Tchaikovsky me ajudaria como nunca, então aproveitei que sasuke estava perdido lá não sei em que ano,  e fui para os meus clássicos. 


Ouvindo a 5a sinfonia de Ludwig, sinto uma mão em minha cintura e o cheiro de hortelã me tomou.


-Desculpa eu acabei aqui por engano- falo enquanto tiro o fone.


-Ahan, e aí os fones foram parar em suas mãos. Porque esconde isso das pessoas?e qual seria o problema se eu chegasse e você estivesse escutando ópera? 


- Eu não escondo eu só... -suspiro cansada- Porque eles julgam, todos me julgariam. 


-  E daí?  Cada um escuta o que gosta, o que realmente o faz bem, não pode deixar de ouvir uma coisa por medo de ser reprimida ou julgada. 


-...-Sério que ele estava me dando um sermão?  Apesar de não parecer, pois seu tom era calmo.


-Lwdvig Beethoven?  Nossa! Alto nível, sabe...quando eu era pequeno meus pais colocavam para mim parar de chorar, pois eu sempre chorava quando itachi não me levava para sair com ele.


- E funcionava? 


-Sakura! Que bom que eu te encontrei- Olho para a direção de onde vinha a voz, que eu queria ao máximo que nao fosse de quem era. 


-Sasori,  o que você quer? Já te falei que...- Ele segura o meu braço. 


-E eu te falei que nós vamos conversar. 


-Sasori, me solta, eu tenho nojo de você,  não toca em mim. - me solto de forma brusca de seu toque. 


-Não importa o que você pensa de mim, meia hora comigo e farei você ver que nós temos que ficar juntos.


-Não, não e não! Pela milésima vez- meus olhos começaram a lacrimejar, eu só queria que ele me deixasse em paz. Era pedir muito?-Sasori, vai embora- Eu tentava não me exaltar, pois estavamos em um local comercial. 


 Quando ele tenta agarrar meu braço outra vez, vejo uma mão o segurar. Sasuke estava ali, e eu havia esquecido disso.


-O que você pensa que está fazendo? Quem você pensa que é pra me tocar ? - Sasori começa a se alterar. 


-Quem você pensa que é pra falar assim com ela? 


Ele ainda segura o braço de sasori. Sasuke o fitava com uma indiferença que me assustou, era notória a força que sasori fazia para se livrar do contato do mesmo, no entanto não conseguia. 


-Ela é MINHA namorada, eu não sei que merda você ta fazendo perto dela, mas ela não precisa de advogado, então emo viado, cai fora. 


-Olha só pra você, acha que é dono do mundo.-Sasuke soava frio e ironicamente calmo.


-Você nem me conhece bichinha. 


-Conheço sim, alias eu conheço vários sasoris, o cara popular, o atleta,  rei do baile- Ele fala sorrindo com ironia- O cara que toda garota quer ser tocada,  o macho alfa da escola, ninguém é melhor que você, e todos os outros são apenas marionetes que você manipula usando a popularidade como combustível, acontece que sasori, você- Ele solta bruscamente o braço do ruivo- Não passa de um merda, que usa a imagem pra conseguir as coisas, porque você é oco por dentro. 


Eu estava quase aplaudindo as palavras do guitarrista que agora se põem na minha frente tapando completamente a minha visão.


-Vai embora ela não quer falar com você, seja o que quer que você tenha feito,  eu não ficaria surpreso. 


Ele fez menção de ir para cima de sasuke.


-Pode vir, mas das duas uma: ou você sai com o braço quebrado, ou vão chamar a polícia pra você por perturbar a paz. 


-Você acha que vão acreditar em você se eu te quebrar?  Você acha que é quem? 


Sasuke tira o óculos e o capuz, fazendo sasori arregalar os olhos. 


-Uchiha sasuke...- Ele faz uma cara de deboche- sempre achei o som de vocês uma merda. E você - Ele se inclina para me olhar- Não passa de uma patricinha mimada e sem nada de especial,  a karin  é mil vezes melhor que você,  sua putinha miserável. 


Sasuke me pega pela mão e antes de sairmos do corredor ele da um soco na barriga do ruivo,fazendo o mesmo se encolher de dor. Sasuke Uchiha de que paraíso você veio?


(...)


-O que ele fez? - caminhávamos pela rua, com ele disfarçado novamente, sasuke me fitava de forma inquisidora- hein senhora anti-astros do rock? 


-Não quero falar sobre isso... Ah! E ele não é meu namorado. 


-Meio que deu pra perceber. 


O vento nos abraçava me fazendo ficar com frio novamente, eu estava de vestido ( pra variar), fitei sasuke e ele olhava para frente com seus óculos escuros, ele era tão lindo que me desconcentrava, e tive que admitir que eu devia contar tudo a ele, ele tinha o direito de saber pela forma como ele me defendeu. 


-Ele me traiu...- Ele parou de fitar seu ponto fixo e voltou a atenção para mim. 


Contei a história inteira a ele, que não ficou surpreso com nada, ele realmente sabia do que caras como sasori eram capazes. 


-Nunca duvide do radar dos amigos... Sakura?


-Sasuke?


-Por que ele?


-Eu não sei. Por que o rock?  Por que a guitarra? 


-É diferente, eu os amo, e ta na cara que isso foi uma paixonite.


Mais um falando essa palavra? Talvez eu nunca fosse conhecer o amor.


-As coisas que ele te falou... o que ele fez pra você...


O vento sopra novamente, me fazendo bater o queixo. 


-O q-que tem? - O frio estava me tomando, mas eu precisava que ele continuasse. 


E ele faz de novo, quando dou por mim, sinto o hortelã me tomar por completo e seu casaco preto está  mim, ele fica com uma blusa preta de mangas compridas que o deixava ahhhh... o deixava tão beijavel. E aquela sensação me toma novamente quando sinto seu cheiro em mim, uma sensação que eu não costumo sentir, uma sensação de formigamento no estômago e uma vontade de sorrir só de olhar pra ele.


-Arigatou!-Falo corando e baixando a cabeça para ele não ver- Você estava dizendo? - Olho para ele com mais coragem e pronta para escutar, mas ele tira o telefone do bolso e digita algo.


-Então rosada, eu tenho que ir. Vou te deixar em casa.


-Não precisa- falo desapontada, por que eu estava assim? E daí que ele ia embora?  Ele é um astro do rock que pode ter a garota que quiser,  que fica com mil garotas por cidade. Eu não sou nada. E prefiro não sentir nada por ele- eu moro perto daqui, eu chego logo- Falo dando meu melhor sorriso. 


-Nem pensar- Seu tom era suave e paciente, mas autoritário- Vem.


Caminhamos em silêncio, e me irritei com algumas olhadas que ele ganhava ao longo do caminho, óbvio que olhariam para ele, lindo daquele jeito, sem contar o fato de que estava disfarçado, ou seja,  se vissem que era uchiha sasuke eu nem existiria no meio das fãs. 


 Fiquei muito surpresa e feliz, quando ele me abraçou ao ver um cara que passava por nós me fitando sem parar. Senti aquela sensação, porém mais forte e potente dentro de mim, era bom demais ser abraçada por ele assim. Droga, não!


 E ele não me soltou, e eu já torcia para a minha casa ser materializada para outra cidade, para ir sendo abracada até lá. 


 -Chegamos- Falei controlando ao máximo meu tom, para não parecer desapontada. Ele sorri.-Por que tá sorrindo? 


-Porque você é diferente. 


-Diferente ruim ou diferente bom?


-Diferente bom.


-...- Eu coro NOVAMENTE e tento desconversar, pois eu não me aguentava de vergonha ao ouvir as palavras do guitarrista- A Ino te deve outra hein, melhor você começar a cobrar dela, porque afinal você teve que me aguentar-  lembro-me do que Sasori disse na biblioteca- porque como o sasori disse eu sou uma ninguém,  que nunca será igual a Karin.


Ele põem o dedo na minha boca.


-Nunca mais repita isso. O sasori é um merda que não sabe a sorte que tem.


 Era isso mesmo que eu estava escutando?  Sasuke uchiha, o cara mais lindo que eu conhecera, estava dizendo aquilo? No way. Ele realmente achava que o sasori tinha sorte por eu gostar dele? 


-Sasuke?


-Sakura? -O olhar dele me penetrava com intensidade e eu o beijaria ali se não fosse , bom, ele, e se ele não correspondesse? 


-Eu... sou péssima em matemática... Você entende algo?- Por que eu disse aquilo? 


-Claro, no que precisa? - Eu realmente era péssima em matemática, mas Lee não era, e se sasuke descobrisse me indagaria do por que ele.


-geometria espacial. - "Droga , mas espera"- Acho melhor não,  a sua banda, você toca numa das mais...


-Hey... relaxa, a gente vai estudar e a senhorita anti-astros do rock vai tirar A.


-Que modesto. 


Ele dá novamente o sorriso de canto lindo ,quando a porta abre.


-Filha ! Que bom que...- Ela olha para sasuke e esboça uma reação atípica, seus olhos estavam arregalados- sakura...- ela ainda o fita,  e sasuke arqueia a sobrancelha- Amigo novo? 


-Sim mamãe, ele na  verdade é amigo da Ino...


- E agora da rosadinha também. - Ele solta uma piscadela pra mim que kami-sama- Prazer, sasuke uchiha.


Ela aperta a mão dele, ainda com aquela expressão, o que estava acontecendo? 


-Eu vou indo,depois a gente combina a geometria. 


E então ele sai andando, me deixando igual a uma criança que viu seu tão amado ursinho indo para a lavanderia. 


(...)


-Sakura, de onde vocês se conhecem? 


-Da Ino já disse.


O rosto da mamãe ficou sombrio,  e eu não entendi o porque.


-Mamãe?  Algum problema? 


-Filha, seu pai já o viu?


-Não mamãe?  Porque? 


-Por nada, só achei que você estava de namorado novo.


Ela vira as costas e sai.


Ela estava muito estranha,  eu sabia que era algo a ver com o sasuke,mas a pergunta era, quantos  segredos mais minha mãe escondia de mim?


 


SAKURA OFF●●



MEBUKI ON:



Depois dos últimos tempos punks que tive, pude voltar a "respirar" com minha outra filha em casa novamente, te-la de volta me completava,  kurenai iria pagar muito caro. E eu sabia que as coisas com Kizashi melhorariam, mas até onde um engano pode se estender?  Vi Sakura na porta, e saio para recepciona-la, queria falar sobre a Sakuya, mas quando vejo quem está junto a ela, meu coração pára.


Tento manter a compostura, mas era impossível, ele era igual a "ele".


Subi para meu quarto, me perguntando se o destino teimava em unir o que tanto foi separado. Reviro minha caixinha de iguarias e lá está a foto, a foto da minha antiga banda. E ao meu lado Fugaki sorria ao me olhar. 



MEBUKI OFF●●





Notas Finais


Até!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...