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História Complicated - Limantha - Loucura


Escrita por: mini_isa

Notas do Autor


OK EU SEI, EU DEMOREI UMA ETERNIDADE MEU DEUS ME DESCULPEM
É sério, essa demora nao foi de proposito, nao quis ser má nem nada mas é que o bloqueio criativo é real. Eu nao sei se é porque a fic tá acabando mesmo e eu nao to conseguindo escrever por causa disso, eu nao sei, mas me perdoem por favor, nao desistam de mim
Eu sei que muita gente deve ter desistido ou até esquecido mas eu realmente nao vou abandonar, essa fic é o meu xodó e eu nao vou deixá-la sem final
Mais uma vez, me desculpem mesmo
E... só queria dizer para umas pessoas aí A PACIÊNCIA É UMA VIRTUDE

Capítulo 38 - Loucura


Lica

 

They say that you should follow

And chase down what you dream,

But if you get lost and lose yourself

What does is it really mean?

No matter where we're going,

It starts from where we are. There's more to life when we listen to our hearts

 and because of you, I've got the strength to start

 

Everyday – “High School Musical 2”

 

            Samantha estava parecendo uma criança feliz, ansiosa para que conhecêssemos a cidade de seu estado. Sério, parecia que estávamos indo para outro país, e eu não poderia inibir essa felicidade dela. Por mim, que ela continuasse assim, porque depois da surpresa de sua mãe ter ido embora no meio da noite eu tinha ficado preocupada. Mas ela parecia estar bem.

            — Ei, como você tá se sentindo? — Perguntei, tirando a sua atenção da estrada e se voltando para mim. Ela sorriu, um sorriso verdadeiro.

— Eu estou bem, Lica, não se preocupe. — Ainda a observei receosa.

— Tem certeza? — Ela riu de novo e alcançou minha mão, entrelaçando a sua com a minha e em seguida a ergueu e deixou um beijo delicado. Foi um gesto muito fofo, meu coração derreteu.

— Tenho.

— Meu Deus, eu vou vomitar em vocês duas! — Tina gritou, nos interrompendo.

— Para de ser chata, Cristina. Deixa elas se amarem. — Clara falou, apontando para nós.

— E eu estou impedindo alguém por acaso? — Rebateu.

— Quando você começa a dar uns gritos do nada, tá sim.

— Quem disse? — E continuaram discutindo como se não estivéssemos ali. Eu não sei ao certo em que momento Tina e Clara ficaram tão próximas ou desenvolveram essa relação louca de ficarem se implicando, mas eu estava amando e por mim poderiam continuar.

Samantha ficou de mãos dadas comigo enquanto apreciávamos a vista da estrada e em pouco tempo, o motorista anunciou que havíamos chegado.

— Já? — Perguntei, chocada com o tempo tão curto. Sammy olhou para mim achando graça.

— É Lica, você acha o quê? Que aqui é que nem São Paulo que demora 84 anos para ir até à esquina?

— Ué, mas não era para ser tão perto assim né.

— Tá reclamando? — Ela me olhou desafiadora, erguendo a sobrancelha. Ai essa garota, eu não tenho qualquer estrutura, sinceramente viu.

— Vocês poderiam parar de discutir por dois segundos? — A voz de Clara disse, já fora do carro.

— Você tá me zoando, né? — Perguntei.

— O quê?

— Tudo o que você e a Tina fazem é discutir. — Sammy completou por mim para a minha irmã sonsa.

— Mas é diferente. — Tina surgiu colocando o braço no ombro de Clara e a abraçando. — A gente pode, vocês não.

— Ata. — Samantha debochou enquanto aceitava minha ajuda para sair do carro.

Finalmente pudemos apreciar a vista e o lugar. A cidade era diferente de tudo o que eu já tinha visto aqui na Brasil, uma vibe bem diferente, parecia um pedacinho da Europa perdido no meio da América Latina. Eu e as meninas observávamos boquiabertas:

— Uau. — Clara soltou e Samantha nos observava com ar de orgulho extremo.

— É lindo né? — Ela disse, toda feliz como se Domingos Martins fosse uma extensão dela.

— Até que é bonitinho. — Tina disse, só para implicar.

— Ah vai se foder. — Ela respondeu revoltada e saiu andando na frente, nos guiando.

Andamos por alguns minutos, olhando as casas, os estabelecimentos e realmente parecia outro lugar. Clara decidiu externar todos os nossos pensamentos:

— Aqui parece a Alemanha.

— Ai, mas é muito burguesa mesmo hein. — Tina disse, rebatendo a minha amiga.

— Ué, só por que eu fui para a Alemanha? — Perguntou, ofendida.

— Sim? — Disse, como se fosse óbvio.

— Ah, e ir para o Japão é tranquilo né? — Tina ficou alguns segundos sem palavras.

— Mas é diferente. — Nem ela acreditava nisso. — Eu fui ver minha família.

— Ué, e você acha que eu fui fazer o quê? Acha que Becker é coreano, por acaso? — Tina, acho que pela primeira vez na história, ficou sem argumentos.

— São muito burguesas mesmo. — Eu disse e Samantha riu junto comigo, cúmplice. As outras duas pararam de se implicar e nos encararam, cheias de ódio.

— Como que é senhorita “ai vou para a França esquecer dos meus problemas?”

— Opa, pera lá.

— E o que você tá rindo, linda? — Clara se virou para Sammy. — Você foi para NY.

— Calma aí. — Ela se defendeu. — Alemanha é muito mais caro.

— Claro que não. França que é. — Ela disse, me acusando.

— Nada disso, Japão é bem mais, do outro lado do mundo ainda. — Ficamos as quatro nos acusando por um tempo até que nos tocamos.

— Gente, nós somos muito burguesas. — Tina disse por fim.

— Somos mesmo. — Samantha disse, reflexiva. — Mas a Lica é mais.

— Ah pronto. — Falei, irritada.

— Lica, você tem uma foto enorme sua no quarto! — Tina disse.

— E daí? Isso é sinônimo de burguesia por acaso? 

— Aquela foto me dá medo. — Sammy disse, como se falasse de um filme de terror.

— Como assim, Samantha? — Eu a olhei, chocada.

— Ela me segue, com o olhar. — Ela disse, se estremecendo. — Parece a Monalisa.

— Nossa. — Fiquei ofendida. — Muito obrigada. — Ela riu achando graça de mim.

— Não fica assim, é uma Monalisa muito linda. — Sammy agarrou minha bochecha e aproximou meu rosto para deixar um beijo estalado.

— Você acha que eu vou esquecer essa ofensa fácil assim? — Samantha sorriu e me deu um beijo de surpresa, demorado. — Porque achou certo, só queria confirmar.

Nem percebemos quando Tina e Clara haviam se distanciado, provavelmente não queriam ficar de vela, o que eu entendo. Eu e Samantha estávamos vivendo em um período muito gostoso de Lua de Mel. Estava tudo tão perfeito que eu tinha medo de respirar e estragar tudo. Todo mundo sabe que eu tenho um dom para essas coisas.

E, principalmente, ela parecia estar melhor. Mas voltando para o nosso tour por Pedra Azul... Andamos por muito tempo, visitando várias lojinhas de doce, artesanato... Clara queria comprar um negócio de madeira tão feio que ela e Tina começaram a discutir. De novo.

Depois de um tempo, começou a bater o horário de almoço e também a fome. Andamos mais algumas quadras até que encontramos um restaurante italiano bastante movimentado.

— Quem tá a fim de massa? —  Clara perguntou, animada, nos guiando para dentro do estabelecimento. Era bem jeitosinho, parecia negócio de família mesmo. Uma senhora beirando seus 50 anos nos recebeu na entrada e nos encaminhou para nossa mesa na área da varanda porque a Tina “gosta de ver os moradores vivendo sua vida normalmente de camarote”. Sei lá, coisa de Tina, não me pergunta também.  

Em pouco tempo um garçom apareceu e nos entregou o cardápio. Eu já estava junto de Samantha espiando a lasanha quando ele:

— As senhoritas aceitam o vinho da casa? — Ele perguntou tirando uma garrada do nada. Sério, de onde ele tinha tirado aquele troço?

Nós nos olhamos cúmplices e Samantha foi a primeira a erguer a taça em sua direção:

— Claro. — Ela estava tão plena, até acreditariam que faz isso constantemente.

Nós fizemos o mesmo e quando ele ia se retirar, Tina o chamou:

— Opa, não. — Ela pegou sua mão e agarrou o vinho. — Pode deixar a garrafa. — Nós rimos e ela encheu a já vazia taça de Clara.

Pedimos mais uma depois. Mais outra. Nem lembro ao certo em que momento nós almoçamos, mas já tínhamos acabado com o que pareceram dezenas de garrafas de vinho. Acho que o garçom estava horrorizado, mas nem ligávamos. Estávamos muito felizes. Muito bêbadas. Ainda mais que teve uma hora que Clara deu a ideia de pedir uma bebida chique e todas imitamos. Acho que era 98% álcool e 100% vergonha.

Já tínhamos acabado de comer, mas não sairíamos dali tão cedo. Samantha estava meio sentada meio deitada, com suas pernas apoiadas em minhas coxas olhando para Tina e Clara que faziam o mesmo.

— E se... — Samantha começou a falar enquanto brincava os sachês de sal da mesa. — A gente brincasse de “eu nunca”?

— Uma ótima ideia! — Eu gritei. Recebi um olhar reprovador de uma velhinha da mesa ao lado, mas como sou uma pessoa muito madura, eu mandei língua para ela.

— Eu começo. — Tina gritou. — Eu nunca... Comprei uma mala do Romero Britto. — Eu e Samantha nos juntamos a ela e começamos a rir loucamente. Minha irmã, no entanto, não achou muita graça e ficou de braços cruzados olhando para nós irritada.

— Eu te odeio. — Ela falou para minha amiga.

— Você me ama, Becker. — As duas se abraçaram e esperamos Clara beber sua cota para passarmos para a próxima.

Como ela estava demorando uma eternidade, como sempre, eu decidi pegar seu lugar no jogo:

— Eu nunca transei no mar. Ou na piscina. Ou em cachoeiras. Ou em rio. — Eu ia continuar por mais décadas, mas Tina me interrompeu.

— Ok, entendemos nenhum lugar com água.

— Eu já. — Samantha disse de supetão e todas olhamos para ela chocadas.

— O quê? — Ela deu de ombros. — Foi na minha viagem para Noronha. — Ela tomou um shot inteiro da Vodka que pedimos. — Foi louca aquela viagem.

— Não me conta, eu não quero saber. — Falei, irritada. O quê? Não estou com ciúmes, sou uma pessoa mudada. Mas isso não significa também que eu queira ouvir sobre as aventuras sexuais de Samantha em Fernando de Noronha.

— Eu nunca... — Sammy disse pensativa. — Comecei a beber antes das 9h da manhã. — Clara e eu alcançamos a garrafa na mesma hora.

— Muitos problemas familiares. — Clara justificou e eu alcancei seu copo para fazer um brinde.

— Para nossos pais fodidos da cabeça. — Falei.

— Opa, eu também quero então. — Samantha entrou na roda do brinde.

— Mãe racista também conta? — Tina perguntou, completamente doida também. Então fizemos o nosso brinde para nossos pais loucos e bebemos mais um pouco. Sério, a gente não estava legal.

Eu já estava acostumada, Samantha nem estava tão ruim. Mas Clara e Tina, por Deus do céu, eu nunca as tinha visto tão doidas.

— Eu nunca pensei que estivesse grávida. — Nenhuma de nós bebeu o que era um bom sinal. Menos um Tonico para o grupo. Não me entenda mal hein, eu amo meu afilhado, mas uma só criança já estava bom demais.

— Eu nunca... — Clara demorou mais 84 anos para falar alguma coisa. — Eu nunca beijei uma mulher. — Eu e Samantha nos entreolhamos rindo. A gente já tinha beijado e feito muito mais.

Mas nesse meio tempo, antes que pudéssemos entender o que estava acontecendo, Tina agarrou o rosto de Clara virando-a para ela e a beijou.

Sim. Isso mesmo que você leu, Tina beijou a minha irmã.

— Pronto! — Tina gritou quando elas se separaram. — Agora você beijou! — Ficamos alguns segundos em silêncio, nos olhando, tentando entender o que tinha acabado de acontecer até que Sammy começou a gritar:

— ÊÊÊÊ! —  E todas gritamos juntas, comemorando o beijo de Tina e Clara.

Eu nem sei o que foi isso, o que significa isso para elas, mas a gente ainda estava muito doida para pensar em alguma coisa. Vai ver foi só isso mesmo, duas amigas bêbadas ou... Cara, não sei o que tinha dado nessas duas.

Enfim, depois que tentamos beber todo o álcool do estabelecimento achamos que o melhor a fazer seria pagar a conta e sair de lá antes que um desastre acontecesse.

Saímos cambaleando do restaurante, ouvi o um homem, que parecia ser o dono, falar algo conosco, mas eu sinceramente nem ouvi. Provavelmente pedia que nós nunca mais voltássemos.

As ruas de Domingos Martins de repente ficaram muito mais divertidas. Clara encontrou uma árvore no meio do caminho e ficamos uns bons 20 minutos tentando convencê-la a soltá-la. Honestamente, ela ficou abraçando e não queria soltar mais, deu até nome para a árvore. É Larissa, se você quiser saber. Larissa, a árvore.

Foi ficando mais tarde e quando voltávamos para o local combinado com o motorista, encontramos uma loja no meio do caminho. Uma loja de malas.

— Vamos! — Tina berrou puxando Clara para dentro.

— Fogo no Romero Britto! — Samantha gritou, logo atrás.  

— Vão se foder! — Clara gritou para nós em resposta. A pobre de uma atendente se aproximou receosa de nós, perguntando no que poderia ajudar.

— A gente quer uma mala para ela. — Eu disse apontando para a Clara. — A mala dela é feia.

— É do Romero Britto... — Tina sussurrou bem alto para a vendedora que assentiu sem entender muito bem, provavelmente achou que era melhor só concordar com as malucas.

— E... Vocês têm alguma ideia do que querem? O modelo? Cor? Marca?

— Tem que ser uma que não seja do Romero Britto. — Samantha ficou séria de repente, falando isso, como se estivesse fechando um negócio importante.

— Minha mala não é feia. — Clara se encostou na vendedora e a confidenciou.

— Sua mala é horrorosa! Fogo no Romero Britto! — E começamos um coro de fogo no Romero Britto. Sabe? Coisa normal, que acontece todos os dias. A coitada da vendedora ficou concordando conosco e finalmente começou a mostrar algumas malas. Tina agarrou a primeira que viu, uma vermelha e mandou que ela embrulhasse para presente que ela pagaria.

— Eu vou pagar. — Ela disse, tirando o cartão de crédito da bolsa. — Eu sou rica. — Disse para si mesma.

A moça passou o cartão para Tina ainda sem entender direito o que acontecia e foram preciso só 4 tentativas para minha amiga finalmente acertar sua senha – que ela fez questão de falar em voz alta depois. Sério, quem deixa menores de idade beber assim, meu Deus?

Tina pegou a mala embrulhada e a entregou para Clara que não queria aceitar de jeito nenhum.

— Você tem que aceitar, meu anjo, porque nós vamos fazer uma fogueira com a mala do Romero Britto.

— Quê?

— Isso mesmo que você ouviu, Oxigenada.

E lá fomos nós arrastando a mala cidade afora. Paramos em outra loja de comida e compramos uns docinhos e água. Você sabe, bêbado tem que se hidratar. Quando finalmente encontramos o motorista, pode-se dizer que estávamos quase sóbrias. Bem quase.

 

Samantha

I've had a few little love affairs
They didn't last very long and they've been pretty scarce
I used to think I was sensible
It makes the truth even more incomprehensible
'Cause everything is new
And everything is you
And all I've learned has overturned
What can I do

Don't go wasting your emotion
Lay all your love on me

 

Lay All Your Love On Me – “Mamma Mia”

 

Minha família nunca me viu bêbada. Nunca. Acho que temos uma primeira vez para tudo, infelizmente. Tudo bem que quando pisamos na pousada de novo, já estávamos chegando num nível aceitável de sobriedade, mas mesmo assim eu estava morrendo de medo que alguém da minha família aparecesse para me dar um sermão.

Às vezes a gente não quer admitir, mas a bebida pode ser uma ótima válvula de escape para alguns sentimentos ruins. O problema é quando se torna sua única maneira de se sentir bem. Aí não pode, não podemos deixar que esse momento chegue.

Mas neste dia pareceu uma ideia boa, afogar algumas mágoas como a doida da minha mãe indo embora no meio da noite porque Lica decidiu falar algumas verdades na cara dela.

Bom, assim que chegamos lá na pousada eu fui correndo na frente para o quarto, porque eu estava muito apertada. Sério, culpa do álcool, e deixei as meninas para trás.

Mas quando eu saí de lá, encontrei apenas Lica no quarto, sentada na beirada da cama. Olhei meio desconfiada para ela:

— O que aconteceu? Cadê as meninas?

— Elas foram dar uma volta. — Eu via que ela tentava, mas não conseguia reprimir um sorriso malicioso. — Queriam deixar a gente a sós. — Não pude deixar de sorrir também. — Vem cá, senta aqui.

Para a minha surpresa ela não apontou para a cama, mas para seu colo. E eu, como não queria desagradá-la né, fiz o que ela pediu. Apenas por causa disso, sem nenhuma intenção por trás, é claro.

Fui andando em sua direção e finalmente juntei seu corpo no meu, sentando-me em seu colo. Lica nem falou nada, começou um caminho pelo meu pescoço e eu curvei para facilitar seu trabalho.

Lentamente, quando sua boca buscava a minha, senti suas mãos subindo buscando os meus seios. Ela os acaricia com força e faz meu corpo e meus sentidos reagirem. Arqueei as costas e ela se aproveitou para colocar subir suas mãos, arranhando-as.

Entre beijos lentos e urgentes ela retira minha blusa. Por minutos, ela me observa de sutiã para si e beija fervorosamente meu colo, subindo seus lábios até alcançar minha orelha.

— Você é linda. — Ela sussurrou, pouco antes de mordê-la de um jeito a me provocar. Cada parte do meu corpo se arrepiou e eu senti a necessidade de tê-la também.

Enfiei as mãos por trás de sua blusa, procurando o fecho do sutiã para arrancá-lo. Por céus, eu estava com tanto desejo, poderia arrancá-lo com os dentes, mas não o encontro. Como se soubesse o que eu pensava, Lica sussurrou com sua maldita voz rouca de novo.

— Eu não estou usando. — Isso fez o tesão ir à loucura e arranquei sua roupa, como se eu a repelisse, como se fosse um maldito obstáculo para o prazer. Eu beijei seus seios com tanto desejo que a senti arfando, satisfeita com o prazer que eu a estava proporcionando.

As mãos de Lica encontraram meu fecho e ela jogou meu sutiã preferido para longe. Voltei a sentir sua boca com intensidade que eu almejava, que eu queria e ela me correspondia com tanta vontade quanto a minha.

Senti suas mãos navegando por minha pele, deixando um rastro de sensações até encontrar o zíper de minha calça. Eu nem dei tempo que ela fizesse o trabalho, me pus de pé e arranquei a peça inteira, juntamente com a calcinha porque era urgente demais. Ela se levantou e sua mão me puxou pela nuca, me levando para seus lábios novamente.

Lica estava com vontade de mim, eu sentia e isso me causava sensações demais por minuto, um misto que estava me levando à loucura.

Ela decidiu interromper nosso beijo tão impulsivamente como o começou e me empurra para a cama. Coloco-me numa posição que seja possível observar seus movimentos. Sinto lentamente seus beijos se aproximando para onde mais importava para mim e para minha felicidade, ela não se alonga e sinto sua língua por fim em mim.

Eram movimentos demais, rápidos, lentos... Todos, que faziam com que eu me contorcesse torcendo para que não acabasse nunca. Quando ela encontrou o ponto, arqueei as costas e numa forma de impulso, agarrei seu cabelo. Ela sentia, ela podia sentir meu corpo se movimentando reagindo a onda de prazer, e por isso, acelerou os movimentos, me levando à completa loucura.

Eu gemia seu nome sem parar, meu Deus essa mulher era minha perdição na Terra. Nunca alguém havia feito com que eu me sentisse tão viva dessa maneira.

— Meu Deus, Lica! — Gritei, gritei mesmo. Não conseguia mais conter tudo e finalmente senti a explosão de prazer por todo o meu corpo.

Ali fiquei, de respiração ofegante, tentando assimilar tudo o que ela havia feito comigo quando ela se deitou ao meu lado, seu rosto encarando o meu.

— Você me leva à loucura. — Eu disse, em intervalos para enfim poder recuperar meu ar.

Ela sorriu.

— Eu sei. 


Notas Finais


Ai gente me desculpa se nao ficou bom, sério mesmo eu to tentando por favor nao deixem de dar feedback
Twitter: @LovsBela

E MOMENTO DA ISABELA INDICAR FANFIC CHEGOU
VOCÊ QUER FANFIC QUE MILITA?
ENTÃO LEIAM ESSA AQUI https://www.spiritfanfiction.com/historia/depois-das-oito-13213633 ELA É MUITO BOA, ASSUNTOS IMPORTANTES PARA CARALHO E A AUTORA É A BABS QUE É UM AMOR DE PESSOA VÃO LÁ FALAR ISSO PARA ELA TAMBÉM


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