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História Contract Death (Versão antiga) - Capítulo 44


Escrita por: HeavenRL

Notas do Autor


Espero que estejam gostando.

Capítulo 45 - Capítulo 44


POV's Kaitly Adams

01:04 AM

—Está procurando algo? — Justin pergunta entrando no closet. Ele com certeza se referiu a caixa, não iria abrir ela, só… estava curiosa para saber se ela está lá naquele lugar, mas, não está.

Eu saí do banho juntamente com o Justin e agora estou no closet dele de roupão e ele está com uma toalha na cintura.

—Não, quer dizer, uma roupa talvez…

—A caixa não está aqui, não adianta procurar.

—E quem disse que eu estava procurando? — falo andando pelo seu closet — Você tem uma blusa, daquelas que você usa no IB em um dia comum para mim? — ele usa camisetas pretas todos os dias, obviamente tem.

—Você tem roupa, por que quer minha blusa?

—Está mais perto.

—Admite, você me adora e quer usar uma roupa minha.

—Ah claro, como não amar o cara que me inferniza diariamente? — pergunto sarcástica e Justin caminha até uma parte do closet onde suas camisetas pretas estão penduradas, ele tira uma do cabide e joga no meu rosto.

—De nada.

Abro as gavetas nem pedindo permissão até achar a parte das cuecas e pego uma, Justin surge atrás de mim e eu sinto sua respiração na minha nuca.

—O que está fazendo? — só então vejo sua mão indo em direção as gavetas.

—Estou pegando uma cueca. — ele diz simples e logo sai e eu fecho a gaveta. Ele sai do closet e eu vou também, o vejo vestindo a cueca e uma calça de moletom preta, me visto também com a blusa e a cueca.

—Eu nunca tinha visto isso.

—Isso o que? — pergunto.

—Isso de mulheres pegarem roupas dos homens que fazem sexo para poder dormir.

—É comum isso, impossível nunca ter visto.

—Se alguém entrasse no meu quarto e disse que quer usar as minhas roupas e dormir comigo, eu acharia que essa mulher é louca. — o olho como quem diz "Oi? Olha eu aqui" não que eu tenho dito isso, mas estou nessa posição — Você… nem eu sei o que você está fazendo aqui. — ele diz afastando as roupas de cama para entrar se deitar.

—Você me chamou, lembra? — faço a mesma coisa com as roupas de cama e me deito ao seu lado. Nós transamos no banheiro então é provável que não ocorrerá novamente, eu não comi chocolate hoje.

—Tá, foda-se, eu já admiti que o sexo é bom, só por isso te aturo.

—Nosso, é tão fofo seu modo de elogiar. — falo sendo sarcástica.

—No dia que eu for fofo, eu me mato porque tem algo muito errado comigo.

—Está transando com a mesma pessoa mais de uma vez, tem algo errado com você.

Eu não sei como ele era antes desses meses, mas ele não faz o tipo de quem faz sexo com a mesma pessoa mais de… sei lá, duas vezes, no máximo.

—Não fiz sexo só com você nesses meses. Teve várias, te garanto.

—Ai, eu podia ter ido dormir sem essa. — faço drama.

—Você podia somente ter ido dormir, Kaitly. Puta que pariu, você esqueceu o remédio, não foi?

Eu nem queria tocar nesse assunto.

—Que fofo, ele me conhece.

—Por que comigo? Essa porra só acontece comigo.

No IB todas as noites a enfermeira vai ao meu quarto e me entrega a quantidade certa de remédio para que eu possa dormir e para que eu "acidentalmente" não tome medicamentos a mais.

—Tudo bem, eu vou dormir, uma hora eu pego no sono.

—Nem fodendo eu vou esperar. Eu tenho calmantes e se eu não tiver, alguém vai nem que seja no inferno, mas vai comprar essa porra. Eu não fico mais uma noite inteira acordado com você nem fodendo. — fodendo ele até fica…

—No inferno vendem calmante? Nossa, essa é nova.

Ele se levanta saindo do quarto.

O quarto do Justin é extremamente arrumado, cada coisa em seu lugar. É algo dele ou são as funcionárias? O closet dele não há um vestígio nenhum de bagunça.

Alguns minutos depois ele retorna com calmantes e uma garrafa de água. Não é o remédio que eu tomo, mas vai funcionar.

Dito e feito, em questão de minutos, eu durmo.

10:31 AM

Me mexo na cama, já começando a despertar. Encaro a hora em um relógio de mesa, 10:31. Eu imaginei que iríamos para o IB, não achei que o Justin levaria a sério o que propus, eu estava levando, mas imaginei que ele fosse ignorar. Falando nele, ele não está na cama, como sempre.

Me levanto e entro no banheiro, lavo meu rosto e escovo os dentes com a escova que o Justin me deu ontem de noite, já que eu não quis descer no quarto que fica minhas coisas e ao que parece ele tem um estoque de escovas aqui.

Vejo um hobby preto no closet do Justin. Pego o mesmo e coloco, só para que eu possa ir até o quarto, já que estou somente de blusa e uma cueca do Justin.

Saio do quarto pegando o elevador e pressionando o botão do andar onde o quarto está, porém, começo a ouvir um som, de piano? Não é possível, com certeza isso não é real.

Desço no meu andar e o barulho fica um pouco distante, vejo uma funcionária saindo do "meu" quarto, uniformizada e com um carrinho.

—Com licença. Sabe de onde vem essa música? Esse som de piano? — pergunto para a moça ainda dentro do elevador.

—Bom, eu não sei se a senhorita tem permissão para ir a esse lugar, não sei se posso lhe falar.

—Por favor, eu nunca contarei que você disse.

Ela pensa um pouco.

—Fica dois andares acima, na terceira porta do andar.

—Obrigada. — falo pressionando o botão, ela entrar também, mas desse um andar depois.

Chego no andar e as portas do elevador se abrem. É tudo branco, as paredes são brancas e tem apenas três portas de madeira.

Ando em direção a terceira porta e sem bater, eu abro. Não acredito na cena que vejo. Justin de fato está tocando piano. É uma música extremamente melancolia, mas ele está ali tocando piano. A sala é totalmente branca, paredes, tetos e chão. Tem um piano de cauda preto, onde Justin ocupada o lugar. Uma das paredes da sala é feita inteiramente de vidro, dando vista lá de fora e fazendo a sala ser iluminado. Outra coisa que noto é uma pequena mesa no canto da sala, onde tem uma garrafa de vidro com o que parece ser uísque e um copo de vidro virado de cabeça para baixo. Em cima do piano, há um copo com o que presumo ser uísque e gelo.

Me aproximo de Justin tocando suas costas. Ele está com uma calça de moletom e uma camiseta, ambas preta.

Ele para de tocar na hora, se virando para mim. Meio assustado, como se o segredo dele fosse revelado.

—Kaitly, que porra está fazendo aqui?

—Desculpa, eu ouvi a música e não resisti.

—Eu pensei que dormiria até amanhã. Eu não quero você aqui. — é tudo que ele diz se virando para o piano novamente.

—Porque o grande Bieber toca piano? É só por isso? Isso não é ruim, na verdade é incrível. — falo as palavras arqueado a sobrancelha e o encarando como quem diz "na verdade, que merda é essa?".

—É algo meu, você sabe como passa dos limites sempre.

—O Jeremy sabe?

—Sabe, agora eu quero que você dê meia volta e saia. — me sento ao seu lado no banco — Esta usando meu hobby?

—Desculpa?

Ele nem deve usar isso.

—Só desce, Adams.

—Por que você não volta a tocar?

—Porque você está aqui.

—Vai Bieber, não seja chato. Toca.

—Uma música e depois você vai descer e fingir que isso nunca aconteceu.

Assinto e ele toma um gole do uísque e começa a tocar. É melodramático, como não conheço tanto sobre piano ou música assim em geral, eu não sei dizer o que ele está tocando.

—Eu também sei tocar piano. — falo, mas a realidade é que eu só sei tocar as sete primeiras notas de uma música infantil que eu aprendi quando era muito nova, antes de fugir das aulas de piano, eu nem lembro qual é.

—Sabe?

Toco as notas que sei extremamente lento e fica bem ruim.

—Porra, isso é ruim demais. — ele diz rindo e tomando mais um gole de seu uísque.

—Tá… eu não sei tocar piano. Meu pai me matriculou nisso quando eu era menor, porque eu disse que queria tocar guitarra. Ele ficou muito bravo, eu só queria tocar guitarra porque minha "amiga" se matriculou para tocar guitarra e eu quis também, não por curiosidade nem nada, por…

—Inveja. — ele completa o que eu estava evitando falar, mas é verdade.

—É… acho que sim. Por que você toca?

Por dentro estou torcendo para que ele fale, mas não sei se ele falará.

—Por que você quer saber?

—Curiosidade.

—Você anda muito curiosa sobre minha vida.

—Eu só quero saber porquê um cara como você toca piano, você canta também? Tem um karaokê nas salas ao lado?

—O quê? Não, eu não canto. — ele me encara como se fosse absurdo o que eu falei.

—Tem razão, você deve ter uma voz horrível para cantar. Mas… por que toca?

—Se eu fosse te contar o motivo, eu teria que te contar a minha vida e isso é algo que você nunca saberá, é algo que eu nunca te contarei.

Ai, essa doeu.

—Okay. — falo e me levanto, mas ao contrário do que ele pensa, eu não vou embora, ando em direção a mesa me servindo uísque e retorno, dando o primeiro gole.

—Eu não entendo, você bebe, mas não fala palavrões ou usa drogas, seus amigos com certeza eram uns viciados.

—Eram. — falo colocando meu uísque em cima do piano — onde conseguiu o gelo?

—Mandei trazerem.

—Está aqui desde que horas?

—07:30, eu acho.

—Está a todo esse tempo tocando piano? — ele assente se levantando — Onde vai?

—Eu disse uma música, já foi. — ele diz andando em direção a porta — deixa as bebidas aí, daqui a pouco eles limpam.

Quando saímos, olho as outras duas portas.

—O que há nas outras salas? — Justin sorri indo em direção a porta do meio e a abrindo naturalmente. Ando até a porta e quando entro, não sei nem para onde olhar. Tem armas para todos os lados da parede, todos os lados mesmo.

—Todas funcionam?

—A maioria, é tipo uma coleção. — ele diz da porta. Passo meus dedos pelas armas, é assustador ficar aqui com o Justin.

—Vamos. — falo. Eu nem quero descobrir o que tem na outra, vai que é lá que ele guarda suas vítimas.

—Medo?

—Com certeza. — saio e ele fecha a porta e andamos até o elevador.

—Acha que eu te mataria aqui? Para sujar meu chão? Não me dê motivos e eu não o farei.

—Quais motivos faria com que você me matasse?

—Na verdade, ter mexido naquela caixa e andar pela minha casa sem permissão, já são motivos o suficiente. — o elevador se abre.

—Então por que não estou morta?

—Eu ainda não enjoei de você.

—Então pretende me matar quando enjoar?

—Não, não necessariamente, eu preciso estar com raiva ou ter algo extremamente sério contra você para isso. Eu te mataria se tentasse me matar, se sequer colocasse sua mão em mim, se tentasse atacar de alguma forma o IB, se…

—Espera, eu pensei que fosse contra o IB, tipo… as provas são horríveis.

—Não tenho nada contra o IB, é meu futuro, sou o que sou graças ao IB, nunca seria contra ele, a não ser que estivesse louco.

Comprimo meus lábios e por fim, Justin desse em seu quarto.

Vou para o "meu", tomando um banho e descendo para o café em seguida.

—O que vamos fazer hoje? — pergunto me sentando a mesa, já pegando uma tigela e colocando salada de frutas.

—Treinar. Não foi para o IB, mas não é como se fosse fugir disso.

—Não Bieber, tudo menos treinar. Eu estudo o dobro na próxima aula para recuperar hoje, mas treinar não. Lembra que nós íamos sair para fazer algo que gosta? — pergunto comendo em seguida.

—Não levei a sério.

Grrr.

—Por favor, vamos fazer algo legal hoje. — praticamente suplico.

—Não.

—Jus…

—Não ousa. — ele me alerta.

—Seu nome não é sagrado que não possa ser dito.

—Mas é ultrapassar demais os limites. Deixa meu nome só para quando estivermos na cama.

—Que tal em um lugar diferente da cama? Não estou sugerindo que façamos sexo hoje. Hoje fazemos o que eu quero e outro dia você escolhe um lugar interessante para fazermos sexo.

Justin me encara pensando.

—Okay, só porquê tem um lugar no prédio das provas que eu quero ir.

—Que lugar?

—A sala de reuniões central. Quero foder você lá, na mesa de vidro que tem lá mais específicamente.

Não entendo o porquê do lugar escolhido.

—Ok… eu posso usar algum computador ou notebook dessa casa?

—Não.

—Eu só quero fazer uma lista de lugares legais e quero pesquisar onde ficam, eu juro que é só isso. Se eu fizer algo a mais, me leva de volta para o IB e… sei lá, queima minhas costas.

—Ok. Mas eu ficarei vendo o que você está acessando e terá que estudar o triplo quando voltarmos ao IB. Perderá o almoço e o lanche, afinal, não é justo com suas companheiras elas estarem estudando e você não.

—Okay, eu acho justo.

Justin manda uma das empregadas trazerem um notebook, eu não sabia o quão ridículo é esse comportamento de mandar nos funcionários até começar a observar, de fato não é legal. Ele mais uma vez manda, retirarem a mesa e se senta ao meu lado.

—Vai, começa a procurar. — ele diz.

—Ok… — falo colocando no Google — bom… o que você acha de irmos primeiro em algum lugar que possamos atirar?

—Só se formos por conta, para alguma floresta e usaremos as minhas armas.

—Ok, então não preciso pesquisar isso.

Anoto no notebook como se fosse uma lista o primeiro lugar que iremos.

•Atirar na floresta.

—Depois, eu pensei que poderíamos ir escalar.

—Eu tenho parede de escalada em casa.

—Não… em uma montanha de verdade.

—Você? escalar?

—Eu sei, já estou tremendo desde agora. — pesquiso no Google empresas onde tem montanhas e consequentemente, equipamentos de segurança, eu não vou escalar sem nada para me proteger.

Anoto em minha lista a segunda coisa e pego todos os endereços.

•Atirar na floresta

•Escalada

—Achei que faríamos as coisas que você queria.

—Eu disse ontem que faríamos coisas para descobrir o que você gosta de fazer. Depois, eu pensei que de noite, poderíamos ir em uma boate de stripper.

—Você quer ir a uma boate de stripper? Não sabia desse seu gosto.

Rio irônica, claro que não é meu gosto, já expliquei que faríamos coisas que talvez ele goste.

—Sim ou não? — pergunto.

—Sim, é claro.

•Atirar na floresta

•Escalada

•Boate de stripper

—Espera… eu entro em uma boate de stripper? Não é algo somente para homem?

—Não.

—E a idade?

—Eu cuido dessas questões. — Justin entra onde quer e quando quer, afinal tem dinheiro, é claro.

—E por último, depois da boate, vamos em um racha.

—Você tem certeza que quer ir a um racha? É drogas, bebidas, caras apostando corrida…

—E caras tirando a virgindade de garotas no banco de trás do carro, eu sei, estou ciente. — falo rindo pelo que ele fez no racha com o Jeremy.

—Anota isso logo.

—O que? Caras tirando a virgindade de garotas no banco de trás do carro?

—Você sabe o que.

•Atirar na floresta

•Escalada

•Boate de stripper

•Racha

Mostro a lista para Justin e imprimo os endereços dos locais que vamos, menos da primeira e última coisa que faremos, racha não tem endereço fixo mesmo.

—É bom esse dia valer a pena, você já está ultrapassando diversos limites que nunca deveria ter sido ultrapassados.

—Me sinto lisonjeada de ser a pessoa a fazer isso, quem melhor que eu?

Justin se levanta da cadeira fechando o notebook.

—Vai se arrumar logo. Estou saindo em 30 minutos. — ele diz saindo.

—Só? — pergunto porém sou ignorada.

Subo para o quarto decidindo o que usar. Coloco uma calça de moletom preto é uma camiseta branca colada ao corpo e um sapato. Não levo blusa, hoje não está caindo o céu em forma de neve, está um clima bom.

—Atrasada.

—7 minutos. — falo entrando no carro. Ele já estava me esperando no carro.

Seguimos para o primeiro item na lista e fomos para uma floresta, quase uma hora e meia de distância.

—Desse jeito eu vou achar que irá me matar. Tão distante de tudo.

—Quem sabe. — ele deixa no ar. Ele carrega as armas e eu o ajudo e chegamos em um lugar que parece o local escolhido pelo Justin.

—Essas são as armas daquele quarto? O que vi hoje?

—Não. Eu não uso aquelas armas para atirar, elas não saem de lá, elas tem localizadores, apita se tirarem elas da mansão.

—Ok… — falo e ele pega uma arma e me entregando. Eu não sei nada de armas e ele obviamente não irá me falar, parece que eu tiro a paciência dele, que absurdo, eu sou uma querida.

Me viro em uma distância considerável das árvores que usaremos como mira.

—Não tem graça atirar com você, está óbvio que você irá acertar tudo. — falo.

Justin trouxe até papéis em formato de corpo como alvos e o colocou nas três árvores em nossa frente com um prego e um martelo.

Justin se coloca ao meu lado, porém com uma distância entre nós.

—Começa. — ele diz.

Levanto os braços e miro a arma, fecho um dos olhos para focar em uma só direção, destravo a arma e aperto o gatilho.

—Eu errei. — falo frustada e Justin acertou o alvo em sua árvore com facilidade e sem demora nenhuma.

—Eu me sinto ofendido de ser seu treinador e você não saber como usar uma arma.

—Você segura armas desde o que… os 9 anos?

—6 anos, meu pai me trazia para florestas assim e me ensinava.

—Então. Eu seguro uma arma a sei lá… dois meses. Eu nunca vou acertar esse alvo.

O alvo é em forma de pessoa, tem um círculo branco com marcações que pega a região do peito e um pouco da barriga e dentro desse círculo branco, tem o círculo que é preto, só que é exatamente no centro e seu tamanho é bem menor, onde eu acho que nunca acertarei, fora isso, o alvo é internamente branco.

—Vamos tornar isso mais interessante. — Justin se aproxima de mim, ficando exatamente atrás de mim sendo possível sentir sua respiração em minha nuca — Está vendo o círculo branco? — ele pergunta no meu ouvido e eu assinto — Se acertar ele, qualquer lugar dele, são meus dedos dentro de você, mas somente eles — ele coloca as mãos em minha bunda as apertando —, se acertar exatamente a cabeça do corpo desse alvo, é minha língua dentro de você, apenas ela — ele beija meu pescoço fazendo com que eu me arrepiei —, se acertar exatamente o centro do alvo, o círculo preto, poderá exigir meu pau, dedos e língua. — suas mãos passam pelo meu ombro, cintura e descem para minha intimidade, onde Justin acaricia lentamente e eu acabo arfando involuntariamente, porém ele para e suas mãos voltam para minha bunda — São como se fossem bilhetes, pode me cobrar isso a hora que quiser e eu terei que fazer, mas precisa acertar. Terá seu prêmio por tiros acertados, então caso acerte todos, poderá exigir de mim meus dedos duas vezes, minha língua duas vezes também e meu pau, uma vez.

—Eu não preciso acertar esses alvos para isso.

—Mas assim é mais interessante, pensa que poderá ter essas coisas no momento em que quiser.

Penso nas possibilidades, exemplo, em um dia comum, ele está bravo comigo mas precisa fazer porque eu acertei aqui hoje.

—Ok… quantos tiros eu tenho direito?

—Três .

—Cinco. — rebato.

—Três . — insiste.

—Quatro.

—Dois. — ele diminui.

—Tá, três. — me dou por vencida.

Justin se afasta, fecho um dos olhos e me concentro primeiro na cabeça do alvo. Respiro fundo e aperto o gatilho, porém fecho os olhos não querendo ver o resultado.

—Isso tudo é vontade de que eu te chupe? — abro os olhos não acreditando que acertei.

—Eu acertei. — murmuro ainda confusa.

—Segundo tiro.

Miro no círculo branco, fecho um dos olhos e aperto o gatilho, porém não acerto, na verdade, eu acertei a mão do corpo mas não o círculo enorme. Merda, era o mais fácil desse alvo e eu errei.

—Terceiro tiro. — ele diz.

Assim que ergo meus braços mirando para o alvo central, o maior prêmio assim por dizer, sinto os braços do Justin sobre os meus e o sinto atrás de mim, as mãos dele segura a arma sobre a minha.

—Vou te ajudar a ganhar essa, errar mais uma vez e perder esse puta prêmio seria humilhante demais. — ele diz me fazendo rir, Justin é estremamente rápido ao posicionar a arma e apertar o gatilho. Óbvio que ele acertou.

Me viro para Justin e estamos extremamente pertos, sua respiração quente se mantém próximo de mim e é inevitável não juntar nossos lábios. Solto a arma que eu ainda segurava e ela cai no chão e minhas mãos mais uma vez vão para seu rosto enquanto nos beijamos e a mão dele está em minha bunda ele a aberta durante o beijo.

—É melhor irmos embora antes que eu te foda aqui no meio do mato. — o repreendo pelas palavras.

Acabou que somente eu atirei e seguimos para a montanha. Lá tinha instrutor, mas Justin foi arrogante o suficiente para dizer algo do tipo "Eu que deveria estar te dando aula, cara" e espantou o instrutor.

—Vamos? — ele diz depois que colocamos os equipamentos de segurança. Na empresa que estamos, é obrigatório o uso dos equipamentos de segurança, se não Justin iria sem.

—Ok, só um minuto. — falo no pé da montanha respirando fundo, quase ficando sem ar — Okay, vamos.

É extremamente alto, não tem como descrever a altura da montanha. Estávamos na metade dela quando eu quis descer. Eu quase chorei para o Justin me descer.

—Não Kaitly, você sempre faz isso, que porra!

—Só fizemos isso uma vez, a outra era prova. — e nem foi dessa forma quando escalei na casa dele.

—Se disser que não vai subir eu te empurro agora, é só a merda de uma montanha.

Justin já está longe no segundo que eu pisco. Continuo subindo sem olhar para baixo, se não, eu sei que desistirei. Alguns minutos depois eu nem sinto minhas pernas, não sei se foi o medo, só sei que sinto um alívio ao chegar e ver que estou perto da ponta. Justin já está na montanha, ele me observa subindo.

—Eu estou vendo seus peitos. — correção, ele observa meus peitos enquanto eu subo.

Quando chego mais perto, ele coloca a mão no meu peito e diz:

—Deixa eu te ajudar.

—Tira, antes que eu arranque sua mão. — ele segura a minha mão e me puxa para o topo, eu literalmente deito no chão, só não beijo o chão porque seria nojento e eu não estou no chão de fato.

—Você chegou afinal. Qual era a dificuldade? — ele pergunta virado de frente para mim, me levanto e o empurro montanha abaixo, ele só não cai, porquê está com a corda, ele vai descendo batendo os pés na montanha rapidamente.

Grrrr, chegou a minha vez e eu não tenho coragem. Talvez se eu não tivesse empurrado o Justin, ele teria me empurrando, me obrigando a descer.

Fecho os olhos e começo a descer a montanha pela corda de segurança, apoiando meus pés nela. Não abro os olhos até sentir o chão. Tiram aquele equipamento e minhas pernas estão bambas com o que fiz, eu vou apoiado no Justin até o carro, e ele faz uma piada do tipo "Suas pernas ficam pior que isso quando estou entre elas".

Agora estamos seguindo para a mansão, vamos almoçar e de noite, boate e de madrugada, racha.

—Você podia ficar com pouca roupa e dançar para mim na boate, posso conseguir isso.

—Não, de jeito nenhum. Um bando de homens babando no meu corpo e me tocando? Credo, fora as marcas nas minhas costas, sem chance.

—Eu não disse nada de outros homens, disse para você dançar para mim, não teria que dançar para eles e deixar eles te tocarem.

—Eu nem sei dançar como aquelas mulheres, elas provavelmente têm aulas, cuidam do corpo, tem muita coisa envolvida nos showzinhos que elas dão. Eu não danço Poli dance.

—Foi só uma ideia.

—E a resposta é não.

—Ok. — ele não pareceu chateado, com certeza na cabeça dele, ele está pensando que por mais que eu não tenha aceitado, ele terá uma noite incrível com outras mulheres.

O caminho em direção a mansão é seguido em silêncio.



Notas Finais


" Tem razão, você deve ter uma voz horrível para cantar" kkkkkkkkkkkkk, eu conto ou vocês contam? Kkkkk. (Não, na fic, Justin não canta, tá amores?)

Não estou sabendo lidar com o que o Justin fez quando eles foram atirar. Não sei se eu río, ou se eu fico tipo "sério Justin?" Mais foi interessante. Por mais lamentável que seja, esse é o fofo deles.

Kaitly querida, obrigada por ter jogado o Justin da montanha, mas da próxima vez, faça com que ele tire o equipamento de segurança, okay? Brincadeiraaaa, estou aprendendo as poucos a gostar desse Justin.

Achei muito legal como a Kaitly se propôs a fazer coisas que ela odeia para passar o dia com o Justin. Tipo… boate de stripper? Escalada? Eu amo muito essa mulher.


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