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História Consequences - Algumas coisas dão errado


Escrita por: xoxomendes

Notas do Autor


Me desculpem pela demoraaaaaaaaaaa :')
Eu vou postar o próximo capítulo no domingo, belezinha?

Boa Leitura <3

Capítulo 19 - Algumas coisas dão errado


Fanfic / Fanfiction Consequences - Algumas coisas dão errado

 

"Nenhum coração volta a ser como era

antes depois de uma decepção.

Mesmo que esteja recebendo amor, sempre haverá aquele modo

de se machucar outra vez." - Coração de Elástico.

Alexis Lahey

 

Madison voltou vinte minutos depois da farmácia com meu remédio, quatro testes de gravidez e uma garrafa de um litro de água. Reviro os olhos e pego a sacola, junto com a água e tranco-me no banheiro.

 

— Eu juro que quando o resultado der negativo eu vou fazer você chupar esse teste com xixi, Madison! — Grito, irritada, já urinando no primeiro teste.

 

— E eu juro que se der positivo eu vou fazer uma festa e eu vou ser a madrinha! — Ela grita de volta.

 

Termino de fazer os quatro testes e saio do banheiro, deixando-os em cima do balcão da pia.

 

— Já fez? — Questiona e eu assinto, com a cara fechada. — Ótimo, é só esperar três minutos agora.

 

ღღღ

 

Três minutos apreciam séculos.

 

Nunca passava.

 

— Pronto. — Madison fala e eu pulo da cama, correndo até o banheiro.

 

Com os olhos fechados, eu respiro fundo e abro-os devagar, pegando o primeiro teste.

 

Minhas mãos nunca tremeram tanto. Minha barriga nunca havia ficado com tanto frio. Meu cu nunca havia ficado na minha mão como agora.

 

Olho o primeiro teste e havia dois traços.

 

Puta que pariu.

 

Caralho.

 

Porra do cacete.

 

Vai se foder!

 

Merda do caralho!

 

Olho os outros três e todos estavam com os dois malditos traços.

 

Lágrimas se formaram em meus olhos imediatamente. Minhas mãos tremiam muito mais agora. Desço até o chão e encosto minhas costas na parede fria do banheiro. Abraço meus joelhos e escondo meu rosto.

 

Ouço os passos da Madison, que estava vendo os testes nesse momento. Em questão de fações de segundos, ela estava ao meu lado, me abraçando.

 

— Pense que não é tão ruim ter um filho, Lexi. — Ela sussurra — Ele ou ela sempre terá um laço forte, uma ligação de proteção com você. Amor, carinho. Mãe é um dos presentes mais lindos que Deus nos deu.

 

— Madison, por favor, fica quieta. — Digo — Eu não posso ter esse filho. Eu tenho vinte anos de idade! Não vivi tudo o que eu tinha que aproveitar. Não fiz as coisas que eu tinha que fazer! E sobre o Cameron? Hein? Você acha mesmo que ele vai querer assumir uma criança feira por causa de um contrato?

 

— Se ele realmente te ama, ele vai ficar feliz. — Ela sorri — Você ainda vai poder aproveitar tudo, Alexis, você não está morrendo! Está grávida!

 

— Uma coisa que eu nunca quis na minha vida!

 

— Se não quisesse tinha usado camisinha, tomado seu remédio! — Briga

 

— Eu sempre usei, Mad. Os remédios e as camisinhas. Eu deixei de usar uma vez a merda da proteção e o que acontece? Eu engravido! — Grito, deixando as lágrimas caírem sem parar. — Eu não quero. Não quero! Vou pôr na adoção, dar para um casal homossexual, aborto, ou... Quer, Madison?

 

— Vou deixar você sozinha. — Fala, depositando um beijo em minha testa. — Come alguma coisa, lava o rosto, descansa. Vou marcar uma consulta num médico para quando voltarmos para Los Angeles.

 

— Não conte para Violet. Ela iria me matar!

 

— Sei disso. Isso ficará entre nos duas. — Ela sorri e sai do banheiro.

Segundos depois ouço a porta se fechando.

 

Levanto-me e olho meu reflexo no espelho. O quão vermelha eu estava. Passo água gelada em meu rosto e seco-o.

 

Vou para a cama e me sento, olhando para a minha barriga ainda pequena.

 

— Será que você tá aí mesmo? Se você estiver, me desculpa por ter falado todas aquelas coisas, tá bom? Eu só não esperava. — Digo sozinha, fazendo cafuné em minha barriga. — Me desculpa por eu ser uma mãe horrível. Acabei de descobrir sobre você e já estou sendo péssima. Me desculpe por ter falado que você era um erro, que eu deveria matar você ou doar. Foi coisa do momento, bebê. Eu prometo cuidar de você da melhor forma que eu conseguir, mesmo se não tiver o apoio do seu pai. Prometo ser uma ótima mãe. Ser tudo o que eu queria ter tido na minha adolescência. Tudo o que é meu, e tudo o que eu sou, é seu, até o final dos meus dias e mais. Para sempre. E eu espero do fundo do meu coração que você nasça com saúde e beleza. E mesmo que eu acabara de saber de você, eu te amo. Eu te amo com todas as minhas forças.

 

ღღღ

 

Acabei cochilando um pouco, o que me deixou mais calma.

 

Aqui em Paris eram oito da noite, o que significa que lá em Los Angeles seria meia noite. Então Cameron estaria acordado.

 

Eu não queria dar essa notícia pelo celular, porém eu ainda estou nervosa e não vou conseguir relaxar completamente sem conversar com ele.

 

Pego meu celular e disco seu número rapidamente. No quinto toque ele atende.

 

— Cameron?

 

Oi, Lexi. É muito importante? A Sierra está passando muito mal e estamos levando ela correndo na emergência. — Diz

 

— Oh, não. Fique com sua irmã. Quando as coisas melhorarem me ligue, por favor.

 

Okay, Lexi.

 

— Mande um beijo para ela. Tchau.

 

Tchau!

 

E ele desliga a ligação.

 

Ele estava estranho, parecia nervoso.

 

Deixo de lado e vou para a varanda do quarto de hotel.

 

Amanhã seria a premiação e depois de amanhã eu e as meninas estaríamos indo embora daqui.

 

— Paris sempre foi tão linda. Tão bela e iluminada. — Digo sozinha, fazendo cafuné na minha barriga. — Pena que seus avós não conseguiram conhece-la. Mas você um dia vai poder, Hope ou Alec. Vou mostrar à você o quanto esse mundo é belo. Com ou sem o Cameron.

 

ღღღ

 

Cameron Dallas

Eu odiava em todos os sentidos mentir para a Alexis. Me sentia a pior pessoa do mundo. Mas quando você está prestes à assaltar um dos maiores e mais importantes bancos de Los Angeles, você não tem escolha ao não ser mentir.

 

Não posso negar que não ficar preocupado com o seu tom de voz da ligação. Ela parecia estar chorando, ou havia acabado de acordar. Porém eu tenho quase cem por cento de certeza de que ela estava mal. E por mais que eu não queria, me deixa mal também.

 

Eu fui obrigado a autorizar o assalto de hoje, já que Nash e os meninos estavam enchendo o meu saco para tal ato. Então combinamos de pegar algo mais difícil e que nunca tentou ser assaltado. Escolhemos um dos bancos mais antigos e preciosos da cidade. Ele é repleto de seguranças de madrugada. Menos aos domingos.

 

Aos domingos ficam a metade de seguranças que o costume. Então seria muito mais fácil.

 

O plano era: Eu, Nash e Aaron entraremos até o cofre. Gilinsky e Johnson tentariam arrombar o caixa eletrônico. Taylor, Matthew e Carter ficariam na porta, para ver se tem alguém se aproximando. Shawn e Sierra nas portas dos fundos e Hayes na van, tratando de desativar todos os alarmes e câmeras de segurança do lugar.

 

Entretanto hoje seria muito mais bruto, pois Nash fez todos nós andarmos armados. E eu odeio armas e violência.

 

A primeira vez que eu atirei em alguém, foi no calor do momento e por estar realmente muito puto pelo meu melhor amigo. O segurança acabou morrendo de ataque cardíaco no meio da noite.

 

Imagine se Alexis descobre uma coisa dessas sobre mim? Ela nunca mais olha na minha cara e ainda por cima, é capaz dela me mandar para a cadeia.

 

— Cameron! — Matt estrala seus dedos em minha cara. — Ouviu o que o Grier disse?

 

— Oh, é... Claro! — Respondo

 

— Sério? Porque ele não falou absolutamente nada. — Espinosa ri — Ele está apenas te chamando e você estava praticamente dormindo nessa janela.

 

— Estou indo. — Digo, abrindo a porta do carro — Se preparem!

 

Vou até a janela onde Hayes estava e o cutuco.

 

— Tire tudo o que conseguir do ar. — Mando e ele assente.

 

Sigo até onde Nash, Aaron e os Jack's estavam.

 

— Estava fazendo o que? Batendo uma? Estamos há dez minutos te chamando, Dallas. — Hamilton reviro os olhos.

 

— Nash, são quase cinco da manhã, menos papo e mais ação. Vamos! — Ignoro seu comentário e chuto a porta de ferro dos fundos do banco. — Lanternas na mão!

 

— E as armas! — Lembra Nash

 

— Só atirem se for preciso! Ninguém vai se machucar hoje, por favor! — Falo.

 

Seguimos um enorme corredor estreito até a parte dos caixas eletrônicos, onde Gilinsky e Johnson já foram se preparar. Hayes começa a falar em meu ouvido e passar as coordenadas. Graças ao Kian – cara que me proporciona armas, "boa noite Cinderela", apartando úteis e se eu precisasse, drogas – ele nos deu um aparelhinho que colocamos na orelha e podemos nos comunicar independente de onde estamos.

 

— Então, passando essa porta de vidro, vocês vão entrar na terceira porta à esquerda, na sala de computação. — Diz — Tem um cara dormindo lá. Preparem o boa noite Cinderela caso ele acorde. Lá vocês vão ser vários monitores, são as vistas de todas as câmeras. Não consegui invadir elas porque estão com milhares de senhas protegidas pelo governo, se eu mexer, até o FBI vai saber onde estamos e quem somos. Procurem a sala do cofre pelos monitores e aproveitem e já vejam onde estão os seguranças.

 

Fizemos tudo o que o Hayes havia dito, chegando na sala de computação e dando de cara com uma parede cheia de monitores com diferentes imagines.

 

Chegamos mais perto para achar a sala do cofre e em que corredor ela se encontra.

Uma notícia má e uma ruim.

 

A boa é que sabemos onde é.

 

A ruim é que há dois seguranças três vezes maior que nós.

 

— Tadinha da minha mão. — Fala Nash num sussurro.

 

— Por que? — Aaron pergunta.

 

— Vou ter que socar aquela cara dura do segurança. Parece um lutador de sumô. — Diz, fazendo eu e Aaron rir.

 

Entramos na segunda porta e caímos de frente à uma escada. Nos olhamos e descemos os três primeiros degraus, até ouvirmos vozes se aproximando. Então tivemos que correr e se esconder atrás dos armários empoeirados.

 

— Você realmente ouviu algo ou está querendo me assustar?

 

— Ouvi a porta de abrir, te juro.

 

— Se for o Mason tentando nos assustar de novo, eu vou dar uma surra nele.

Nash nos olha e apontou com a cabeça em direção a escada, mostrando que os dois estavam subindo.

Com sua mão ele chamou eu e Aaron para cada lado da escada. Assim que os dois seguranças chegaram na porta, batemos em suas cabeças com as armas e eles caíram duro no chão.

 

— Pensei que iríamos morrer! — Aaron suspira

 

— Você não viu nada, pequeno Carpenter. — Digo seguindo Nash pela escada.

Descemos para o andar, parecido com um porão, onde se encontrava o cofre.

 

— Qual a combinação, Hayes? — Questiona Nash.

 

26089805 — Ele diz enquanto seu irmão mais velho digitava no aparelho ao lado da imensa porta de ferro.

 

A porta se abre e nós entramos no cofre, pegando rapidamente os bolos de dinheiro e pondo dentro das mochilas. Ao enche-las, começamos a fechas as malas para sairmos do local.

 

Galera, fodeu!

 

— O que foi, Hayes? — Pergunto

 

Dois seguranças acabaram de achar aqueles dois armários que vocês bateram há alguns minutos. — Fala — Eles estão descendo, agora!

 

Arregalamos os olhos e nos escondemos atrás das caixas embaladas e cheias de poeira.

Outros dois armários, vulgo seguranças subiram e entraram no cofre, rapidamente Nash levanta e tranca a porta, prendendo-os lá dentro.

 

Beleza, agora faltam dois.

 

Subimos os degraus da escada e não havia ninguém ali, o que era estranho.

 

Abrimos a porta devagar para ver se o caminho estava livre e estava, porém o recado de Hayes nos deixou tensos.

 

Saiam o mais rápido que vocês conseguirem daí! Chamaram a polícia! Saiam daí! — Ele grita, fazendo o aparelho machucar meus tímpanos. — Os meninos já estão saindo pelos fundos e encontrando o Shawn e a Sierra.

 

Eu e Nash nos entreolharmos e ele tira a arma de sua cintura.

 

— Preparem-se. — Digo, também tirando a arma da minha cintura.

 

Tiramos as máscaras da mochila e as colocamos no rosto.

 

Respiro fundo e abro a porta com o pé, com a arma apontada para os seguranças que estavam nos esperando, também armados.

 

— Nós vamos sair e ninguém vai sair machucado daqui! — Grito, apontando a arma e andando devagar para trás.

 

— Deixe as mochilas vocês podem sair! — Um deles grita de volta.

 

— Preferimos atirar em todos vocês do que deixar as mochilas! — Grier grita, fazendo eu arregalar meus olhos.

 

Ele só pode estar louco!

 

— Quando o primeiro tiro for ouvido, vocês correm! — Ele sussurra e Aaron assente.

 

Nash atira para frente com sua arma, e não tive nem ao menos tempo de ver se acertou ou não, pois corremos desesperados para fora daquele ligar. Nunca corri tanto na minha vida. Mais tiros foram disparados, porém nenhum pegou em nenhum de nós.

 

Também, parecia o Bolt de tanto correr.

 

Nash e eu devolvemos alguns tiros, até um grito rouco ser ouvido ao meu lado.

Aaron estava caído no chão com a sua perna sangrando.

 

— Puta que pariu! — Digo e com a adrenalina e raiva percorrendo minhas veias, começo a atirar repetidas vezes nos seguranças, fazendo dois caírem no chão, sobrando apenas mais dois agora.

 

Aaron continuava caído no chão, até que pegamos ele pelos braços e o levamos para mais perto da porta, até ouvimos as sirenes.

 

Cadê vocês? — Hayes grita desesperado.

 

— Vai, Aaron, corre! — Eu o levanto com pressa, empurrando ele para Nash, que o agarrou e correu para fora do banco.

 

— Levante as mãos para cima onde eu possa ver!

 

Fodeu!

 

Alexis Lahey

 

Hoje o dia foi totalmente divertido. Fazia anos que eu não ia em uma premiação como essa. Eu ganhei o prêmio de melhor gravadora do ano, uma nova categoria e eu fui a primeira a ganhar. E Madison ganhou o prêmio de cantora revolução.

 

Estávamos tão felizes.

 

Eu e ela hoje quase morremos para fazer meu vestido entrar em mim. Eu tinha certeza que era de poucos meses, porém o vestido não fechava de modo algum.

 

Estou preocupada com Cameron, que não me responde desde ontem à noite. E pensamentos ruins sobre Sierra ficaram em minha mente. Ela é a única figura familiar que Cam tem. Se ele perdesse-a, seria o fim dele.

 

Deito na cama após o meu banho quente e relaxante de banheira e pego meu celular, entrando no Twitter.

 

Nós ainda tínhamos três dias aqui em Paris, entretanto eu estava muito cansada e com os pés machucados para sair andando pela cidade. Amanhã eu faço compras.

 

Fazia tanto tempo que eu não entrava no twitter, meu Deus.

 

Entro na rede social e entro nos trends topics.

 

Fico sem reação ao ver a primeira coisa que me aparece.

 

"Gangue de Los Angeles"

 

O que esses caras fizeram agora? Penso.

 

Entro no assunto e a foto da pessoa que aparece de primeira, acaba com todo o meu emocional.

 

— Ele não pode ter feito isso comigo!

 

"Isso vai doer, mas eu me culpo primeiro

Porque eu ignorei a verdade

Bêbado de amor, minha cabeça erguida

Não há como esquecer você

Você me acordou

Mas você está me sufocando, eu estava tão obcecado

Te dei tudo de mim

E agora honestamente, eu não tenho nada

Eu amei você perigosamente

Mais do que o ar que eu respiro

Sabia que deixaria de funcionar a velocidade que estávamos indo

Não importava se a explosão me arruinasse

Baby, eu amei você perigosamente" — Dangerously, Charlie Puth.

 

Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado e mais uma vez, pela décima quinta vez, MIL DESCULPASSSSS!
eu to me sentindo muito culpada, sério!

SEIS CAPÍTULOS PARA O FIM! AAAAAAAAAAAAA QUE TRISTE

A partir de agora é tiro atrás de tiro!

Um beijo e até domingoooooo <3


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