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História Complicated - Eu sinto a sua falta


Escrita por: MrsA7xLp

Notas do Autor


Oláááá! Tudo bem com vcs? Espero que sim. 😊
Sim, eu demorei mais uma vez. Mas foi pq eu estava atualizando a minha outra fic, no caso a The Promise. Daí, me empolguei lá e demorei aqui. Kkkkk
Mas enfim, tô de volta e com esse capítulo que eu acho que vcs vão gostar.
Ah gente, só pra esclarecer... O pai da Elisa, o Darius Zackly, é aquele coroão do anime, que até ajudou o Erwin a dar o golpe pra tirar o falso rei do poder pra colocar a Christa no trono. Ok? Ok.

No mais, aproveitem o capítulo e tenham uma boa leitura.

Capítulo 50 - Eu sinto a sua falta


Elisa Zackly

Assim que desembarcamos no aeroporto de Long Beach, ao passarmos pelo portão de desembarque e darmos alguns passos, eu e Hanji avistamos os nossos pais. Os dois acenaram alegremente e logo vieram ao nosso encontro.

-Oi meus amores. Fizeram uma boa viagem? -minha mãe perguntou abraçando a mim e depois a Hanji.

-Sim, fizemos. -minha irmã respondeu e sorriu.

-Como você se sente, minha querida? -meu pai perguntou e beijou minha testa.

Eu, como não conseguia falar plenamente, só fiz uma cara meh e balancei a cabeça em sinal de "mais ou menos." Bom, pelo menos ele entendeu o que eu quis dizer. Então, eles pegaram os nossos carrinhos com nossas malas e começaram a levar.

Quando estávamos próximos a saída do aeroporto, meu pai foi pagar o estacionamento. Após ele voltar, finalmente deixamos o local.

(...)

Enquanto os meus pais e a Hanji reclamavam que em Huntington Beach não tinha aeroporto, eu apenas fiquei escutando. E entendi que o aeroporto mais próximo de Huntington Beach, que é a cidade onde eles moram, é o de Long Beach mesmo. E agradeci internamente por ser uma distância pequena entre as duas cidades. Porque em quarenta minutos, já havíamos chegado em casa.

Meu pai guardou o carro na garagem, depois ele e a Hanji começaram a tirar as nossas malas de dentro do porta-malas. Já eu e minha mãe, entramos pela porta que dava acesso a cozinha. Saindo daquele cômodo, ela me levou até onde seria o meu quarto.

-Bem, aqui é o seu quarto. Você não se lembra, mas ele está do mesmo jeito da última vez que você veio aqui. No caso, no natal. -minha mãe falou assim que abriu a porta. -Espero que você goste. -ela sorriu e me deu um beijo na bochecha.

E antes que ela pudesse falar algo, Hanji entrou no quarto com as minhas malas.

-Aqui mana, suas coisas. -ela falou e sorriu.

-Vocês querem comer? Eu posso preparar algo. -minha mãe falou.

-Valeu mãe, mas eu tô de boas e acho que a Elisa também. -Hanji olhou pra mim e eu assenti. 

-Vocês comeram o quê? -minha mãe quis saber.

-Alguns lanches, sucos e sobremesas.

-Hum.

-Então, só queremos dormir. -Hanji falou e nós três rimos.

-Tudo bem. -minha mãe falou. -Hanji, seu quarto já está pronto.

-Ok. -minha irmã respondeu e finalmente nossa mãe saiu do quarto.

Caminhei até a cama e me sentei na mesma. Deixei as muletas de lado e olhei as horas no relógio, era uma e quinze da manhã. Respirei fundo e inevitavelmente a imagem do Levi enxugando rapidamente os olhos me veio a mente. Então, comecei a pensar: "Será que eu sou tão importante assim pra ele? Se eu sou, então porque nós terminamos? Tá que ele disse que foi um babaca. Mas, babaca em que sentido?" 

Logo fui tirada dos meus pensamentos quando Hanji deixou a última mala no quarto e depois sentou-se ao meu lado, na cama.

-Aposto que está pensando naquele baixinho, né? -ela falou e eu a olhei. Então, assenti. -Ele ficou bem triste por você ter vindo.

-E-Eu tam-também. -falei.

-Eu sei, minha ratinha. -Hanji falou e me abraçou. Depois eu comecei a rir por causa desse "ratinha." Então eu olhei pra Hanji e fiz um sinal de interrogação com a mão. -Ah é, você não lembra. Por isso achou estranho o apelido... Mas bem, quando você tinha uns três ou quatro anos de idade, tu fez a proeza de entrar no forno que a mamãe tinha. E sorte a sua que assim que você entrou, pouco tempo depois a mamãe foi pra cozinha lavar as louças e ela escutou alguma coisa batendo dentro do forno. Daí, quando ela se abaixou e olhou pelo vidro, ela te viu lá dentro e imediatamente te tirou de lá. -Hanji terminou e nós duas começamos a rir. -Por isso o apelido ratinha. Você era tão pequena, mas tão pequena, que coube perfeitamente dentro do forno. -e mais uma vez nós começamos a rir... Ficamos um tempo em silêncio e depois Hanji voltou a falar. -Bom, agora vou deixar você descansar. -ela levantou da cama e beijou minha testa. -Boa noite.

-Bo-Boa noite. -falei e ela já foi caminhando em direção a porta. Mas antes de sair, Hanji parou e olhou pra mim.

-Ah, já ia esquecendo... Como eu vou embora pra Boston só amanhã a noite, depois do almoço eu vou dar um pulinho no shopping com o papai. A gente vai comprar outro celular pra você. -Hanji sorriu e eu fiz o mesmo. -Pelo menos vai poder se comunicar com o pessoal... Agora deixa eu ir que tô morrendo de sono. Tchau. -ela falou e eu dei tchau com a mão. E assim, Hanji saiu e eu fiquei sozinha.

Então, peguei minhas muletas, me levantei e coloquei uma cadeira próxima as minhas malas. Depois me sentei e comecei a procurar algo confortável pra vestir. Feito isso, troquei de roupa sentada mesmo e em seguida, fui pra cama. Puxei as cobertas, coloquei minhas muletas encostadas na parede e depois me deitei. Fiquei um tempo olhando pro teto e logo em seguida senti meu olhos pesarem. Então fechei os mesmos e me permiti ser tomada pelo sono.

Dois meses depois...

Os dias passaram tão devagar que a impressão que eu tive era que esses dois meses foram dois anos... Nesse tempo, nada de muito extraordinário aconteceu. Com excessão da Mikasa, Eren, Jean, Sasha e Reiner aparecerem aqui na Califórnia para me visitarem. Fiquei extremamente feliz. Porém, teria ficado mais se o Levi tivesse vindo também. Mas a justificativa dele foi que, há um tempo atrás, ele pegou um processo complicado e que estava tomando praticamente todos os dias dele. O único momento que ele tinha pra fazer qualquer coisa era só quando chegava em casa. E bem, eu entendi. No mais, eu e ele nos falávamos pelo whatsapp.

E por falar em whatsapp, como prometido, minha irmã antes de ir embora pra Boston, comprou um celular pra mim. E o melhor é que eu consegui resgatar meu número antigo. E posteriormente eu resgatei minha conta do insta. Até porque, estou sem memória e não tinha como eu lembrar do e-mail e senha. Então, eu me comunicava com o pessoal pelo whatsapp e às vezes pelo Skype.

E com relação a minha fala, eu já estava praticamente cem por cento melhor. Conseguia falar normalmente e não precisava mais do caderno pra conversar com o pessoal. Eu só travava mesmo quando eu tinha que falar palavras complexas, como por exemplo, "paralelepípedo." Mas o fonoaudiólogo disse que eu tinha que continuar praticando. E era o que eu estava fazendo.

Agora com relação a minha perna, de vez em quando ela doía. O médico que faz o meu acompanhamento disse que ela teve uma pequena melhora. Ele também disse que eu não me preocupasse, pois isso é normal. No mais, eu continuava a usar as muletas e teria que ficar assim até eu melhorar cem por cento. Não podia fazer esforço e nem apoiar a perna no chão.

Meus pais haviam contratado uma enfermeira pra me ajudar com algumas coisas. Como por exemplo, tomar banho, trocar de roupa, fazer a assepsia da minha perna pra evitar infecções e tomar os remédios no horário certo. Eu dizia que era um tanto demais, mas eles alegavam que eu não tomava os remédios corretamente. Então tá, quem sou eu pra dizer o contrário.

No mais, estava tudo ok. Ou eu queria pensar que estava.

Narrador

Era noite de sábado e hora do jantar. Sentados a mesa estavam, Darius, Eloise, Hanji, Moblit, namorado da Hanji e Elisa. Enquanto todos conversavam e comiam alegremente, Elisa ficava mexendo a comida de um lado pro outro, no prato.

-Minha filha, você não vai comer? -Eloise perguntou.

-Estou sem fome.

-Mas faz dias que você não janta direito. Você tem que comer ou se não...

-Ou se não o quê? -Elisa falou interrompendo a mãe. -Vai me empurrar a comida goela abaixo, igual vocês fizeram com relação a me trazer pra cá?

-Elisa, não fale assim com sua mãe. -Darius, o pai da Elisa, falou alterando um pouco a voz e a garota deu um riso.

-Sabe que dentro desses dois meses, eu realmente me questionei se vocês fizeram isso porque era o melhor pra mim ou se foi apenas por conveniência. Por que na boa, vocês não acham que se eu tivesse ficado em Nova York, tendo os mesmos tratamentos que eu estou tendo aqui, o resultado não teria sido o mesmo? -Elisa falou e ficou encarando seus pais.

-Elisa. -Hanji falou tentando acalmar a irmã.

-Não Hanji, eles vão ter que me escutar... -a garota falou olhando pra irmã. -Vocês decidiram me trazer pra cá sem nem ao menos me perguntar. Vocês trataram a minha opinião como se ela fosse inválida devido a minha condição. Eu não tive chance nem de argumentar sobre a decisão de vocês, por que simplesmente já estava tudo feito. Eu sei que vocês se preocuparam e tal, mas eu tinha o direito de dizer onde eu queria ficar e claramente não era aqui. -Elisa falou com os olhos cheios de lágrimas.

-Eu não acredito que você está sendo ingrata a esse ponto. A gente só quer o melhor pra você. -Darius falou.

-Ingrata? Eu? Puta que pariu, pai. Eu só estou falando o que eu queria ter falado pra vocês. Mas não, vocês praticamente cagaram e andaram para o que eu achava. -Elisa falou e logo um silêncio tenso se instalou na mesa do jantar. -Agora se me dão licença, eu vou me retirar. -a garota pegou as muletas e se levantou da cadeira.

-ELISA, SENTA JÁ AÍ. -Darius gritou, porém a jovem nem deu ouvido e seguiu para o quarto.

-Deixa ela, Darius. -Eloise falou segurando o braço do marido.

-Pode deixar que eu vou falar com ela. -Hanji falou levantando-se da cadeira e em seguida foi atrás da irmã.

Ao chegar no quarto de Elisa, Hanji se deparou com ela sentada na cama e aos prantos. A jovem se aproximou de sua irmã e sentou-se ao lado dela. Em seguida, a abraçou.

-Ei, o que foi que houve? -Hanji perguntou enquanto acariciava os cabelos da garota.

-Eu não aguento mais ficar aqui, Hanji. Eu quero voltar pra Nova York. Embora eu não lembre dos meus amigos, sinto falta deles. E também... -Elisa fez uma pausa e começou a chorar ainda mais. -Eu não sei porque, mas de todos, de quem eu sinto mais falta é do Levi. Só queria saber o porque de eu sentir tanta falta dele, quando eu nem lembro o que a gente teve. Só sei que eu me sinto muito bem perto dele e eu quero isso de novo. Quero me sentir bem. -Elisa falou e se afastou um pouco da irmã dela. Então continuou. -Por favor Hanji, fala com os nossos pais pra eles me deixarem voltar pra Nova York. Eles só escutam você.

-Tudo bem, eu vou falar com eles sim. Agora se acalma, ok? -Hanji sorriu e abraçou a irmã. -Quer que eu te traga alguma coisa pra você comer?

-Não, eu tô sem fome.

-Tudo bem. Mas saiba que isso não é nada bom pra sua recuperação.

-Eu sei, mas não quero comer.

-Certo. Eu vou voltar pra lá. Qualquer coisa é só me chamar. -Hanji finalizou e beijou a testa da Elisa.

Por fim, a garota se levantou da cama e saiu do quarto de sua irmã... Logo que ela voltou pra sala de janta, dona Eloise perguntou como estava Elisa. Hanji disse que a irmã não estava nada bem e que eles precisavam conversar sobre o estado dela. Darius e Eloise concordaram, porém, só iam conversar após o jantar.

(...)

Assim que acabou o jantar, Hanji e Moblit ajudaram Eloise a tirar as coisas da mesa e a levar pra cozinha. Feito isso, deixaram as coisas em cima da pia e depois voltaram pra sala de estar. Como Moblit não queria fazer parte da conversa, pois era algo de família, ele avisou a Hanji que ficaria no quarto dela. A jovem concordou e ele se foi.

Darius e Eloise se sentaram no sofá maior e Hanji sentou-se em uma poltrona que ficava ao lado do sofá que os pais dela estavam. E então, deram início ao assunto.

-Bom, eu acho que vocês perceberam que a Elisa não está nada bem, não é? -Hanji perguntou e seus pais assentiram. -Pois bem, acho que está na hora dela voltar pra Nova York. Não tem mais porque ela ficar aqui. Mais da metade da vida dela está naquela cidade, independente das memórias boas e ruins. A Elisa está sentindo falta dos amigos e ela não quer ficar aqui.

-Eu sei, minha filha. -Darius falou. -Mas eu e a sua mãe, a gente se preocupa em como a Elisa vai se virar sozinha.

-Pai, você pode pagar uma enfermeira pra cuidar da Elisa lá em Nova York. E sem falar que, a Elisa não ia ficar só. Independente de ter uma enfermeira ou não. Tem os amigos dela e o Levi.

-Levi? O ex dela? -Eloise perguntou.

-Sim, o ex dela. -Hanji afirmou.

-Mas ele não foi escroto com a sua irmã? -Darius perguntou.

-Sim, foi. Mas não tanto quanto o Erwin né, pai. E outra, o Levi mudou. Ele definitivamente não é mais aquele babaca que era quando namorava a Elisa. Depois de um tempo, eles dois se acertaram. E pelo o que eu fiquei sabendo, desde quando a Elisa se acidentou, o Levi ia todos os dias no hospital. E no dia da despedida da minha irmã, ele me falou que se tivesse algo que ele pudesse fazer, era pra vocês falarem com ele. -Hanji falou e os pais dela se entreolharam.

-Você tem o número dele? -Darius quis saber.

-Tenho.

-Ótimo. Então vamos falar com ele.

-Certo. Esperem só um pouco, vou ligar pra ele. -Hanji falou e se levantou da poltrona. Em seguida, ela foi em direção a porta da sala, abriu a mesma e foi pra varanda.

Hanji tirou o celular do bolso, desbloqueou o aparelho e acessou a agenda telefônica. Ao parar no número do Levi, ela rapidamente tocou no botão "ligar" e torceu mentalmente para que ele atendesse.

-Hanji? -Levi falou assim que atendeu.

-Diz que eu não te atrapalhei, por favor.

-Não, claro que não. Aconteceu alguma coisa?

-Meus pais querem conversar com você, sobre a Elisa.

-Ah claro. 

-Você se importa se for pelo Skype?

-Não. É até melhor por lá.

-Ok então. Você tem eu adicionada lá? -Hanji perguntou.

-Sim, tenho.

-Certo. Então fica online que daqui a pouco eu te ligo.

-Tá bom.

-Até daqui a pouco. Tchau.

-Tchau. -Levi falou e logo eles desligaram.

Hanji voltou pra dentro de casa e contou aos pais dela que o Levi topou falar com eles agora. Então, Hanji foi no quarto dela pegar o notebook e voltou pra sala. Como a mesa de janta estava limpa, eles resolveram ir pra lá.

Logo que chegaram, os pais de Hanji ficaram sentados um ao lado do outro e a garota ficou na ponta. Hanji ligou o notebook e rapidamente acessou o Skype. Assim que ela viu o Levi online, imediatamente ligou pra ele.

-E então, está me escutando bem? -Hanji perguntou.

-Estou. Está muito boa a chamada.

-Ótimo. Vou passar aqui pros meus pais. -Hanji falou e Levi assentiu.

Sendo assim, ela se levantou da cadeira e se aproximou dos pais dela, colocando o notebook na frente deles. Depois ela se afastou e sentou próxima à eles, para escutar a conversa. E então, sem demorar muito, deram início ao que eles tinham pra falar.

-Oi Levi. -Darius e Eloise falaram quase que ao mesmo tempo.

-Oi senhor e senhora Zackly.

-Tudo bem, querido? -Eloise perguntou.

-Tudo. E vocês?

-Estamos bem. -Darius falou e em seguida ele e a esposa sorriram. -Bem, creio que a Hanji já lhe falou sobre o que nós queremos conversar com você, não é?

-Sim, ela falou. O que foi que houve com a Elisa? -Levi quis saber.

-Fisicamente ela está ok. Mas psicologicamente, não. -Eloise falou. -De uns dias pra cá ela não tem comido muito bem. E percebemos que ela anda muito triste. Inclusive hoje, na janta, ela foi super agressiva. Disse que não queria ter vindo pra cá e que nós tratamos a opinião dela como se não valesse nada. Então, a Hanji conversou conosco e decidimos mandar ela de volta pra Nova York.

-Porém, eu não quero que ela fique só. -Darius falou. -A gente vai mandar ela de volta, só que nós queríamos saber se você está disposto a ficar de olho nela. Me refiro a ficar de olho assim, ir lá no apartamento dela, saber se ela está comendo e tomando os remédios direito. Porque a gente vai pagar uma enfermeira pra ficar com ela, só que nós precisamos de alguém conhecido e que nos fale sobre ela.

-Entendo. E sim, eu estou disposto a fazer isso. Só que no momento eu peguei um processo muito complicado que está praticamente tomando boa parte do meu tempo. E o que eu gostaria de sugerir é que a Elisa ficasse na minha casa. -Levi falou e Darius e a esposa se entreolharam. -Porque assim ficaria bem melhor de eu ficar de olho nela. Não que eu não pudesse ir até o apartamento dela, mas a Elisa ficando aqui em casa, eu consigo passar mais tempo com ela do que eu indo até o apartamento dela. E também que vocês vão poder contratar uma enfermeira do mesmo jeito. Ela ficaria com a Elisa na parte da manhã até a hora que eu chegasse do trabalho e depois eu assumiria. O que me dizem?

-Bom, sem dúvidas é uma ótima ideia. Até porque isso evitaria que ela ficasse só. Porque parando pra pensar, se a Elisa ficar no apartamento dela, ela ficará sozinha. Porque quando der o horário da enfermeira, ela vai embora. E sem falar que mesmo que você vá visitar ela, você não iria ficar lá. -Eloise falou.

-Pois é.

-Mas filho, você não vai ficar sobrecarregado demais? -Darius quis saber.

-Não, não vou. Podem ficar tranquilos. -Levi falou e sorriu.

-Então se você está falando, quem somos nós para dizer o contrário. -Darius falou e todos começaram a rir.

-E quando vocês pretendem mandar ela de volta? -Levi quis saber.

-Daqui a uma semana. É só o tempo que a gente ajeita a papelada de transferência de acompanhamento médico dela. -Eloise respondeu.

-Ok.

-Ah, e também que você terá que vir pra cá, pra Elisa voltar com você pra Nova York. -Eloise falou.

-Tudo bem, eu vou.

-E Levi, não precisa se preocupar com a passagem. Assim que estiver tudo ok pra ela voltar, eu compro e mando pra você. -Darius falou.

-Certo. E quanto a enfermeira? Vocês vão mandar a que está cuidando dela aí, ou vão contratar uma daqui mesmo?

-A gente vai contratar uma daí mesmo. E quanto aos gastos, nem se preocupe. A gente vai ficar custeando até a Elisa ficar boa. Você não vai precisar gastar nada do seu bolso. Eu só preciso que depois você me passe sua conta pra eu ficar depositando todo mês a quantia pros gastos da Elisa. E também que eu quero depositar algo pra você. -Darius falou e Levi fez uma cara de que não entendeu.

-Como assim, senhor Darius? Você quer me pagar por eu ficar com a Elisa?

-É claro, meu jovem. Você já está fazendo um grande favor em cuidar da nossa menina, você merece algo.

-Claro que não, senhor Darius. Eu vou cuidar da Elisa porque... -Levi fez uma pausa. -Eu amo a filha de vocês. E eu não quero nenhum dinheiro pra cuidar dela.

-Mas Levi...

-É sério, dona Eloise. -Levi interrompeu a mulher. -Vocês me mandam só o dinheiro pra comprar as coisas dela. De resto, não precisa me dar nada. Só em vocês terem entrado em contato comigo pra ajudar nessa fase de recuperação da Elisa, já é mais que o suficiente pra mim. -Levi falou e sorriu.

-Tem certeza? -Darius perguntou.

-Absoluta.

-Tudo bem então. -o homem sorriu. -Quando tudo estiver pronto, a gente entra em contato com você.

-Certo.

-Ah Levi, e por favor, não comente nada com a Elisa. Queremos fazer uma surpresa à ela. Ok? -Eloise falou.

-Pode deixar. -Levi falou e sorriu.

-Bem, acho que era só isso. Algo mais que você queira falar, Eloise? -Darius perguntou olhando pra esposa dele.

-Não. 

-Certo... Então, até daqui a alguns dias.

-Até, senhor Darius.

-Muito obrigada, Levi. -Eloise agradeceu.

-Eu que agradeço a vocês. -Levi falou.

-Então, encerramos por aqui. Tenha uma boa noite, Levi.

-Boa noite, senhor Darius.

-Boa noite, querido. -Eloise também falou.

E então, eles se despediram e depois encerraram a chamada de vídeo.

-Dá pra ver que esse rapaz gosta mesmo da Elisa. -Darius falou.

-Pois é. -Eloise concordou.

-Ele não gosta dela, ele ama ela. -Hanji falou e se levantou da cadeira.

-E quanto ao irmão dele? -Eloise quis saber.

-O Erwin? -Hanji perguntou e a mãe dela afirmou com a cabeça. -Aquele ali não se aproxima tão cedo. O Levi deu uma surra nele.

-Sério?! -a mulher perguntou surpresa e Hanji afirmou com a cabeça.

-Esse é dos meus. -Darius falou e começou a rir.

-Que horror, Darius. -Eloise o repreendeu.

-Que horror o que, mulher. Se eu tivesse ido atrás daquele desgraçado, não teria sido diferente. Mas como o Levi já desceu o cacete nele, fico até mais aliviado. -o homem falou satisfeito. -Agora se me dão licença, eu vou dormir. -Darius falou e se levantou da cadeira. Depois ele deu um beijo na testa de Hanji e se despediu dela. Eloise fez o mesmo e seguiu o marido.

Hanji ficou mais um pouco na sala de janta rindo do modo como o pai dela falou. Depois ela desligou o notebook, pegou o mesmo e se mandou para o quarto dela... A garota se sentia aliviada por ter feito os pais enxergar que o melhor pra Elisa não era a Califórnia e sim Nova York. Pois além de ter os amigos dela lá, também tem alguém que a faz se sentir muito bem.


Notas Finais


É isso meus amores. Logo eu trago o próximo capítulo.
Beijos. 😘


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