~Levy on.
Hoje é sábado e o pessoal da Guilda planejou fazer um piquenique para apreciar o desabrochar das cerejeiras, como fazemos todo ano.
-Vai ter bingo esse ano? -Pergunta Erza empolgada.
-Claro que sim. -Responde o mestre da guilda, Makarov.
Estava empolgada, as cerejeiras ficam lindas nessa época do ano, sem falar que é muito bom quando toda guilda se reúne. Todos já estavam sentados em volta das lindas árvores, Lucy, Happy e Natsu decidiram sentar perto de mim.
-Esse ano, finalmente, vou poder participar do festival. -Diz Lucy sorrindo.
-Verdade Lu-chan, ano passado você passou mal e não pode vir. -Digo e ela concorda com a cabeça.
-Sim, então Natsu teve a brilhante ideia de arrancar a árvore. -Diz Lucy olhando para o rosado que devia o olhar corado.
-Quem disse que foi eu? -Disfarça o rosado. Os dois ficaram ali discutindo, enquanto Happy apenas desfrutava o seu peixe.
Queria que alguém fizesse isso comigo também, você tem muita sorte Lucy.
Logo o bingo começou, e os prêmios só foram diminuindo. Já a noite quando as flores desabrochar, as pessoas foram indo para suas casas para descansar, já que amanhã a rotina iria continuar, eu e Gajeel foram os escolhidos para limpar todo o local.
-Não acredito que vou ter que limpar a sujeira de todo mundo, ainda por cima com uma baixinha chata. -Diz ele com um sorriso de provocação.
-Cala boca!! -Digo, tentando bater nele porém sem sucesso.
-Você é realmente irritante. -Diz ele pegando uma vassoura.
-Até parece que você é a pessoa mais legal do mundo.-Digo pegando a outra vassoura.
Após tudo já estar limpo, Gajeel decide me acompanhar até em casa.
-Porque você está me seguindo? -Pergunto um pouco irritada.
-Não estou te seguindo apenas te levando para casa, uma pessoa tão pequena pode ser, facilmente, roubada. -Responde ele um pouco corado.
-E desde quando você se importa com isso? -Pergunto parando de andar.
Ele fica alguns minutos em silêncio, parecia estar escolhendo as palavras adequada.
-Você quer que eu vá embora? -Pergunto sério.
-Não foi isso que eu quis disser. -Digo desviando o olhar, Gajeel não disfarçar o sorriso e começar a andar.
-Foi o que eu pensei. -Diz ele ainda sorrindo.
-Como assim o que você pensou? -Pergunto não entendendo onde o moreno queria chegar com aquela conversar.
Ele finge não escutar, dou uma corrida para alcançar.
-Poderia responder minha pergunta, por favor. -Digo olhando nos olhos dele.
-Você gosta de mim. -Diz ele abrindo um grande sorriso, o qual me faz corar fortemente.
-Do que você está falando? -Digo ainda corada e desviando o olhar.
-E a verdade. -Diz ele, mas logo volta a parar. -Ou não?
-O que?!?! -Digo sem saber o que responder.
-Você não gosta de mim? -Pergunta Gajeel, agora com uma voz triste.
-Não falei isso!! -Digo corando ainda mais.
O moreno segurá minha cintura, consigo sentir o seu calor e sua respiração.
-O q-que pensa que está fazendo? -Digo tentando me soltar, Gajeel abre um grande sorriso.
-Estou apenas te protegendo dos bandidos. -Diz ele se aproximando ainda mais de mim.
-Não é o que parece. -Digo desviando o olhar, meu corpo já estava tremendo, meu coração acelerado, o que está acontecendo comigo?
-É porque de perto fica melhor para te proteger. -Diz ele colando sua testa na minha.
-Você é quem está me assustando. -Digo tentando me afastar, o que faz com que ele me aperte mais.
-Eu gosto de você também Levy. -Diz ele sorrindo. Meu coração dispara ainda mais, eu rosto cora e tenho quase certeza que está da cor do cabelo de Erza.
-C-como é? -Digo. Droga, não deveria ter gaguejado.
-Eu gosto de você Levy. -Ele repete pegando minha mão e colocando nos ombros dele.
Não tinha motivos para continuar resistindo, até porque eu também gosto dele. Sinto ele colar sua testa na minha, sua respiração se mistura com a minha, aquela, sem dúvida, era a melhor sensação que eu já senti até hoje. Sinto os lábios quentes e macios de Gajeel tocar os meus, seguro a nuca.
Após alguns segundos ali, sentindo o carinho um do outro, somos obrigados a nos separar, pois já estávamos com falta de ar.
-Você é um doído! -Digo ainda segurando a nuca do moreno.
-E você gosta de mim mesmo assim. -Diz ele encostando de novo sua testa na minha.
-Você é bastante convencido. -Digo puxando sua nuca para mais perto.
-E você é muito linda. -Diz ele, já não consegui corar mais do que estava.
Volto a sentir seus lábios tocarem os meus, ele pede passagem com a língua e eu à concedo. Logo depois, quando tivemos que parar para respirar, voltamos a caminhar em direção a minha casa.
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