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História Connection - Happy Birthday


Escrita por: Whatever131

Notas do Autor


Oi gente, primeiro me desculpem pela demora e segundo se o capítulo estiver meio "flop". Desculpem se está tudo corrido também.
Boa leitura!

Capítulo 30 - Happy Birthday


Fanfic / Fanfiction Connection - Happy Birthday

POV Johnny ON:

Ajeitei o paletó antes de sair do carro e peguei o buquê andando em direção ao prédio. Era quinta à noite por volta das nove horas quando cheguei a casa de Liz, estava ansioso em vê-la novamente. Depois de uma semana longe dela meu coração estava apertado de saudade e mal podia bater corretamente devido a euforia. Eu já tinha uma cópia da chave, mas decidi bater na porta e esperar que ficasse surpresa ao me ver. Meu plano teria que dar certo pois minha cúmplice havia feito tudo como havíamos combinado, Mel era ótima em organizar esse tipo de coisa.

Ao ver a porta aberta, sorri quando Liz pulou em meus braços cobrindo meu rosto com beijos, com facilidade segurei-a com apenas uma mão enquanto a outra ainda levava o buquê.

— Como pôde ficar tanto tempo longe? — Me questionou entre beijos.

— Desculpe, acabei precisando ficar mais alguns dias.

— Pensei que não fosse chegar a tempo do aniversário de Kate.

— Mas eu estou aqui agora. — A beijei delicadamente.

Ela desceu do meu colo e então entramos para o apartamento.

—São para mim? — Logo viu o buquê em minhas mãos, sorri e lhe entreguei.

— Sim. — Balancei a cabeça e tirei o paletó — E como foram as coisas por aqui?

— Tudo bem. — Notei a tranquilidade em sua fala, aquilo me deixava aliviado — Está com fome? — Perguntou assim que colocou as rosas em um vaso com água, confirmei acenando com a cabeça enquanto caminhou para a cozinha — Vou fazer um sanduíche para você.

Agradeci e deixei que preparasse o lanche, me sentei na cadeira e a observei se locomover com graça pelo ambiente, usava uma camisola semi transparente e por baixo dela apenas a calcinha de renda. Os cabelos agora presos por uma caneta qualquer e a pele macia que não tinha nenhum resíduo de maquiagem a deixavam naturalmente linda, Liz me deixava excitado toda vez que a olhava.

— Aqui está. — Colocou o prato com o lanche a minha frente e em seguida um copo com algum suco.

— Na verdade eu já estou voltando sabe? — Confessei antes que ela saísse.

— Você acabou de chegar Johnny, não diga isso nem por brincadeira! — Pôs uma das mãos na cintura e me encarou irritada, não contive o riso ao vê-la naquela posição.

— Acalme-se, você vem comigo. — Dei uma mordida generosa no pão.

— Johnny eu ainda não posso, não tenho nada resolvido. — Aliviou o semblante outrora irritado.

— Nós vamos para Miami comemorar seu aniversário! — Falei entre uma mordida e outra — Esqueceu que ainda te devo um jantar no Apollo? — Pisquei e continuei mastigando.

Seu sorriso aumentou a medida que me ouvia, os olhinhos brilharam com a possibilidade de voltarmos ao lugar onde tudo começou.

— Faça uma mala pequena, infelizmente só vamos passar um dia. — Avisei enquanto ela correu para me atender.

(...)

Consegui que meu jato pessoal desse entrada a uma pista de pouso sem atrair holofotes, apesar de saber que nossa tranquilidade não duraria muito tempo, já me conformava em chegar a algum lugar sem chamar tanta atenção. Eu e ela entramos rapidamente no carro que nos levaria ao hotel que ficava próximo ao restaurante. Estávamos cansados, mas ainda sim decididos a comemorar aquele dia, merecíamos um momento a sós, já era madrugada de sexta quando chegamos ao hotel e ao quarto posteriormente.

Deitamos e logo dormimos, Liz fez cafuné até que eu apagasse e tive certeza de que ela seria a mulher perfeita para cuidar de mim após um dia cansativo, era tão cuidadosa e atenciosa. Confesso que minha noite não foi tão boa assim, apesar de tê-la comigo ainda sim tive pesadelos e acordei uma ou duas vezes, no entanto voltava a me tranquilizar sempre que a via dormir na mais pura calmaria. Ao amanhecer fui o primeiro a levantar, liguei na recepção e pedi o café da manhã, entrei embaixo do chuveiro e fechei os olhos, relaxei.

Minha mente estava uma bagunça, a conversa com o advogado não foi como imaginava, não consegui ver meus filhos e ainda recebi a visita daquela vadia. Claro que não contaria nada disso a Eliza, ela já estava mais calma e em nenhum momento mencionou os problemas que estava enfrentando, não seria justo enchê-la com os meus.

Deixei a água cair em meu rosto ao passo que encostei a cabeça no azulejo da parede, pensei rapidamente em alguma solução, entretanto meus pensamentos foram interrompidos ao notar que minha pele era tocada. Seu rosto se encostou em minhas costas e ali ela ficou por cerca de dois minutos, sentia sua respiração pesada.

— O que está havendo? — Sua voz doce percorreu todo o ambiente ecoando para dentro de meu ouvido.

— Nada. — Respondi e me virei para ela sorrindo, seu rosto e corpo já estavam completamente molhados.

— Porque não me acordou? — Selou nossos lábios em um beijo terno, já tinha as mãos em volta de sua cintura fina.

— Prometo que vou me lembrar da próxima vez... — Mordi seu pescoço levemente, queria que ficasse a marca.

Liz sorriu com meu gesto, percebi como aquilo a provocou cócegas e continuei lhe trazendo mais para perto afundando meus lábios em seu pescoço e ombro.

— Pare com isso. — Se contorceu alternando as gargalhadas.

Não a obedeci e permaneci com o ato, contudo ela conseguiu se desvencilhar e tentou fugir, a agarrei com mais força e passei a fazer cócegas com uma das mãos, aquilo começou a me animar e esqueci o que me afligia minutos atrás. Sem contar que sua risada era um charme a parte, o modo como ela soava divertida e despreocupada me deixava encantado. Só queria ouvi-la e nada mais. Aos poucos ela foi perdendo o fôlego e se entregando, seu rosto estava vermelho juntamente do pescoço onde dei algumas mordidinhas, preferi parar e poupa-la de um ataque maior de risos. Encostei-a na parede e aguardei que voltasse a respirar com normalidade.

— Você destruiu o banheiro. — Insinuei ao ver todo o local molhado.

— A culpa é sua... — Conseguiu responder — Odeio quando alguém faz cócegas em mim, não consigo me controlar. — Segurava o riso ao falar — Você vai secar tudo. — Apontou o dedo para minha cara e só tirou quando insinuei que o morderia.

— Seja gentil. — Beijei seu pescoço e voltei a lhe encarar.

Liz semicerrou os olhos e me beijou intensamente, nosso primeiro beijo de verdade por assim dizer, desde que nos reencontramos. Uma de suas mãos passou para minha nuca puxando os cabelos, enquanto a outra se revesava em meu rosto e tórax.

— Seja meu. — Sussurrou baixinho em meu ouvido e voltou a me beijar.

Interrompi segurando forte em sua nuca fazendo-a olhar para mim, mirei sua boca entre aberta e em seguida seus olhos, passei o polegar em sua maçã contemplando seu rosto. Eu era um cara de muita sorte.

— Eu sou seu desde o dia em que dançamos naquela praia, você me conquistou Eliza. — Falei bem perto respirando forte.

Liz se inclinou para frente e me beijou, senti que naquele instante havíamos nos tornado um só, éramos apenas eu e ela. Nos abraçamos e seu abraço me confortou como nunca antes. Poderíamos ter gasto toda a água do hotel e ficado ali por mais umas três horas, sem nada a dizer um para o outro apenas nos olhando, porém o funcionário com nosso café da manhã chegou. Nos vestimos com o roupão e fizemos o desjejum.

Passamos a tarde no hotel.

Quando anoiteceu pedi que usasse o vestido vermelho guardado no closet, foi outro pequeno detalhe que pensei antes de trazê-la para cá novamente. Como sempre, tudo o que vestia lhe caía muito bem, a peça se ajustou perfeitamente ao seu corpo curvilíneo e que eu tanto apreciava.

— Tô pronta. — Sorriu tímida ao notar minha fitada maliciosa assim que a ouvi.

Eu realmente preciso trabalhar isso, esses olhares em Liz às vezes a deixava envergonhada demais. Não havia mais um critério, onde quer que estivéssemos a olharia de tal forma. Era como se o predador acabasse de avistar a presa.

— Falta uma coisa. — Tirei do bolso a caixinha de veludo e abri com cuidado — São seus. — Olhei para a jóia e depois para ela que agora estava ruborizada e ajeitando o cabelo atrás da orelha de alguma maneira delicada tentando disfarçar a emoção.

— Você não deveria ter feito isso... — Pôs a mão na boca abafando o suspiro.

— Devia sim. — Fui para detrás dela e afastei seu cabelo colocando o colar, entreguei o par de brincos para que pusesse sozinha.

Aguardei alguns segundos e depois contemplei-a radiante.

— Agora sim podemos ir. — Sorri pegando em sua mão conduzindo-a para fora do quarto.

Durante o trajeto ficamos em silêncio, a única coisa que me tirava a atenção era o cheiro de seu perfume floral que ela, sabiamente, borrifou no pescoço e punhos. Saímos do carro e adentramos o restaurante, lotado por sinal, o maître gentilmente nos conduziu até a cobertura, nossa mesa já nos esperava.

Passei o braço em seu ombro enquanto andávamos até o elevador com destino a cobertura, entramos no mesmo e após alguns instantes chegamos. Percebi sua hesitação ao ver o violinista ali, o maître nos deixou e demos alguns passos à mesa.

— E então, o que achou? — Perguntei assim que me acomodei na cadeira.

— Quer mesmo que eu diga? — Arqueou a sobrancelha e riu.

— Isso seria ótimo, não quero ter tido todo esse trabalho para no fim não ter te agradado.

Liz conteu o riso e olhou disfarçadamente para o violinista que até então fazia seu trabalho com maestria. Pigarreou me fazendo entender o recado.

— Com licença, pode nos deixar a sós agora? — Pedi ao homem que se inclinou em tom educado acenando e nos deixou em seguida — Melhor?

— Muito melhor! — Saiu do seu lugar e sentou no meu colo se pendurando em meu pescoço, distribuindo beijos por toda a minha face. Aquele batom vermelho grudaria em mim com toda certeza — Essa foi a melhor surpresa que já tive. — Aliviou a euforia e me tomou os lábios com um beijo lento e molhado.

Segurando meu rosto e assim tendo mais controle sobre mim, passou sua língua por onde quis, não contendo alguns gemidos baixos, possíveis de serem ouvidos apenas por mim. Apertei sua cintura deixando a mão deslizar por suas coxas cobertas pelo vestido, no entanto a fenda me deu oportunidade de entrar em contato mais direto com sua pele. O gosto de seus beijos eram maravilhosos, mas este em questão estava sendo arrebatadoramente melhor. Nos separamos quando o fôlego nos faltou.

Nos encaramos sérios, não havia mais batom em sua boca pois provavelmente os vestígios dele estariam em mim, ela se inclinou para um abraço, porém não o fez, ao invés disso pousou os lábios próximos a minha orelha e sussurrou lentamente:

— Eu aceito.

Fechei os olhos no instante em que aquelas duas palavras foram pronunciadas, meu coração bateu forte demais para me lembrar o que pensei naquele momento. A abracei forte e respirei fundo, me senti seguro como nunca antes, agora ela estaria comigo, cuidaria de mim e me acompanharia por onde quer que eu fosse, eu tinha certeza. Nos encaramos, ambos com um sorriso apaixonado na face, nosso olhar transmitia todas as palavras que não foram ditas, aquele silêncio era precioso demais.

— Fale alguma coisa. — Rompeu o silêncio e sorriu desviando o olhar.

Balancei a cabeça negando apenas, não havia o que dizer, coloquei a mecha de cabelo para detrás de sua orelha e acariciei seu rosto, o semblante sereno tomava conta de mim, enquanto ela aos poucos ficava ruborizada.

— Está me deixando constrangida... — Abaixou a cabeça e pôs as mãos no rosto rindo — Fale algo por favor.

Dei-lhe um selinho demorado e finalizei com um beijo em seu pescoço, abri o paletó e tirei outra caixinha de veludo, só que esta era menor, peguei o anel com uma pedra solitária e tomei sua mão deslizando a jóia em seu dedo, por fim beijei o dorso.

Ela estava encantada ao ver o anel, seus olhos brilhavam de alegria, ao fazer menção em me agradecer foi interrompida pelo garçom que trazia o vinho e um balde de gelo. Permaneceu sentada em meu colo enquanto via o homem nos servir e partir em seguida, voltou para seu assento e jantamos.

Assim que saímos da cobertura do restaurante fomos caminhar na praia, o mar estava calmo e o lugar vazio. Continuamos a caminhar abraçados, cada um segurando seus pares de sapato, aquela areia em contato com meus pés me fazia bem.

— Quero que venha viver comigo. — Demonstrei meu desejo de maneira súbita.

— Não acha um pouco cedo?

— Acho que já demorou demais, preciso de você por perto.

— Mas e NY...vou ter que deixar? — Freou o andar e me fitou apreensiva.

— Nós podemos alugar o seu apartamento e você leva o que precisar para o nosso.

— O nosso?

— Sim, acho que vai gostar. — Sorrio olhando para frente e voltamos a andar.

— Não acredito que comprou um imóvel Johnny, não havia necessidade! — Pareceu indignada.

— Eu quero começar uma nova vida com você, tudo novo boneca.

— Mas e o meu trabalho, o que vou fazer?

— Peça demissão, você comentou comigo uma vez que as coisas não estavam tão boas assim. Em L.A tem muitos escritórios, inclusive o meu. — Pisquei.

— Eu não quero ser sustentada por você Johnny, por favor. — Pareceu receosa.

— Mas se você for trabalhar no meu escritório não terá privilégios... — Faço uma pausa e sorrio maliciosamente — A menos que você queira. — Passo o braço em volta de seu pescoço — Vamos lá boneca, em breve você será a senhora Depp. — Tento convencê-la.

— Não sei John... — Senti quando apertou minha cintura com a mão.

— Ei. — Paro e fico de frente para ela — Estamos juntos nessa, confie em mim. — Seguro seu rosto o virando para mim — Por favor... — Insisto tentando deixa-la tranquila.

— Tudo bem... — Solta uma lufada cedendo ao meu pedido — Mas preciso de um tempo para me organizar! — Voltou a sorrir.

— Você terá o tempo que quiser... — A pego no colo e ela solta um grito seguido de uma risada — Boneca! — Corro com ela nos braços até o mar e nos jogamos na água, brincamos e após segundos já estávamos completamente encharcados.

Entretanto nada me incomodaria, estava feliz, estava com minha boneca.


Notas Finais


Essa semana pretendo postar mais capítulos, agradeço aos comentários e favoritos também.
Até mais ^-^


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