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História Construindo um amor - Conhecendo os inimigos


Escrita por: HistoriaJaeger

Notas do Autor


Oi gente!
Os vilões finalmente vão aparecer e causar um pouco de terror na vida das meninas!
Boa leitura!

Capítulo 20 - Conhecendo os inimigos


Fanfic / Fanfiction Construindo um amor - Conhecendo os inimigos

Dias depois...

Pov's Elsa

Um barulho incomum perturbou o meu sono e me fez abrir os olhos.

Me sentei na cama e arregalei os olhos assustada, ao ver Jack num canto do quarto, amarrado com um pano na boca e um homem que imediatamente reconheci, graças à foto que achei. Era o Breu Black.

Me encolhi temerosa, com medo do olhar dourado de Breu.

Ele sorriu encantado.

- Você é igualzinha a sua mãe... - confessou.

Me levantei com cuidado e recuei enquanto ele se aproximava.

- Se der mais um passo, eu ataco você! - ameacei direcionando minhas mãos em sua direção, o que o fez parar.

Ele riu.

- Não me faça de tolo, Elsa. - retrucou. - Se soubesse usar seus poderes, não precisaria daquelas luvas. - indicou as luvas sobre o criado-mudo.

Infelizmente ele estava certo, mas não desfiz minha postura por causa disso.

- Como você entrou aqui? Eu reforcei a guarda do castelo! - exclamei incrédula.

- Não sou uma pessoa comum que entra normalmente. - afirmou cauteloso. - Eu tenho poderes como você.

A maçaneta da porta mexeu loucamente.

- Vossa Alteza! - disse um guarda tentando abrir a porta.

- Elsa! - reconheci a voz de Anna.

- Você vai se juntar a mim um dia minha filha. - alertou Breu sorrindo. - E assim, dominaremos todos os reinos... juntos!

No momento em que a porta se abriu, um punhado de areia negra cobriu Breu, fazendo-o sumir das minhas vistas.

Deixei meu olhar cair sobre as minhas mãos trêmulas. Eu fiquei cara a cara com o meu pai e podia ter o matado sem eira, nem beira.

Mas eu não consegui. Como vou liderar uma guerra contra ele se só a sua presença já me intimidou?

Pov's Punzi

Ouvi a porta se abrir e em seguida fechar.

- Até que enfim, Flynn! - protestei me virando, mas parei quando vi que era uma mulher, de vestes cor de vinho e cachos negros. - Quem é você?

Ela sorriu.

- Nunca ouviu falar de mim? - questionou arqueando uma sobrancelha. - Eu já peguei você nos braços... Rapunzel.

Arregalei os olhos, recuando pra trás.

- Você é a mulher que tentou me sequestrar quando eu era criança. - deduzi assustada.

- Correto! - confirmou sorridente. - Eu me chamo Gothel, muito prazer. Eu tentei te sequestrar não só por causa do seu poder, mas para me vingar. Seu pai mentiu pra você. Era pra eu ser sua mãe, não a Adriana.

- Eu não acredito em você! Meu pai nunca faria isso comigo! - rebati irritada.

Ela começou a se aproximar e eu recuei pra trás.

- Se você se aproximar de mim, eu grito! Vou chamar os guardas! - alarmei.

- Não será necessário. - afirmou indiferente. - Só vim para lhe avisar que sua vida de princesa, seu casamento perfeito, tudo isso... irá acabar. Quando a batalha começar, eu vou pegar seu poder e tudo o que você tem.

Suas palavras tinham um peso intimador na minha confiança, o que me fez engolir o seco, enquanto eu observava Gothel deixar o quarto.

Pov's Merida

Cavalgava com vigor em Angus, que corria por entre as árvores da bela floresta e já entrava num campo aberto que tinha grande pedras ao redor, formando um círculo.

Quando já íamos deixando o círculo, um urso enorme se pôs na nossa frente, o que me fez soltar um grito e Angus se levantar assustado.

Sua ação me derrubou no chão e me machucou. Me pus de pé rapidamente enquanto Angus recuava assustado e o urso avançava.

Engoli o seco, dando passos pra trás.

Mas não acreditei, quando vi o urso, se transformar num homem alto de barba castanha e músculos.

- Quem é você? - interroguei confusa.

Ele sorriu, começando a andar de um lado para o outro.

- Nunca ouviu falar de mim? - perguntou fingindo-se de ofendido.

Analisei-o com os olhos cerrados por um tempo, até que se arregalaram ao lembrar da antiga lenda do meu reino.

- Mord'u. - afirmei preocupada.

- Viu? Não foi difícil. - debochou.

Fui movendo lentamente minha mão pra trás, para pegar o arco.

- Não precisa ser precipitada. - alertou me fazendo parar. - Não vou fazer nada contra você, só vim te dar um aviso.

Franzi a testa confusa. Um aviso?

Ele me encarou profundamente nos olhos.

- Quando a hora chegar, eu vou tomar tudo de você. - afirmou. - Sua família, seus súbitos e sua coroa. Aguarde Princesa Merida, pois você não está pronta para a guerra que estar por vir.

Observei ele se transformar de volta em urso e em seguida, correr para a mata, sumindo completamente das minhas vistas.

Soltei um suspiro aliviado e caí de joelhos no chão, tentando acalmar meu coração acelerado.

Pov's Seeylfe

Eu tinha ido voar em Flora, juntamente com Soluço, Dag e Astrid, que também voavam em seus dragões.

Mas quando estávamos voltando pra casa, Astrid e Tempestade foram pegas numa rede e as derrubaram. E agora estávamos aqui, cercados por caçadores de dragões.

Analisei meu irmão pelo o canto do olho, vendo que ele estava tão preocupado com Astrid quanto eu. Dag não estava diferente.

- Finalmente atraímos a atenção deles. - comentou um homem se aproximando. Ele parecia ser o líder. - Eu sou Eret, filho de Eret.

- E quem disse que eu me importo? - ironizei. - Devolve minha amiga antes que corte sua cabeça com a minha espada!

- Calma, princesinha. - zombou erguendo as mãos em redenção. - Só vim dar um recado de Drago Sangue Bravo.

Arregalei os olhos, abaixando a espada.

- Ele está no arquipélago? - interroguei com os dentes cerrados.

- Sim. Disse que vai domar seu reino e todos os dragões. - declarou.

Sorri de lado.

- Eu também tenho um recado para o seu chefe. - disse num tom inocente, ativando meus olhos de dragão.

Flora rosnou avançando e Eret gritou quando caiu com ela por cima.

Me aproximei delicadamente enquanto Flora rosnava na cara do homem.

- Diga à Drago Sangue Bravo... - pedi. - Que ele mexeu com o reino errado.

Ergui meu olhar vendo que Soluço já cortava as cordas que prendiam Astrid e Tempestade. Meus olhos voltaram ao normal e Flora saiu de cima de Eret.

- Vamos embora. - pedi montando em meu dragão.

Narração

A guerra estava apenas começando.


Notas Finais


Até!


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