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História Consequences of a night. - Capítulo Quatro.


Escrita por: Jaggauniverse_

Capítulo 4 - Capítulo Quatro.


Dias depois...


— Seu ex namorado ligou e disse que queria conversar com você. - disse Jeon assim que me sentei no sofá.


— E o que você disse? - perguntei o olhando séria.


– Disse que você estava muito ocupada pra perder tempo com ele. - ele disse abrindo um sorriso e sentando ao meu lado.


— Obrigada, você tá me ajudando bastante. - falei lhe dando um sorriso.


— Afinal, você não vai para o almoço na casa dos seus pais? - ele perguntou.


– Não. Eu quero evitar discussões eles. - falei olhando para o chão. 


— Você precisa ir. Sua mãe sente sua falta e pelo que notei, seu pai também. - ele disse pegando em minha mão. 


— Jeon, eu não quero. A última vez que eu briguei com eles foi horrível, as palavras que eles falaram pra mim me destruíram. - falei sentindo as lágrimas surgirem. 


— Não seria muito apropriado, mas se você quiser uma companhia, eu posso ir com você. - ele disse me olhando preocupado. 


— Você faria isso por mim? - perguntei olhando para ele e logo uma lágrima insistente escorreu pelo meu rosto. 


— Você já me fez tantos favores nesses 10 dias que passamos juntos, então eu posso fazer um favor a você, não acha? - ele perguntou abrindo um sorriso e limpando a lágrima que havia escorrido com o seu polegar. 


— Obrigada. - falei e logo o abracei. 


Naquele exato momento me senti acolhida. Senti que estava no meu lugar. Aquele lugar era o meu abrigo e o meu refúgio. Ele era o único que estava comigo, me fazendo rir todos os dias e me animando de todas as formas possíveis.


Era ele e por mais alguns dias sempre seria ele. 


— Vá tomar banho e se arrumar, farei o mesmo e iremos para a sua casa. - ele disse depositando um beijo em minha testa.


— Obrigada por tudo Jeon... - falei olhando no fundo de seus olhos.


— Não agradeça. - ele disse e bagunçou meus cabelos. — Estou indo, cuida em se aprontar. - disse e em seguida saiu.


Passei um tempo pensativa e tentando criar coragem pra tomar banho e me arrumar. Eu sinceramente não queria ir para o almoço na casa dos meus pais, mas irei pois Jeon estará comigo.


Depois de alguns minutos, fui tomar meu banho e depois que terminei me arrumei. Coloquei um vestido rodado azul claro com o desenho de algumas rosas. Coloquei uma sapatilha e fui para a frente do espelho para ajeitar meu cabelo e fazer uma maquiagem simples.


Ao terminar de me aprontar, sai do quarto indo em direção para o do Jeon. Ao entrar o vi sentado na cama mexendo no celular. Ele usava um jeans azul e uma blusa vermelha de manga curta.


– Já está pronto? - perguntei docilmente recebendo sua atenção de imediato.


— Estou sim. Você já quer ir? - ele perguntou se levantando.


— Pra ser sincera, eu nem queria ir. - falei indo até ele e me sentando em sua cama.


— A gente vai para o almoço na sua casa e depois vamos para a praia. O que você acha? - ele perguntou sentando ao meu lado.


Jeon era um criminoso desconhecido pela polícia. Todos os seus crimes eram descobertos, porém nunca ninguém conseguiu pistas de quem era o autor dos assassinatos. Não é atoa que ele sempre sai para os lugares como se fosse uma pessoa com uma realidade normal.


— Por mim tudo bem, faz muito tempo que não vou a praia. - falei abrindo um sorriso.


Ele se levantou e estendeu sua mão. Eu a peguei e ele me levantou, me abraçando em seguida. Meu coração transbordou de alegria.


-


— Chegamos. - disse Jeon puxando o freio de mão e desligando o carro.


— Obrigada por estar aqui comigo. - falei o olhando.


— Sem agradecimentos. Vamos? - ele perguntou abrindo um sorriso.


Concordei balançando a cabeça positivamente.


Saímos do carro e fomos em direção a minha casa. Respirei fundo e apertei a campainha. Em menos de um minuto, a porta foi aberta e revelou a minha mãe.


— S/n, filha! - disse a mulher sorrindo me dando um abraço. Ela estava muito feliz.


— Oi mãe. - falei retribuindo o abraço. Estava me forçando para fazer aquilo.


Ela separou-se do abraço e olhou séria para Jeon que tinha um sorriso estampado em seu rosto.


— Quem é esse rapaz? - ela perguntou alternando seu olhar para mim.


— É o meu melhor amigo. Ele se chama Jungkook. - falei abrindo um sorriso olhando para ele.


— É um prazer conhecer você, Jungkook. - ela disse estendendo a mão ainda séria.


— É um prazer conhecer você também Senhora Choi. - ele disse sorridente apertando sua mão.


— Entrem. O almoço já será servido. - disse ela abrindo um espaço para que pudéssemos entrar.


Entrei na frente e Jeon me seguiu. Passamos pela sala e logo pude ouvir algumas risadas, a primeira que reconheci foi a de meu pai.


Ao entrar na cozinha, presenciei uma cena que eu não esperava de maneira alguma. Meu pai ria alegremente com Lee Taeyong, meu ex namorado.


Não demorou muito tempo para os dois notarem a minha presença. Meu pai levantou-se e veio em minha direção, me abraçando assim que já estava perto.


— Filha! Me desculpe por tudo que eu fiz com você. Tudo que lhe falei aquele dia, você não merecia. Eu estou arrependido. - dizia meu pai no abraço. Creio que ele estava bêbado, pois já havia começado a chorar.


— Está tudo bem pai, não se preocupe. Eu já lhe perdoei. - falei enquanto retribuía o seu abraço.


Ficamos um tempo daquele jeito até que minha mãe fez meu pai me soltar.


— Quem é esse rapaz minha filha? - perguntou meu pai olhando para Jeon.


— Eu sou o melhor amigo da sua filha, me chamo Jungkook. - o cara ao meu lado respondeu com um sorriso e estendeu a mão.


— É um prazer conhecer você. Agradeço por ter cuidado tão bem da minha filha e tê-la acolhido em sua casa. - disse meu pai apertando sua mão. Nunca o vi tão feliz.


— É um prazer conhecê-lo também, Senhor Choi. - disse ele dando um sorriso, agora fechado.


— Sentem-se, o almoço já será servido. - disse minha mãe séria.


Fui me sentar e Jeon afastou a cadeira pra que eu me sentasse. Agradeci e olhei para o cara que estava a minha frente, o encarei séria.


Depois de um tempo conversando com meu pai, a comida chegou. A empregada que eu nem sabia que tínhamos nos serviu e começamos a comer. Hora ou outra eu sentia um certo desconforto da parte de Taeyong, talvez devia ser por eu estar ignorando a sua existência. Mesmo com esse desconforto, ele conversava com meus pais e vez ou outra conversava com Jeon. Me sinto aliviada por ninguém ter perguntado sobre a vida do rapaz que me acompanhava, pois eu com certeza ficaria nervosa e estragaria tudo.


Depois do almoço e da sobremesa, comecei a me despedir dos meus pais. Deixei Jeon esperando na sala com Taeyong, não queria, mas foi necessário. 


— Filha, volte para a casa. Nós sentimos sua falta. - dizia meu pai segurando minhas mãos.


— Preciso de um tempo sozinha, pai. Não voltarei tão cedo para cá. Afinal, vou levar algumas de minhas coisas que estão aqui. - falei olhando-o. Nunca tinha o visto sendo tão “pai” comigo daquela forma, já que o mesmo sempre foi ignorante e orgulhoso o suficiente para não me tratar como sua filha por certas decisões minhas.


— Você promete que vai vir nos visitar sempre que puder? - ele perguntou e em seus olhos haviam muitas lágrimas acumuladas.


— Não posso prometer nada por enquanto. Estou morando em outra cidade e ainda estou me acostumando com o lugar. - respondi respirando fundo.


— Obrigado por ter vindo minha filha. Se você não estivesse vindo hoje, eu não saberia o que fazer. Senti esse tempo todo que havia te perdido e foi uma sensação horrível. - ele disse e suas lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.


— Está tudo bem pai, não se preocupe com isso. Você não me perdeu. Mas tente melhorar esse seu orgulho e sua ignorância, não é algo bom para o nosso relacionamento. - falei limpando suas lágrimas.


— Obrigado minha filha. Eu irei melhorar isso tudo, tenha certeza disso. - ele disse sorrindo.


Nos abraçamos e logo me virei para minha mãe.


— Eu não fui com a cara daquele rapaz. - ela disse de braços cruzados.


— Eu não posso fazer nada. - respondi lhe dando um sorriso.


— Você está ficando rebelde. Trate de se reconciliar com Taeyong e voltem para o relacionamento que vocês tinham. - ela disse e naquele momento percebi que ela não estava brincando.


— Deixe de besteiras mulher. S/n merece ser feliz com um rapaz que a faça sentir-se a mulher mais maravilhosa do mundo. Não entendo porque insistiu tanto em trazer Taeyong para cá sendo que é apenas um almoço em família. - disse meu pai parando ao meu lado.


— Eu não fui com a cara dele e nada fará minha opinião mudar. - disse minha mãe arqueado uma de suas sobrancelhas. Ela estava com raiva.


— Toda e qualquer pessoa que eu trouxer aqui, você não irá gostar, até porque você só gosta do Taeyong. Se quer tanto tê-lo como genro, arranje outra filha e o apresente a ela. Eu estou cansada dessas suas atitudes. - falei começando a sentir meu sangue ferver. Acho que ali aconteceria mais uma discussão.


— Você não entende que Taeyong é o melhor para você S/n? Por que você nunca procura entender o que eu lhe digo? - ela perguntou quase gritando.


— Porque você só quer que eu faça o que você quer. Mas nos meus relacionamentos você não vai dar opinião alguma! - falei já começando a querer me alterar.


— Filha, se acalma. Não ligue para a sua mãe, ela não sabe o que está falando. - disse meu pai me virando para ele.


— Pai, eu vou pegar todas as minhas coisas e vou embora dessa casa. - falei o olhando triste.


— Não faça isso minha filha. - ele disse com a tristeza em seu olhar.


— Eu marcarei um encontro com o senhor sempre que eu puder. Enquanto minha mãe não entender que quem manda em meus relacionamentos sou eu, eu não irei aparecer aqui tão cedo. - falei e então meus olhos encheram-se se lágrimas.


Sai da cozinha subindo para o meu quarto correndo. Sentei-me na cama e comecei a chorar tudo o que eu havia guardado. Segundos depois Jeon entrou no quarto e veio até a mim, me abraçando logo em seguida.


— Foi uma péssima ideia ter vindo aqui. - falei chorando e o abracei ficando confortável em seus braços.


— Não se sinta mal e nem pense negativo. Alguns pais são assim mesmo, aceitam suas decisões mas as vezes ignoram para que você siga as deles. - dizia o rapaz enquanto me abraçava.


Passamos um momento em silêncio e depois me afastei do seu abraço.


— De sente melhor? - ele perguntou pegando em meu rosto.


— Sim, obrigada. - falei pegando em sua mão que acariciava meu rosto apreciando seu toque.


— Arrume todas as suas coisas. Você irá morar comigo. - ele disse se levantando e puxando minha mão.


— Jeon, eu não quero ser um peso pra você. - falei me levantando e o olhando.


— Ter a sua companhia é muito bom. Quero tê-la comigo todos os dias. - ele disse segurando minhas duas mãos.


Fiquei envergonhada e logo peguei as minhas malas de viagem e mochilas. Jeon começou a me ajudar a colocar tudo o que eu tinha naquele quarto dentro daqueles objetos. Eram em torno 3 malas grandes e duas mochilas.


Depois de um tempo, terminamos de arrumar minhas coisas e descemos para a sala. Meus pais estavam sentados no sofá e Taeyong ainda continuava naquela casa.


— Eu já estou indo embora. - anunciei soltando minha mala que continuou em pé.


Meu pai e Taeyong se levantaram, minha mãe permaneceu sentada e quieta.


— Ligue para mim assim que puder. - disse meu pai vindo até a mim.


— Ligarei sim pai, não se preocupe. - falei lhe dando um sorriso.


— Rapaz, cuide bem da minha filha. Ela é a minha jóia mais preciosa. - disse meu pai olhando para Jeon.


— Cuidarei muito bem de sua jóia preciosa senhor Choi. - respondeu o garoto com um sorriso no rosto.


— Precisamos ir agora pai. - falei pondo uma mecha de cabelo atrás de minha orelha.


— Se cuide minha filha. Curta sua vida da melhor forma possível e não deixe que nada te abale. - disse meu pai me dando um abraço.


— Obrigada por tudo, pai. - agradeci retribuindo o abraço.


Meu pai se despediu de Jeon e logo nos acompanhou até a porta. Minha mãe não havia se pronunciado, mas achei melhor deixá-la daquela forma.


Ao ficar em frente ao carro, o rapaz abriu o porta malas e colocou duas das malas lá dentro. Depois que fechou, colocou no banco de trás a outra mala e as duas mochilas. Entramos no veículo e então ele deu partida, nosso destino agora era a praia.





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