1. Spirit Fanfics >
  2. Contrato - Fillie >
  3. Eu tenho tudo para dar errado

História Contrato - Fillie - Eu tenho tudo para dar errado


Escrita por: fl0rence

Notas do Autor


Hey strangers! Eu sei, eu sei, quase matei a fic. Um mês e alguns dias sem atualização e eu peço muito perdão por isso, mesmo. Obrigada a todo mundo que mandou mensagens e também comentou por aqui, mesmo eu nao tendo respondido aqui na plataforma. O carinho de vocês é tudo pra mim e é obvio que eu nao iria abandonar a história, e também está tudo bem. É só que eu estou lutando MUITO pra conseguir escrever algo que seja o mínimo prestável. Enfim...
Espero que gostem e façam uma boa leitura!

Capítulo 74 - Eu tenho tudo para dar errado


Ah, meu Deus.

– FINN!!! – Gritei mais uma vez e enfim ele deu sinal de vida. 

Estava mais pálido que o usual, branco feito o papel que Dra. Clara balançava próximo ao rosto dele, fazendo o ar ventilar. Foi preciso o esforço de nós duas para trazê-lo a uma das cadeiras e levou um bom par de minutos. Ele bateu os cílios longos algumas vezes.

– Sunny? 

– Sim. – Toquei seu rosto. – Você desmaiou. 

– O que... ah, merda. – Xingou quando a ficha do que havia acontecido começou a cair. 

– Tome um pouco de água, Sr. Wolfhard. – Ele recusou o copo plástico. 

– Não foi um delírio. – Seus olhos escuros me fitaram. 

– Receio que não. – Tentei sorrir porém creio que não obtive o melhor dos resultados. 

Eu também estava nervosa com aquilo. Na verdade, estava quase em pânico só que de nada adiantaria se eu surtasse, então tentei manter a calma. 

– Como é possível isso acontecer? – Mirou a mulher de jaleco. 

– Também não entendo a razão, exceto que não tenha dado para notar na outra ultrassonografia. É difícil mas não é impossível. Tal como sua esposa não ter demonstrado indícios tão visíveis da gestação até ter vinte e quatro semanas completas. 

– Céus, sequer temos gêmeos nas familías! – Rebati nervosa. 

– É um caso raríssimo, de fato, no entanto como viram, não é impossível. No seu caso Millie, você tem bebês bivitelinos, ou seja, são gêmeos falsos; não identicos. – Explicou. – Presumo que não saibam os sexos.

– Evidentemente. – Recebi um cutucão no braço.– Ai! – Fiz uma carranca para o homem ao meu lado e só então me dei conta de que fui deveras grosseira. O que rolou aqui? – Humpf, me desculpe...

– Está tudo bem. Entendo que esteja com os nervos a flor da pele ainda mais depois dessa noticia inesperada. Gostariam de saber? 

– É um casal. – O canadense disse com veemencia. Eu o olhei. – Você sente que é uma menina desde o princípio, Mary afirma com unhas e dentes de que há um menino aí dentro. A probabilidade de as duas estarem certas é ridiculamente alta. – Deu de ombros a medida que explicava.

– Faz sentido. – Ponderei.

– Posso dar a resposta? – Perguntou com um sorriso estampado no rosto.

– Diz aí. – Prendi o riso com a resposta de Wolfhard, deu de ombros tão expressamente que até doutora Clara notou que ele claramente estava afim da resposta e o dedo indicador tamborilando no braço de metal da cadeira demonstrava a sua ansiedade. 

– Bem, o papai está certo. Vocês terão um casal. Meus parabéns! – O sorriso se tornou mais amplo nas feições da jovem médica.

Talvez eu tenha entrado em colapso. 

O uso da palavra papai para se referir à Finn Wolfhard ainda era esquisito. A confirmação de que realmente existem dois serzinhos crescendo dentro de mim era bizarra para dizer o mínimo. O aperto da mão dele na minha trouxe-me de volta para a realidade. Sentia meu coração pulsando loucamente em um misto de euforia e desespero. Óbvio que eu estou feliz. Puta merda o sonho da minha vida está se realizando, só que são muitos fatores! Não era o meu objetivo que este se concretizasse agora eu nunca cuidei de uma criança na vida não sei absolutamente nada sobre isso tem o lance de todo o risco que nossas vidas correm mediante o trabalho de Wolfhard acabei de passar por um divórcio de cristo um casamento arranjado e agora não sei como tudo vai discorrer sem contar que eu não tenho sequer dezenove anos e tenho absolutamente tudo para dar er...

– Eu te amo. – Sua voz atingiu meus ouvidos e então, como em um passe de mágica, todo aquele misto de sentimentos foi embora.

 

 

 

Assim entramos na mansão a cacofonia começou. Todos ainda estavam lá e começaram a falar ao mesmo tempo. Até Dorothy juntou-se ao circo. 

– Mas que diabos, vocês três não tinham que estar em outro lugar?! – Reclamou Finn com seu típico ar sombrio, no entanto um levíssimo tom de humor brincou em sua língua. 

– Você não manda mais na gente, ex boss. – Caleb respondeu e Sadie se soltou de seu abraço.

– Então, sobrinha ou sobrinho? 

– Eu apostei mil pratas. – Confessou Gaten e minhas sobrancelhas se ergueram. 

– E eu duas mil, pois já ganhei. – Continuou Schnapp. – Noahi vem aí. 

– É menino! Vocês querem discutir com a única que tem propriedade para falar sobre o assunto! – Bufou minha sogra pondo as mãos na cintura fina. 

– Como eles sabem que sabemos sobre o sexo? – Wolfhard me questionou e da maneira qual me encarava eu já sabia que ele sabia a resposta. 

– Eu meio que contei para a Sadie mas... 

– Você não disse que era segredo! – Contestou a garota de cabelos alaranjados ouvindo a conversa.

– E era necessário? – Respondi irônica.

– Você contou apenas que descobriram o sexo não é como se eu tivesse arruinado o seu chá revelação. 

– Fala sério. – O homem ao meu lado queixou-se.

– Eu não vou fazer um chá revelação, Finn. – Olhei para ele. – Mas se eu fosse, você teria de participar e sem reclamar. 

– A patroa manda ele obedece. 

– Vá tomar no cu, Schnapp. 

– Michael! – Repreendeu sua progenitora. 

– Contem logo meu Deus, eu vou morrer! – Sadie fez drama. 

– Já que vocês insistem. 

"É menino/a" Eu e Finn falamos ao mesmo tempo. Eu disse menino e ele menina. 

Todos nos olharam confusos, exceto Tity, que estivera apenas prestando atenção. Muita atenção. Nós dois trocamos um olhar travesso. 

"É menina/o" Novamente dissemos juntos. Troquei para menina e ele para menino. 

– Vocês dois estão zoando com a nossa cara? Porque eu tenho a Christine bem aqui e estou louco para usá-la. 

– Christine? – Sussurrei confusa para o cacheado ao meu lado.

– Ele dá nomes para todas as suas armas. É patético. 

– Você dá nome para os seus carros. – Repliquei cética.

– Te perguntei por acaso? – Tive vontade de gargalhar.

– O que vocês estão sussurrando? – Sink semicerrou os olhos. 

– Eles estão tramando. – Respondeu seu namorado.

– Ninguém está tramando nada. Você está certo. 

– Eu estou certo? – McLaughlin perguntou apontando para si mesmo. 

– Está. 

– O QUÊ? – A mulher de luzes no cabelo bradou quase fazendo a governanta dar um pulo. 

– Você também está certa, Majo. 

– Eu não estou ententendo mais porra nenhuma. –  Matarazzo deu voz ao único pensamento que pairava as cabeças ali no hall da mansão. 

– Bem. – A senhora de avental de cozinha enfim resolvera falar algo. – Acho que vocês dois me devem cinco mil pratas. – Dirigiu-se ao rapaz de olhos verdes e ao de olhos azuis metálicos.

– Eu ouvi mesmo Dorothy dizer pratas ou ainda estou maluco? – Agora quem sussurrou foi o gangster-mor e eu tinha a impressão de que sua feição espelhava a minha. 

– Se você estiver, estou também. 

– Impossível! – Exclamou Noah.

– É um blefe. – O amigo concordou. 

– Não. Srta. Wolfhard está esperando gêmeos e vocês dois estão me devendo. Em euro. Parabéns Finn e Millie. – Um sorriso partiu seus lábios e nós dois assentimos. – O jantar será servido em uma hora, com licença. – O silêncio se fez presente e apenas os passos de Tity eram ouvidos. Prendi o lábio entre os dentes querendo rir. Finn escondeu a boca com a mão fingindo uma tosse.

"G-Gêmeos?" duas vozes gaguejaram em uníssono. Sadie e Mary. Ambas com os olhos arregalados tal como os outros remanescentes.

– Ta-dã! – Balancei as mãos no ar. – Surpresa. 

Sadie veio caminhando rumo à mim, cheguei a abrir os braços achando que ela viria me abraçar contudo passou direto e parou em frente ao dono da casa. Ergueu o indicador e enfiou no peito dele. Depois deu outro cutucão um pouco mais para a direita e então no braço. Franzi o cenho. Finn resmungou um "você é insuportável" para ela que fez que nem viu e então abriu a boca para dirigir-se a mim.

– Como ele ainda está vivo? – Apontou para o famigerado Lobo Negro que parecia querer partir a cabeça dela em dois. Não aguentei segurar e explodi em uma crise dr gargalhadas que se alastrou a todos os presentes.

Eu amo essa garota.

 

 

– É sério, ele desmaiou. Foi tão engraçado! – Repeti pela quinta vez.

– Chupa meu pau, Millie. – Reclamou bravo e quase caí da cadeira de tanto rir. Meu rosto estava vermelho, as bochechas doíam e até lágrimas escorriam. 

– Eu daria tudo para ter visto isso ao vivo. Desmaiando igual mocinha. – Noah atiçou também morrendo de rir da cara dele. 

– Ele simplesmente fez ploft caiu igual fruta podre. – Reafirmei aumentando o teor das risadas ao redor da mesa do jantar. 

Quem é o machão mesmo? Haha.


Notas Finais


Yayyy o que acharam? Alguém notou o que deixei nas entrelinhas??? Esse capítulo foi tranquilo, no próximo vai rolar um pequeno salto atemporal (eu acho) Como eu havia dito, estamos nos ultimos suspiros para o final de Contrato. Alguem tem teoria do que vai acontecer? Vamos encher o Strangers club hoje por favor, me sigam no insta do perfil quem ainda nao segue porque a tia lorens das lives está vindo aí amanha. Beijinhos! ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...