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História Confident - Vienna - Parte 2


Escrita por: whtclara

Notas do Autor


Sweetheartsss
Não pude postar ontem porque tive festa e fiquei de ressaca, mas aqui está o capitulo.
Bem grandinho e acabei de escrever agora mesmo.
Espero que gostem e não pifem nada com as lágrimas.
Boa leitura

Capítulo 53 - Vienna - Parte 2



Você tem sua paixão, tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas os idiotas estão satisfeitos?
Sonhe! Mas não imagine que todos eles irão se realizar
E quando você perceber, Vienna espera por você 


   

 O avião pousou e Justin prontificou-se a me acompanhar até a sala de desembarque do Aeroporto Internacional de Vienna. Saí do avião um pouco sufocada pelo tempo que passei lá dentro. 14 horas é pouca coisa. 
   - Ta tudo bem? - Justin perguntou me alertando de que eu ainda estava parada olhando para o além.
   - Acho que sim... Só estou um pouco... Enjoada - falei dando pausas para respirar. 
   - É algo com o bebê? Podemos passar no hospital. Espera. A BOLSA ESTOUROU? - Justin desesperou-se. Ri alto chamando a atenção de alguns turistas, eles sorriram percebendo do que se tratava. Justin balançou a cabeça negativamente e riu junto comigo.
   - Você é tão idiota as vezes. Ou sempre - falei carregando minha mala que não estava tão pesada, pois nessa, continha apenas algumas coisas de bebê. Vai saber se o bebê pode nascer. Sou prevenida, até demais. 
   - Onde vamos agora? - perguntei sentando em uma cadeira. Aquele aeroporto parecia um labirinto. Andamos tanto e voltamos ao mesmo lugar de antes. Acho que isso tudo é porque a maioria dos avisos estava escritos em outra língua. Que eu ainda nem sabia qual era.
Justin respirou fundo olhando em volta.
   - Informação - ele disse seco indo até o segurança.
Fiquei o esperando sentada ali e acariciando minha barriga, o bebê estava quieto. Talvez cansado, mas do que eu não sei.
   - Ele disse que temos que procurar a saída 12C - Justin disse procurando as placas.
   - Eu vi uma 12B perto do mapa de Vienna, lá do outro lado - falei apontando para o lado oposto de onde estávamos. Bufei pensando em fazer a mesma rota novamente.
   - Está cansada? - Justin perguntou. Ele beijou minha cabeça me fazendo suspirar.
   - Um pouco... - sussurrei.
    Chegamos a dita saída 12C e avistamos uma longa avenida que era o aposto de qualquer avenida de Miami, Toronto ou Carolina do Norte. Parecia que eu estava dentro daqueles livros de história. Várias pessoas passavam, os homens nativos, vestidos com smokings cinzas. As mulheres, com vestidos soltos no meio da coxa. Eles não eram tão ultrapassados. Justin foi até o meio fio e fez sinal para um taxi parar. Ele abriu a porta do mesmo para que eu entrasse.
   - Bom dia, hotel Star Cross, por favor - Justin disse ao taxista que assentiu.
   - Bem-vindos à Vienna! - o taxista meio de idade disse animado. Seu inglês possuía um sotaque meio irlandês ou sei lá. Ele me parecia legal.
   - Muito obrigada... - Justin disse sorrindo. Passou o braço esquerdo na minha cintura me fazendo aconchegar em seu peito. 
   - Se quiserem um guia, estou disposto a ajudá-los nessa... Lua de mel? Acertei? - ele perguntou balançando a cabeça feliz. Ri baixo assentindo para Justin.
   - Seria ótimo. Quanto custa? - Justin perguntou e logo o taxista negou com a cabeça.
   - Presente de casamento para o casal... - ele disse apontando para uma torre meio estranha. Observei cada detalhe daquilo e percebi que varias pessoas com câmeras a observava. Era algum ponto turístico, com certeza. 
   - Ah. Obrigada! - Justin disse envergonhado. Era mesmo muita, digamos solidariedade, da parte so taxista.
   - Sempre a postos! Sou Richard, inglês, mas vim morar por aqui 20 anos atrás com minha esposa e minha filha - ele disse nos observando pelo retrovisor. 
   - 20 anos? Nossa. Quantos anos ela tem? - perguntei me interessando na história dele.
   - Tem 23 anos. É médica em um hospital público daqui... É uma ótima médica, só trabalha em um hospital desse tipo porque ela quer. Ela ama ajudar quem não tem condições e também está gravida de um menino, o pequeno Jonah - ele disse enxugando uma lágrima que insistiu em descer. 
    - O senhor deve ter muito orgulho dela... - sorri 
Ele riu e assentiu voltando a prestar atenção na estrada.
     Chegamos no hotel poucos minutos depois. Ele era um pouco antigo assim como tudo ali, mas parecia um hotel normal, e bem tecnológico como normalmente. Justin pegou a chave na recepção e subimos de elevador até o nosso andar. Adentrei no quarto quase caindo de tanto sono e cansaço que me consumia a tempos. 
   - Você vai dormir agora? - Justin perguntou assim que me joguei na cama com cuidado. Assenti sem vontade alguma. - E o fuso horario? Você vai ficar que nem uma coruja de noite, amor. 
Ri fraco.
   - Eu só quero descansar um pouco. Precisamos disso - falei me cobrindo com o lençol de seda. E logo depois fechando os olhos.
   - Claro que precisamos! - Justin disse rindo. Abri meus olhos um pouco e o vi tirando suas roupas. - Já passou o sono?
Ele gargalhou ao ver minha careta. 
 
   - Descansa bem ta? - ele sussurrou tirando o travesseiro da minha cabeça. Ele me selou rapidamente.
   - Ta. Agora vai tomar banho que você está nu. Na minha frente. 
Ele riu.
   - Só por isso não v... 
   - VAI LOGO! - gritei rindo. Ele estendeu a língua e eu fiz uma careta por isso. Éramos dois idiotas e aquilo mal parecia uma lua de mel. 

       Acordei meio desorientada com o tempo, e através da janela o pôr do sol podia ser visto claramente. Perdemos o almoço e já era a hora do jantar. Justin dormia na mesma posição de antes, ele quase nunca se mexia, imagina quando está cansado. Me levantei aos poucos e parei de frente para a janela enorme de vidro. Na praça de frente ao hotel vi Richard passear com sua provável esposa, que parecia ser um pouco mais velha que ele, ja que ele a ajudava a andar. Ou seria sua mãe? Continuei observando os dois. Richard parecia muito feliz em acompanha-la por entre o verde daquela praça. Repeti em minha cabeça algumas vezes que eu teria que visitar aquela praça. Eu não podia esquecer. Era tão simples, porém tão linda. 
      Richard sentou-se em um banco ao lado se sua esposa ou mãe e ela aconchegou sua cabeça no ombro dele recebendo um beijo do mesmo. Como eu deduzi de primeira, sua esposa. Sorri ao perceber o quanto os dois eram felizes mesmo naquela idade. Ainda há pessoas que dizem que os idosos não amam seus companheiros como na juventude. Mas é claro que amam, aliás, ainda mais. 
      Senti dois braços me envolverem por trás. Sorri ao sentir os lábios de Justin entrarem em contato com a minha pele. Ele fazia um caminho de beijos do pescoço até meu rosto. 
   - O que você olha tanto ai? - perguntou acariciando nosso bebê.
   - Nada demais - sorri sentindo o bebê chutar levemente.
   - Se arruma, vamos jantar fora. Porque estamos em uma lua de mel mesmo que não dê pra perceber - ele riu beijando minha testa.

POV Justin


      Ja se passava das 9 da noite e Callie ainda se arrumava trancada naquele banheiro. Não importa quanto eu a chamasse, a desculpa sempre seria "estou passando a maquiagem" ou "estou colocando o vestido". Mulheres são cheias de frescuras mesmo. Credo.
   - Acabei, amor - Callie disse saindo do banheiro, finalmente.
   - AMÉM! Pensei que teria que arrombar! - ela riu caminhando até mim, me envolvendo em um beijo calmo. Paramos o beijo com selinhos e eu percebi o quanto minha mulher estava perfeita esta noite. Seu vestido preto um pouco sensual valorizava cada parte de seu corpo, inclusive a barriga. Ela sorriu envergonhada e entrelaçou nossas mãos me avisando que poderíamos mesmo ir embora. Sorri de volta saindo do quarto, coloquei a chave no bolso e pegamos o elevador para voltar ao saguão. Callie estava impaciente e parecia bastante nervosa.
   - Por que tão nervosa? - perguntei acariciando a lateral de sua enorme barriga.
   - É a primeira vez que vamos sair depois de tudo - ela disse brincando. Callie sempre fica brincalhona demais quando está nervosa. 
   - Não vai acontecer nada, meu amor. Somos só nós dois aqui, curtindo nossa lua de mel. 
Ela sorriu e logo depois a porta do elevador de abriu. Richard nos esperava em uma das cadeiras amarelas da recepção. Havíamos combinado de que ele nos levaria ao restaurante 30 minutos atrás.
   - Boa noite, Richard. Desculpe a demora, sabe como são as mulheres - falei rindo. Ele assentiu apertando minha mão e logo depois beijando a mão de Callie que gargalhou bem humorada. 
    - A noite de vocês será incrível, começando por um tour pela avenida mais movimentada de Vienna, e claro, com o melhor guia do universo - Richard disse entrando no carro. Callie riu e sentou-se ao meu lado no banco de trás. Uma musica romântica e calma tocava na radio do carro. Callie olhava maravilhada para cada lugar daquela cidade. Assim como eu pensei, Vienna é ainda mais perfeita á noite. Ao contrario de com Callie, nunca tive coragem de pensar em fazer uma viagem dessas com Katherine, ja que Vienna é um lugar muito especial pra mim. Teria que ser com a pessoa mais especial do mundo. E eu ainda não entendia o fato de que Katherine evitou a briga com Callie na igreja, as duas estavam prontas para o ataque e Katherine só observava a barriga de Callie como se pudesse arrancar nosso filho de lá de dentro. Em meio a isso, ela foi embora atordoada demais para dizer algo. 
   - Desculpem... - Richard disse ao atender seu celular que tocava freneticamente. - Alô?... Agora?... Como... Ah... Eu não posso!... Eu dou um jeito, aguenta ai!
Ele parecia nervoso demais.
   - Aconteceu alguma coisa? - Callie preocupou-se.
   - Minha filha, vai dar a luz ao meu netinho! - ele disse com lagrimas nos olhos. Callie sorriu maravilhada para mim.
   - Então vamos pra lá! - ela disse animada.
   - Não não! O jantar romanti...
   - Temos o resto da noite pra isso... - falei olhando o relógio. Se fosse rápido, todos os meus planos para a noite romântica ainda ocorreriam bem. 
   - É o meu netinho. Meu Jonah! - Richard afirmava ao dirigir a caminho do hospital. Callie assentia percebendo a felicidade de Richard. Paramos de frente ao hospital, mal paramos e Richard já estava saindo do carro. Ri baixo imaginando se eu estaria pior que isso no dia que meu filho nascesse. Entramos no hospital e como era público, logo nos indicaram a sala onde a filha de Richard dava a luz. Pela janela embaçada, pude a ver deitada na cama branca ao lado de seu provável marido. Um medico tentava fazer o parto tradicional. Richard estava com os olhos molhados quase colados na janela o que dificultou a vista de algo mais. Callie me abraçou e eu beijei sua cabeça. Com certeza ela imaginava o mesmo que eu, quando nosso bebê irá nascer. 
     Alguns segundos depois, ouvimos um grito estridente. Callie estava com lagrimas nos olhos e eu mal posso falar do estado de Richard que se afastou da porta quando ela foi aberta abruptamente para o lado de fora. O mesmo medico de antes saiu correndo pelos corredores com um bebê ensanguentado enrolado em uma manta.
   - MARGARET! TRAGA O APARELHO! - ele gritava fazendo eco pelos corredores. Richard estava com uma cara espantada pior que a de Callie que me apertava com força. 
   - EU QUERO MEU FILHO! TRAGAM MEU FILHO! NÃO! ELE NÃO PODE MORRER! ELE É MEU BEBÊ! MEU JONAH! FAÇAM ALGUMA COISA. - a filha de Richard gritava com toda a sua força. Meus olhos se esbugalharam quando percebi que o bebê que o medico estava em mãos não chorava. E quando os bebês nascem, choram e muito. 
     Callie afrouxou suas mãos na minha cintura e eu me abaixei tentando ver seu rosto que estava coberto pelas lagrimas.
   - Oh meu Deus... - ela sussurrou levando sua mão a boca. Senti seu corpo despencar levemente paro o lado e me prontifiquei a segura-la. Richard veio até mim me ajudando. Ela soava frio e não podia passar nenhum tipo de nervoso. Maldita ideia de vir acompanhar um parto. O médico veio até nós desta vez sem o bebê nos braços e abaixou provavelmente para examinar Callie ali mesmo. 
   - NÓS NÃO TEMOS CULPA! ELE NÃO TINHA OS RECURSOS NECESSÁRIOS E SÓ ESTAVA DE 8 MESES! É MUITO PERIGOSO UM PARTO AOS 8 MESES! - ouvi uma enfermeira gritar dentro do quarto com a filha de Richard. Callie fechou os olhos com força e apertou a parte de baixo da sua barriga soltando um gemido fraco. A abracei com cuidado.
   - Você precisa se acalmar e ir embora daqui. Não é sua hora. Você só está passando nervoso - o medico disse levantando-se. Callie apenas fechava os olhos com mais força. Antes que eu pudesse dizer algo, ela soltou um grito estridente bem maior que o da filha de Richard minutos atrás.
 


Notas Finais


Eu chorei tipo muito e vocês?
Espero que tenham gostado.
O que vocês acham que vai acontecer?
Bem, eu criei um ask para vocês me perguntarem algo sobre a fic ou sei la. Me sinto um pouco distantes daqueles leitores que não me chamam de hora em hora no wpp pra cobrar capitulo novo djejejej
ask.fm/whtclara
Por favor comentem o que acharam desse capitulo. Das duas partes quero dizer.
Até o próximo,
Xoxo


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