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História Consequences Hurt. - Second Season - Voyage et câlin pour une raison inconnue.


Escrita por: Chibi_Bunny

Notas do Autor


Hey pessoinhas!!!
Tenho boas noticias.Vou começar a postar diariamente novamente!
Yeeeee!!!!

Boa leitura!

Capítulo 17 - Voyage et câlin pour une raison inconnue.


Havia passado alguns dias, e Daniel continuava desaparecido. Mamãe me confortava dizendo que ele havia ligado e dito que estava na casa de amigo, e que voltaria em breve.

Já estava no dia da tal viagem do colégio. Por um lado estava feliz que iria ficar ao lado de Melody, e por outro lado, estava preocupada em ficar no meio de vários adolescentes durante uma semana. Só o ensino médio iria fazer essa viagem, o ensino fundamental ficaria no velho e chato colégio enferrujado.

Eu havia acordado mais cedo do que deveria me arrumei normalmente, pois não precisávamos usar o uniforme nesse dia. Peguei meu violão e enchi a mochila der roupas quaisquer que estavam no armário. Desci as escadas e mamãe e Joe estavam tomando café da manhã juntos. Apenas sentei na cadeira e mordisquei uma maçã.

- Bom dia querida, está animada? – Joe tomou a liberdade.

- Mais ou menos! – Sorri para ele, que correspondeu. – Cadê o Daniel?

- Bem... Ele está bem, tenho certeza que está... – Mamãe engoliu seco.

- Acho que está na minha hora! – Me levantei beijando a testa dos dois.

- Não se esqueça do seu remédio! – Joe me entregou o fraco de comprimido e beijou o topo de minha cabeça. – Tixau vencedora!

- Ligue todos os dias, e não hesite de nos contar o que está acontecendo lá! – Mamãe me deu um beijo estalado na bochecha.

Despedi-me de totó com um carinho no pelo, peguei minhas coisas e segui para o colégio. A rua estava deserta, que era de se espantar, pois a dois anos era normal,mas agora a cidade estava mais estruturada e as pessoas trabalhavam noite e dia.

Passei pelo atalho, não me sentia mal por isso, apenas saudade daquele homem que me tratava como uma princesa. Voltei de meus devaneios ao ver os três ônibus esperando na entrada do colégio. Espantei-me ao ver aquela garota com o boné do Mario Bross na cabeça, ao lado de seu irmão dois anos mais velho.

Corri até Caroline, abraçando a mesma. Nem mesmo percebi que Caroline ficou um pouco sem jeito, mas retribuiu o abraço.

- Onde você estava sua desgraçada! – Disse brincando com Caroline, que ria junto comigo.
- Só dei uma pausa nos estudo, nada de mais! – Ela voltou a me abraçar. – Que bom que você vai à tal xácara que o papai da miss traidora tem!

- Pois é... – Tentei não demonstrar meu espanto pelos xingamentos a Melody. – Você também!

- Fui avisada de ultima hora!

Estávamos conversando quando o resto do pessoal chegou. Marie parecia totalmente curada da perda de Eilleen, falava como antes, como quando nos conhecemos, e ela era aquela garota destemida e bravia.

O grêmio já estava na frente do colégio, Melody ainda não havia aparecido, mas eu já estava acostumada, ela sempre se atrasava em tudo.

Um carro preto se aproximou. Um garoto loiro usando óculos escuros desceu do carro. Parecia já ter seus vinte e poucos anos. O mesmo abriu a porta do carro, e uma Melody totalmente deprimida e cabisbaixa saiu do carro. Ela também usava um óculos escuros, que cobria totalmente seus lindos olhos.

Melody ignorou totalmente o garoto, e acabou sendo puxada com certa brutalidade pelo mesmo, que cochichou em seu ouvido, e deu um sorriso sacana. Eu poderia voar no pescoço dele e matá-lo na frente de todo mundo.

A linda garota loira tinha a mão enfaixada, o que me chamou mais ainda a atenção. A vice-diretora nos chamava para perto do ônibus, então nos aproximamos.

- Pessoal do segundo ano! – Ela se referia a nós e mais o resto de alguns alunos. – Cada aluno do grêmio vai em um ônibus,Melody e George vai com vocês! – E mais uma vez o universo conspirou para nossa aproximação.

Subimos ao ônibus. Só de olhar a cara de Marie, já podia imaginar o que ela estava pensando “Não de atenção a garota loira!” E eu balançava a cabeça em negação.

Sentei bem no fundo do ônibus. O pessoal nos rodeou, e Marie sentou ao meu lado. Melody entrou no ônibus ao lado de George, que falava algo que a mesma demonstrava não dar atenção alguma, fitando seus próprios pés.

O pessoal ria e gritava feito loucos, eu apenas ficava quieta, sem tirar os olhos de Melody, que fazia o mesmo, parecia me olhar, mas pelo óculos escuros que tapava a minha visão de suas perolas,eu não conseguia saber se ela me encarava,até que a mesma abriu um largo sorriso,que me fez corar e abaixar a cabeça.

- Pessoal, nós estamos fazendo isso não só por diversão! – George começou. – Estamos nos conhecendo melhor, e também para estudarmos para provas, Enem e para nossa futura profissão...

Apenas ignorei o que o mesmo falava e encostei minha cabeça no vidro do ônibus. Olhando o grande campo verde, que habitava vacas e bois, comendo grama e vivendo singelamente, sem atrapalhar ou falar com ninguém, apenas vivendo suas vidas simples e quietas...

- Queria ser uma vaca... – Adormeci no mesmo segundo, pois havia acordado muito cedo.

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- Fallon... Fallon! – Ouvi a voz de Marie, que parecia cada vez mais perto. Até que consegui abrir os olhos e ver a mesma me chacoalhando, tentando me acordar. – Já chegamos.

Olhei pela janela vendo uma grande casa de madeira, parecia ter três andares, uma finte linda,com um pequenino anjo de gesso,que cuspia água.E também parecia ser bastante extenso,pois dava para avistar algo atrás da casa,que eu não distingui o que era.Descemos dos ônibus,e a vice diretora falava algo.

- Cada aluno dormira em um quarto com seu colega de quarto. Mas não irei permitir alunos da mesma série juntos, vou separar para vocês se conhecerem melhor, e também não permitirei meninos com meninas, e nem vice e versa! – Todos reclamaram. – Podem pegar suas chaves e caminharem para dentro!

Entramos na casa, que por sinal era ainda mais linda por dentro, com espaçamento de escola, e escadas enormes. Havia lustres para todos os lados, e chão de pedra.
Uma das professoras que veio conosco entregava as chaves para os quartos. Peguei a minha. Quarto noventa e oito parecia piada, tinha tantos quarto assim?

Subi as escadas, era no ultimo andar, no terceiro para ser mais exata. Adentrei sem hesitação dentro do quarto, que era bastante extenso. Tinha duas camas de solteiro com cobertores e estampa xadrez. Havia um guarda roupas enorme, com espelhos na porta, abajures por todo lugar. Um banheiro e ainda tinha uma varanda. Era muito luxuosa, e me dava até náuseas.

Minha colega de quarto ainda não havia chegado, então decidi guardar minhas roupas no guarda roupas, e colocar meu violão para fora da capa, para respirar um pouco.

- Favor, alunos desçam para a palestra, na sala principal! – Um pequeno alto falante na parede dizia.

Obedeci e desci as escadas. A sala principal era bastante grande, e os alunos sentavam nos bancos estofados, que também tinham aparência luxuosa. Procurei o pessoal apenas com os olhos, achando a garota de cabelos vermelhos xingando Otto, que ria insanamente.
- Ola Julieta! – A mesma riu de mim.

- E ai, Romeu! – Fizemos reverencia e rimos da própria idiotice.

Alexia parecia vidrada em alguém atrás de mim, voltou a olhar para mim e apenas fez um gesto com a cabeça me indicando algo atrás novamente.

- Parece que alguém está interessada em vocês! – Olhei para trás vendo Melody me olhando, abaixou a cabeça e corou. – Novamente!

- Não fale assim, sei que você também gosta!

- Gostar eu gosto agora eu vou me humilhar por ela?! – Ela riu. – Mas é claro que não!

- Alunos, por favor, façam silencio! – Um homem se aproximou. – Meu nome é José Carlos, mas podem me chamar de Zeca. Hoje nó vamos falar sobre faculdade, alguns de você não sabem o que fazer então eu trouxe aqui um amigo, o guia da faculdade...

Ignorei totalmente a falação. Passaram-se algumas boas horas, então finalmente o Zeca calou-se e o alto-falante começou:

- Favor, alunos se dirigir até o refeitório para ter o banquete!

Os alunos começaram a se espalhar, então segui todos até chegar ao tal refeitório, que era bastante diferente do que o do colégio. Havia mesas e cadeiras para grupos, então sentei em uma onde Marie e os meninos estavam. O grêmio tinha sua própria mesa,mas novamente o universo conspirou,fazendo com que fosse de frente para nos.

Melody parecia tão entretida com o chão, que me causou curiosidade, me fazendo procurar algo no chão que ela olhava. A mesma levantou a cabeça e deu um sorriso tímido, me fazendo corar novamente, ela também estava um pouco avermelhada,mas não parou de sorrir e levantou a mão dando u pequeno aceno,retribui e voltei meu olhar nos meninos, que riam feito idiotas.

Durante o tal banquete, que era bem farto de comidas gostosas, que eu nem ao menos conhecia. Vi a tal Young, que era linda, mas que tinha um grande medo de mim, que foi só me ver e ficar seria abaixando a cabeça. E eu nem sei ao menos o motivo do medo.
O tal banquete havia acabado, e nos havíamos sido dispensados até as nove da noite. Então seguia para fora com meu violão, tinha novas idéias para uma musica. Caminhei passando por uma piscina, que os alunos já haviam invadido sem nem saber e podia ou não nadar lá.

Caminhei até uma parte perfeita para mim, uma trilha de pedras coloridas, que nos levava até uma imensidão de arvores separada. Estava super à-vontade, pronta para tocar os dedos no violão, preparando o caderno e a caneta, quando ouvi alguns ruídos. Escondi-me atrás da parede vendo James e Melody conversando, a mesma estava de costas, e eu fui impedida para ver seus olhos.

- Por favor, você tem que me ajudar! – Melody parecia chorar. – Ele vai me matar de alguma forma ele vai...

- Eu não tenho nada a ver com isso! – James falava rispidamente.

- Você tem sim, precisa me ajudar, por que esta negando? – Ela soluçava alto me apertando o coração.

- Eu não vou mexer com isso, se Pitt me pegar... Ele vai acabar comigo! – James continuava se negando a fazer algo que eu não fazia idéia do que era.

- James, se você me ama você precisa demonstrar com atos... E não fingir que não liga!
- Não é que eu não ligo, é que eu não quero morrer por uma coisa que eu não faço parte! – James andou um pouco para frente. – Eu tenho uma reputação para zelar, então se quer que isso acabe você mesma deve fazer isso!

- Mas... Mas... O Pitt vai me... – Ela engoliu seco ainda chorando. – O denuncie, por favor!
- Desculpe, não posso fazer nada! – James se retirou descaradamente, sem nem olhar para trás.

Melody sentou ao chão, chorando alto. A mesma estava sem óculos, me fazendo errar uma batida do coração, debaixo de seus olhos havia uma grande olheira. Embora eu já estivesse acostumada com minhas próprias olheiras, ver em seus olhos o cansaço e o medo de algo era assustador. A mesma levantou a manga de seu suéter deixando a mostra marcas de batidas, deduzo.

Num impulso totalmente desconhecido, caminho até a mesma. Meu peito doía, parece apertar e comprimir meu coração. A mesma limpou as lagrimas rapidamente e se levanta, tentado falar algo. Então puxo a mesma pelo braço olhando aquelas marcas horríveis, que pareciam ser doloridas. Então a abraço forte.

No começo Melody parecia se negar a corresponder o carinho, mas depois pude ouvir seus ruídos denunciando seu choro, a mesma entrelaça os braços em mim, parecendo tentar se fundir ao meu corpo,como se tivesse medo de algo,e tentasse fugir. O choro de Melody parecia me machucar, e eu nem sabia o porquê de tanta dor.


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