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História Contos de um Webber Fritz - Prólogo


Escrita por: Para_Panaas

Notas do Autor


Bem vindos ao prólogo do meu HC de ordem paranormal, intitulado "Contos de um Webber Fritz", é um hc de uma ficha que eu fiz, se Liz e Thiago tivessem um filho, Edward.

Nesses contos, ele conta sobre a sua visão a tudo o que aconteceu. E ao mistério nunca revelado antes. Para mais capítulos, espere até que o próximo seja publicado!! Obrigado por ler :D

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Contos de um Webber Fritz - Prólogo

“Tenho duas metades, dois tipos de consenso e dois tipos de conceito. As vezes me acho mais amado, outras, bem visto com outros olhos. Não sou o tipo de cara que quer ser amado ou acolhido. Bom, tenho tudo de ruim e do melhor jeito de ser ruim, eu sou meio louco das ideias, bom, pelo menos eu não puxei para o meu pai de ter uma grande e visível cicatriz no rosto, e cara isso deve ter doído.

 

"Mas isso é irrelevante em um certo ponto, até você descobrir que eu tenho sangue de Webber e sangue de Fritz.”

 

Meu nome é Edward, Edward Webber Fritz. Meu pai, nunca o conheci. Mas sei que foi um bom homem, salvou todos aqueles que existiu e poderia existir. Ele morreu muito jovem, ou mais que isso. Minha mãe, bom, minha mãe é outro acaso. Algo que para mim não tem um sentido, uma explicação maior, ou até mesmo uma pista. Tenho poucas noticias sobre ela, depois que eu vim morar na casa do meu pai, Thiago Fritz, tudo virou uma bagunça, e bota bagunça nisso, vocês acreditam que ele não arrumava nem a cama? Que dirá arrumar os shampoos, até hoje ainda posso acreditar que tem shampoo usado em algum lugar da casa que eu ainda não achei.

 

Minha paixão sempre foi fotografia, eu me rendi a isso, nunca fui a uma escola de verdade, mas mamãe sempre me ensinou tudo que eu deveria saber desde que eu nasci. Tirar fotos de borboletas voando por dentro do quarto após eu abrir a janela sempre foi meu hobby favorito. Eu também adorava usar o sobretudo de meu vo, Arnaldo Fritz, quando tinha 10 anos, na minha cabeça ele sempre foi um herói, daqueles de quadrinhos mesmo sabe?

 

Daqueles que ele voava em busca de alguém pra conseguir salvar, mesmo que fosse um adulto, ou milhares de crianças, ele sempre iria dar um jeito de dizer a elas serem o que elas quiserem, e ninguém poderia mudar isso. Minha família sempre me lembra de um amigo meu, eles também são Heróis, ele é um cara estudioso que meus pais conversaram com ele a um tempo atrás, é uma história engraçada. Mas eu conto depois.

 

Enfim, quando a “senhora Elizabeth Webber” vulgo minha mãe disse para eu morar aqui, eu estava completamente confuso, não tinha ideia do que estava acontecendo e do porque eu estava aqui, até que um dia eu finalmente entendi. Era só pra me proteger. Minha mãe sempre foi assim, desde muito nova. As vezes eu tinha pesadelos, algo como, alucinações, ver monstros e criaturas paradas em meu quarto, quando tudo era breu, a janela do meu quarto abria uma brecha pra luz da lua iluminar aquela pacata cidade de São Paulo e o meu querido e velho quarto. E eu, as vezes chorava quando criança.

 

 “Edu, porra, não dá trabalho pra mãe não, eu preciso me concentrar nesses documentos aqui meu querido” diz ela baixinho enquanto abria a porta pra ver se eu estava bem como ela sempre fazia. Ela tinha esse jeito grosseiro de ser, mas ela era sempre foi mais exagerada e preocupada que meu pai, já ele, era mais distraído e mais extrovertido. Ele sempre me amou, mesmo só conhecendo a sua voz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- “Relaxa minha querida, o menino vai ficar bem, ele vai saber se cuidar, ele é um bom garoto”

 

- “Não Thiago, eu preciso ficar aqui, eu preciso ver todos os documentos, eu não posso parar de procurar, eu preciso saber se ele está com fome, ou se ele precisa de mim”

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu sempre ouvia essa conversa no telefone, eu morei sozinho desde meus 10 anos. Minha mãe sempre vinha me visitar nos finais de semana, e as vezes ligava para o meu pai pra dar as mesmas notícias, até que um dia: Eu nunca mais ouvi essa conversa. Depois de muito tempo, ela não voltava pra casa, Meu pai, Thiago, e minha mãe, Liz, tinha esse trabalho desconhecido e intrigante, onde tudo era um mistério, e eles nunca me contaram. Algo como ser agentes, mesmo sabendo que ela fazia autópsia, e ele, só um mero jornalista em busca de novas curiosidades por esse mundo cruel. Eu já estava preocupado. Todo final de semana ela sempre voltava, realmente estava demorando. Até que por um momento alguém abriu a porta. Minha mãe voltou pra casa do meu pai, acabada, as olheiras, maiores, rugas e mais rugas em seu rosto. A roupa, toda rasgada, e lágrimas limpando o chão, como se elas só foram um pedaço dela que também havia partido pelas chamas daquela floresta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não pensei duas vezes, uma criança, com 11 anos na época, no dia do meu aniversário, de cabelos pretos, com olhos totalmente castanhos claros, que iluminavam a cidade de São Paulo, correu em direção a minha Liz.

 

- Mãe, o que aconteceu? O que aconteceu com a senhora mãe? me diz por favor? O seu cabelo ele está... – coloco meus dedos delicados e pequenos sobre os poucos fios de mecha cinza que ainda não caia sobre a minha mão.

 

- Meu filho, ela diz chorando de soluçar... Eu senti tanto a sua falta. – E assim eu recebo um abraço, o abraço mais confortável que eu havia recebido.

 

 

 

 

 

 

Ela nunca me abraçou desse jeito, Elizabeth Webber não era de mostrar os sentimentos para alguém, nunca foi, quando ela gostava de alguém ela nunca falava, apenas estava ali, pra mim, pra alguém. E naquele dia eu estava bem, ela havia voltado.



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