1. Spirit Fanfics >
  2. Confused Feelings of a Demon >
  3. Esse mordomo, a felicidade e a decepção

História Confused Feelings of a Demon - Esse mordomo, a felicidade e a decepção


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 28 - Esse mordomo, a felicidade e a decepção


Os primeiros raios solares começavam a se mostrar timidamente entre as nuvens escuras, o tempo parado e sem vento fazia os pequenos flocos de gelo caírem preguiçosamente do céu e colidirem tão suave quanto uma pluma ao tocarem o chão imaculado pela neve. O tão esperado dia havia chegado. 

Depois de passar a madrugada preparando os principais pratos do baile, agora Sebastian deitava sorrateiramente ao lado de Ciel, usando de todo seu cuidado para não acorda-lo. Permitiu-se contemplar o sono tranquilo do jovem que agora completava seus dezoito anos, o tempo havia passado rápido, Ciel havia se tornado um homem esbelto, possuidor de uma beleza admirável para um simples humano. E ele era seu, somente seu! 

Por incontáveis segundos, Michaelis apenas deixou-se perder na brancura frágil e atraente da pele leitosa, analisando cada mínimo detalhe do ser momentaneamente desprovido de consciência. Provavelmente se estivesse acordado, o conde não o deixaria contempla-lo desse jeito e com certeza o repreenderia com o rosto totalmente corado. 

Ainda o observando, Sebastian achou curioso como os cabelos de Ciel tinham um tom de preto puxado ao azul acinzentado, ele nunca antes tinha visto tal tonalidade em outra pessoa. A franja do rapaz caia despreocupadamente sobre sua testa, cobrindo um pouco a sobrancelha naturalmente bem desenhada, e os cílios fartos se entrelaçavam em um abraço gentil.

Ele passeou o olhar pelas bochechas compactas, o nariz delicado, chegando por fim aos lábios, pequenos... rosados... macios... e muito habilidosos, ah sim: habilidosos, de todos os adjetivos esse era o que mais apreciava. Os minutos passados nesse simples deleite não foram calculados, não havia por que ter pressa, não quando o próprio tempo conspirava a seu favor.

Perguntava-se como foi possível tal coisa acontecer, como foi possível que ele: um demônio, desenvolvesse sentimentos por aquela simples criatura? Já havia se perguntado várias e várias vezes se isso não era alguma espécie de castigo divino por ter se rebelado contra ‘Ele’, era assim que Sebastian via o amor florescido que nem erva daninha em seu interior.

Michaelis saiu de sua meditação quando o conde se mexeu na cama, ficando agora de barriga para cima e o cobertor cobrindo parcialmente seu corpo delgado. Os últimos botões da camisa do rapaz estavam descasados e deixavam seu ventre exposto. Isso fez Sebastian pensar em várias formas indecorosas de acorda-lo e sua boca chegou a salivar apenas com a imaginação, mas ele iria se conter, já havia esperado muito tempo e não custaria esperar um pouco mais, a recompensa seria uma noite maravilhosa para os dois. 

“Hora de acordar, bocchan.” Abriu as cortinas após se levantar.

“Hmmm, feche essa cortina, Sebastian.” Ciel resmungou e a muito contragosto abriu os olhos, nunca antes tendo desejado que uma noite se tornasse eterna, pois o raiar do dia apenas o jogava minuto a minuto para mais perto do grande sacrilégio que seria aquele baile. 

“Feliz aniversario, Bocchan.”  

Assim que o conde sentou na cama, o moreno o felicitou com um beijo e tirou de dentro do fraque uma pequena caixinha a depositando em sua mão. Ciel olhou surpreso para o objeto lindamente decorado e apesar de a muito custo tentar esconder, sentia uma irritante felicidade por receber aquele singelo presente do amante, mesmo não sabendo o que era. 

“O que é?” Balançou com um sorriso infantil o objeto perto de seu ouvido. 

“Abra e veja você mesmo.” O mordomo disfarçou o constrangimento, a situação era estranha para ele, afinal, era a primeira vez que dava um presente que representava sentimentos afetivos por alguém. 

Ciel rapidamente desfez o pequeno laço dourado, descobrindo que por debaixo da tampa havia um bonito cordão de ouro com um pingente na letra S e uma minúscula pedrinha vermelha. “S de Sebastian.” Pensou. 

“É lindo. Obrigado!” Deu um sorriso genuíno. 

O mordomo afrouxou o nó da gravata e puxou o cordão de seu pescoço que continha a letra C. “C de Ciel.” Disse adivinhando os pensamentos do conde. “Será nosso pequeno segredo”.

O conde entregou a corrente dourada para o demônio e virou de costas em um pedido mudo para que colocasse em seu pescoço, prontamente o maior atendeu e ao unir o fecho selou delicadamente sua nuca. Isso fez um arrepio passar pelo corpo do Ciel, que inconscientemente se arrastou para trás na tentativa de aproximar seus corpos e incentiva-lo a continuar com a carícia. 

Por instinto, Sebastian passou as mãos sobre as coxas do rapaz e sugou fraco em seu pescoço para não deixar marcas. Puxou o quadril dele para o meio de suas pernas e o fez encostar as nádegas em sua intimidade, o toque o estremeceu e com o menino não foi diferente.

Ciel pegou a mão do akuma e a conduziu para dentro da roupa intima, e quando começou a ser correspondido deitou as costas em seu peito e aproveitou para acompanhá-lo movendo o quadril. A mão do mordomo rodeou seu membro e começou a massagea-lo, e como resposta começou a gemer baixo abrindo mais as pernas.

O demônio teve seu ombro ocupado pela cabeça do rapaz e as coxas arranhadas por cima da calça, percorreu com a mão livre por debaixo do pijama e chegou aos pequenos mamilos que estavam intumescidos, estimulando-os com círculos e pequenos beliscões, ele sabia que Ciel gostava de ser estimulado nessa região. 

“Mais rápido...” O conde sussurrou, colocando a mão por cima da do demônio e o incentivando a ir mais rápido, já sentindo espasmos e os dedos dos pés retraírem, os gemidos ficaram mais altos indicando que logo chegaria ao ápice. Não queria que fosse assim tão rápido, mas como estava em abstinência por tanto tempo era quase impossível retardar esse momento. “Ahh Sebastian... eu vou...”

“Você vestirá a fantasia, bocchan?” O sussurro do demônio foi sensual. 

“Nãooo...” Ciel gemeu arrastado e nem prestou atenção ao que o mordomo perguntou, nesse momento o que menos queria era conversar, e sim que ele tomasse um ritmo alucinado nas mãos. Olhou para o próprio membro que devido aos movimentos tinha saído de dentro da roupa e agora tinha a glande rosada e umedecida com o líquido seminal, estranhamente vê seus fluidos escorrerem pelos dedos do outro o excitou ainda mais e  ele chegaria ao orgasmo se deleitando com aquilo.

Os espasmos e fisgadas se intensificaram e o gozo estava vindo, mas Sebastian parou. “Vá tomar seu banho, bocchan, já está tarde! Hoje lhe deixarei aos cuidados de Tanaka.” 

“Mas Sebas...” 

“...Pelo menos na maior parte do tempo, pois tenho que terminar de fazer as iguarias e também irei ao casarão decora-lo...”  

“... tian! Por que você pa...” 

“...Agora se me der licença!” O mordomo saiu rapidamente do quarto, deixando um Ciel pasmo para trás. E foi com muita satisfação que ele não reprimiu um enorme sorriso ao ouvir os graciosos ‘elogios’ do rapaz. 

S&C

O dia estava um caos para Sebastian, e já passavam das três da tarde quando terminou de preparar os petiscos e iguarias, lógico que se não fossem pelos empregados ele teria terminado mais cedo, mas como sempre os estabanados davam um jeito de aprontar das suas e isso acabou atrasando seu serviço. Ele realmente estava a ponto de explodir com os três. 

Depois de se certificar que tudo estava dentro dos conformes com os músicos que tocaria no baile, ele agora decorava o grande casarão, realmente era enorme e não seria trabalho algum se usasse seus poderes, mas infelizmente por ordem estava limitado quanto a isso.

“Acho que precisa levantar mais o seu lado Finnian.” Informou ao loiro que auxiliava Bard a enfeitar os pilares com grandes cortinas vermelhas e douradas. “Agora está perfeito!” Não que o criado tivesse mudado muita coisa na posição do tecido, mas o mordomo era um poço de perfeccionismo.

O ambiente estava quase todo decorado, havia muitas flores, árvores decorativas e elegantes enfeites natalinos, as mesas de comidas estavam repletas de vários tipos de petiscos e um magnífico bolo de oito andares era exposto na mesa principal, talvez fosse um tamanho exagerado, mas os oito andares tinham um significado especial para o mordomo, eles representavam os oito anos ao lado do conde.

“Meirin, você já terminou de enfeitar as mesas dos convidados?” Perguntou para a empregada que tinha uma aparência exausta.

“Hai Sebastian!”

“Está do jeito que eu ensinei?” Questionou duvidoso.

“S-sim... eu acho...” A moça respondeu temerosa, sabia que Sebastian estava no auge de seu estresse e mesmo que tudo estivesse perfeito, ainda assim não estaria bom o suficiente para ele.

“Esta bem. Termine de colocar os enfeites natalinos.” Ordenou, e só por precaução passaria mesa por mesa para verificar se realmente o trabalho estava bem feito.

Os retoques finais foram terminados quando o sino badalou cinco e meia da tarde, e os três servos já não se aguentavam em pé, mas sabiam que enfrentariam a morte se demonstrassem corpo mole na frente do mordomo. Perguntavam-se como Sebastian ainda tinha tanta energia depois de um dia tão cansativo, energia essa que estava amedrontando os pobres coitados, pois o moreno estava a frustração em pessoa, principalmente por terem terminado a ornamentação tão tarde e por serem eles os únicos culpados.

S&C

Ciel terminava de arrumar o pequeno brasão Phantomhive no lenço de cor salmão pendurado no pescoço, ele nunca foi chegado a tonalidades semelhantes a essa, mas tinha que admitir que estava combinando perfeitamente com sua roupa toda preta, exceto pela camisa social branca. Como Sebastian havia dito, a roupa era discreta, mas realmente elegante e valorizava bastante seu corpo.

“Vamos bocchan, a carruagem já está esperando, não é apropriado o anfitrião chegar atrasado.” O moreno entrou de supetão no quarto. Como esperado, ele vestia um fraque de mordomo, porém com o diferencial de que esse era adequado para festas de gala e que o deixava ainda mais atraente, se isso fosse possível, e também usava colônia.

‘Já não basta o cheiro que ele naturalmente exala, ainda tem que chamar mais atenção usando esse perfume.’ O conde pensou levemente irritado, além de todos os problemas que já tinha, até previa o assedio que o mordomo receberia. Respirou fundo, não havia como voltar atrás, alias, não poderia sequer pensar isso. Esse era o melhor a se fazer e, apesar de todo o pavor que o tomava, ele seguiria em frente sem nunca hesitar, não seria agora que oscilaria. “Vamos” Ditou firme.

“Bocchan? Está tudo bem?” O demônio perguntou preocupado.

“Sim, por que não estaria?”

“Não sei... apenas não aparentas está tão feliz quanto deveria, parece tenso... aflito.” O mordomo afagando as bochechas do jovem. “Sabe que pode me contar o que lhe aflige, eu estou aqui para sanar todas as suas preocupações.” Já fazia dias que Sebastian estava preocupado com o menor, e obviamente havia notado que algo o atormentava, mas Ciel insistia em fingir que estava tudo bem, mesmo sendo aparente que isso não era verdade.

Essa falta de confiança incomodava o demônio, ele queria que Ciel confiasse cegamente em si, que se entregasse totalmente e sem receios, mas ao invés disso, o que recebia era relutância de sua parte, algo parecia travar o menino e isso não era bom, Ciel não era assim. Mas por enquanto deixaria quieto e também colocaria um sorriso falso no rosto, também fingiria que estava tudo bem na esperança de que no momento certo o jovem se abrisse.

“Sim, eu sei.” O conde deu um mínimo sorriso. “Por isso hoje teremos uma conversa séria, mas por enquanto é melhor nos apressar, como você disse: não é apropriado o anfitrião chegar atrasado”.

Essa foi a deixa para encerrar a conversa, mas o demônio ficou internamente preocupado e sua intuição dizia que coisa boa não estava por vim.

S&C

Ciel estava estupefato com o que via, nem em seus sonhos imaginou um cenário tão perfeito e sentiu-se verdadeiramente satisfeito com o trabalho de seu mordomo, o casarão estava perfeito em todos os sentidos e mesmo sendo uma pessoa crítica, ele era obrigado a reconhecer a competência do demônio.

Não demorou para os primeiros convidados aparecerem, e a cada olhar maravilhado seu peito se enchia de orgulho. Orgulho de Sebastian. Mas sua aprazía durou pouco, pois em menos de duas horas o lugar estava abarrotado de gente, a maioria disputando por um pouco de sua atenção e isso o impedia de vigiar apropriadamente as desaforadas que se jogavam descaradamente para cima do mordomo, e o pior era que tinha que estampar um sorriso no rosto e fingir que estava resplandecente.

Reencontrou várias pessoas de convívio mais íntimo, como Lau e Ranmao, Visconde Druitt, os mordomos reais representando a rainha, Gabrielli e até mesmo Diederich, o antigo amigo de seu pai e que fazia anos que não via.

“Ciel?” A voz doce as suas costas subiu um arrepio em sua espinha, ele já sabia quem era.

“Elizabeth... Estava esperando ansiosamente sua chegada!” O conde a cumprimentou com um beijo na mão, e sabia serem alvos de todos no baile, afinal, a intenção dos convidados não era a festa em si, mas sim o anúncio do casamento. Enlaçou seu braço ao de Lizzy e com uma enorme sorriso falso passou a desfilar com ela pelo salão, ele precisava sair perfeito em sua encenação e dar a impressão a todos de que realmente amava aquela mulher.

De longe os olhos frios Sebastian observavam o casal, ele havia se preparado mentalmente para esse momento e sabia que teria que aturar a noiva de seu mestre, mas o modo como Ciel a olhava o estava tirando do sério. Nunca antes tinha visto o conde olhar para ela daquela maneira e era impossível não começar a se sentir afetado pelo ciúme, não quando o conde a tratava de forma tão amável e a exibia com enorme satisfação.

Um estalo passou em sua mente. ‘Hoje a noite teremos uma conversa séria.’ Lembrou-se das palavras de Ciel e uma ridícula apreensão passou a tomá-lo, não era possível... seria capaz que... Ciel estivesse mesmo gostando de Elizabeth? Balançou a cabeça levemente em negação e afastou o pensamentos, não deixaria que conclusões precipitadas estragassem seu humor.

“Devo admitir que é um belo baile, mordomo. Não pensei que você fosse se empenhar tanto para que saísse perfeito.” Francis estava ao seu lado com uma taça de champanhe na mão.

“E por que não me empenharia? Afinal é o aniversario do meu bocchan.” Cínico, enfatizou a palavra ‘meu’.

Francis olhou de forma analítica para ele, ou o caso dele com Ciel era por pura e unicamente satisfação física, ou Ciel não havia contado do casamento, pois não era possível o moreno está tão tranquilo sabendo que logo em breve ocorreria a futura união de seu amante com uma mulher. “Aproveite mordomo, pois não usará esse pronome por muito tempo!” E com isso ele perdeu-se entre os convidados.

O resto do baile ocorreu com Ciel ao lado de Lizzy, e evitando ao máximo o olhar do mordomo, pois se o fizesse acabaria demonstrando o quanto estava insatisfeito com as atitudes inadequadas daquelas damas. Essa indiferença garantiu que sua encenação ocorresse sem falhas, pois todos no baile comentavam com ele e Lizzy formavam um belo casal e como o conde era carinhoso e gentil com sua noiva.

Ouvir tais comentários acabou com a noite do demônio, e ele tentou distrair-se com as convidadas para não ter que pensar no desprezo que recebia conde, sinceramente não sabia o que estava acontecendo, não entendia por que Ciel estava agindo daquele jeito, como se ele nem existisse ou não tivesse importância, e nem sequer um olhar havia recebido. Não sabia dizer se o que mais sentia no momento era raiva ou magoa, mas com certeza um incomodo aperto se fazia presente na região do coração.

Faltavam dez minutos para as onze da noite, hora reservada para o discurso. O conde inventou uma desculpa de que iria ao toilette e sorrateiramente entrou em umas das salas do casarão, mas infelizmente esse ato não passou despercebido pelos olhos da marquesa. Ciel estava para explodir de tanta tensão, a hora havia chegado, mas antes disso precisava falar com Sebastian, precisava lhe contar previamente o necessário para que não tivesse ideias errôneas.

“Sebastian, venha aqui.” Chamou e rapidamente foi atendido.

“Com licença, jovem mestre.” O mordomo entrou e permaneceu sério.

E o conde já sabia o porquê desse comportamento, ele teria que ter muito jogo de cintura com o que iria falar. Chegou perto do mordomo e enlaçou os braços em seu pescoço, dando um demorado selinho em seus lábios e mesmo hesitante sentiu o mordomo aos poucos começar a correspondê-lo. Intensificou o beijo e logo os dois estavam em um forte abraço e um beijo impetuoso, que foi quebrado quando a falta de ar se fez presente, porém o conde manteve os rostos colados.

“Você é muito importante para mim, não se esqueça disso” Isso era o mais próximo de um ‘Eu te amo’ que Ciel conseguiria falar e o mordomo sabia disso, então por um momento Michaelis esqueceu-se de estar magoado com o menor e do modo como o via tratar a noiva. O importante era que o conde estava ali, em seus braços, sendo o mesmo Ciel que conhecia. “Sebastian, eu preciso te...”

Nesse momento a porta da sala se abriu, tudo aconteceu tão rápido quanto um piscar de olhos e quando a marquesa entrou, o mordomo já estava a uma distancia segura do conde, dessa vez ele não cometeu o mesmo erro, pois estava com os sentidos aguçados e alerta a tudo o que acontecia a seu redor.

“Já estão chamando você para o discurso, vamos!” A marquesa declarou de forma inflexível.

“Eu só preciso de um momento Francis, se me der licença...” Enxotou de jeito sutil a loira.

“Mas já te anunciaram e todos estão esperando por você.” Insistiu, ela não deixaria o sobrinho sozinho com o mordomo naquela sala, até porque sabe-se lá o que iriam idear de fazer.

“Está bem. Vamos terminar logo com isso.” Bufou. Mas antes de qualquer coisa, Ciel caminhou ate o demônio e o puxou para um beijo de tirar o fôlego, colando os corpos novamente e não se importou se sua tia estava presenciando a cena, afinal, ela já sabia do caso e os atrapalhou de pirraça.

Francis por sua vez ficou sem ação com a ousadia do sobrinho e sentiu ainda mais a raiva e nojo do que sentia pelos dois. Quando Ciel quebrou o beijo, sussurrou com os lábios ainda colados aos do outro.

“Não se esqueça do que te falei.” Selou mais uma vez o moreno e saiu da sala com um sorriso cínico dirigido a tia.

Michaelis lambeu os lábios propositalmente e deu um sorriso escarnado para a loira que com a face vermelha, virou de costa e rumou em direção ao salão.

***

Todos olhavam atentamente e com grande expectativa para o conde e ele esplendidamente matinha uma máscara de felicidade no rosto enquanto fazia o discurso. De cima do pequeno palanque, Ciel infelizmente tinha uma visão privilegiada de todos os presentes, inclusive do mordomo que exibia um enorme sorriso de satisfação, isso fez com que cada palavra saísse rasgando sua garganta.

“...Enfim agradeço novamente a presença de todos nesse momento tão especial e quero aproveitar a oportunidade para anunciar meu casamento com Lady Elizabeth, que acontecerá daqui a pouco mais de um mês, brevemente todos receberam o convite para agraciarem nossa união, mas desde já sintam-se todos convidados....”

Enquanto terminava falar, Ciel pode ver a expressão de Sebastian se tornar um misto de surpresa e indignação, e foi com um enorme pesar que viu o lindo sorriso que ele exibia murchar ate desaparecer por completo.


Notas Finais


Desculpem possíveis erros!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...