História Conectada em Você, Kakashi-Sensei - Epílogo

Kakashi

Estava sentado no escritório da Hokage, olhando para o rosto dela enquanto fingia que estava prestando atenção no que ela dizia, mas na verdade meus pensamentos estavam muito longe dali. Só de sentir o perfume de Sakura, que estava ao meu lado, me trazia lembranças do dia em que fizemos as pazes, me tirando qualquer concentração. Inspirei fundo, deixando com que mais uma vez eu fosse tomado pelas lembranças daquele dia.

Depois de termos nos beijado com tanta intensidade, provando que aquilo era o suficiente para que pudéssemos fazer as pazes, Sakura deu um passo para dentro de minha casa, compartilhando em pensamentos o que ela queria com aquele gesto inesperado vindo dela. 

— Você tem certeza disso? — perguntei, já ficando louco só de pensar no que poderia se seguir. Mas Sakura estava convicta em seus pensamentos sobre o que desejava, me deixando alucinado.

Com seus passos firmes, foi seguindo para a direção do corredor, entrando na primeira porta à direita, onde se encontrava meu quarto, virando levemente seu rosto sobre seu ombro, certificando-se de que eu estava logo atrás dela. Entre a porta e o batente, dei mais um passo para a frente, para que pudesse encostar a porta, enquanto Sakura olhava mais uma vez para a frente, inspirando fundo. Seus pensamentos estavam todos ligados aos meus, assim como também podia sentir suas emoções. Era intenso. Tudo o que eu estava sentindo naquele momento, ela também sentia e vice-versa.

Sakura se virou para mim a poucos passos de distância e então abaixou as alças de seu vestido, primeiro a direita, tombando a cabeça levemente para a esquerda, enquanto inspirava o próprio aroma de sua pele, o que me fez senti-lo também só de saber qual era o cheiro que ela pensou quando inspirou-o. Passou sua mão por baixo da alça e o levou para o braço. Seu vestido, que era soltinho, se foi ao chão apenas com aquele gesto, me deixando apenas com a visão de seu conjunto de lingerie preto com detalhes de rendas, fazendo com que minha calça se tornasse apertada por causa do volume que se revelava em meu sexo.

Avancei em sua direção sem pensar duas vezes e mais uma vez tomei seus lábios com os meus em um beijo carregado de luxúria. Sakura só se entregava naquele beijo sem nenhuma regalia, enquanto pensava depravadamente em tudo que ela queria fazer comigo, me deixando cada vez mais louco e fazendo com que soltasse gemidos com cada pensamento dela enquanto a beijava. Era como se seus lábios tivessem sido prontos especificamente para os meus, da forma que eles se encaixassem perfeitamente, quase sendo como um pecado para ambos.

Sakura se afastou, levando suas mãos para a barra da minha camiseta, fazendo menção de a tirar, ajudei-a, seguindo seus pensamentos para que não viéssemos a nos atrapalhar em qualquer movimento, causando alguma confusão. Em seguida, Sakura desabotoou meu short que usava em casa, e suas emoções estavam a todo vapor, mostrando que realmente queria aquilo, mas que estava nervosa em fazer algum movimento errado. Queria distrai-la daquele pensamento, então passei minha mão pela sua nuca, agarrando os cabelos e puxando sua cabeça para o lado, enquanto levava meus lábios até seu pescoço alvo, causando leves gemidos de sua parte.

Sakura levou sua mão até meu membro, massageando-o por cima da cueca, o que me fez perder o ritmo das carícias que estava dando em seu pescoço, fazendo com que um gemido sôfrego saísse sem que eu conseguisse contê-lo. Sakura, em um movimento rápido, levou sua mão para dentro de minha cueca, fazendo com que um gemido mais intenso saísse de meus lábios. Seu toque era diferente de qualquer coisa que já tinha experimentado antes. Sabendo tudo o que eu estava sentindo, ela soltou um sorrisinho de lado, mostrando o quão satisfeita estava com a minha reação. Mesmo sendo uma mulher inexperiente, ela sabia bem o que fazer.

Sakura tirou sua mão da minha cueca e virou-se para a cama, de costas para mim. Fez menção de abrir seu sutiã, mas havia chegado primeiro, jogando seus cabelos mais uma vez para o mesmo lado, e me apossei de seu pescoço livre. Enquanto beijava e revezava com leves mordidas e chupadas e agia com a boca em seu pescoço, minhas mãos desceram para o fecho de seu sutiã, o abrindo e retirando as alças de seu braço, fazendo com que a peça fosse ao chão. No mesmo momento, Sakura levou seu olhar para baixo, avaliando sua nudez. Seus pensamentos vieram até o meu, fazendo com que um leve arrepio passasse por minha coluna, em um movimento rápido levei ambas as mãos até seus seios e os massageei, fazendo Sakura ofegar e soltar um gemido contido, baixo, mas suficiente para que eu conseguisse escutar. 

Desci minhas mãos por sua barriga, suavemente, fazendo Sakura delirar em seus pensamentos, e adentrei minha mão em sua calcinha, levando meu dedo até seu clitóris e o massageando em leves círculos, fazendo Sakura gemer um pouco mais alto dessa vez. Ela se contorcia em meus braços com a sensação nova que sentia. Levei minha mão mais ao alto, passando por sua barriga mais uma vez, fazendo com que Sakura ofegasse, e então levei ambas para a sua lateral, passando pelo cós da calcinha. Quando fiz menção de a levar até o chão, ela foi mais rápida, tomando o lugar de minhas mãos com a sua e a abaixando, curvando sua coluna até ficar de quatro em minha frente. Ela queria me enlouquecer!

Sem que desse chances de ela saber o que eu iria fazer através dos meus pensamentos, em um movimento rápido a empurrei levemente para a cama deixando-a de bruços. Agachei-me fora da cama e passei minhas mãos por dentro de suas coxas, a fazendo abri-las em reação ao meu toque, e então toquei sua intimidade com a minha língua, sentindo seu gosto único. Assim como todo o ser dela, seu sexo também tinha cheiro de cereja, fazendo com que eu me aprofundasse cada vez mais nele. Passei minha língua por toda a sua extensão, fazendo com que Sakura gemesse cada vez mais em um ritmo único e mais uma vez levei meu dedo até seu clitóris, o massageando, e então, com cuidado, introduzi um dedo para dentro dela enquanto desci a língua para chupar seu clitóris. Sakura gemia manhosamente, enquanto compartilhava seus pensamentos comigo. Ela estava perdida em um mar de tesão.

Subi meus lábios pela extensão de suas costas. Enquanto a enchia de beijos e continuava com os movimentos de vai e vem com apenas um dedo, beijei mais uma vez seu pescoço e então aproveitei de seu arrepio para passar a ponta do polegar pelo seu ânus. Sakura por um momento ficou tensa, mas relaxou ao perceber o quanto aquilo era bom, inseri mais um dedo nela, enquanto massageava a entrada de seu ânus a preparando para logo me receber dentro dela. comecei a diminuir os movimentos de vai e vem enquanto a acostumava com mais um dedo e ela gemeu, um gemido que pedia por mais, assim como seus pensamentos imploravam por mim. Eu não estava mais aguentando aquela tortura, e então Sakura quase suplicou em pensamento para que eu a fizesse logo minha. Foi quando perdi a razão.

A puxei, deixando-a de quatro na minha frente, por sobre a cama, e então rocei meu membro em sua entrada, dando pinceladas, fazendo com que ele gemesse mais uma vez, e então, a adentrei com tudo, fazendo com que Sakura soltasse um leve gritinho e arqueasse as costas. fiquei imóvel por um tempo, enquanto acarinhava suas costas e deixava rastros de beijos sobre ela, até que Sakura se moveU, dando liberdade para que eu me movesse dentro dela também. Quando fiz menção de sair quase por completo e então a adentrei novamente, Sakura soltou um leve gemido sôfrego, e compartilhou comigo tudo o que ela sentia naquele momento, uma sensação leve de dor, mas, acima de tudo, uma sensação de realização, e cada estocada que eu dava em ritmo leve, pedia com que eu acelerasse mais ainda, esquecendo totalmente da dor que havia sentido no início.

Ela havia se soltado, estava totalmente entregue, enquanto acompanhava meus movimentos de vai e vem em uma perfeita sincronia, enquanto o quarto era preenchido com os nossos gemidos e sons de sua bunda se chocando contra minha virilha. Seu interior me apertou, indicando que logo chegaria ao seu orgasmo, me fazendo acelerar mais ainda meus movimentos para que pudesse gozar junto a ela. Logo chegamos juntos ao ápice, fazendo com que Sakura soltasse seu corpo sobre o colchão bruscamente, me retirei de dentro dela e me joguei ao seu lado, a vendo com um sorriso no rosto enquanto dizia ofegante me fazendo rir:

— Isso é bom! 

Depois da nossa noite, na manhã seguinte, fomos até a Tsunade, que com sucesso extraiu o jutsu que estava em nós, fazendo o mesmo com Ino e Yamato, os quais continuaram seguindo firme com seus relacionamentos, provando que a ligação que eles tinham criado era até mesmo mais forte do que qualquer outra coisa. Não foi difícil para que a vila aceitasse os novos relacionamentos; no que dizia respeito às diferenças de idades, como Tsunade havia dito, eles não tinham nada a ver com isso. Esse sentimento só dizia a respeito a nós, e ninguém tinha que se intrometer. 

— Kakashi! — silvou Tsunade. —  Preste atenção no que eu vou dizer… — suspirou, cansada.

— Hai, hao… —  disse enquanto olhava de soslaio para Sakura, nem sequer lembrava mais o motivo que havia nos trazido até ali.

— Suna está com o mesmo problema que enfrentamos há pouco, então estou mandando vocês até lá para levarem a pedra e poderem extrair o Jutsu conforme foi feito aqui. — disse Tsunade, enquanto colocava a esmeralda sobre a mesa. — Tomem cuidado com isso. E, Sakura, como você teve tempo para aprender sobre a técnica, você vai junto para executá-la. Tomem cuidado e boa viagem para vocês!

E assim partimos para a vila da Areia com a intenção de ajudá-los naquilo que nos afligiu por um bom tempo. Pelo menos para alguma coisa estávamos preparados: ajudar aqueles casais que não queriam assumir seus sentimentos de maneira nenhuma!