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História Confesso que... - Final


Escrita por: gabyborges_

Capítulo 25 - Final


A magia da vida é que você não precisa de muita coisa para viver. Você só precisa ser você, respirar e olhar para o horizonte com vontade de continuar. Era assim que Ambar se sentia no 9 mês de gravidez.

Ela se sentia gigante e num estado critico de não saber bem o que iria acontecer nas próximas horas, ela podia ter a bebê, ela podia não ter. Era tudo tão incerto. Mas ela desejava intensamente que esse fosse se único problema, ela tinha um ainda maior, contar a Luna a verdade sobre sua identidade e contar que escondeu por tanto tempo por puro medo.

-Bonita, eu já te disse que você não pode descer e subir as escadas com tanta frequência, o médio deixou claro que depois do acidente com a placenta você teria que tomar cuidado. –Simón a ajudou a descer os últimos degraus. Ele também estava nervoso, ser pai se tornava cada vez mais real e ele ainda tinha algo que contar. Ele estava prestes a anunciar sua nova banda, mas não sabia exatamente como Ambar reagiria, nem como seus fãs no México lidariam com a noticia.

-Eu estou bem, Simón. –Ambar falou relaxada. –Só queria pegar um pouco de ar, me sinto sufocada com tanta barriga e trancafiada em quatros paredes. –Ela suspirou com tristeza. Ela não era mais a Ambar de sempre, havia perdido toda e qualquer atividade que a movia, se sentia indisposta e incapaz. E se tinha algo que ela odiava era ter de ficar de braços cruzados.

-Eu sei. –Simón beijou a bochecha dela. –É que eu estou muito ansioso, sabe? Eu provavelmente vou surtar, vou gritar e talvez, no fundo, não seja a companhia adequada para você.

-Que? –Ambar riu. –Eu vou adorar ter registrado na minha cabeça seu surto psicótico e poder contar para Isis todos os dias como o pai dela virou uma mulherzinha no dia do parto, vai ser uma boa história.

-E Luna? –O mexicano virou-se para Ambar

-O que tem ela?-A loira perguntou tentando desconversar. Era obvio que ela sabia.

-Ambar nós estamos escondendo isso a muito tempo, pode se tornar algo muito perigoso, além do mais, Sharon está sumida e claramente não vai deixar a situação como está. –Simón falou preocupado.

-Ela não vai fazer mal a mim. –Ambar respondeu firme. Mas no fundo, no seu mais intimo, duvidava.

-Eu espero que não. Por que de verdade, eu não responderei por mim. –Simón falou enquanto acompanhava a noiva pela sala. –E sobre o casamento?

Ambar balançou a cabeça.

-Bem, nós vamos ter um bebe. –Ambar riu. –E eu sou a organizadora das maiores festas do mundo inteiro, nenhum vestido caberia em mim a essa altura.

-E isso importa? –Simón riu.

-Lógico que importa, Simón, é o que mais importa, o vestido, o bolo, a festa, os convidados, o espaço. –Ambar contou os detalhes nos dedos como se tivesse uma lista pré pronta.

-E não era sobre a união e tudo isso? –Simón a olhou risonho.

-Não acho, nossa união já parece bastante forte. –Ambar riu enquanto abriu a geladeira, Simón observou que ela estava descalça, deu sua chinela para ela, que não parava de gargalhar.

 

 

Ambar aprendeu algo sobre Sharon durante sua vida. Ela sempre aparecia nos momentos importunos e não era nunca com uma boa noticia. Ela sabia que em algum momento ela voltaria.

 

E foi no pior momento.

 

Ambar desejou sair do quarto por alguns estantes, sua cabeça girava e ela não se sentia muito bem, mas Simón dormia tão confortavelmente que ela sentiu pena de acorda-lo. Deu um leve riso ao observar que o noivo estranhou não vê-la na cama e agarrou-se a um travesseiro. Saiu do quarto de fininho, abrindo a porta com todo cuidado possível, Simón com certeza a faria voltar ou faria todo um alarde e ela acabaria indo para o hospital. Andou pelo corredor tocando as paredes que ainda estavam um pouco húmidas, tinham acabado de ser pintadas, Ambar considerava a casa muito escura para um bebe.

Ambar viu algo estranho no piso. Era marrom e tinha um odor forte, aproximou seus dedos do carpete e os levou até o nariz. Alcool ou gasolina, tinham um cheiro parecido. Ambar desesperou-se, gritou, ela sabia o que estava por vir. Tentou bater na porta do seu quarto com toda sua força, mas já estava trancada.

-Simón? Simón? –Ela gritava em desespero.

-Ambar, o que aconteceu? –A voz do rapaz parecia ainda meio sonolenta, mas ele vivia de plantão, caso a hora do parto chegasse.

-Simón, a porta, você consegue abri-la? –Ambar gritou forçando a maçaneta.

Simón se aproximou da porta e apesar da força, não conseguiu abrir.

-Ambar, o que está havendo? –Ele preocupou-se.

-Sharon! –Ela gritou. –Sharon! Eu acho que ela está aqui!

-Que? –Simón empurrou a porta. –Que?

-Tem álcool, gasolina, espalhada pela casa. –Ambar gritou. –Simón, ela vai...

-Não, ela não vai. –Simón empurrou a porta com força, com força suficiente para derruba-lo se tentasse. Mas não conseguiu.

-Simón, essa porta é apenas revestida de madeira, ela possui aço inoxidável no meio, você não vai conseguir abrir se não possuir a chave. –Ambar choramingava. –Simón, acho que preciso falar com ela, o telefone, acorde a todos e mande os evacuar.

-O que? Ambar não saia daí! –Simón suplicou.

-Não há outra saía. Eu preciso falar com ela, no fim, isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. –Ambar colocou suas mãos na porta ternamente. –Simón, eu preciso de você mais que o universo inteiro. E antes de descer, preciso te fazer uma confissão. Uma confissão nossa, que ficará guardada para sempre em meu coração. Simón Alvarez eu confesso que amo você mais do que a mim mesma, confesso que amo você mais do que há estrelas no céu, confesso que não existe alguém no mundo que te ame com a mesma intensidade que eu te amo agora, confesso que viveria tudo de novo só pela oportunidade de ter te conhecido. Confesso que você me ensinou o que é a vida, e agora é um dos motivos para eu querer seguir vivendo.

Simón se derreteu em lágrimas, enquanto a loira se afastava da porta lentamente.

 

Ambar desceu as escadas com cuidado, à barriga impedia sua visão completa, mas assim que viu os cabelos loiros desgrenhados de costa soube onde estava se metendo. Sharon se virou lentamente, com um sorriso no rosto, quase psicopata.

-Olha só, tão parecida com a mãe, ingênua, indefesa, frágil e grávida. –Sharon disse a Ambar que tentou manter-se firme, mas por dentro estava tendo vários ataques e nem sabia como estava conseguindo se controlar.

-Sharon, por favor, o que está fazendo? –Ambar falou calmamente. Observou com cuidado o cenário, parecia a mesma sala de sempre, a diferença era que a lareira, que nunca havia sido acesa, estava ardendo em chamas.

-Eu estou tratando de finalizar isto. –Ela disse sem piedade. –Não quero vestígios do meu passado, não quero crimes, não quero nada. Quero que tudo que isso vire cinzas e eu possa viver em paz.

-Viver em paz seria nos matar? –Ambar quase gritou.

-Se for preciso, seria uma das consequências. –Sharon disse fria.

-Sharon, por favor, eu não...

-Você é uma traidora, a esta altura, Luna já sabe de tudo e toda a policia investigativa do país deve está atrás de mim. –Sharon a rodeou, como se estivesse observando uma preza para o abate. –Diga Ambar, diga que você mudou para o lado deles, diga que os esforços para te tornar uma garota independente, forte, e de grande sucesso, não valeram nada, nada, olha só você, carregando um bebê, que deve está prestes a nascer e você não faz ideia de como vai ser o seu futuro. Eu fico me perguntando se isso é um mal de família ou se a minha criação realmente foi péssima.

 

-Ambar? –A voz de Luna ecoava do outro lado da sala, a morena havia acordado com os ruídos agudos vindo da sala. Ficou paralisada ao ver Sharon e Ambar.

-Luna. –Ambar fez um gesto labial de corra, mas a garota apenas levantou as sobrancelhas em sinal de desentendimento.

-Deixe-a. –Sharon gritou. –Deixe-a, quero ver quanto ódio as duas tem sobre mim.

-Do que a senhora está falando? –Luna se aproximou confusa. 

-Você não sabe? –Sharon riu. –Ela não sabe? Ou seja, Ambar, você não é de toda traidora e não contou, olha só, como eu me surpreendo.

-Contar o que? –Luna estava confusa, mas podia sentir o clima tenso.

-Contar o que, Ambar? –Sharon tinha um tom desafiador na voz, mas Ambar não quis mostrar-se vencida.

-Luna. –Ambar respirou. Oxigênio. Todo o ar que podia. –Luna. Você é a Sol Benson.

-O que? –Luna tremeu.

-Ambar. –Sharon se aproximou para atacar à grávida, mas se conteve com um passo de diferença. –Ambar você não...

-Não o que? Não menti? E não o faria, não mentiria a ela, não mais. –Ambar respondeu a altura. –Acabou, as mentiras, o ódio, o rancor, acabou. Eu só tinha uma coisa a confessar e eu já confessei.

 

-Ambar, o que você está falando... –Luna tinha lágrimas nos olhos.

-Me perdoa. –Ambar soletrou. –Por favor, me perdoa.

Luna não sabia exatamente o que sentia, mas com certeza não sentia os pés.

 

-Ai que lindo, as irmãs Benson... –Sharon riu. –Eu e Lily em algum momento éramos assim também, até ela se apaixonar pelo único cara que eu me interessei de verdade, ela se apaixonou justamente pelo amor da minha vida e o roubou de mim. Sabe o  que eu não sabia? Ele não valia nada, enquanto eu e Lily nos preocupávamos para ver quem ficaria com ele no fim, ele estava se aliviando com a empregadinha e olha só no que resultou. –Sharon apontou para Ambar.

Luna não sabia o que dizer, nem como reagir.

 

Sharon se aproximou lentamente da lareira.

-Sabe, quando eu olho pelo fogo, posso ver meu reflexo. –Ela fez a observação. –Mas sabe, Luna, eu conseguia ver com muita clareza a sua mãe, ardendo, em chamas, gritando, implorando...

 

Luna enfiava as unhas na própria mão.

Ambar se apegava na barriga.

 

-Mas sabe o mais engraçado. –Ela virou-se para Ambar. –A única coisa que eu vejo agora é a Ambar. –Ela disse com a cara fechada. –Odiando, mentindo, roubando, sofrendo...

 

Ambar tapou os ouvidos.

Luna se aproximou.

 

-Eu quero suas ultimas confissões. –Ela olhou para as duas. –As mais profundas. –Sharon rasgou um pedaço de sua blusa xadrez e a colocou próxima ao fogo, o que fez com que o pano se incendiasse rapidamente.

-Sharon. –Ambar suplicou. –Por favor.

-Primeiro a Luna. –Ela olhou para a morena. –Quer dizer, Sol Benson. Eu quero somente a verdade e só a verdade. Confessa que você sabia o tempo todo? Confessa que nutri um ódio imenso por mim? Confessa que dentro do seu coração puro e ingênuo brota a mais imensa dor?

Luna chorou, despencou em lágrimas.

-Confessa que me odeia? –Sharon falou por fim.

Luna balançou a cabeça em aprovação.

-Agora você Ambar. –Ela fixou-se na loira. –Confessa que apesar de tudo, apesar dos maus tratos, da dor, das mentiras, de todo o rancor que sente ai dentro... Confessa que me ama?

Amor.

Amor podia mudar muitas coisas ou podia simplesmente mantê-las.

Amor.

Ambar balançou a cabeça em aprovação. Era verdade, ela não podia mentir, Sharon tinha sido o mais próximo de uma mãe que ela podia ter tido na vida e ela não podia negar ama-la.

Sharon colocou a blusa em chamas em fio de gasolina que passava em suas costas.

-É ótimo saber que nossas confissões iram queimar junto com a gente. –Sharon relaxou-se e sentou-se no sofá.

Ambar começou a se desesperar, Luna começou a gritar. As duas se olharam por um instante, aquele era o pior momento para dizer palavras bonitas ou para um perdão, mas elas pareciam não ter muitas opções.

Ambar estava instável, seu coração estava acelerado e seu peito parecia sair pela boca. Um liquido escorreu pelas suas pernas, gelado, grudento...

-Ai meu deus! –Ambar gritou.

 

Simón não sabia exatamente o que fazer, mas ficar parado não era opção. A porta não ia se abrir, por mais que tentasse e mesmo com a vontade de quebrar a parede, não iria dar certo. Ele ficou parado por alguns minutos tentando centralizar as ideias e elas pareciam um livro em branco.

Ele tinha que se concentrar. Algo muito ruim estava prestes a acontecer.

A janela. A janela era sua única opção.

Abriu-a rapidamente, observou que era alto, mas ainda sim ele poderia pular sem se ferir. Não pensou duas vezes e se jogou. Mesmo com a dor ao chegar ao solo, se levantou com pressa. A grama em seu cabelo impedia sua visão e ele a retirou com ligeireza, sem perceber muito bem por onde ia, topou-se em alguma coisa.

-Olha por onde anda guitarrista. –Matteo falou pegando o buquê de flores que havia caído sobre o chão.

-Matteo! –Simón exclamou. –Matteo preciso da sua ajuda.

-Se for algo sobre Ambar, nós nem nos falamos...

-Não. Não. Algo muito ruim está acontecendo lá dentro e precisamos entrar, todos estão em perigo, absolutamente todo mundo. –Ele falava apressadamente, sem respirar.

-Como?

 

 

-Sharon! –Ambar gritou. –Sharon, por favor, me deixa sair, eu vou ter a bebê. –Ambar gritou.

Luna se aproximou, colocando-se de apoio para a loira.

-É uma menina? –Sharon falou carinhosa. –Mais uma Benson, eu acho ótimo, uma pena que ela não...

 

-Ambar! –Simón batia na porta desesperado.

-Simón! Simón! –Ambar gritava tentando se concentrar em manter-se respirando. O ar já estava completamente coberto pela fumaça. –Eu estou entrando em trabalho de parto, você ainda sabe as instruções? –Ela gritou.

 

Sharon gargalhava, como se toda a cena fosse pura comédia.

-Ai por favor, não sejam ridículos, você não vai ter um bebê aqui. –Sharon olhou para ela.

Ambar sentiu uma pontada gigante e se ajoelhou.

-Eu não acho que tenha uma outra escola. –Ela choramingou.

-Ambar, meu amor, você vai precisar se despir, não há mais ninguém aí? –Simón gritou.

-Eu! –Luna respondeu.

-Luna? –Matteo gritou rapidamente, tentando abrir a porta com força.

-Luna eu preciso que você procure agua e um ponte de aguardente. –Simón falou. –Ou vodka, ou álcool, algo com álcool. –Simón falou.

-Eu vou está nos meus aposentos, esperando calmamente que o fogo chegue até lá, se divirtam no seu teatrinho que não vai dá em nada. –Sharon subiu as escadas, acompanhada pelo fogo.

 

-Simón, eu não acho que vou aguentar... –Ambar abriu as pernas. –Há muito sangue e eu não consigo respirar. –Ambar disse.

-Eu estou aqui –Luna a deitou em seus braços. –Você precisa confiar em mim, o fogo está alto mas eu ainda posso te ver. Podemos salva-la, ainda. –Luna falou. –Você a ama, não ama?

-Muito. –Ambar respondeu entre lágrimas

-Então vamos salva-la. –Luna disse com um pequeno sorriso de motivação.

-Obrigada. –Ambar abriu um sorriso também.

 

Força.

Força.

E mais força.

Ambar tinha certeza que nunca havia sentido tanta dor quanto naquele momento, seu corpo parecia ser involuntário e ela não sabia diferenciar a dor de absolutamente nada. Seus nervos subiam e desciam como uma gangorra.

 

Simón apressou-se, observou um grande pedaço de madeira e junto com Matteo, o empurrou contra a porta.

 

Ambar fez força o suficiente para sentir sua costa estalar, apertou a mão de Luna com tanta força que deixou uma marca roxa no local.

 

Simón e Matteo pressionaram a porta.

 

Ambar chorou. Chorou pela dor incontrolável que sentiu. Suas pernas tremeram.

Um barulho agudo saiu de lá e foi capturado por Luna.

Era um lindo ser humano, que tinha acabado de chegar ao mundo.

 

Simón e Matteo abriram a porta.

Simón correu até a cena.

Abriu um sorriso.

 

Ambar olhou a bebê com toda ternura do mundo, era linda, não havia nada no mundo que chegasse a ser tão precioso.

Ambar descobriu naquele exato momento que o mundo era repleto de amor.

Simón se aproximou, dando um beijo na testa da noiva.

 

-Eu te amo. –Ele disse a ela.

-Eu também te amo. –Ela respondeu um pouco sonolenta.

Um sono que der repente a dominou.

-Ambar? Ambar? –Ambar ouvia a voz de Simón ao longe.

-Isis. –Ela disse baixinho. –Eu te amo.

 

E foi ali.

A ultima confissão de Ambar Smith.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-E então o que acharam? –Ambar abriu um imenso sorriso.

-Você não podia ter feito um final menos traumático? –Simón a olhou chateado, segurando a mão da filha para que a mesma não se distraísse e escapasse, como era algo de costume.

-Eu achei genial. –A menina foleou o livro como se fosse à coisa mais incrível que havia tocado.

Ambar a abraçou.

-Eu sabia que você ia gostar. –Ambar disse a menina morena, de lindos olhos azuis. As bochechas da menininha de 7 anos coraram rapidamente e ela ficou ainda mais parecida com Ambar.

-Mas você sabe que não acabou assim, não é filha? –Simón a olhou pragmático.

-Eu sei, papai. Somos a família mais feliz do mundo inteiro. E eu amo vocês. Amo a Tia Luna, o tio Matteo, o Ricardo...

-O Ricardo? –Simón interrompeu.

-Simón. –Ambar riu. –Eles são primos.

-Não importa, e... quem mais você ama? –Simón ficou curioso.

-Hmmm deixa eu pensar, o meu irmãozinho, as vezes, ele chora a noite e não me deixa dormir, mas ele é legal e faz vocês rirem com aqueles barulhos estranhos que ele faz. –Isis respondeu sorridente. –Se vocês estão felizes, eu também estou.

-Simón! –Ambar olhou com um olhar fulminante para o marido. –Quem está cuidando do Tobias?

-HMMM. –Simón a abraçou. –Eu posso te contar um segredo?

-Um segredo? –Ambar o olhou brava.

-Com alguém muito especial. –Ele disse risonho.

-Com quem? Com a Britney spears?

-Com o meu pai. –Simón abriu um sorriso. –Acho que ele se apaixonou pelo Tob, e agora acha que ele vai ser a nova estrela romântica...

-E quando ele chegou? –Ambar perguntou confusa.

-Antes do lançamento do seu livro, como estávamos apressados e a sua filhinha não estava pronta, era a única opção viável. –Simón disse abraçando a esposa.

-Ele nunca trocou uma frauda sua, não é mesmo? –Ambar o olhou.

-Não mesmo. –Simón riu.

-Ai Simón, confesso que às vezes eu odeio tanto te amar tanto. –Ela o beijou. 


Notas Finais


Eu não tenho palavras para agradecer o quão incríveis vocês são comigo, saibam que eu amo muito cada uma de vocês, que doam seu tempo livre para ler o que eu escrevo, que comentam sempre, que me mandam mensagem, que me dão ideias, vocês são o máximo. As vezes, como agora, eu tenho um turbilhão de coisas para fazer e ando super estressada, mas quando eu paro para escrever ou ler os comentários e mensagens, me relaxo completamente. É a minha teoria, todo mundo precisa de uma. Saibam que eu faço o máximo para conquistar um mísero sorriso seu e que eu espero de verdade ter agradado.
Surpresas viram, to planejando a fic simbar mais top de todos os tempos ( pelo menos na minha opnião) e que provavelmente vai encerrar a minha escrita aqui no spirit em relação ao assunto. Igualmente, não pretendo parar.
Amo vocês e muuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiitissimo obrigada.


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