1. Spirit Fanfics >
  2. Consequences >
  3. Prólogo

História Consequences - Prólogo


Escrita por: xoxomendes

Notas do Autor


ღ Consequences é a minha primeira fanfic da Magcon <3
ღ Os principais são Cameron Dallas e Alexis Lahey.
ღ Não terá HOT em todos os capítulos, mesmo tendo muuuitoos, pois tenho uma história para contar.
ღ Tentarei postar toda semana, mesmo não sabendo se será possível, pois tenho outros projetos.
ღ A estória não é movida à comentários, entretanto críticas são muito bem-vindas, sendo elas boas ou ruins.
ღ Estória de minha total autoria.
ღ Alexis Lahey como Alexis Ren.
ღ Madison Beer como ela mesma.
ღ Violet Tate como Emeraude Toubia.
ღ Sempre terá frases/trechos de músicas no começo e no final do capítulo.
ღ Prólogo sempre é aquele negocio chatinho, então não desistam de mim!

Boa Leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Consequences - Prólogo

Los Angeles, 22/03/2016 — 01:25

Alexis Lahey

Há exatos seis anos meus queridos pais estavam dentro de um avião que os levariam a Paris, Europa. Há verdadeiros seis anos atrás eu dava esse maravilhoso e inesquecível presente à eles. Há deprimentes seis anos atrás, o mesmo avião que meus pais estavam, sofreu um acidente e o mesmo ele caiu, meus pais e mais sessenta pessoas morreram naquele dia.

Eu poderia estar culpando-me por isso, poderia estar em casa, debaixo das cobertas chorando até não poder mais. Entretanto, nesse mesmo dia, há seis anos atrás, eu percebi que a vida é muito curta para não se divertir; para não aproveitar; e para viver de arrependimentos.

Eu sinto a falta deles, sinto todos os dias quando eu acordo sem eles no andar de baixo, rindo e tomando café da manhã, mas eu não podia fazer nada para mudar isso. O que aconteceu, aconteceu.

Às vezes sinto-me fria por dizer essas coisas, porém é apenas a verdade. Às vezes não ligo, e às vezes me pego pensando neles, olhando suas fotos, e até mesmo seu quarto, que eu havia deixado da mesma maneira desde aquele trágico dia.

Depois desse dia, nunca mais cantei ou toquei um instrumento sequer, eu queria bloquear sempre os pensamentos ligados a eles. Ambos eram meus únicos amores, e meus orgulhos, e eu sou eternamente grata por ter tido eles na minha vida, por tudo que eles fizeram por mim durante longos quatorze anos, por terem sido os melhores pais desse mundo, que mesmo sempre estando cheios de trabalho, tinham tempo pra mim.

Porém hoje eu sou uma mulher jovem; maravilhosa, bilionária, feliz, recém-formada, que pode ter o quê e quem quer; que só quer viver cada segundo da vida. Eu só queria aproveitar minha juventude, ser feliz — e mostrar para os meus pais o quão feliz eles me tornaram.

Admito que ser uma das cinco bilionárias mais jovens do mundo era um pouco chato, mas, dizer que não gostava daquilo tudo seria mentira. Por ser a única filha do casal, tudo que era de meus pais, todas as casas; gravadoras ao redor dos Estados Unidos; jóias e dinheiro, acabou por ser inteiramente meu, e bom... Não podia achar aquilo ruim, porque no final das contas, não era nem um pouco ruim.

Atualmente eu moro na mesma casa — se é que posso chamar aquilo de casa, de tão grande que é — onde eu e meus pais morávamos. Nunca irei me desfazer dela pelo grande número de memórias felizes que construí ali. Moro sozinha sim, eu, uma jovem de dezenove anos, moro em uma casa com dez quartos, oito banheiros e quatro quintais completamente gigantes, moro sozinha.

Mas sendo sincera, não fico nessa casa enorme sozinha vinte e quatro horas por dia, as empregadas e os seguranças vão embora todos os dias às dez horas da noite — e mesmo assim, ainda tinha uns três seguranças no portão principal. — E também tinha minhas duas e únicas melhores amigas, Madison e Violet.

Elas vivem mais nessa casa do que a própria dona — no caso eu. — Eu as adoro, e as trato como minhas irmãs, mesmo elas sendo insuportáveis quando querem. Há alguns meses eu havia as convidado para morar comigo, porém as duas negaram, achavam que a convivência comigo não seria das melhores de fato, elas estavam certas.

Todas as noites que eu podia, saía para baladas, raves, boates, festas na praia e tudo que eu tinha direito. A coisa que eu mais gostava era beber, dançar até não poder mais e  transar.

Ah como isso é bom!

Mas para uma ninfomaníaca, bom não é perfeito. Eu não era exigente no assunto sexo, entretanto, tive que virar. Convenhamos, uma garota jovem, bonita, com um corpo de matar — que eu sei que tenho — e experiente, precisa de qualidade. E claro, sem repetir homem, pois como todos sabem, figurinha repetida não completa álbum.

Nunca me apaixonei e nem quero saber como é estar apaixonada, as únicas coisas que eu amei na minha vida inteira foi meus pais e minha cachorrinha, Afrodite, e minhas melhores amigas, claro. Desde o falecimento de meus pais, prometi para mim mesma que nunca mais amaria alguém como eu os amei, então eu fechei meu coração para o amor completamente. Eu tenho certeza de que o amor, nos faz fracos, e fraca só quero me sentir quando estiver bêbada, de ressaca e após uma maravilhosa e selvagem transa.

Hoje faz seis anos após acidente, e como eu mencionei, poderia estar acabada em casa, mas preferi me divertir e esquecer as tristezas. E nesse exato momento, estou em uma das baladas mais movimentadas e caras de Los Angeles. Eu e minhas melhores amigas, bom, eu e Mad, pois Violet teve mais sorte e já deve estar no quarto orgasmo em uma hora dessas no andar de cima.

— Alexis, tem um gato olhando você! — disse Mad, apontando discretamente para o outro lado do espaço VIP.

— Hum… — mordo o lábio inferior pensativa. — Bonito, gostoso, parece jovem, mas não faz muito meu tipo — dou de ombros.

— Um gato desses não faz seu tipo? — ela quase berra. — E outra, desde quando você tem tipo no assunto sexo? — Madison e seu jeito super discreto de falar, pensar e agir.

— Xiu, garota! — coloco a mão em sua boca. — Agora eu preciso ter um tipo, cansei de alguns tipos de caras. Vem, vamos dançar! Eu amo essa música — falo animada após os primeiros segundos do melhor remix de Or Nah ecoar no local.

Fomos para a pista de dança, já ouvindo vários homens gritarem e vibrarem com nossa presença. Grudamos as costas uma na outra e juntas começamos a dançar até o chão, quicando no mesmo, me separei de Mad e comecei meu show solo, que sempre enlouquecia vários homens ali.

Continuo rebolando, mexendo meu corpo para os lados, balançando a cada batida da música, passando minhas mãos pelo meu próprio corpo. Jogo minha cabeça para trás, mordendo os lábios, continuo nos mesmos movimentos até o fim da música.

Logo me animo novamente assim que Earned it começa a tocar, é uma pena que não pude terminar de dançar, duas grandes e fortes mãos seguraram minha cintura, colando minha bunda em seu membro, completamente duro.

Adoro quando isso acontece.

Sorrio maliciosa e viro meu rosto para ver quem será minha próxima vítima, meu sorriso aumentou ao ver que era o garoto de minutos atrás no espaço VIP.

— Preciso de você… — ele sussurra com a voz rouca ao pé de meu ouvido, vira-me, grudando novamente minha bunda em seu membro extremamente duro. — Bom, meu amigo precisa de você.

Mordo o lábio ao sentir sua mão apertar fortemente minha bunda, arfo alto.

— Sou cliente vip da boate há muito tempo, tenho a chave do melhor quarto, vamos! — sussurro em seu ouvido com a minha melhor voz sexy. — Preciso saber seu nome, sabe… Para eu poder gemer, quem sabe gritar, na cama — falo e ele morde o lábio, fechando os olhos com força.

— Samuel, mas me chame de Sammy ou Sam — ele me puxa para o segundo andar. — E você?

 — Alexandra, mas se me chamar assim, eu vou dar um soco na sua fuça. Então me chame de Alexis. — brinco e pisco, me colocando em sua frente. Pulo em seu colo, juntando nossas intimidades excitadas e ataco seus lábios carnudos.

Seu beijo era bom, muito bom, e até um pouco viciante. Nossas línguas brigavam para saber quem comandava, e claro, eu sempre venço uma batalha. Mordo seu lábio ao sentir suas enormes mãos entrando em contato novamente com minha bunda, apertando-a mais para si.

Com muito esforço, paro o beijo maravilhoso e pego o cartão do quarto no bolso da minha calça jeans skinny, entregando para Samuel. Ele olha e segura-o. Olha-me mordendo os lábios avermelhados e ataca novamente os meus, começando um beijo selvagem e preciso.

Sinto ele andar pelo enorme corredor com apenas algumas luzes fracas coloridas, que deixam o ambiente mais sexy.

Ao encontrar o quarto, Sammy abre-o com tudo, entrando comigo ainda em seu colo, enquanto deposito alguns chupões em seu pescoço, o deixando arrepiado. Sam que é extremamente alto e realmente muito gostoso, empurra a porta e a tranca, jogando-me contra ela e prensando-me.

— Estou louco para me enterrar dentro de você! — ele aperta meus seios por cima do cropped preto e decotado que eu usava. — Pensando em todas as maneiras de fazê-la gritar meu nome de prazer, baby.

— Sem delongas, Sammy. — sussurro em seu ouvido, mordendo e lambendo o lóbulo de sua orelha.

Samuel me joga na cama com certa brutalidade, logo vindo pra cima de mim, atacando meu pescoço, enquanto abria o botão e o zíper de minha calça, a tirando em seguida. O mesmo morde os lábios ao ver minha lingerie preta rendada, que o permitia ver minha vagina.

— Vai ficar só olhando ou vai me fazer gritar como disse antes? — pergunto num tom provocativo.

Samuel volta para o meu pescoço, depositando ali alguns chupões e mordidas. Levanto meu tronco e retiro meu cropped, deixando meus seios rígidos a mostra. Com o olhar de fome e desejo, o cara deitado em cima de mim, ataca meus seios, beijando, chupando, lambendo, apertando e mordendo ambos.

— Awn — gemi ao sentir o meu bico direito ser mordido.

Enquanto uma das mãos de Sammy apertava meu seio esquerdo, a outra desceu para minha calcinha, que com minha ajuda foi tirada rapidamente. Velozmente sinto a mão dele sobre minha vagina, estimulando meu clitoris, lentamente, logo beliscando o local.

O filho da mãe nem me conhece e já descobriu meu ponto fraco.

— Preciso da sua boca lá embaixo! — digo em meio a gemidos.

— Implore, vadia — ele deposita um forte tapa em minha intimidade, fazendo-me pular na cama com o susto.

— Sammy, querido, eu não sou o tipo de garota que implora... Sinto muito! — Digo e passo minha mão por seu pênis ainda coberto e mordo seu lábio inferior. O mesmo pareceu se excitar com meu ato, e acelerou seus movimentos.

Samuel tirou sua blusa e abriu o cinto, desabotoando sua calça preta, e jogando-a longe em seguida. Sua cueca boxer azul marinho estava quase rasgando pelo enorme volume de seu pênis.

Não vejo a hora de senti-lo dentro de mim, penso.

Sua cabeça desce em direção a minha vagina, passando sua língua pelo meu clitoris, até minha entrada. Solto um grito abafado por estar mordendo os lábios fortemente, sinto dois de seus dedos entrarem em mim; levantei meu tronco rapidamente com a sensação, sua boca trabalhava em meu clitoris, o chupando.

— Oonw, Sam! — gemi alto, puxando seus fios de cabelo em aprovação.

Essa noite seria longa.

ღღღ

06:56

Após a maravilhosa foda com o gatinho Samuel Wilkinson — que realmente acreditou que eu ligaria para o mesmo depois —, saí daquela boate e fui para outra no centro de Los Angeles. Aquela estava mais cheia e com muito mais gatos gostosos que na anterior. Acabei transando com outro cara, seu nome era Dylan. Diferente de Samuel, ele aparentava ser mais novo, porém muito mais bruto e selvagem, não posso mentir, foram duas das melhores fodas que já tive em minha vida.

Saí da segunda boate quando iria dar seis e meia da manhã, perguntei-me o caminho inteiro no uber o que eu fiz por tantas horas, mesmo já estando acostumada de chegar uma hora dessas em casa sem me lembrar de absolutamente nada.

Depois de vinte minutos conversando com o motorista do uber, cheguei em casa com uma enorme e irritante ressaca, o pago e agradeço. Abro o enorme e luxuoso portão, dando de cara com alguns seguranças que já haviam começado seu turno, cumprimento todos e entro em casa, dando de cara com Violet.

— Alexandra Marie Lahey Gaylord, isso é hora de chegar três dias seguidos? — sua voz saiu num tom irônico, sorrio e ando em sua direção, abraçando-a.

— Por aqui tão cedo, Violet? — suspiro, jogando-me no grande sofá branco, tirando meus saltos e os jogando longe. — Por favor, não diga meu nome todo, é patético! — reviro os olhos — E não tente se passar por minha irmã mais velha, você pode até ser dois anos mais velha que eu e Mad, mas é tão vadia quanto nós duas.

A morena alta em minha frente revira os olhos e bufa, se jogando ao meu lado.

— Quantos essa noite? — pergunta depois de alguns minutos de silêncio.

— Dois que valeram como dez! — respondo e mordo os lábios.

— Minha garota! — rimos juntas. — Madison me ligou três horas da manhã. Estava desesperada porque havia perdido você. — continuamos rindo juntas — Ela veio pra cá e está dormindo lá em cima.

— Madison sendo Madison ! — reviro os olhos sorridente. — Tô com uma puta dor de cabeça. Tem remédio?

— Quando vim pra cá de madrugada, passei numa farmácia já imaginando que chegaria nesse estado horripilante e comprei cinco caixas, já deixei guardado. Me agradeça depois — pisca e se levanta, caminhando até o banheiro mais próximo de onde estávamos.

Havia conhecido Violet em uma rave quando tinha dezessete anos. Desde aquele dia miserável, somos melhores amigas, ela, assim como Madison, é como uma irmã para mim e vive aqui em casa. Sempre ao meu lado pra tudo, nós duas queríamos a mesma coisa, viver felizes sem precisar de um homem, apenas para o sexo, óbvio. Nós duas acreditávamos que o amor nos fazia fracas, como de fato fazia. Já Mad, era nosso oposto. Ela gosta do sexo, mas do sexo fofo. Ela acredita no amor e quer se casar com o tal “cara perfeito” e ter filhinhos, e quando isso acontecer, eu espero estar bem longe daqui. Odeio crianças tanto quanto odeio a ideia de me casar ou me apaixonar.

Violet é dois anos mais velhas que eu e Mad, por isso ela nos protege e sempre quer nos ver bem. Ela é como a irmã mais velha que eu nunca tive, e bom, Mad era a Irmã mais nova que eu também nunca tive.

Ambas trabalham na gravadora que eu sou obrigada a organizar, administrar e cuidar, por ter meu nome. Violet cuida da parte dos negócios, dinheiro, problemas grandes e pequenos, os quais eu não consigo ler nem a primeira parte do contrato, pois durmo de tédio. Mad é cantora, e tenho muito orgulho do que ela se tornou e conquistou hoje, ela está ficando mais famosa a cada dia.

Às vezes, quando vou a gravadora, sinto saudade dos meus pais; de cantar e tocar. Mas só de pensar em cantar e tocar novamente, me vem a lembrança de quando eu aprendi aquilo. Vem na minha cabeça tudo o que meus pais me ensinaram, e isso é horrível de se sentir, pois eles nunca mais iriam me ensinar algo.

Eles não iriam me abraçar após um show, não iriam me ver crescendo e crescendo ainda mais na carreira que eu sempre sonhei. Eu queria apagar, bloquear e evitar todos os pensamentos e lembranças que me levavam a eles.

E hoje faz seis anos.

Como o tempo passa rápido, parece que foi ontem que eu dei aquele presente de aniversário de casamento para os dois. A expressão deles de felicidade e gratidão graças à mim. A ansiedade de finalmente conhecer a cidade que eles tanto sonhavam em conhecer, e nem conseguiram.

Uau, respira Alexis, não chore. Não chore. Está tudo bem.

Respiro fundo secando as lágrimas que acidentalmente desceram pelo meu rosto. Jogo meus fios de cabelo para trás e pronto, estava tudo ok novamente.

— Pegue, tome e vá dormir! — Vi aparece em minha frente com um comprimido e um copo d'água. — Preciso de você inteira para hoje à noite.

— Hum, qual a boa? — falo e tomo meu remédio rapidamente.

— Consegui três convites na área VIP para a Playhouse NightClub! — ela grita animada.

— Oh, meu Deus! Eu amo essa boate! — bato palminhas, me levantando. — Ah, claro! Eu amo você, Violet.

Playhouse NightClub é uma das boates mais movimentadas e caras de Los Angeles, mas ela é a melhor de todas. Era muito difícil conseguir um nome naquela lista de tão lotada que ela ficava. Nós três já havíamos passado lá umas duas vezes. Mas isso foi há um ano atrás. E com certeza, hoje eu iria arrumada pra matar.

Cameron Dallas

Hoje faz exatos seis anos que meus pais faleceram num acidente de avião, a caminho de Paris — presente meu e de minha irmã mais velha, Sierra. — E eu tinha certeza que não seria um dia fácil, eu precisaria de muita coisa na cabeça para não pensar nisso, e sei que Nash pensou em tudo.

Ele é meu melhor amigo desde que nos conhecemos na escola quando tínhamos apenas treze anos, ele e os outros caras. Ele sempre esteve ao meu lado nos melhores e piores momentos. Tirando tudo o que fazia mal e colocando tudo o que fazia bem na minha vida, por mais que às vezes ele seja muito nervoso e perfeccionista, ele era o meu irmão.

E juntos criamos a mais temida, e nunca pega, quadrilha de garotos de Los Angeles. Eu preferia o termo gangue, mas sabe como a mídia é, criando nomes patéticos.

Nash, eu, Taylor, Matthew e os Jack’s, bolamos todos os planos. Que nunca tiveram falhas, pois sempre existiram o plano A, B, C, D e por aí vai. Carter e Hayes eram os nossos hackers. Os melhores, para ser sincero.

Aaron e Shawn, que tinham cara de bonzinhos, eram os que nos preparavam, preparam as armas e era o que nós usávamos para disfarçar e distrair o assalto. Mais conhecidos como "as distrações".

E tínhamos Sierra, que era como nossa mãe e nosso Google particular, ela sabia de coisas que acho que nem o próprio site sabia, e às vezes ela era a nossa distração também.

E todos nós, juntos, éramos a famosa, mais temida, e nunca pega, “quadrilha de garotos de Los Angeles.”

Todas as coisas que assaltamos eram coisas valiosas, pois a única coisa que nós nos importamos é o dinheiro. E sexo, mas sexo precisa de mulher, e mulher gosta de dinheiro. E assim todos nós éramos felizes.

Sei muito bem que meus pais nunca se orgulhariam da pessoa que me tornei, mas aquilo era necessário para tirar a dor de meu coração. Desde aquele maldito dia, prometi pra mim mesmo que nunca amaria alguém como eu os amei. Além de Sierra e meus melhores amigos, claro. E assim foi durante longos seis anos. E como eu suspeitava, Nash e os Jack’s estavam bolando um grande plano para hoje a noite.

Chego no escritório, tentando entender aquela bagunça toda em minha mesa. Além dos dois, Carter, Hayes e Sierra estavam presentes, sentados no pequeno sofá de couro na pequena sala, todos com seus notebooks no colo.

Moramos em uma enorme casa, que como você provavelmente imaginou, não foi nenhum de nós que comprou ela. A mesma era abandonada, Hayes fez uma mágica e ela acabou sendo nossa por meio de um falso e magnífico contrato. Ela tem dois andares, dez quartos e alguns — muitos — banheiros. Mas tivemos que dar um jeito de por todos morando ali. Eu e Sierra éramos os únicos a ter quartos separados, os outros dormiam em duplas. E os quartos que sobraram, viraram o escritório, a sala de computação e sala das armas e objetos úteis para os assaltos.

O escritório é o menor cômodo da casa, as paredes e piso eram de madeira escura, assim como a minha enorme mesa e a estante, a cadeira e o sofá eram de couro. E pelas paredes se encontravam quadros de fotos nossas, de todos nós.

Todos tinham a aparência horrível, afinal, eram apenas oito da manhã e eles já estavam com a mão na massa.

— Grande Cam! — diz Nash após me ver, cumprimento todos com o toque de sempre e deposito um beijo na testa de minha irmã.

— O que temos de bom pra hoje? — perguntei, sentando-me na cadeira de couro.

— Vamos assaltar a famosa Maxfield! — fala Johnson animadamente.

Olho surpreso para Nash e ele sorri. Eu venho querendo assaltar essa loja desde sempre, mas todos tinham medo do risco.

Sorri em agradecimento a Nash e foco no plano em minha frente, Gilinski começa a me explicar tudo e logo os outros meninos se juntaram a nós. O melhor será depois do assalto, pois iriamos em uma boate para aproveitar a adrenalina nas veias.

Ah, a adrenalina.

Aquela era a melhor sensação desse mundo, claro, depois do prazer e o orgasmo.

ღღღ

Corremos para a van rapidamente com as mochilas cheias de acessórios de ouro e muito, muito dinheiro. O plano de Nash e dos Jack’s foi um dos melhores que já tivemos: Sierra e Aaron foram as distrações dos seguranças, Hayes e Carter conseguiram hackear o sistema de segurança da loja, Matthew e Taylor ficaram de vigia nas duas portas — a da frente e a dos fundos — e eu, Nash e os Jack’s fomos pegando as coisas.

— Isso é tão bom! — digo cheirando os bolos de grana em minha mochila.

— Bom é isso aqui! — Gilinski mostra vários anéis e relógios de sua mochila.

— Shawn, vamos para casa nos arrumar! — avisa Nash, fechando a porta da van assim que Sierra e Aaron entram. — A noite acabou de começar! — ele sorri, olhando pra mim.

Pelo o que eu conheço Hamilton, ele está aprontando uma. E eu posso esperar tudo de bom vindo dele, então… Ele estava certo, a noite acabou de começar.

Estou falando com você

Te vejo em pé lá com o seu corpo

Estou com vontade de dançar com seu corpo

E não precisamos pensar em nada

Estou indo até você

Porque sei que você tem uma reputação ruim

Não importa, porque você é uma tentação

E não precisamos pensar em nada…

 

Continua...


Notas Finais


TRAILER DE CONSEQUENCES: https://www.youtube.com/watch?v=qM-AbDo4GUY&t=80s

Minha outra fanfic com a 5SOS: https://spiritfanfics.com/historia/heartbreak-girl-6620626

Espero que tenham gostado, esse primeiro capítulo está meio fraco e chato, mas não desistam de mim! Juro que os próximos serão ótimos!

Um beijo e até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...