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História Connection - Confiar


Escrita por: Whatever131

Notas do Autor


Olá, peço que leiam as notas finais.
Boa leitura!

Capítulo 19 - Confiar


 

Tomados por um forte desejo após a rápida conversa que tivemos, caminhamos aos beijos rumo ao quarto, sobre a cama senti seu dedilhado nos botões da minha roupa retirando as peças em seguida. Seus olhos me contemplavam prazerosos, tinha um sorriso no rosto que não escondia suas intenções no momento.

Sentíamos saudades um do outro e aquela era a hora oportuna para saciarmos enfim todo o desejo que tínhamos tentado conter até então.

Novamente seus dedos deslizaram pelas peças de roupa, no entanto agora eram as dele que eram retiradas. Primeiramente o cós da calça foi abaixado seguido da cueca e por fim a camisa, revelando seu corpo esbelto e marcado por alguns músculos, nada muito discrepante do que era exibido nas grandes telas dos cinemas.

A verdade é que quer queira fosse ou não eu o achava lindo, sem nenhum defeito físico, sempre que o olhava sentia-me ainda mais atraída visando qual a melhor maneira de poder toca-lo sem parecer atirada demais ou indiscreta.

Lentamente seu corpo se sobrepôs ao meu, que com os lábios distendidos em um sorriso não me incomodei com seu peso, seus olhos encontraram os meus e num curto período de tempo nos encaramos dizendo com o olhar o que os sentimentos nos passavam naquele instante.

— Eu quero estar com você todos os dias! — Expressou carinhoso enquanto o acariciei na face.

— E estará! — Confirmei com confiança.

Nossos lábios se tocaram e num beijo suave senti todo seu carinho e cuidado para comigo, não só por ter me feito sentir segura novamente, mas pelo fato de passar o quão se sentia bem ao meu lado. Juntos, nos sentíamos muito melhores, como se a nossa conexão fosse antiga.

Seu toque em meu corpo causava-me arrepios instantâneos, a mão que acariciava minha coxa também era a mesma que a apertava com certa força despertando sensações inexplicáveis. Seus olhos sempre vidrados e direcionados aos meus me deixavam envergonhada, ao mesmo tempo que me faziam sentir-me admirada, como quando vamos a alguma galeria de arte e ficamos por minutos diante de um quadro que desperta nosso interesse, apenas o contemplando.

Certos trejeitos nunca mudam, sua boca vez ou outra se remexia como a de Jack, seu famoso personagem. Eu adorava vê-lo mordendo-a e se dividindo em sussurrar ao meu ouvido que eu pertencia a ele. Só queria cobri-lo de beijos e lhe encher de abraços o tempo todo.

Minhas pernas foram afastadas, uma delas estava presa em seu quadril que com uma das mãos a segurava, a outra dispensada sobre a cama me dava certo apoio para poder me movimentar.

O roçar de sua intimidade na minha era exatamente o que me enlouquecia, Johnny era experiente e sabia como deixar uma mulher completamente na sua, por assim dizer. Seu charme e sua sedutora postura causaria a qualquer uma, vários dias recheados de devaneios.

Claramente seu intuito ali era de atiçar-me ainda mais, provocando-me com seus beijos e olhares, sussurros e movimentos previamente pensados. Meu pescoço era o local de inúmeras mordidas e beijos, que a cada instante me excitavam mais. Adorava seu excesso de segurança nessas horas, ele sabia o que estava fazendo, tinha consciência de como agradar uma mulher.

Assim se iniciaram nossos movimentos, que em total harmonia eram aproveitados ao máximo por ambos. Suas mãos já se apoiavam na cama dando-lhe total autonomia para se erguer um pouco mais e me visar de certa distância. Encontramos nossa sincronia ao aumentarmos a velocidade, suas estocadas eram precisas e cheias de vigor, roubando-me o ar em certos momentos. Tê-lo dentro de mim era uma das melhores experiências que já havia vivido, seguida de ter o conhecido.

Toquei seu pescoço enquanto ele se concentrava em se movimentar vagarosamente, mordi o lábio sentindo vontade de beijá-lo e assim demonstrando todo meu interesse de que continuasse com o ato. Segurei em sua nuca e o mesmo se inclinou para me beijar, afundei os dedos em seus fios sedosos e relativamente curtos e senti o gosto de seu hálito, misturado a menta e ao cigarro que fumou depois que chegamos do almoço. Mesmo que diariamente não gostasse nem um pouco do cheiro, em uma hora dessas podia ignorar totalmente.

Johnny interrompeu o beijo e continuou a se mexer dentro de mim, entre uma pausa e outra retomávamos os beijos. Quando as coisas se esquentaram mesmo senti o rosto queimar um pouco mais, ele me penetrava com mais força, sua face se contraía em expressões de esforço seguidas de prazer. O rosto ruborizado tinha alguns fios de cabelo colados por conta do suor que escorria, os sussurros aumentaram até se tornarem gemidos de prazer. Seu ápice chegara permitindo-lhe saciar-se definitivamente. O meu veio logo em seguida.

Aos poucos foi parando até jogar seu peso todo sobre meu corpo cansado, com a respiração ofegante afundou o nariz em meu pescoço e tentou normaliza-la puxando o ar para os pulmões e o liberando logo após pelas narinas. Fechei os olhos carregados de sono e relaxei.

De repente senti o braço ser puxado e fui colocada sobre o colo de Johnny, apressado sentara na cama e me colocara sobre as pernas deixando-me mais alta do que ele, sorria doce e um tanto libidinoso, retribuí e o envolvi em um beijo casto, mas intenso.

 Afastamos os lábios e respirei tranquila lhe encarando com ternura.

— Sinto que tem medo de se abrir comigo. — Confessou.

— Não é medo... — Contraí o cenho firmando minha resposta.

— E o que seria então?

— Só não me sinto à vontade ainda de lhe contar. — Expliquei calma.

— Você não confia em mim? — Questionou sério.

— Claro que confio, é só uma questão de ter mais intimidade mesmo, ainda é cedo para tantos questionamentos.

— Liz — Passou o polegar por minha têmpora — Eu quero fazer tudo certo com você, te apresentar aos meus filhos e te levar comigo nas viagens, quero estar em sua companhia desfrutando das suas conversas, seus sorrisos... — Sorri quando citou o último —  Preciso que me veja como alguém que irá apoiá-la em tudo! — Finalizou me deixando emocionada.

— Você merece a verdade e nada mais que ela, ouça Johnny o que tenho para lhe contar é sério e jamais confessei isso a um homem. Apenas Allie uma amiga do tempo da faculdade sabe do que se trata. — Avisei sentindo o frio na espinha percorrer-me.

— Eu ficarei mais aliviado em saber e até quem sabe poder ajuda-la.

Respirei fundo e fechei os olhos tomando coragem, não seria fácil voltar ao princípio de tudo.

— Eu tive um relacionamento abusivo com Henry..., não que tenha sido assim no começo, mas com o passar do tempo as coisas só foram se mostrando como realmente eram. Foi difícil aceitar que o que tinha com ele nunca foi amor e sim uma relação conflituosa em que só um saía ganhando. Me sinto mal quando o vejo pois me lembro do que aconteceu dentre esses cinco anos que estivemos juntos, foram inúmeras brigas, me senti assediada em muitas delas.

— O que ele fez a você? — Alterou o tom de voz visivelmente irritado.

— O que todo cara idiota faria.

— Ele te machucou? — Segurou meu rosto analisando.

— De muitas maneiras, não foi só agressão física, mas meu psicológico ficou realmente prejudicado depois dele... — Baixei os olhos segurando a lágrima.

— Eu vou acabar com ele! — Socou a cama nervoso.

— Não vale a pena... você só vai arrumar encrenca com Henry, ele é temperamental demais e isso não seria bom.

— Mas olha para você. — Levantou meu rosto com as duas mãos me olhando nos olhos — Ele te machucou, te fez sofrer.

— Mas agora já estou bem... — Menti soltando um longo suspiro.

— Não, não está... se estivesse me contaria o que realmente houve. — Afirmou e me encarou sério.

— Como assim? — Franzi a testa em sinal de estranheza.

— Eu te conheço, sei quando está omitindo algo.

Me entristeci e baixei o rosto, ele realmente me conhecia. Suas palavras foram tão firmes, estava tão seguro do que havia dito que arrisquei pensar que ele me conhecia muito mais do que eu mesma.

— Olha... — Minha voz embargou — Não consigo falar sobre isso ainda... foi horrível, me sinto culpada por tudo isso que está acontecendo.

— Não se sinta, você agora é livre... pode se abrir comigo, confiar em mim! — Afagou meu rosto.

— Eu te amo... — Expressei e peguei sua mão beijando-a em seguida, uma sensação de paz me tomou neste instante, apenas falei o que senti sem medir as consequências.

 


Notas Finais


Gente peço desculpas por não ter postado no domingo passado, estou bem atarefada nos últimos dias e esse capítulo, apesar de pequeno, já está pronto desde o domingo passado, só que por falta de tempo não tinha conseguido postá-lo ainda.
Prometo que o próximo será maior e desculpem também pelos erros, mal revisei.
Espero que tenham gostado e que não me abandonem, tenho um carinho especial por vocês e agradeço o apoio dos que já estão aqui a mais tempo e dos que chegaram há pouco.
Um grande beijo e até mais.


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