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História Contos de uma Lady - Cócegas


Escrita por: AnaBethancourt

Notas do Autor


Espero que curtam as aventuras de Lady Carolina e Conde Henry Thantry!

Capítulo 1 - Cócegas


Como o crepitar de uma fogueira, acesa apenas para fazer calor e contar histórias ao seu redor, como li certa vez em um livro de aventura, brilha os olhos intensos dele, desesperados por mim, chamando-me, invadindo meu ser apenas com seu olhar ardente.

Ele se aproxima de mim e eu me afasto por reflexo, mesmo o desejando com tanta fúria. Seus olhos brilharam de emoção e seus lábios se esticaram em um sorriso rebelde.

– Você não deveria tentar fugir de mim... eu com certeza te pegaria.

Sorri. – Isso é... um desafio? -Provoquei, tropeçando nas palavras.

Em instantes, fiquei presa em seus braços me perguntando: "como fui parar aqui". Ele dobrou meu cabelo por trás da orelha, apertou o braço em volta de minha cintura e cochichou:

– Não, amor. É um fato.

Eu poderia apostar minha vida que eu estava corada, definitivamente. Entre sorrisos, ele me deu um beijo profundo e quente, tão quente que eu poderia derreter em seus braços, o que quase aconteceu. Tive que me segurar nele para me afirmar.

Entre beijos e gargalhadas que se agregaram em uma única ação, ele me ergueu em seus braços e me colocou em seu ombro, como se eu fosse sua caça. Gritei enquanto ele corria comigo pela casa, dei vários murros, sem força, em suas costas enquanto gargalhava loucamente. Ele começou a girar em torno de si mesmo e ambos ficamos meio tontos, mas nossas risadas ecoavam pela casa.

Uma vez exaustos de tanto rir, despencamos no sofá. Como eu estava em cima dele, cai primeiro, ficando sob ele. Minha cabeça girava e eu começava a rir de minuto a minuto. Quando minha risada cessou completamente, ele me fitou e com seus olhos brilhando me fez encara-lo também só para contemplar seu semblante divertido.

Ele me deu um beijo na testa e sorriu, levantei uma sobrancelha, sorri e dei-lhe um beijo amoroso, nos lábios. Ele respondeu meu beijo com tanto amor quanto eu lhe dei, fazendo sua língua explorar minha boca com urgência em sentir meu sabor. Ambos nos deliciando. Sentindo o gosto doce de cada um. Por Deus, como ele beija bem... Suas mãos passaram por minhas costas me abraçando. Eu levei minhas mãos ao seu cabelo e ele sorriu entre beijos lânguidos. Suas mãos passaram de minhas costas para minha barriga, foi aí que eu dei um sorrisinho abafado e fiz com que nos separássemos.

Ele me olhou com mistério. Divertido e curioso, olhou para sua mão e, de novo, passou-a em minha barriga, então eu apertei meus olhos e dei uma risadinha. Nesse momento, eu soube que morreria, ele descobriu meu ponto fraco. Pegou minhas mãos e as colocou, acima de minha cabeça, as segurando com uma única mão.

Seus olhos responderam com animação e divertimento. Sua mão livre acariciou minha cintura, meu quadril, foi ao meu umbigo e eu me contorci, rindo como uma idiota, ele se empolgou com minha risada súbita. 

– O que foi isso? -Ele disse, com o sorriso causado por mim.

Fiquei sem jeito e tentei desviar o olhar para outro lugar que não seus olhos. -Eu tenho muita cócega.

De repente, ele mudou sua expressão. Agora ele era o maníaco, o louco, o brincalhão mais sexy do mundo... Ele segurou mais firme minhas mãos acima de minha cabeça e pressionou suas pernas nas minhas.

Uma vez que eu não me movia, seu sorriso foi inevitável.

–O-o que você vai fazer? –Perguntei temendo a tortura.

Sua mão livre acariciou levemente minha barriga e eu sufoquei o riso. – Vamos, Carolina, quero ouvir aquela risada de novo.

Seus olhos pareciam predadores, prestes a pegar a presa.

–NÃOOO!! -Eu explodi em risos e gargalhadas enquanto ele fazia, continuamente, cócegas em mim, eu não aguentava mais rir...

Ele parou a terrível tortura e encostou nossas testas uma na outra.

–Eu te amo, muito...

Eu ainda estava rindo, mas consegui respondê-lo. –Sim... eu também.

Ele me beijou com tanto cuidado que eu pude afirmar para mim mesma que ele era o único homem de quem eu aceitaria cócegas novamente.

-Poderia me provar isso? -Ele perguntou, começando a beijar demoradamente meu pescoço.

Arfei e fechei os olhos, sentindo seus toques quentes sobre minha pele.

-E o senhor tem alguma ideia de como eu poderia fazer isso?

Ele parou com os beijos. Abri meus olhos e o vi me encarar, com seus olhos verdes, carregados de algo selvagem, divertido e muito convidativo, o que fez meu corpo inteiro tremer de desejos.

-Tenho algumas coisas em mente... -Ele apertou minhas mãos presas com um pouco mais de força.

Senti algo dentro de mim pulsar. Um desejo devasso começou a brotar e crescer. Minhas pernas amoleceram e um arrepio passou pelas minhas costas.

Gemi baixinho e sorri, encarando seus lábios. -Oh, querido... por favor. Me conte todas elas.

-Melhor. -Ele também encarou meus lábios e, antes de colar sua boca na minha, ele completou. -Vou mostrar todas elas para você.


Notas Finais


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