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História Conexão Estrelar - Capítulo II



Notas do Autor


Oieee meus amores tudo bem com vocês? Então aqui está mais capítulo dessa fic linda que estamos escrevendo com muito carinho para vocês! Eu espero que estejam gostando, essa fic é bem mais voltada para o romance que a primeira que eu escrevi e também contará com dilemas adolescentes que muitos de nós adoram ver nas produções hollywoodianas do anos 90. Fiquei muito feliz com os comentários de vocês e muito obrigada por tudo <3'. Beijos da Win-chan :**

Hey! Que bom ver vocês por aqui, esse é o segundo capítulo dessa parceria difícil, mas muito divertida com a Win-chan (Ela é bem chata e editou até minha fala aqui, mas Ok -.-'). Pelo menos a fic está ficando maravilhosa e isso é demais! Obrigado pelos comentários de carinho e por terem gostado das minhas ideias. Beijos do Edward-senpai (Aí que coisa mais gay -.-').

Capítulo 2 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction Conexão Estrelar - Capítulo II

 

*Winry*

Depois do jantar subo para meu quarto e me jogo na cama segurando forte aquela chave em minha mão. Penso por um bom tempo e me pergunto: “Se fosse mesmo possível que os Rockbell fossem descendentes de bruxos... Eu seria uma bruxa então? E essa ciência avançada da alquimia usada como magia antiga pode ser usada para algo mais? ... Tipo trazer pessoas de volta à vida? ”

_ Calma aí Winry, o que você está pensando? – Falo para mim mesma no escuro – Não é possível que isso tenha mesmo existido, quanto mais ter funcionado, pare de ser idiota...

Mesmo com esses pensamentos borbulhando a todo vapor em minha mente, adormeço mais rápido do que esperava e quando abro os olhos novamente já é dia. Me deitando de bruços cubro a cabeça com o cobertor tentando impedir os raios solares que insistem em entrar pela janela, mas é inútil tentar fugir. É mais um dia começando, mais um longo e tedioso dia aqui. A vovó me chama para o café, mesmo a contragosto saio da cama e começo a me arrumar, depois de pronta olho pela janela e contemplo a beleza do "campo", a única vantagem de morar nessa cidade é vista, então olho para meu calendário em cima da escrivaninha e suspiro alto pensando que as férias de verão estão acabando e logo eu estarei em uma escola totalmente nova usando minha habilidade infalível de me enturmar com as pessoas.

_ Será um longo primeiro ano. – Falo olhando meu reflexo no espelho – É Winry, na verdade será um logo colegial porque eu for contar novamente serão mais ou menos 1.080 dias presa nessa cidade até poder chegar a faculdade.

Respiro fundo pesadamente e volto minha atenção para minha cama. Agarro meu celular procuro alguma mensagem dos meus amigos, é as coisas na cidade devem estar animadas, pois logo depois do início das férias de verão, eu não tive mais nenhuma notícia de ninguém de Central City. Eu esperava que eles fossem manter contato comigo, mas não foi o que aconteceu... Sem querer esperar mais nada, arrumo minha cama e desço para tomar o café, então a vovó toca no assunto que eu não podia mais adiar, hoje eu teria de arrumar minhas coisas, pois por mais que fosse difícil de aceitar esse era meu lar agora. Optei por não discutir com ela, visto que a vovó tinha a total razão, eu tinha mesmo que dar um jeito na minha bagunça e por mais que eu não quisesse admitir meu quarto agora tinha o dobro ou até mesmo o triplo de espaço do que eu tinha na casa antiga e isso era muito bom.  

_ Vai hoje sem falta! – Prometo para minha avó dando um sorriso sem graça.  

Depois de ajudar a vovó na cozinha, pego minhas "ferramentas de trabalho" e subo para meu quarto, sozinha eu mesma instalo minhas prateleiras, meus quadros e meus pôsteres. Em seguida começo a abrir minhas malas e colocar o restante das minhas roupas no armário. Estava quase tudo pronto e olhando agora só faltava arrumar os livros e alguns detalhes. Eu não desci para almoçar e a vovó também não me chamou, ela sabia que eu estava fazendo alguma coisa produtiva e isso a deixava contente. Nessas férias de verão eu não tinha feito praticamente nada além de ficar deitada pensando na "vida" e só agora tinha voltado a pegar minhas ferramentas e ela sabia que concertar e arrumar coisas me deixava muito feliz.  

_ Vovó onde está a caixa com meus livros e porta-retratos? – Grito colocando a cabeça pela janela do quarto avistando a vovó nos fundos da casa fumando seu longo cachimbo tranquilamente.

_ Está tudo no sótão querida. – Responde ela me olhando com curiosidade.

Sorri para ela voltando para dentro, só falta isso pra arrumar! Saio do quarto e vou em direção a uma pequena escada que há no final do corredor dando acesso ao sótão, acendo a luz e olho a minha volta, me deparando com várias coisas interessantes da família Rockbell ali como: álbuns de família antigos, livros de medicina, instrumentos médicos, ferramentas de mecânica, mas o que me chamou a atenção foram as coisas legais que encontrei em algumas caixas, coisas que provavelmente tinham pertencido ao meu pai na adolescência. Misturado aos livros de medicina haviam diversos games antigos, revistas de jogos, consoles de coleção, quadrinhos, livros de ficção, romances, aventura, mangás, action figures de diversos personagens...

_ Nossa que bonequinhos mais fofos... – Falo no pegando em minha mão um action figure de um personagem loiro com uma capa vermelha.

Começo a analisar os detalhes do boneco e noto que se trata de um garoto loiro, com roupa preta e um sobretudo vermelho meio que rasgado no braço direito. Olho atentamente para o braço e percebo que é uma ilustração de um braço mecânico e isso bastou para despertar ainda mais minha curiosidade, pois eu adorava mecânica e a família Rockbell era tradicionalmente composta pelos melhores médicos e mecânicos do mundo, na minha opinião claro, e eu Winry Rockbell seria uma das primeiras a estudar e me dedicar ao dois! Olho para todos os elementos que compunham o personagem e na base onde ele se fixava li as inscrições: FULLMETAL ALCHEMIST. 

Meu coração fica acelerado e eu começo a pensar na minha conversa com a vovó, meu pai se interessava mesmo por esses temas de alquimia e ali eu tinha a prova. Claro, não poderia ser só coincidência o fato de descobrir que ele tinha guardado uma chave antiga de família ligada a isso se ele não se interessasse por nada a respeito. Coloco o action figure de volta na caixa que estava e a fecho, eu a levaria para meu quarto junto com todas as coisas do meu pai que estavam ali e então iria descobrir cada vez mais sobre isso. Após a longa e difícil jornada de volta ao meu "divã" devido ao peso, a dificuldade e as inúmeras viagens que eu tive que dar para carregar todas aquelas caixas, desço para tomar chá com a vovó e fico feliz em descobrir que eu estava realmente com fome.

_ Você está sorrindo minha filha, que bom! – Diz a vovó contente.

_ Encontrei umas coisas antigas do papai no sótão e vou usá-las como decoração no meu quarto. – Eu digo realmente sorrindo.

_ É bom ver que você está se esforçando, quero ver como ficou depois, agora pegue mais um pedaço de bolo. – Continua a vovó quase em lágrimas.

                Sinto um misto de euforia com renovação, realmente o que eu precisava era de uma distração e agora eu tinha ainda mais lembranças dos meus pais próximas a mim e isso estava começando a me deixar realmente mais animada. Volto para meu quarto e começo abrir as caixas que eu tinha trazido, encontro meus livros e já os coloco nas prateleiras organizando-os junto com os livros e mangás que eu havia encontrado do papai. Depois dos livros é a vez das fotos e eu faço um belo mural com vários de nossos momentos de família juntos, coloco até algumas fotos da época de namoro dos meus pais. Sim, tudo agora estava perfeito. Faltando apenas três caixas para terminar de organizar a bagunça eu estava tão exausta e faminta que as empurro para baixo da cama, tomo um bom banho e desço para jantar me esquecendo completamente do bonequinho alquimista que eu havia visto.

Passados três dias eu estava feliz por tudo que eu havia feito no meu novo quarto, mas estava começando a voltar a ficar entediada, a vovó percebendo isso, sobe para ver meu trabalho no quarto e até ela que não é muito chegada ao bom rock n' roll, curte minha decoração composta de pôsteres de banda, luzinhas, guitarras, fotos, discos, dvd's e é claro a incrível coleção de livros e mangás.

_ Você e seu pai tem muito em comum minha filha, você me lembra muito ele. – Diz ela observando as fotos antigas que eu tinha adicionado ao meu mural.

_ Obrigada por dizer isso vovó. – Falo sorrindo olhando diretamente para uma foto dos meus pais.

_ Minha filha, a única coisa que eu não vi aqui no seu quarto são aqueles bonecos estranhos que seu pai tinha... Onde estão? Por muito tempo eu achei que eles eram os únicos amigos dele. – Comenta vovó Pinako rindo.

_ Bonecos estranhos? Ah! Eu me esqueci deles! Como pude!? – Eu digo arregalando os olhos com surpresa.

É verdade, como eu poderia ter esquecido da caixa com todos aqueles action figures sensacionais, ainda o bonequinho do garoto com braço de robô. Como era mesmo? Ah! O Fullmetal Alchemist, isso mesmo, eu tinha que saber mais sobre ele. Me despeço da vovó Pinako e assim que sai do quarto me dando boa noite arrasto as caixas que estavam embaixo da cama e começo a organizar todos os figures na última prateleira vazia. Meu pai tinha mesmo uma boa coleção, era surpreendente, mas na última caixa aberta estava o que eu chamei de a incrível "Coleção Fullmetal Alchemist", e então depois de olhá-la por instantes começo espalhá-la no chão do meu quarto. Sinceramente eu não esperava tantas coisas legais como: um relógio de bolso antigo prateado, pôsteres, vários bonequinhos de tamanhos e personagens diferentes, sendo a maioria do garoto loiro e de uma armadura super dahora e por último dois box's diferentes de dvd's do que parecia ser um anime e um box de uma coleção de mangás.

_UAU! – Exclamei admirada por tanta coisa. 

Meus olhos brilharam ao ver todas aquelas coisas guardas com tanto zelo e carinho e se meu pai gostava tanto daquilo e tinha que saber imediatamente do que se tratava. Puxei delicadamente a capa mais grossa que se sobrepunha aos mangás e peguei o primeiro volume. Correndo para minha cama, agora deitada e devidamente aquecida verifico os detalhes da capa preto com vermelho e estava claro que o garoto loiro com o braço mecânico e a armadura eram os principais personagens da saga, então me concentro na sinopse: " Edward e Alphonse Elric são jovens alquimistas que estão em busca da lendária Pedra Filosofal para recuperarem seus corpos. Ouvindo rumores sobre ela, os irmãos Elric vão para uma cidade profundamente devota ao seu Deus e aquele que divulga sua fé, o Pai Cornello. Este religioso tem praticado atos milagrosos que mais se parecem com transmutações alquímicas, e investigando a origem de tais milagres eles conhecem Rose, uma garota que busca na religião a esperança de rever seu amado. A jornada dos irmãos Elric que desafiará os limites da fé de da ciência começa aqui!"    

_ Legal, nunca pensei que eu também pudesse me interessar por essas coisas pai. – Digo olhando para o porta retrato no criado mudo ao lado de minha cama – Bom, vamos começar! 

Respiro fundo, ajeito os travesseiros atrás de mim e começo...

_"Ensinamentos obtidos sem sofrimento são desprovidos de valor, pois as pessoas jamais podem adquirir algo sem sacrifício". – Leio arregalando os olhos ao absorver o impacto das palavras, eram palavras duras, porém necessárias e elas mexeram com meu interior. Continuo lendo o mangá e ele era leve, divertido, engraçado, mas ao mesmo tempo pesado, impetuoso e cheio de emoções logo no primeiro capítulo. Por muitas vezes ao ler as falas do garoto loiro, que agora eu sabia que se chamava Edward Elric, eu até conseguia sentir um rastro de amargura e pesar e no final do primeiro capítulo uma surpresa... Ele era o Alquimista de Aço!

_ "Desce daí principiante. Eu vou te mostrar a diferença de nível entre mim e você!!!" – Leio em voz alta sem me preocupar com a hora e quase sem fôlego. A agitação tinha tomado conta de mim, aquela história era fascinante e eu não podia parar de ler, não agora!

_ Winry vem tomar seu café da manhã, está na hora da escola. – Grita a vovó no andar debaixo e só então eu puxo meu celular e vejo que já são 07:00 da manhã, eu tinha virado a noite arrumando o restante das coisas e lendo e tinha sido uma noite cheia de emoções. Corro até o banheiro tomo banho, me arrumo apressadamente e desço para tomar café.

_ Seu primeiro dia de aula... Está nervosa minha filha? – Pergunta vovó Pinako.

_ Estou, mas vai passar vovó... Não se preocupe – Digo com um pequeno sorriso.

De fato eu estava elétrica, eu estava agitada, eu estava nervosa, mas todos esses sentimentos estavam ligados ao fato de que eu tinha que saber o que iria acontecer aos irmãos Elric. Eu já não me importava quanto tempo eu tinha pela frente no colegial ou se alguém falaria comigo, desde que eu pudesse ler mais sobre o alquimista de aço!

*Edward*

_ Certo! Al, vamos levar isso até a biblioteca central! – Digo voltando minha atenção para meu irmão mais novo.

_ Sim, lá teremos dicionários à disposição. – Responde Alphonse animado.

Agradeço á Sheska com um pequeno pagamento retirado a minha verba anual de pesquisas sobre alquimia, ser um alquimista federal tem lá suas vantagens, pois as pesquisas ganham novas possibilidades. Com a ajuda do Al e do sargento carrego os manuscritos e seguimos para a biblioteca.

Chegando na biblioteca procuro uma mesa numa sala de pesquisa mais afastada e começo a explicar um pouco da importância daqueles papeis para o sargento, pois ele ainda está completamente abismado pela forma que eu e o Al reagimos ao olhar de perto o que aqueles documentos continham.

_ "Que o alquimista sirva ao bem do povo". – Repito o lema dos alquimistas para o militar – Os alquimistas federais são chamados de "cães do exército" porque vão de encontro com esse lema... Por outro lado, a gente precisa evitar que a técnica alquímica em si caia nas mãos de civis. 

_ Ah, faz sentido. Ensinar alquimia a torto e a direita pode muito bem acarretar o uso indevido dela por alguns. – Diz o sargento refletindo sobre minhas palavras.

_ É isso aí. E é exatamente para evitar isso que as pesquisas sobre alquimia estão criptografadas. – Respondo com um sorriso de sagacidade – O que é uma mera coleção de receitas culinárias aos olhos de uma pessoa comum... Na verdade pode ser um documento altamente valioso do ponto de vista da alquimia, mas que só quem o escreveu pode entender!

_ Só quem o escreveu? E como pretende decifrar o que realmente está escrito? – Indaga o sargento Brosh com uma expressão de angústia no rosto.

_ Através do conhecimento, muita intuição e também paciência. – Respondo.

_ Nossa só de pensar me dá tontura. – Diz o sargento com desânimo.

_ Al, aqui está escrito como cozinhar aves... – Digo subitamente me voltando para meu irmão com surpresa ao encontrar a informação nos manuscritos.

_ Aves? Talvez isso seja... – Começa Alphonse que estava pegando alguns livros na prateleira a minha frente.

_ Isso mesmo, "O Leão Verde". – Falo o interrompendo-o de repente – Ele pode estar falando da Lua Filosofal... Você trouxe os manuscritos antigos de Flamel ou coisas sobre a pedra filosofal de razomring?

_ É claro. – Responde Alphonse prontamente depositando pilhas de livros na minha frente.

_ Ótimo! Olha bem aqui. – Digo mostrando ao Al o que encontrei nos documentos – E aqui também tá vendo?

_ É você tem razão. – Responde Alphonse interessado – E aqui também.

_ É... Muito bem vamos lá! – Falo com animação.

_ A nossa sorte foi ele ter usado a linguagem de um livro de receitas, que pode facilitar as coisas. – Diz Alphonse voltando-se para o sargento Brosh – Afinal, há quem diga que a alquimia nasceu na cozinha... Por exemplo o caderno de pesquisas do Ed está escrito como se fosse um diário de viagens. Eu não consigo decifrar nada.

_ Não? – Pergunto timidamente incrédulo ao ouvir meu próprio irmão dizendo aquilo – Muito bem! Vamos decifrar logo isso e descobrir a tal verdade!

Não dando totalmente as costas para o sargento, mas me concentrando na papelada, sigo confiante que vou conseguir o mais rápido possível encontrar a verdade por trás da verdade e com isso vou finalmente devolver o corpo do meu irmão. Mesmo sabendo que será difícil encaro tudo aquilo com um sorriso, nunca estivemos tão perto e eu sei que vou conseguir!


Notas Finais


Então pessoal gostaram? Eu sei que esses primeiros capítulos podem parecer um pouquinho sem graça, mas eu escrevi assim para que vocês pudessem ver o dia á dia da Winry e perceber o quanto ela se sente sozinha... E aí quem é a única pessoa que pode tirar ela desse tédio?

Desculpem os erros e a demora para postar... Beijos da Win-chan e do Ed-senpai :**


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