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História Conselho de Amiga - Hinata - Conselho, Atitude e Decisão


Escrita por: NaninhaHyuuga

Notas do Autor


Hello hello ^^'
Gente do céu, tanta coisa aconteceu desde a última vez que consegui atualizar a fic, mil desculpas, espero que não tenham desistido de mim e que gostem do capítulo, tive que reescrevê-lo algumas vezes --'
Enfim, eu falei desde o começo que a fic era basicamente hentai, então os avisos são bem reais, tô avisando de antemão porque nesse tem umas putaria e bastante linguagem imprópria :x kkkkkk
Enfim de novo, espero que curtam *-*

Capítulo 7 - Hinata - Conselho, Atitude e Decisão


Eu não tinha a mínima ideia do que eu estava fazendo ali na porta do apartamento do Naruto usando nada mais que um sobretudo e lingerie.
Céus, eu não havia recusado jantar com ele?

Como se você estivesse aqui para jantar...

A mesma linha de pensamentos que me impulsionou até aqui, me lembrava do quanto aquele homem me transformava. Ainda não acreditava no que havia o deixado fazer comigo em cima da mesa do meu escritório. Estar apenas perto dele acendia um lado meu que antes dele eu desconhecia. Um lado safado e cheio das vontades. Um lado que me incentivava a deixar de neura e só aproveitar, me divertir. A Hinata insegura e tímida demais sumia e eu me via safada e atrevida, confiante no desejo que sentia e via refletido nele.

Ele perturbava demais meu juízo quando estava próximo à mim.

Havia achado que a forma que me soltei e agi com ele havia sido apenas por pensar que ele era um desconhecido garoto de programa e assim continuaria sendo, mas a forma como fiquei hoje com ele me provou o contrário, não foi isso me fez me soltar tanto, foi ele, é ele que me faz ser assim. Desconhecido ou não, garoto de programa ou não, Naruto apenas me acendia essa coisa louca que eu não sabia como resistir tendo ele por perto. Era a famosa atração fatal que tantos falam e eu custava acreditar que realmente existia até esse loiro gostoso aparecer na minha vida.

Havia sido difícil falar não pra ele depois dele me fazer gozar hoje à tarde, mas no momento, acreditei que seria o melhor. Naruto além de meu vizinho era meu cliente, já era bagunça demais além do meu equivoco de sábado, me envolver só pioraria.

Eu não fazia ideia do que Naruto havia visto em mim para ainda me desejar mesmo após a minha fuga, mas sabia bem que esse interesse também seria temporário. Homens lindos como ele não são do tipo que se fixam em uma mulher só. Poderia eu aproveitar enquanto eu sou o que lhe interessa no momento? Apenas por mais uma noite, faria mal? Eu não estou à procura de um marido, nem namorado, só de diversão, e ele é um homem que grita diversão. O jeito safado, os sorrisos e olhares joviais, Naruto sabia como se divertir, era o que eu precisava, mais uma noite com ele não ia fazer mal não é?!

Eu me arrepiava inteirinha só de imaginar ter mais uma noite inteira de sexo com ele.

Era errado, mas eu não havia contado para Ino sobre o que aconteceu entre mim e Naruto na minha sala, nem que ele era o meu vizinho gato. Eu acabaria contando cedo ou tarde, ela iria ficar chateada por eu não ter contado antes, mas eu quis desabafar primeiro com alguém que me conhecia ainda mais do que Ino. Minha irmã Hanabi. Lembrei-me da conversa que tive com ela hoje mais cedo. 

“Assim que a reunião acabou eu inventei um mal estar e fui pra casa. Era cedo ainda, Ino e Toneri queriam conversar sobre a reunião, mas acabaram preocupados comigo e remarcando para que eu fosse descansar.

Eu ainda sentia meu corpo quente e excitado do momento que tive com Naruto. O orgasmo que ele me dera aliviara um pouco da pressão constante de desejo que eu vinha sentindo desde domingo de manhã, mas meu corpo ainda estava alerta. O tesão que esse homem me despertava não era normal, parecia loucura, e eu simplesmente não resistia à ele.

Fui para academia que costumava frequentar com Ino e me exercitei até sentir meu corpo dolorido. Cheguei em casa, tomei banho e comi uma salada de frutas, pensaria no que jantar mais tarde. Lembrei-me de Naruto. Se eu tivesse aceitado jantar com ele... eu tinha feito certo em recusar? Eu precisava falar disso com alguém. Peguei o celular e disquei o número da minha irmã.

– E aí gatíssima?! – Hanabi sempre me atendia animada, eu ri.

– Como você está lindinha? – perguntei cheia de carinho. Tinha menos de um mês que eu a havia visto, mas já sentia saudades.

– Cheia de trabalho, mas pronta para te ouvir, já até peguei um copo de vinho.

– Você nem ao menos deve ter jantado e já está bebendo? – tentei soar séria, mas acabei rindo, Hanabi me conhecia bem.

– Como se tivesse hora certa para um bom vinho – gargalhou – vamos Hina, me diga o que lhe aflige.

Eu suspirei e contei tudo para Hanabi. Desde sábado até hoje à tarde. Ocultei os detalhes, mas detalhei a loucura que a presença dele me acendia. Nabi respondia com uns ‘hums’ e ‘ahans’ e no final só respondeu:

– Uau irmãzinha, que reviravolta hein?! Pra quem tava quase assumindo a assexualidade, você agora é outra mulher – ela ria.

Isso era verdade, antes de seguir o conselho descabido de Ino, nada sequer perto dessa loucura parecia próximo a acontecer comigo.

– Isso pra você ver o que dá seguir ‘conselho de amiga’ – resmunguei.

– Ora, mas foi um ótimo conselho, mesmo sem o universo ter conspirado para que algo ainda melhor viesse para você, teria sido uma experiência incrível com o michê – riu com a malicia de alguém que já havia experimentado, eu tive que rir.

– Você não tem jeito mesmo Nabi!

– Se esse ‘jeito’ que você e papai dizem para eu tomar fosse bom como vinho eu com certeza já teria tomado... – riu alto e eu a acompanhei – mas voltando a você. Sei o quanto não adianta eu te falar o quanto você é linda e o caminhão de homens que dariam um braço para ter você, porque o idiota do Toshiro causou um estrago na sua autoestima – eu suspirei longamente, porque tudo o que ela dizia era verdade. – maaas, não me canso de dizer que você é a mulher mais linda que eu já vi, mais até do que a mamãe, porque diferente dela, você é lindíssima por dentro e por fora. Não deixe a força das palavras de um babaca guiar sua vida. Tem um homem lindo te querendo, independente da confusão que te fez ficar com ele, e pelo jeito que você falou que fica perto dele a química de vocês é incrível, divirta-se irmãzinha, pelo menos uma vez, pensa pouco e faz mais, você tá precisando.

Eu era uma bobona de me emocionar com as palavras da minha irmã, mas foi impossível não ficar emocionada com tanto carinho. Nabi sabia o quanto ser comparada com a mamãe era algo que eu sempre evitava, e que grande parte das minhas neuras vinha dai. Acho que nisso de fazer o máximo para que as comparações não acontecessem, eu acabei sendo um pouco radical demais.

Nossa mãe era uma modelo linda e nova demais quando se apaixonou pelo dono da agencia de publicidade onde foi contratada, meu pai. Paixão arrebatadora e lá estava eu sendo criada naquela correria de fotos, desfiles, propagandas e etc. Acabei até sendo modelo mirim, tal meu envolvimento com a correria dos meus pais. Mas minha mãe só queria diversão, e pensava mais nela do que em qualquer coisa. Ela não estava preparada para ser mãe uma vez, que dirá duas. Hanabi nasceu e até eu, com apenas seis anos ajudei a cria-la.

A ausência da nossa mãe era tão grande que quando ela abandonou a gente, nem sentimos tanto assim a sua falta. Quem mais sofreu mesmo foi o papai, mas ele deu o jeito dele de criar a gente, era um bom pai.

Eu sempre fui comparada com a minha mãe, e quando pequena eu achava isso um máximo. Todos ficavam falando o quanto eu era linda como ela e coisas do tipo, mas eu sempre fui tímida, isso era um traço que nasceu comigo. Mas ser considerada bonita e ser uma menina tímida não são uma boa combinação em um lugar onde há meninos e meninas más e invejosas. Acabei sofrendo um bocado nos tempos de escola e me escondi mais, pensava que se não me notassem não me amolariam, dai então acabei acentuando ainda mais minha timidez e criei uma grande dificuldade de me socializar com as pessoas.

Passei a ser solitária e bem metódica com as minhas coisas, não achava tempo pra pensar só em mim e me divertir. Ino foi quem me salvou de me afundar mais nisso, não tão efetivamente, mas a presença dela me fez viver mais. Só que dai veio o Toshiro que com palavras sutis, mas avassaladoras, me jogou mais uma vez nesse mar de insegurança que me ronda hoje.

– Quero te abraçar – falei depois de um tempo, a voz meio emocionada ainda.

– Vem... – ela chamou com a voz meio embargada também, era fato que sentimos muita falta uma da outra.

– Quando será seu próximo desfile?

– Acho que daqui no máximo um mês, ainda mandarei convites... inclusive espero que participe de umas fotos... – falou meio cautelosa.

– Nabi...

– Será só uma foto Hina, minha proposta de trabalho é não usar modelos, quero mulheres de negócios, a Ino vai topar, certeza. – claro que ia, ela era doida com moda, mas eu...

– Sei não Hanabi, depois conversamos melhor sobre isso tá?... – ela suspirou dramaticamente e eu ri – obrigada pelas palavras de carinho irmãzinha, me fez bem.

– Não tem que agradecer Hina, quero que seja feliz e aproveite sua vida, ela é só sua, está permitido se divertir com o que a vida lhe proporciona, com sexo principalmente. – gargalhamos juntas.

– Vou aproveitar Nabi, juro que dessa vez não estou falando da boca pra fora – nós rimos, porque várias vezes eu já havia feito essa promessa e travado.

– Me mantem atualizada tá?... – confirmei e já ia desligar, quando ela voltou a falar – e ah! Papai está a caminho na sua fiscalização bimestral, tá vindo me visitar no próximo final de semana, pode imaginar meu desespero com o número de festas que vou perder com ele aqui? – gargalhei, Hanabi era um figura – nem ri porque você sabe que será a próxima... – papai sempre tirava dois finais de semana a cada dois meses para ir nos visitar."

Eu e Hanabi ficamos um bom tempo conversando e rindo. Sentia falta dela e foi bom desabafar com ela. Ela sabia a fundo tudo o que sempre me travou e me impediu de fazer tudo o que tenho vontade. Tinha medo de ser como a minha mãe por colocar a diversão acima de tudo, e mesmo antes de Toshiro, sempre fui um tanto insegura para ser como Ino.

Naruto queria outra noite comigo e eu também queria outra noite com ele. Não precisava contar nada do mal entendido de sábado, só aproveitar mais uma vez, não acho que ele irá se opor. Sorri. Naruto me afetava muito, mas no nosso momento hoje percebi que eu o afetava de alguma forma também. Saber disso mexia comigo, me deixava mais confiante. Alias, por mais nervosa que ficava perto dele, ele me passava certa segurança. O jeito dele comigo, a forma como sorria e me provocava, me deixava mais segura. A confiança que eu sentia nele era estranha.

Depois de encerrar a ligação com Hanabi eu me aprontei toda e decidi que iria até o apartamento do loiro. E quando estava pronta, me enchi de coragem e peguei o elevador.

Foi só o elevador parar para as neuras começarem.

E se ele não estivesse em casa? Ou se ele já tivesse arrumado outra companhia para jantar? E se tivesse ficado chateado com a minha recusa e não me quisesse mais? E se já estivesse dormindo?

Eu não devia ter vindo assim do nada.

Andei de um lado para o outro e quando estava para desistir ouvi um som baixo vindo de dentro do apartamento dele. Acordado ele estava. O que eu faço?

Demorei mais um tempo até me encher da mesma coragem louca que me trouxe até aqui e apertar a campainha. Ele não demorou nada a atender e quando a porta se abriu, lá estava ele só com uma samba canção laranja. Aquele corpo espetacular dele todo amostra, fiquei excitada instantaneamente. Ouvi-o falar meu nome surpreso, mas eu estava perdida em pensamentos nem um pouco inocentes olhando para o corpo dele, pensando em tudo que tínhamos feito e tudo que eu ainda queria fazer com ele.

Foi questão de segundos e eu tava pendurada no pescoço dele o beijando enlouquecida. Devia ser proibido um homem ser tão gostoso quanto Naruto.

...

Senti-o sorrir logo após eu o agarrar e retribuir na mesma intensidade, me puxando para dentro do apartamento e empurrando a porta de qualquer jeito, me prensando na parede ao lado. O beijo era esfomeado, bruto, diferente dos que havíamos trocado, mas eu estava adorando assim também, esse descontrole todo.

Ele se afastou de mim de um jeito brusco, imediatamente me fazendo sentir falta do corpo e da boca dele colados em mim. Aqueles olhos incrivelmente azuis me fuzilaram de cima a baixo, e antes que eu pudesse corar e me sentir tímida ele puxou a faixa do sobretudo de um jeito bruto, fazendo a peça abrir e revelar o conjunto de lingerie de renda vinho que eu usava.

– Puta que pariu! – ouvi ele rosnar e vir pra mim, ainda mais bruto e descontrolado.

Voltou a me beijar e as mãos pegaram forte na minha bunda, me puxando pra ele, fazendo meu corpo arquear em direção ao seu corpo grande. Eu já gemia e afundava as mãos nos cabelos dele enquanto ele devorava a minha boca e eu me esforçava para respirar e acompanhar o ritmo.

O ar começou a faltar e Naruto seguiu com a mesma fome para o meu pescoço, as mãos subiram como lava de vulcão pelo meu corpo todo até os seios, onde ele amassou e direcionou os beijos pra lá. Sempre de forma bruta e esfomeada, provavelmente marcando minha pele com as mordidas e chupões que dava, além da fricção gostosa da sua barba.

– Você tá querendo me enlouquecer, só pode. – disse olhando nos meus olhos logo após morder meu queixo e meu lábio com força, puxando.

Fiz um biquinho pela mordida e ele já tava me beijando de novo. As mãos acharam o feixe do sutiã e nem tive tempo de processar a informação quando ele abocanhou um seio e massageou o outro, agora livres do tecido. O jeito que ele me tocava era diferente das outras vezes, mas igualmente gostoso e excitante, ainda mais quando ele erguia aquelas piscinas azuis procurando meus olhos.

– Humm... tão bom... – gemi baixo o encarando e contorcendo mais o corpo na direção dele, dando mais dos meus seios pra ele, que grunhiu e voltou a me beijar na boca.

Já estávamos ofegantes e muito excitados. Eu sentia Naruto tão duro contra mim e eu estava tão molhada, o queria logo.

– Naru. AH! – assim que largou minha boca, ele não me deu tempo de falar e me virou com brutalidade de costas pra ele, estalando um tapa na minha bunda que me fez gritar assustada com a atitude repentina.

– Empina essa bunda gostosa pra mim, vai. – sussurrou em meu ouvido, a voz rouca. Obedeci derretendo de excitação. – Você é tão gostosa Hinata, puta merda, meu pau já tá explodindo de vontade, sente só.

Ele puxou meus dois braços pra trás e pegou uma das minhas mãos levando pra dentro da samba canção dele, me fazendo envolver seu membro duro feito rocha. Ele mordeu minha orelha enquanto eu fazia movimentos leves nele.

– Porra, meu pau te quer muito, desde aquele dia que não penso em outra coisa – me soltou rapidamente para puxar sua samba canção pra baixo e logo voltou, agora livre da cueca, encaixando seu pau entre minha bunda, se esfregando como se estivesse dentro. Gemi me empinando mais e rebolando de leve. As mãos dele amassavam e apertavam meus seios e a boca marcava meu pescoço e subia para minha orelha, me arrepiando inteirinha. – Você é uma safada moranguinho... me deixou louco hoje, vai ter que implorar pra eu te comer. – o senti sorrir contra minha orelha e estremeci gemendo mais.

Eu já devia imaginar que ele não ia deixar minha fuga e recusa barata, mas não achei que fosse me torturar. Uma das mãos que estavam nos meus seios desceu para o meu sexo, ameaçou entrar na calcinha e desviou, gemi frustrada. Ele continuava se esfregando em mim, me tocando nos seios e apenas ameaçando me aliviar onde eu mais precisava.

E como se não bastasse ainda gemia daquele jeito gostoso e obsceno no meu ouvido.

– Pede vai, pede pra eu te foder... tô doidinho pra arrombar essa sua boceta apertada – era demais pra mim, devia ficar chocada com as coisas obscenas que ele falava, mas o efeito delas em mim era só de ainda mais tesão. Como se meu corpo ansiasse para vê-lo concretizar cada palavra.

Esse homem acabava comigo. Aquele tesão horroroso que ele me dava já nublava minha capacidade de raciocinar e me vi suspensa naquela atmosfera de desejo cru que ele me arrastava cada vez mais.

Minhas mãos, antes espalmadas na parede a minha frente, eu levei para trás até tocar nas coxas dele. Ele contraiu o músculo e me virei de lado, falando rende a boca dele:

– Vem, me come então... por favor Naru... – eu já nem me lembrava do que era timidez ali. Diante daquele desejo insano, tudo parecia distante.

Naruto resmungou algo sobre camisinha e apontei para o sobretudo no chão, havia ido preparada. Vi ele se movimentar para pegar e me mantive na mesma posição, nunca havia feito assim, queria experimentar.

O loiro vestiu a camisinha em tempo recorde e puxou minha calcinha pra baixo, mordendo minha bunda no processo. Mordi o lábio o olhando por cima do ombro, me empinando mais e assim que nossos olhares se encontraram, ele pareceu perder o resto de controle que ainda tinha.

E ah... eu estava achando aquele descontrole dele uma delícia.

– Quero te ouvir gritando... – sussurrou e eu realmente gritei...

– AH! NARUTO! - por que ele entrou com tudo e não me deu nem tempo de me acostumar, já iniciando um vai e vem forte e rápido, constante. Não parecia estar brincando quando disse que ia me arrombar. Doía um pouco por conta do tamanho e espessura dele, mas não como da primeira vez, e era tão gostoso que bastou alguns movimentos para ficar só o prazer de tê-lo dentro e fundo assim em mim.

– AH! Minha nossa... como é gostosa... apertadinha... que delicia Hina...

Ele gemia com a boca colada no meu ouvido. Uma das mãos puxava meu cabelo, virando meu rosto para me beijar vez ou outra, e a outra puxava meus dois braços pra trás, presos, mantendo meu corpo empinado e refém dos movimentos dele. Eu tentava controlar meus gemidos/gritos, mas era impossível, a sensação era louca e gostosa demais. Mordia a boca dele, a minha, sufocava alguns gritos com beijos e a sensação só crescia, eu ia gozar muito forte, eu tinha certeza.

Apoiei minha testa contra a parede fria e deixei que o descontrole e aquela sensação crescente de prazer tomasse conta de mim. Eu realmente gritava agora. Empurrava e rebolava meu quadril em direção as estocadas brutas e incríveis de Naruto como se buscasse ainda mais contato. Nossos corpos já um pouco suados e eu sentia que me sexo já se contraia o apertando. Era muito intenso e Naruto não demorou a vir rosnar em meu ouvido dando o comando que faltava para eu me deixar levar.

 – Isso pequena, goza gostoso no meu pau... argh...

E como uma ordem, eu gozei. Forte como eu sabia que seria, meu corpo se debatendo em espasmos intensos e meus gritos chamando por Naruto saindo sem controle. A intensidade do orgasmo fez meu corpo amolecer sem forças e Naruto me amparou. Ainda continuou se mexendo dentro de mim, rápido e forte, gemendo grosso e descontrolado. Estava perto de gozar também.
Mais algumas estocadas e ele me agarrou com força, me tirando do chão com uma última estocada certeira, gozando e gemendo meu nome.

– ARGH, HINATA!

Gemi com ele e deixei minha cabeça se apoiar no ombro dele, enquanto ele me voltada devagar para chão. As minhas pernas e as dele tremulas nos fazendo rir extasiados. O sexo com ele era realmente incrível, estava feliz com minha decisão de poder experimentar mais um pouco disso tudo.

...

Com um último esforço, Naruto nos levou até o sofá. Arrastou a parte de baixo para aumentar o espaço até o encosto, me deitou e já veio me beijar. Bem mais calmo dessa vez, como se me seduzisse de novo.

Mal sabia ele que nem era necessário. Eu já sentia o corpo pedir por mais toques dele, mesmo com o cansaço do orgasmo intenso que tive.

Os beijos dele eram gostosos de qualquer jeito, brutos e fortes, lentos e calmos, não dava vontade de parar de beijá-lo. Acariciei os cabelos dele e puxei um pouquinho quando ele começou a esfregar os dedos de levinho no meu clitóris, ainda sensível. Mordi a boca dele, gemendo e o encarando.

– Esse seu corpinho gostoso é viciante... esses gemidinhos manhosos...

Desceu os beijos para os meus seios, lambeu e chupou bastante, um dedo já entrando devagarinho em mim, enquanto agora o dedão ainda esfregava de leve o clitóris. Meu corpo já se contorcia em direção ao dele, pedindo mais. Puxei-o pelos cabelos reivindicando mais um beijo enquanto ele não parava de me foder com o dedo, sem perder o ritmo. Separei o beijo sem folego.

– Adoro o jeitinho que você se contorce querendo mais, gemendo e se entregando pra mim... o jeito tímido como abre as pernas devagar como se estivesse me convidando... é tentação demais...

Ele foi falando e descendo beijos pelo meu corpo, respirando com a boca junto ao meu sexo, e não se demorou em começar a me chupar como se estivesse beijando minha boca. Ele era tão bom nisso, puta que pariu, muito gostoso. Agarrei os cabelos dele e abri mais as pernas, o puxando pra mim enquanto rebolava na boca dele.

Diferente das outras vezes em que ele me fez oral, nesse ele parecia sem pressa de me fazer gozar, parecia estar apenas degustando de um de seus pratos favoritos. As mãos inquietas massageando e apertando também sem pressa meus seios, minhas pernas e bunda, tudo que alcançava. E sempre que encontrava um ponto que me fazia gemer mais ele se concentrava lá e depois sorrateiramente se distraia com outros pontos de prazer, me provocando, mas sempre voltando ao meu clitóris. Meu corpo sensível ia tremendo e enlouquecendo com as sensações daquela boca pra lá de gostosa.

 Apertei meus seios arqueando meu corpo, delirando. Ele foi mantendo aquele ritmo e eu já sabia que não ia durar muito mais.

– Naru... humm... me deixa gozar... humm me deixa gozar na sua boca... – o olhei por entre meus seios com uma expressão de prazer e ele me fuzilou com um olhar determinado.

Desde sábado que havia percebido o quanto Naruto pirava quando eu externava em palavras os meus desejos, e naquele olhar eu vi que ele me daria o que eu queria. Os movimentos da língua e dos lábios dele ficaram mais intensos e certeiros, meus gemidos e os movimentos do meu quadril saíram fora do meu controle e eu senti meu orgasmo vir em longas e deliciosas camadas de espasmos, mordi a boca após dar um gemido longo e manhoso, um sorriso despontando em meus lábios. Delicioso!

Naruto como se não estivesse satisfeito, ainda dava longas lambidas no meu sexo.

– Você é toda gostosa Hina, acho que tô viciado nesse mel...

Ele mordia o lábio sorrindo safado e eu tinha certeza que o meu sorriso não perdia em nada para o dele. O puxei para vir me beijar e senti o pau dele duro tocar minha coxa. Queria retribuir, dar mais prazer pra ele também.

Estava o beijando prestes a nos separar para fazer o que eu queria quando um apito de forno veio da cozinha. Naruto não parecia que ia parar por isso, mas eu forcei e ele riu separando o beijo relutante.

– O que foi isso? – perguntei curiosa.

– Meu jantar. – arregalei os olhos. Eu havia atrapalhado o jantar dele.

– Você ainda não havia jantado? Não comeu nada? – ele devia estar fraco já, sem ter comido nada ou jantado.

– Não esse tipo de comida... achei uma refeição muito mais gostosa pra comer – me encarava de cima a baixo com aquele olhar e sorrisinho sacana dele. Safado!

– Tô falando sério, você precisa comer – bronqueei.

– Eu também tô, então deixe me continuar a comer você – ele ria e eu revirei os olhos o empurrando pelo peito. Ele tinha que comer, eu não ia correr o risco de ter um homem daquele tamanho desmaiado de fome. Eu não teria a mínima condição de leva-lo para o hospital.

O empurrei até que estivesse sentado e fui para o colo dele. O contato era tentador demais, ainda mais quando ele me pegou pela bunda e me puxou para se esfregar em mim pelo dado de fora da minha vagina. Resfoleguei e puxei a cabeça dele o beijando, lambendo a boca e a língua dele com sensualidade... até me separar antes que perdesse o foco.

– Eu prometo que vou te recompensar se for um bom menino e comer o seu jantar direitinho – estalei um beijo na boca dele e ele abriu aquele sorriso lindo de moleque.

– Recompensa é? – os olhos dele brilhavam.

– Uhum... – esfreguei meu nariz no dele e encarei sorrindo.

– E eu vou poder pedir qualquer coisa como recompensa? – ele já estava com a mão na minha bunda e assim que disse isso, escorregou um dedo devagar o insinuando no meu traseiro.

Um calafrio percorreu minha espinha inteira quando entendi o que ele queria dizer. Abri a boca surpresa, depois mordi a bochecha por dentro encarando aquele sorriso malicioso. O dedo dele fazendo círculos com pressão, me tentando com um prazer por mim inexplorado. Não consegui responder. A ideia de fazer anal nunca tinha passado pela minha cabeça, mas com Naruto as coisas pareciam simplesmente fluir, eu não controlava.

Ele riu divertido diante do meu silencio e me deu um beijo breve.

– Eu fiz fricassê, jante comigo então, não pode me recusar de novo!

Fiquei grata dele não forçar uma resposta e ainda mudar de assunto. Pararia para refletir sobre aquilo depois. Pensando na comida, sorri animada, pois adorava fricassê.

– Humm, eu amo fricassê!

– Ótimo! – sorriu e eu corei mais o olhando também com um sorriso.

Oh homem do sorriso lindo!

...

Vesti o sobretudo de novo sob os protestos de Naruto para que eu ficasse nua e ele voltou a vestir a samba canção que estava. Pedi a ele que me mostrasse onde era o banheiro para que eu pudesse me limpar e avaliar a bagunça que eu devia estar e Naruto ficou na cozinha arrumando a mesa para que jantássemos.

Assim que cheguei ao banheiro e me olhei no espelho me assustei. Aquela mulher diante de mim não parecia eu, era estranho. O brilho nos olhos, a boca mais inchada e avermelhada pelo batom já inexistente, o cabelo naquele desarranjo bagunçado junto ao rubor em minhas bochechas compunham um conjunto sensual que não se parecia com a Hinata que eu estava acostumada a ver diante do espelho desde sempre. Era diferente de um jeito que sempre quis ser, parecia confiante em uma sensualidade natural, bem em si mesma.

Abri o sobretudo e observei meu corpo nu. Marcas avermelhadas se espalhavam por ele todo, marcas que não só marcavam minha pele, mas também uma nova eu. Por mais assustador que parecesse, eu gostava muito do que via, queria me manter assim. Seria eternamente grata à Naruto por me dar confiança o bastante para que eu me encontrasse naquela minha nova versão, e me esforçaria para continuar com essa confiança em minhas relações futuras.

Apesar da forma bagunçada como tudo aconteceu com ele, foi bom ter acontecido. Finalmente me sentia pronta para seguir os conselhos que minha irmã e Ino cansaram de me dar. Me divertiria e focaria no presente. A experiência com Naruto tem sido incrível, mas é apenas isso que seria, uma experiência que levaria comigo como um grande e muito divertido aprendizado.

Sorri ainda mais satisfeita com minha decisão de ter vindo.

Arrumei-me como podia, voltei a vestir o sobretudo e quando coloquei a mão na maçaneta da porta me toquei de algo que ainda não tinha pensado. Jantar com Naruto significava ter que conversar com ele, e conversar com ele provavelmente irá gerar perguntas, perguntas que por mais que me sentisse mais confiante, não sei se teria coragem para responder.

Mordi os lábios apreensiva e me encostei à porta.

E agora? O que faço?

Poderia inventar um mal estar repentino e ir embora, fugindo mais uma vez... mas isso significava perder a chance de tocar e ser tocada por Naruto o restante da noite...

Uma música começou a tocar na sala e suspirei.

Tentei pensar nos conselhos de Ino sobre como justificar minha atitude de sábado sem contar o gigante e embaraçoso engano que cometi, mas tudo parecia absurdo demais.

Temia a forma que ele reagiria à verdade. Ficaria chateado? Julgaria minha atitude de ter contratado um garoto de programa? Franzi o cenho. O que eu estava pensando, eu não devia me importar se ele me julgaria ou não. A Hinata que me dispus a ser de agora em diante não se importa com julgamentos, ela é segura o bastante para assumir suas decisões.

Fechei os olhos e respirei bem fundo repetindo aquelas palavras em minha cabeça, e reafirmando tudo que pensei desde que entrei no banheiro, tentando acreditar veemente. Mas me conhecia o suficiente para saber que não seria assim tão fácil. Vivi no mínimo uns vinte dos meus vinte sete anos sendo tímida demais, retraída demais, insegura demais, era pedir muito mudar tão drasticamente assim tão rápido.

Suspirei de novo ainda sem saber como me comportar durante aquele jantar.

Conhecia Naruto muito pouco, mas também não queria me aprofundar em conhecê-lo. O sexo com ele é incrível, ele é um homem que parece ser bem legal e só sabendo disso sei que conhecê-lo mais do que isso não é uma boa ideia. É bem minha cara confundir as coisas e me apaixonar por um cara que não haverá futuro só porque ele é lindo, gostoso, melhor beijo e melhor sexo da minha vida e ainda é um cara interessante.

Não quero esse tipo de problema. Não é isso que tô procurando.

É a primeira vez que me disponho a me divertir e viver mais despreocupada, não precisava dar a mancada de me apaixonar logo de cara. Eu jantaria com ele e colocaria as cartas na mesa. Falarei a verdade sobre sábado e dependendo da reação dele iria embora, ou terminaríamos a nossa noite cientes de que encerraríamos esse nosso lance aqui. Nosso relacionamento pessoal estaria resolvido e depois seria apenas um relacionamento profissional.

Era isso! Estava decidido!

Sai do banheiro e caminhei devagar até onde ele estava. Aff até de costas ele era lindo. Que os céus me ajudem!


Notas Finais


E é isso pessoal, Hinatinha tá determinada agora, vamo ver o que rola nesse jantar kkkkkk
Bem, eu tive inúmeros problemas e por isso demorei tanto, mas não vou amolá-los com eles, só saibam que eu nunca pensei em abandonar a fic, e por mais que eu demore, eu vou terminar o/
Enfim, feliz ano novo atrasados pra vocês!!! Grande beijo <3


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