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História Contos de uma prostituta - Prólogo


Escrita por: AnnabethPrior

Notas do Autor


Aviso: conteúdo adulto.
Contém cenas de sexo e palavras de baixo calão.
Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo


O barulho de um tapa estalado na minha bunda ecoa pelo quarto, se juntando com os meus falsos e estridentes gemidos que hora ou outra são cortados pelas palavras vulgares que o cliente acha ser excitantes.

Coitado, se ele acha que vai me excitar com essa minhoquinha que tem entre as pernas, ah mais ele está muito enganado!

- Arrebita esse rabo! Geme sua cachorra! 

Deixo meus lábios entreabertos e solto mais um gemidos mais falsos que nota de três reais enquanto me apoio em meus antebraços. Empino minha bunda e remexo meus quadris largos conforme o homem ordenou. Mais uma estocada sem graça e ele urra como se estivesse tendo a melhor foda de sua vida. 

- Isso vadia! Você é deliciosa de quarto!

Pena que não posso dizer o mesmo!

Continuo gemendo e fazendo minha função, seus ritmo constante é tão chato que acabo me distraindo com as coisas ao nosso redor. A cama bagunçada, o cheiro de sexo no ar, o pacote de camisinha jogado no chão juntamente com nossas roupas e a pequeno sofá que eu tenho certeza que está traumatizado por observar essa foda mal dada.

Meus cabelos negros caem em meus olhos no momento que o senhor minhoquinha aqui atrás aumenta a velocidade das estocadas. Retiro o cabelo do rosto e percebo minha unhas quebrada.

Porra, esse é o mal olhado da invejosa da Bruna. Será que esse homem ia ficar puto se eu desse uma picadinha na unha agora? 

Antes que eu pudesse pensar na possibilidade, sinto o latejar do seu membro sendo seguido logo por um jato de porra. O homem bufa e busca fôlego e força nos braços para sair de cima do meu corpo após me impreensar na cama (lê-se esmagar meu corpo na cama). Se levanta, se veste com suas roupas caras, joga umas notas de cem na cama e vai embora sem olhar para trás.

Eu gozei? Não.

Eu gostei? Não.

Eu tenho o direito de opinar? Não.

Sou uma prostituta e minha função é abrir as pernas sem reclamar, no máximo avisa-lo sobre a camisinha e olhe lá. Somos batizadas por números, já que não somos dignas de ter um nome, não podemos ter nenhum fato em comum com quem nos aluga. Somos só um corpo, só um objeto sexual.

Eu sou a 7, e esse é mais um dia como prostituta.



Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Me avisem caso tenha algum erro gramátical, que eu irei corrigir assim que possível.
Beijinhos.


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