História Contra o Tempo (Meddison) - Meredith Grey

Vamos lá, irei me presentar para vocês, me chamo Meredith Grey, tenho vinte e oito anos e sou de Los Angelis. Me recrutaram junto com os demais para ajudar com a falta dos profissionais em um hospital enorme daqui do Rio Janeiro e isso é ótimo, porque tivemos aulas de português, porque pensa em uma linguagem difícil de aprender, mas durante esses meses a gente se acostuma, fico parecendo uma brasileira, porque aprendemos varias palavras novas e gírias também, mas o que me chamou atenção mesmo foi a simplicidade do povo e eu como profissional faço de tudo para salva-los e ajuda-los como puder, esta certo que de vez em quando tem pessoas marrentas, mas na maioria das vezes os pacientes e os acompanhantes são muito legais, por isso que não desisto da profissão que escolhi. É, tenho duas formações, no caso, sou Medica Radiologista, examino o paciente tanto externamente, quanto internamente, amo a minhas profissões, apesar de que aqui no Brasil, as pessoas acham que ser Radiologista deve ser moleza, mas não é assim não, pra fora a maioria sabe sobre a nossa magnifica profissão, mas aqui as pessoas olham com receio, mas não é um bicho de sete cabeças, só temos que ser corretos sobre as normas Radiológicas que vai ficar tudo bem, assim como na área Medica, sou multifuncional, atendo e opero os pacientes, aqui tenho que ficar ligada em tudo, consigo realizar uma simples sutura até casos mais complexos, claro, tudo com a ajuda da Dra. Addison.

- A gente conversava o básico, até que esses meses que estamos nos vendo com mais frequência, estamos nos tornando amigas! E isso é bom!

- Apesar de estar esses seis meses no Brasil, rodeada de amigos, sinto falta da minha família, apesar dos meus pais serem um pouco conservadores, souberam me criar muito do seu bem e obrigada! Apesar de ser muito na minha, gosto muito de brincar, principalmente quando atendo pacientes na área pediátrica!

Minha família nunca foi rica, mas conseguimos viver bem, consegui uma bolsa na melhor faculdade do estado e depois que terminei, logo em seguida consegui trabalho no melhor hospital da cidade, acham que foi sorte ne, mas foi pelo meu esforço mesmo, trabalhava meio período e ainda tinha que estudar, até conseguir ser medica de lá. Meus pais ficaram orgulhosos, porque era todas as quatro filhas se tornaram medicas, como sou a mais velha, sai dando um bom exemplo para as minhas irmãs. Minha vida sempre foi tranquila, tirando as festas que aí por causa da Cristina, nos conhecemos no hospital, ela estava lá para tratar uma virose e eu me recuperava de um tumor no cérebro, naquela época não sabia nada. Me interessei por medicina após o ocorrido, tanto na parte de atendimento, quanto nas imagens que realizavam, eram coisas lindas, apesar de dolorosas, achei incrível como as maquinas obtinham as imagens radiológicas e as deixavam bem complexas, podendo ver nitidamente o corpo estranho que estava na minha cabeça, na época foi muito louco porque passei por uma projeção astral, como eu só tinha dez anos de idade não tinha muito entendimento sobre isso, só compreendi isso na minha fase adulta, podia ver e escutar tudo e quando vi os esforços dos médicos estavam fazendo para me trazerem de volta, simplesmente me apaixonei, porque eles não desistiram de mim.

- Aí decidir fazer as duas áreas e aqui estou, uma medica radiologista que ama trabalhar com o que faz! Que é claro, salvar vidas! De vez em quando roubo o coração de alguns pacientes, mas nunca me envolvi com nenhuma, só gosto de pegar nas baladas e botecos que vou com os meus amigos Cristina, George, Izzie e Alex, apesar disso tudo, são pessoas confiáveis, as vezes dão mancadas, mas são boas pessoas e ainda por cima divertidas.

Único problema familiar que meus pais discutiam muito é sobre a minha sexualidade, sou lesbica assumida, já sofri homofobia por conta disso, mas nunca me deixei isso me abater, por conta do apoio da minha família, nunca escondi dos meus pais, eles não gostam, mas sempre me respeitaram, já que eles foram criados em um tempo diferente do meu, enquanto um tempo quase tudo era abominável no outro as coisas mudaram, deixando de ser um ato libidinoso e até hoje lutamos contra isso, porque querendo ou não, nós somos visto como uma classe vulgar e nem sempre é assim, um e outro que destoa, mas somos ser humanos normais, que amam pessoas do mesmo sexo, mas tempos sentimentos como todas as outras pessoas tem, não é errado amar, errado mesmo é disseminar o ódio, mesmo que as pessoas me olhem torto, vou sempre ignorar, porque amo mulheres e ninguém vai me fazer mudar isso, nem mesmo meus pais. Em minha vida pessoal, sou do tipo de pessoa calma e reservada, as vezes birrenta e seria, mas sou divertida quando me convém e quando fico irritada, demoro um pouco para perdoa e em questão de vida amorosa, nunca consegui me apaixonar por ninguém, mas certamente, devo ser muito companheira e apaixonante.

- Sempre fiquei com mulheres, até já peguei homens, porque antes de me assumir, decidir ficar pra ver se curtia, fui para cama algumas vezes com alguns, mas não gostei e nunca mais quis saber de homem na minha vida, sabia mesmo do que eu gostava era de mulheres, mas nunca passamos do beijo, porque não me senti confortável com isso.

- Poiser, só tenho cara de serelepe, mas não faço mais essas coisas desde quando comecei a trabalha, não tenho tempo nem pra mim, mas gosto, porque o trabalho me distrai, acho que é por causa de um trauma que tive quando era mais nova! Fui assediada por um cara, consegui denuncia-lo, foi muito constrangedor, enfim, não gosto de falar sobre isso, vida que segue, um dia vou superar isso e curti a vida!

Todos os integrantes são de um único hospital, só os melhores foram escolhidos, nunca imaginei que estaria entre eles, todos que conheço são bons, mas a melhor em todos os aspectos é a Dra. Addison, apesar daquele jeito de durona, pra mim ela tem um jeito sedutor que me chamou muita atenção e não consigo disfarça isso desde quando viemos para o Brasil, esta certo que no hospital de Los Angeles, nos vimos, mas foi pouca vezes, mas ao chegar aqui, foi totalmente diferente. No dia da reunião, não pude me conter, fiquei olhando fixamente para ela ao mesmo tempo que me perdia em meus devaneios e o pior de tudo isso é que dei a mancada e todos que estavam lá comentaram até hoje sobre isso.

- Mas, desde quando vi a Dra. Addison, comecei a sentir algo que não havia sentido por ninguém, a vontade de te-la nos braços é grande, porem, não quero chegar fazendo estrago, vai que eu assusto aquela deusa! Já consegui progredir, me tornando amiga dela, agora só deixar rolar pra ver o que vai da!

Tenho que aprender a ser mais discreta possível, porque ate então não sei se ela curte mulheres e também não sei como ela é nas suas relações, não gosto de uma simples aventura, gosto de ficar e não me apegar, uns beijos e depois partir pra outra, até que me dou bem com as pessoas que já fiquei, mas desde que cheguei aqui, o meu objeto seria de saber como iria fazer para chegar na Addison, sem ser invasiva, vai que ela me corta, seria a vergonha do século, mas não paro de pensar dela, desde o dia que a vi entrando pela aquela porta, mas vou da um jeito de conquista-la, para namorar e não ser só mais uma peguete.