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História Conselheiro Amoroso - No limite, entre amor e ódio...


Escrita por: SamanthaL

Notas do Autor


Olá pessoal! Tubo bem?! Desculpem-me pela demora, mas enfim, pensei em fazer um capítulo tenso e relaxante ao mesmo tempo... Espero que gostem deste também... Gostaria de agradecer pelo carinho com que tem tratado a história... Um abraço e que Deus abençoe vocês sempre!

Capítulo 23 - No limite, entre amor e ódio...


Fanfic / Fanfiction Conselheiro Amoroso - No limite, entre amor e ódio...

23. No limite, entre amor e ódio...

 

 

Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor – Por Barbara Pease e Alan Pease... Compartilhado por Sakura Haruno....

 

Em minha estante de livros existe uma obra que não poderia faltar, graças a minha inexperiência em relacionamentos duradouros, já que, meses antes, eu não sabia o que era ter um namorado. Então... Comprei livros como: “Por que os homens amam as mulheres poderosas?” ou “Por que os homens se casam com as mulheres poderosas?” e tal... Mas só fui colocar em prática o que realmente os livros ensinavam quando conheci meu maravilhoso conselheiro amoroso, já que as dicas dele eram bastante parecidas com as dos livros. Só que engraçado, comprei os livros antes de conhecer o próprio Uchiha! Entretanto, para me aprofundar nos ensinamentos de meu conselheiro, comprei um outro livro... “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor...” De Alan e Barbara Pease, escritores americanos. Gostaria de compartilhar um trecho do livro com vocês, afinal, sei que existem muitas curiosas como eu... He he....!

 

Algumas Coisas que são óbvias

 

 

Quando um homem vai ao banheiro, geralmente faz isso por uma razão específica. As mulheres usam o banheiro como espaço para reuniões sociais e sala de terapia. Podem entrar como estranhas e sair como amigas de infância. No entanto, se um homem disser: "Ei, cara, vou ao banheiro, quer ir comigo?", logo vai provocar suspeitas.

Homens tomam posse do controle remoto e ficam passando de um canal para outro. Mulheres não se importam de assistir aos comerciais. Sob pressão, os homens bebem e começam guerras. As mulheres comem chocolate e vão fazer compras.

As mulheres criticam os homens por seu descaso, sua insensibilidade, porque não sabem ouvir, não são gentis e compreensivos, não conversam nem demonstram carinho, não levam a sério os relacionamentos, querem fazer sexo em vez de fazer amor e deixam o tampo do vaso levantado.

Os homens criticam as mulheres por dirigirem mal, não serem capazes de entender os mapas das ruas (que quase sempre viram de cabeça para baixo), porque não têm senso de direção, falam demais sem chegar ao ponto principal, não tomam iniciativa no sexo e deixam o tampo do vaso abaixado.

Os homens nunca conseguem encontrar nada, mas seus CDs estão sempre arrumados em ordem alfabética. As mulheres são capazes de achar as chaves do carro que estavam perdidas, mas é muito difícil conseguirem chegar a um lugar pelo caminho mais lógico. Os homens acham que são o sexo mais prático. As mulheres sabem que são elas.

Quantos homens são necessários para trocar um rolo de papel higiênico? Não se sabe, isso nunca aconteceu.

Os homens ficam maravilhados com a capacidade que as mulheres têm de entrar em um ambiente repleto de gente e fazer instantaneamente um comentário sobre cada pessoa que lá se encontra. Elas não entendem como eles podem ser tão pouco observadores. Os homens se espantam de ver que uma mulher não consegue enxergar a luzinha vermelha do óleo piscando no painel do carro, mas é capaz de detectar uma meia suja em um canto escuro a 50 metros de distância. As mulheres se admiram como um homem que estaciona o carro em uma vaga apertada só olhando pelo retrovisor não sabe onde fica o ponto G.

Se uma mulher está dirigindo e se perde, para e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Ele roda em círculos por horas, resmungando coisas como "descobri um outro caminho que vai dar lá" ou "estamos chegando" ou ainda "estou reconhecendo aquele posto de gasolina!".

 

 

 

 

Gostaram? Então leiam! São bons livros! E quem já leu, sabe do que estou falando! Hehehe!

 

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Apertou a camisa preta de Sasuke, amarrotando-a um pouco sobre pressão, lentamente levou sua mão esquerda até a dele, entrelaçando os dedos e o mesmo a abraçou. Em torno da mesa, estavam os amigos, os mesmos amigos de sempre. O Uzumaki olhou para Sasuke de relance engolindo seco, que correspondeu ao olhar do amigo com preocupação, este visível, não só em seus olhos, mas também nos olhos de Sakura e das outras garotas que ali estavam. Sasuke iria se levantar, mas a mesma o impediu. Então, como que inesperadamente Sasori começou a dar passos lentos, um, dois, parou, e o encarou. Ele, olhando seriamente para o grupo de amigos ao redor da mesa, saldou-lhes com uma salva de palmas irônica, que ressoava pelo bar, fazendo com que os amigos o observasse preocupados. Sasori não agia daquela maneira, pois a última vez que ele havia surtado fora quando seu pai separou-se de sua mãe. E ele continuava a bater as palmas, virou um pouco a cabeça e se pudesse descrever seu olhar, era puro ódio, revolta talvez, e mais ódio. Mas dela? Dele? Ou de todos? Indecifrável! Sasuke abraçou a Haruno com propriedade, enquanto encarava o Akasuna, preocupado com sua possível reação. Então, o Uzumaki resolveu falar. Mas antes disso, Sasori parou a salva de palmas.

 

- Sasori, aqui não. “Tentou confrontar o amigo, mas ele o respondeu com fúria”.

 

- Cala a boca! Então é ele, Sakura? Foi por isso que não quis me contar?! “Riu sínico e furioso, Naruto apenas lamentava-se pelas coisas estarem tomando tal rumo.”

 

- Sasori, vamos resolver isto de uma forma madura! “ Sasuke tentou falar, mas o Akasuna exalava ódio, e o interrompeu exaltado.”

 

- Conversar o quê, Sasuke? Que você é um fura olho desgraçado?! Claro! “Gritava com ironia”. – Vamos marcar um jantar para você me explicar como pegou minha ex- mulher! Vai ser ótimo! E no fim, vamos todos ser bons amigos! E viajar para as montanhas de Woll Park de novo! O que acha? Seu grande filho da mãe!

 

- Sasori, aqui não é a hora e nem o lugar para isso! “Gaara e Naruto tentavam convencer o Akasuna, que não queria conversa e estava visivelmente perturbado e furioso.”

 

- Vão se ferrar! Se ele estivesse pegando a mulher de vocês, como ficariam?! Me trocou por este FDP desgraçado, Sakura?!

 

Sasuke então levantou-se furioso, mas a Haruno tentou acalmá-lo, sussurrando no ouvido do mesmo, para que mantivesse a calma que já estava começando a lhe faltar.

 

- Sakura nunca foi sua para tê-la! “Respondeu à altura. Não estava ajudando! "

 

- E de quem a Sakura, é?! Sua?! Seu canalha! Seja homem! Olhe para mim! “Gritava para o mesmo, estava tão furioso, que após proferir as palavras, um pouco de saliva gotejava de sua boca.”

 

- Sakura não é uma propriedade Sasori, você deveria saber disso, ela é livre para escolher  com quem ela quer ou não  ficar.  Aceite! E não aja como um adolescente inconformado! “Provocou-o e a Haruno pediu para que o mesmo não o fizesse, pois a áurea do lugar já estava bastante negativa.”

 

- Sasuke.... “Cerrava os punhos mais ainda, passou a mão em seu cabelo ruivo, um pouco úmido por suor e sereno da noite e mirou o Uchiha com um olhar psicopata” .– Eu vou matar você! Venha!  Enfrente-me! Você não é tão macho assim?! Então venha! Estou esperando!

 

- Não precisa ser assim. “Dizia calmamente, porque Sakura o acalmava.” – Podemos fazer diferente, como duas pessoas adultas.

 

- Pro inferno! Você e suas convicções! “Berrou” – Anda! Seja homem! Me enfrente, seu canalha! “Gritava.”

 

- Olha, é melhor você baixar o tom! Não vai ser bom, nem pra mim e nem para você! E sabe disso! “Ameaçou-o, dessa vez impaciente e com o dedo apontado.” – Não precisamos fazer isso!

 

Então o Akasuna avançou contra o Uchiha que afastou Sakura para trás, mas antes que ele e Sasuke pudessem se encontrar, os amigos, Naruto e Gaara, impediram o acerto de contas, e as três observavam a tudo chocadas. Ino e Hinata consolavam a amiga, que estava muito triste com a situação presente. Então, o alvoroço no bar foi criado, enquanto os dois homens, bastante irritados, trocavam alfinetadas.

 

- Me solta, Gaara! Eu vou matar esse desgraçado! “Gritava o Akasuna.”

 

- Você não tem respeito?! Estamos em um lugar público! Se você não calar essa boca eu farei você calar! “E replicava contra o Akasuna irritado, o pobre Uzuamki estava se esforçando bastante para impedir o amigo de brigar.” – Sai da minha frente, Naruto!

 

- Parem com isso! Os dois! “Berrava, enquanto criava uma barreira em frente ao Uchiha...”

 

Inesperadamente, o Akasuna acertou um cruzado em Gaara que caiu no chão, contorcendo-se de dor e avançou para cima do Uzumaki. Naruto não conseguiu segurar e foi empurrado para o lado brutalmente. Sasuke então desferiu outro cruzado, mas o Akasuna se esquivou e segurou-o pela gola da camisa, jogando-o em cima da mesa e derrubando todos os objetos que estavam sobre ela, enquanto isso, o dono do bar ligava para a polícia. Sasuke desferiu uma joelhada no Akasuna, seguida de um direto, fazendo-o apoiar-se em outra mesa, onde outras pessoas estavam sentadas, quero dizer, não mais, porque elas correram. Quebrou então uma garrafa de Saquê, enquanto o Uchiha  posicionava-se para lutar, ele não percebeu o objeto nas mãos do Akasuna, que pegou-o de surpresa, cotando-lhe o abdômen e avançando em cima do próprio para perfura-lo com o casco da garrafa quebrada, que agora servia como arma em suas brancas mãos. Sangrando do jeito que estava, Sasuke conseguiu a proeza de derrubar o objeto das mãos do Akasuna e rolar com o mesmo pelo chão do bar, agora sujo por restos de comidas e cacos de vidro. Conseguiu executar uma montada no mesmo e prendê-lo em um famoso mata leão, uma passada de JIU-JITSU, já que o próprio Uchiha e o Akasuna eram faixas pretas em tal arte. Mas Sasori não deu-se por vencido, e tentava se desvencilhar do golpe com toda habilidade que tinha. Enquanto as meninas e os outros clientes observavam a tudo abismados, Gaara levantava-se, agora com o Nariz quebrado, e o Uzumaki turvo, por ter caído por cima do balcão e derrubado o bar-men, porque Sasuke o empurrou. Após conseguirem firmar-se em seus passos, levantaram-se rapidamente para separarem os dois. Sasuke tentava estrangular o Akasuna com sua arte marcial e o mesmo se desvencilhava, mas foram afastados pelos amigos, que os prenderam na própria arte, imobilizando-os.

 

- Parem já com isso! “Gritou o Uzumaki...” – Quebraram o bar quase inteiro!

 

- Vocês dois não são animais! São homens civilizados! Pelo amor de Deus! “Falava Gaara ofegante, enquanto segurava o Akasuna.”

 

- Me larga, Gaara! Ele merece! Esse safado! Ele a roubou de mim! “Tentava empurrar os braços do Sabaku que prendiam sua cintura.”

 

 

- Eu amo a Sakura e não irei abrir mão dela porque você se irritou e não se conforma! “Replicou, nervoso".

 

- Seu cretino! “Estava com muita, mas muita raiva.” – Eu vou matar você!

 

Cansada de ver aquela situação do jeito em que estava, resolveu intervir, pacificamente, aproximou-se do Uchiha e tocou-lhe o rosto, delicadamente. Sasuke percebeu que os olhos da mesma já debruçavam-se em lágrimas.

 

- Por favor... “Pedia com a voz trêmula ao mesmo...” – Pare. “E chorou”.

 

Sasuke não gostava de vê-la chorar, seu coração contorcia-se em dor, e lentamente foi se acalmando e acenou em positivo, com sua face arranhada, maçã do rosto roxa, supercílio cortado e sangue escorrendo pelo canto de sua boca. Então o Uzumaki saiu da frente do amigo, mas antes, certificou-se de que o mesmo pararia, e o próprio Uchiha confirmou. Foi quando a polícia chegou.

 

- Ah! Graças a Deus! “Berrou o dono do bar...” – Policiais, esses dois homens estavam brigando dentro do meu estabelecimento! Assim não dá! “Justificava-se revoltado e de braços abertos...”

 

Então os dois homens, fardados, aproximaram-se do grupo que estavam no canto, e ordenaram ao Akasuna para que se acalmasse.

 

- O que está acontecendo aqui?! “Perguntou sério e com uma voz grave.”

 

- Só foi um desentendimento, policial, só isso. “Sasuke justificava-se, limpando o filete de sangue no canto de sua boca.”

 

- E precisavam quebrar o bar inteiro? “O outro advertiu...” – Terei que levá-los! Não posso permitir tal algazarra dentro de um estabelecimento comercial de respeito! Estes dois... “Apontava para os brigões...” Estão perturbando a paz pública!

 

Então a Haruno interviu, como sempre fazia em tais situações complicadas.

 

- Mas eles já pararam e não vão continuar! “Enquanto tentava convencer o policial, direcionou seu olhar preocupado para Sasori e pediu ao mesmo.” – Não é mesmo, Sasori?

 

Por um instante, o Akasuna tornou-se relutante em responder, mas pela consideração que tinha por Sakura e as outras garotas, confirmou que também pararia.

 

- Ótimo! Porque se eu receber outra queixa, levarei os dois brigões aí! Mas agora, terão que pagar os prejuízos e danos feitos ao estabelecimento. “Impetrou a ordem".

 

- Eu me responsabilizo, senhor policial. “Falou Sasuke...” – Eu pagarei todo o estrago, de novo! “Riu na palavra final e Sakura deu-lhe um tapinha cômico.”

 

Depois que a confusão fora aliviada, os garçons varriam os cacos de vidro e toda a sujeira da briga entre os dois homens. Mas antes de sair do bar, o Akasuna falou.

 

- Eu vou provar para você Sakura,  mostrar-te-ei que eu sou o cara certo para você. “A olhava de relance e depois saiu. Fazendo com que os sinos da porta badalassem.”

 

O som ouvido fora apenas o do veloster prata cantando pneu e saindo do estacionamento rapidamente. Então, o Uchiha sentou-se em uma das cadeiras e colocou a mão direita no abdômen, sua camisa preta estava rasgada e suja de sangue, imperceptível. Havia recebido um corte, feito pelo Akasuna, durante a luta com a garrafa. E a mesma sentou-se ao seu lado.

 

- Caramba! Vocês pareciam dois cães raivosos! “Berrou o Uzumaki.”

 

- Ótimo, vou voltar para casa com o nariz quebrado, ai! “Gritou por causa da dor e Ino foi vê-lo.”

 

- Nossa Gaara, está bem feio! Se não colocar gelo, pode piorar! “Ino parecia preocupada, tocando levemente o nariz do Sabaku, enquanto ele gritava ai...”

 

- Está doendo loira! Ai! Não toca assim! “Ela ria, vendo a dor do pobre Sabaku, que tinha uma veia saltando da testa.” – Você é malvada, sabia? “E quando falou, arrancou risadas do grupo...”

 

- M-Me desculpem. “Sasuke falava, com um olhar triste...” – Eu não queria mesmo que as coisas tivessem chegado a este ponto. Eu... Eu sinto muito.

 

- Tudo bem Sasuke, a gente sabe que não foi você que queria começar uma briga, vamos esquecer. “Naruto tentava confortar o amigo, que sentia-se triste e culpado...”

 

- Bom! Eu vou dar no pé e colocar uma bolsa de gelo nesse meu nariz! “Justificou-se, pegando a jaqueta preta que estava envolta na cadeira, e que incrivelmente não foi estraçalhada.”

 

- Eu cuido de você hoje! “Ino disse, toda animadinha. O que surpreendeu as amigas, afinal, ela não era durona?”

 

Então o Sabaku esticou o braço e a Yamanaka entrelaçou seus dedos aos da mão do mesmo, mas antes de ir, deu um abraço nas amigas. E apenas eram observados, enquanto saíam.

 

- Bom, nós também já vamos! Não tem mais clima de festa aqui, não é? “Disse sorridente, ele sempre era sorridente.” – Fica bem Sasuke, qualquer coisa que precisar irmão, só é ligar, sabe que eu venho voando, não é mesmo?

 

O Uchiha então riu e acenou que sim.

 

- Até mais Sakura-chan, fica bem, tá?! “A Hyuga abraçou a amiga, que sentia-se um pouco triste.”

 

Depois que os amigos se foram, os dois permaneceram em um silêncio difícil, mas quando decidiram falar, aconteceu ao mesmo tempo, então riram. Olhavam-se.

 

- Você gosta mesmo de brigar, agora eu sei que sim! “Ela disse, tentando descontraí-lo.”

 

- É... “Sorriu...” – Acho que você tem razão.

 

- Sim! Primeiro com o cara da linguiça e agora com.... “Ela não terminou de falar, o clima ainda estava tenso.”

 

Sasuke sabia o que fazer, era um gesto simples, mas que a acalmaria e deixaria tudo leve de novo.

 

- Me perdoe, Sakura. Eu não... “Mas ela calou-lhe os lábios com o dedo indicador, gentilmente”.

 

- Shi.... “Fez o som com os lábios...” – Esquece! “Sorriu gentil...” – Eu realmente fiquei assustada, chorei, vendo vocês dois naquele estado, mas passou! Você está bem. Não estou zangada com você!

 

- Parece que ele não aceitou tão bem... “Disse, esboçando uma face engraçada, arqueando uma das sobrancelhas…” – Sempre foi assim, com todos os seus antigos namorados? “Perguntou rindo.”

 

- Que todos? “Ela o olhou cômica...” – Só tive dois, ele e você! E olha só no que deu! “Riu mais ainda...”

 

Então ele gemeu de dor. O corte ardia, mais os ferimentos.

 

- Precisa de cuidados. “Olhou-o preocupada...”

 

- É... Acho que vou para casa. “Justificou-se...”

 

- Não quer dormir na minha? “Perguntou travessa. Danada ela! Hein?!”

 

Ele a fitou surpreso.

 

- Está me convidando para ir à sua casa?  Quer que eu durma com você? “Perguntava de propósito, porque queria ver o rubor pairar sobre a face dela, e conseguiu.”

 

Sakura gaguejou um pouco ao falar, mas a sua era de Haruno tímida estava passando.

 

- S-Sim. “Confirmou ainda rubra mas decidida.” – Eu quero.

 

- Que bom! “A fitou de uma forma engraçada...” – Só irei ligar para minha okasan e dizer que irei dormir na casa do dobe, senão ela surta, ainda está assustada com o acidente passado. Já que você não quer que ela saiba ainda!

 

- Certo! “Disse animada. Estaria ela pensando em alguma coisa?”

 

Os dois então se levantaram. Mas antes, Sasuke teve que assinar um cheque bem gordo para pagar os prejuízos, para depois irem embora, já que os policiais haviam insistido em tomar uma bebida por conta da casa, que lindo, no trabalho! Após o Uchiha pagar, tanto os policiais, quanto ele e Sakura resolveram ir embora. Ele andava abraçado a mesma até a saída do estabelecimento, indo em direção ao estacionamento, quando...

 

- Sasuke? “Uma voz familiar ecoou pelo passeio do bar e o Uchiha virou-se com sua namorada para ver de quem se tratava.”

 

Surpreso em vê-lo, Sasuke sorriu...

 

- Fred?! É você? “Perguntou animado.”

 

- Sou eu mesmo! “Respondeu sorrindo, ele também estava acompanhado.”

 

Fred havia perdido peso, o que ressaltou sua altura, estava bem mais forte agora, e ele estava acompanhado da mulher que Sasuke lhe ajudou a se aproximar. Mas por causa do envolvimento com Sakura, eles tiveram que adiar as estratégias, mas não foi preciso, já que pelo visto, ele estava muito bem. E as dicas do Uchiha sobressaíram! Bem vestido, barbeado, feliz, contente e com uma auto estima batendo nos cem por cento!

 

- Minha nossa! Você está muito diferente! Praticamente não o reconheci! “Estava realmente animado, era uma sensação de nostalgia em rever seu antigo cliente.”

 

- Ah, sim! Esta é Ayumu, Sasuke, a minha noiva! “Apresentou-a gentil. A moça sorriu, educadamente.”

 

- Prazer em conhecê-la Ayumu, esta é Sakura, Fred, ela é minha namorada. “E apresentou a Haruno ao amigo.”

 

- Não poderia esperar menos de você! Ela é linda! “Elogiou-a e a Haruno corou.”

 

- Digo o mesmo de sua noiva! E quando irão se casar? “Perguntou todo contente! Realmente fora o seu melhor trabalho! Três consultas e já havia conseguido mudar o cara por completo!”

 

- Mês que vem! Quero ver você lá! Você e a Sakura! “Fez o convite sem cerimônias, ele realmente era um homem gentil.”

 

- Claro que iremos! “Confirmou...”

 

- Enviarei um convite para você em breve, com o endereço do templo. “Então ele olhou para o relógio”. – Bom, agora temos que ir, preciso levá-la para um jantar. “Falou animado...” – Mas, Sasuke, o que houve com você? Está todo ferido!

 

- Ah! Não foi nada de mais! Estou bem! “Tranquilizou-o....”

 

O  casal despediu-se e foram andando, com Fred exigindo a presença do Uchiha em sua cerimônia. Mas o Uchiha em vez de ir para o carro, andou para o outro lado e Sakura riu, sinal de que Sasuke estava tonto e turvo, talvez por causa da briga.

 

- Querido... “Falou cômica...” – Por aqui! “Então ela riu".

 

- Argh! Desculpe, acho que estou um pouco tonto.

 

- Estou vendo! “Riu mais alto.” – Me dê as chaves do carro, eu dirijo. “Ele obedeceu, afinal, tinha juízo naquela cabeça.”

 

Dirigiu até chegar ao seu apartamento, ela puxou-o pelo braço, ele apenas obedecia, gostaria de ver o que ela iria fazer. Chegando lá, a Haruno abriu a camisa do mesmo sem cerimônias, o corte era visível, andou até o seu banheiro e trouxe consigo iodo e algodão. Então limpou os ferimentos de Sasuke.

 

- O que está fazendo? “Ele perguntou calmo e indiscreto.”

 

- Estou sendo sua enfermeira. “Respondeu, misteriosa.”

 

Correu até a cozinha e trouxe consigo uma bolsa de gelo e pressionou contra a maçã do rosto do mesmo, que gemeu. Ela então sorriu da situação vulnerável de Sasuke. Sakura, mordeu o lábio inferior com uma face de cachorro pidão, o que chamou a atenção dele.

 

- Que expressão é esta, Sakura Haruno? “Estava começando a gostar desse mistério que pairava sobre ela..”

 

- Nada! “Respondeu, ficando rubra”. – É que... gosto do seu corpo. “Ficou mais rubra ainda.”

 

- Eu também gosto do seu... “Falou, sedutoramente, parece que, ela entendeu o recado.”

 

Colocando a bolsa de gelo no criado mudo, ao lado de sua cama, levantou-se com um sorriso travesso no rosto,  Sasuke apoiou-se na cama, com os dois braços, observando-a.

 

- Vamos fazer um jogo, Sasuke-kun. “Disse, maliciosamente...”

 

Sasuke esboçou um sorriso inocente, gostou do sufixo, ele ressoou de uma maneira incrivelmente sensual, deixando-o esperto para os movimentos daquela mulher.

 

- Um jogo, é?! “Estava realmente interessado.”

 

- É... “Ela fez que sim com a cabeça, confirmando, ele realmente estava gostando daquela Sakura, e olha que só haviam passado duas noites juntos!” – Eu irei fazer perguntinhas para você, e cada vez que você acertar...

 

- Cada vez que eu acertar? “Ele repetiu, travesso, sentia-se uma criança em uma loja de doces.”

 

- Vou me despir para você, até chegar ao prêmio. “Bingo! O negócio realmente estava bom...” – Você gosta de brincadeiras, Sasuke-kun? “Perguntava, com um dedinho na boca, esboçando um sorriso travesso e discreto. O que fizeram com a Sakura tímida? Ele mesmo estava começando a se questionar.”

 

- Não sabe como!  “Respondeu, aspirando o perfume de Sakura, dessa vez doce. Sorriu...”

 

Como estava de vestido, Sakura então levou suas mãos até sua lingerie e a fez deslizar por suas pernas, e depois a estendeu para Sasuke, apoiando-a com um dos pés. Pois é gente, eu estou dizendo, que Sakura Haruno, àquela Sakura Haruno, estava com uma calcinha rosa pendurada em um dos pés. Aquilo deixou Sasuke tão excitado, que finalmente “junior” subiu. A noite seria bastante longa. E enquanto a sua lingerie estava ali apoiada, ela fez a pergunta provocante.

 

- Não vem pegar, Sasuke-kun? “Referia-se a sua calcinha. Qualquer fantasia sexual de Sasuke com ela, era mimo de criança diante daquilo! ”

 

Então, o Uchiha engatinhou até a base da cama e pegou a lingerie de Sakura. Cheirava a um delicioso perfume.

 

- Mas se responder errado, terá que me dar algo em troca... “Justificou-se...” – Isso aqui foi um bônus. Não quer o resto? “Perguntou provocante. Ele estava ficando realmente louco...”

 

Sasuke então fez que sim, em afirmativo, mas com toda a certeza e confirmação que tinha.

 

- Se você errar, eu quero uma peça sua... “Exigiu...”

 

- Te dou até meu guarda-roupas inteiro. “Concordou...”

 

- Ótimo! “Sorriu gentil, mas logo os olhos verdes tornaram-se maliciosos novamente.” – Primeira pergunta... “Ele tornou-se atento. Tinha que ficar! Ele teria que acertar a maldita pergunta!” – Quando fizemos amor pela primeira vez, o que eu mais gemi? “Sorria travessa...”

 

Sasuke esboçou um sorriso de canto e respondeu...

 

- O meu nome... “Lançou as palavras em um tom, também provocante e sexy. E ela sorriu”.

 

- E, por quê? “Perguntou novamente...”

 

- Porque me ama. “Disse sedento”.

 

- Isso é óbvio, mas por quê? “Ela era exigente. Oh meu Pai!”

 

Então o Uchiha suspirou, não sabendo a resposta, rendeu-se...

 

- Não sei. “Disse, umedecendo os lábios.”

 

Sakura fez uma carinha de dó engraçada e ele deu uma leve gargalhada.

 

- O que você quer de mim? “Perguntou sensualmente a mesma...”

 

- Por enquanto as suas calças. “Arqueou a sobrancelha de uma forma travessa e maliciosa...” – Mas você acertou a primeira pergunta, então, vai receber o seu prêmio também.

 

Sakura então o chamou com um dos dedinhos e Uchiha Sasuke novamente engatinhou até a ponta da cama, sentou-se e ficou em pé. Só para constar que japoneses não usam calçados dentro de suas casas, facilita, não é gente?! Então, de uma maneira provocante, ela se aproximou do mesmo, deslizou as mãos pelo peitoral definido, atravessando o abdômen cortado e segurou o cinto. Retirando a fivela e desarmando-o. Apenas puxou o objeto, lançando-o em um lugar qualquer do quarto, e enquanto o olhava, com a face ainda um pouco rubra, desabotoou a calça e desceu o zíper, fazendo um som engraçado, e começou a descer o objeto lentamente, empurrando-o na cama, para tirá-la de vez. E tio Sasuke ficou ali, apenas com uma cueca box branca. Encarando-a fascinado e chocado.

 

- Quem é você, e o que fez com Sakura Haruno? “Perguntou cômico.”

 

- Ela está de férias. “Respondeu, segurando-se para não rir.” – Agora, o seu prêmio, Sasuke-kun.

 

Levou as mãos até ao zíper de seu vestido, o barulhinho animou Sasuke, então, conseguindo, ela começou a descer o vestido, até ele cair no chão. Sasuke respirou fundo, estava se esforçando bastante para não agarrá-la sem sua permissão. Era uma prova de fogo!

 

- Gosta do que vê, Sasuke-kun? “E ela usava o maldito sufixo de propósito! Mulher Má! Má!”

 

- Muito... “A excitação de Sasuke era visível, e a dela também.” – Você é.... deliciosa. “Disse, sensualmente...”

 

- Últimas perguntas Sasuke-kun. Como vê, não tem muitas peças faltando, não é mesmo? “Riu cômica...”

 

- Ainda bem. “ A fitava com desejo...”

 

- Se acertar, você mesmo pode vir tirará-la. “O olhou séria e ele riu...”

 

- Faça, Haruno.  “ Desafiou-a...”

 

- Quantas vezes o Red Saitama ganhou a taça imperial? “Ela riu da pergunta que fez.”

 

- Quer mesmo que eu vá aí tirar, não é? “Fez a pergunta maliciosa, porque o Red Saitama era o time para o qual Sasuke torcia”.

 

- Quero... “Respondeu...” – Mas ainda falta uma perguntinha. Então? Quantas vezes?

 

- Dez vezes. “Respondeu...”

 

- Muito bem! “O parabenizou, bem misteriosa...” - Quantos jogadores já fizeram parte do Blue Okinawa? “Perguntou de propósito, por que ele não saberia a resposta e então ela também teria algo em troca.”

 

- Esperta... “Respondeu sorrindo...” – Sabe que eu não sei.

 

Então a Haruno o chamou novamente. E ele veio, rodeou-a como um leão fitando a presa, olhando-a, sedento e faminto. Parou nas costas alvas, passou as duas mãos pelos ombros alvos de Sakura, massageando-os, afastou os cabelos rosados, beijando as costas nuas, a brisa de sua respiração pairava sobre a nuca dela, que gemeu, então, levou as mãos até o feixe da parte de cima da lingerie. Desabotoando-a, e então, ela saiu, caindo lentamente no chão, juntando-se ao vestido. Revelando o seu corpo por completo. Sasuke sussurrou no ouvido da mesma.

 

- Bingo! “E sussurrava safadamente.” – Consegui. O que você quer de mim? Sakura?

 

- Eu quero... Ação... “Uma palavra simples, não é? Só que não!”

 

E do jeito mesmo em que estavam, conduziu-a até a cama de Sakura que na impressão dele era extremamente macia, em meio a beijos quentes. E se amaram mais uma vez, só que, mais ardente e selvagemente. Fazendo-a gemer seu nome, até dizer chega. Entrelaçados, exploravam cada espaço da cama, enroscados aos lençóis, suados. Na busca de um prazer mútuo, que em pouco tempo, seria conseguido.

 

Sasori chegava em sua casa com uma face pior do que a de antes, entrou com o veículo dentro da garagem. Por uma porta que havia ali mesmo entrou em sua casa e direcionou-se à cozinha para beber um copo de água gelada, estava com muita raiva, mas muita raiva mesmo! Sua frustação era visível. Bateu o copo na mesa, o vidro rachou, ele xingou. Então, possesso de fúria, pegou seu telefone celular, que estava dentro do seu bolso e discou o número dela... Emilly...

 

- Olha! Quem é vivo sempre aparece! “Disse a mesma, do outro lado da linha...”

 

- Emily, ainda quer me pagar aquele favor que me deve? “Sua voz era fria...”

 

- Claro! O que quer?! “Perguntou...”

 

- Uma coisa, que só você pode fazer. “Riu, mas estava irritado.”

 

- Puxa vida! Que honra! E como foi o pedido? Ela aceitou? “Perguntou interessada.”

 

- Aí é que está o problema! Existe uma pedra no caminho, e quero removê-la!

 

Emily então gargalhou, bebia um drink em uma boate em Osaka, onde ainda estava.

 

- Ai... Ai... “Gargalhava...” – O que seria essa pedra, meu caro Akasuna?

 

- Uchiha... Sasuke.... “Soletrou...”

 

Continua...


Notas Finais


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