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História Contrato - Fillie - Plot twist


Escrita por: fl0rence

Notas do Autor


VOOOOLTEI! Eu sei que estou uma hora atrasada, mas como falei lá no insta, eu tive que reescrever uma parte do capítulo que se perdeu e digamos que esse cap é bem grande, então assim, vale a desculpas né? É o maior até agora.
Divirtam-se 😋💣 (E perdão quaisquer erros, foi na pressa)

Capítulo 57 - Plot twist


– Ela não é o anjo que você pensa, Finn.

– Desculpe?! – Intrometi-me na discussão e ela me encarou venenosa.

– Eu sei sobre você e Noah. – Meu estômago pareceu afundar com o choque da informação.

Merda. 

Merda.

Merda!

 

 

 

 

Equilibrei-me na ponta dos pés sobre a cadeira transparente. Peguei a caixa contendo o vestido que comprei com Ayla e deixei-a em cima da cama. Voltei a cadeira para a frente da escrivaninha e cruzei o cômodo sentando-me de frente para a minha penteadeira, começando o meu trabalho de maquiagem e cabelo. Devo dizer que evoluí bastante ao longos dos meses, levando em conta que nesse prazo de tempo fui à mais eventos e festas que em toda a minha vida. Deixei o cabelo solto, perfeitamente alisado, dividido no meio e prendi os dois lado atrás da orelha. Depois de preparar a pele, dediquei-me aos meus olhos, esfumando-os em camadas com tons de dourado, café e preto; que ressaltavam a cor das minhas íris. Fiz um delineado grosso, abrindo mais meu olhar. Apliquei os cílios postiços com uma facilidade que eu não tinha menos de sete meses atrás. Abusei no iluminador e cobri os lábios com gloss pêssego. Sorri satisfeita com o resultado. Soltei o laço tecido de seda que escorreu até o chão roçando pelas minhas pernas e peguei o vestido nude. Eu havia esquecido o quão brilhava. Era pesado por conta das joias contudo aparentava uma leveza pelo tecido fino por trás e pelo corte. O traje abraçou o meu corpo mais que dias atrás, como se tivesse sido feito sob medida e costurado em meu corpo. Calcei o par de Giuseppe Z também na coloração bege. Os treze centímetros extra das sandálias foram super bem vindos. Fui para a frente da parede de espelho e puta merda, eu realmente preciso agradecer Ayla por praticamente me obrigar a comprar o vestido. 

Eu estava impecável. Digna de um tapete vermelho. Minha pele destacava-se perfeitamente assim como minhas curvas. Subi um pouco mais a peça presa a minha coxa para não aparecer através do racho do vestido. 

Acho que minha auto estima beira o narcisismo no momento, mas caramba! Talvez eu seja a mulher mais linda do mundo hoje. 

Eu realmente parecia uma mulher. Uma mulher poderosa e que estava à altura de todo aquele luxo ao meu redor. Não me senti apenas Millie Bobby Brown. Eu era Millie Brown Wolfhard. 

E se eu quisesse o mundo, ele seria meu. 

Mordi o lábio escondendo o sorriso altivo e apaguei as luzes, saindo do meu quarto. 

Vislumbrei-o, como sempre, no fim da escadaria, apoiado em um pilar e com o cigarro entre os dedos. Seu olhar concentrado nos perfeitos anéis de fumaça que saíam de sua boca, alastrando o cheiro de cravo no ar que fundia-se ao seu perfume iconfundível. Assim que pus os pés no primeiro degrau, meu coração bombeou o sangue cinco vezes mais rápido pois como se em um encanto, os olhos castanhos voltaram-se para mim. E fixei meu olhar no seu. Assoprou a fumaça lentamente, que enevoou em seu rosto delineado. Desci mais um degrau, balançando o quadril pelo movimento e minha garganta secou. A tensão sexual firmou-se tão intensamente que suspeitava que poderia tocar se erguesse o dedo. A vontade imensa de aparecer com esse vestido foi para Marte e não reclamaria nem por um segundo se Wolfhard cancelasse nossa ida. Inferno, eu estava torcendo para que ele o fizesse e que nos trancasse em um quarto agora mesmo. Nesses degraus, se ele quisesse. 

Senti minha pele queimar quando sua boca alcançou o canto da minha em um beijo suave e intenso ao mesmo tempo. A ponta de seu nariz traçou um caminho elétrico pela minha bochecha até o lóbulo da minha orelha e então alcançou meu ouvido.

– Você está maravilhosa. – Suas mãos seguraram minha cintura e eu quase perdi o equilíbrio por um simples toque. – E eu me sinto o homem mais sortudo que já habitou esse planeta. 

 

Nós ficamos exata uma hora e seis minutos lá. E nesse meio tempo, um episódio quase me apavorou. E fez um quebra-cabeças montar-se em minha cabeça. Flashes vieram a minha cabeça e tudo, ou quase tudo, encaixou-se. Fiquei enjoada e enojada. Demorei alguns instantes para assimilar o que acontecera. Mas assim que voltei para o lado do cacheado, sua presença apagou todo o ocorrido e deixou-me inquieta por outros motivos. Sessenta e seis minutos foram o limite. Despedimo-nos e ele chamou o carro para nos levar de volta para a mansão.

 

Finn pressionava-me contra a parede do quarto escuro enquanto devorava meus lábios, dentes e língua. Suas mãos grandes estavam por todo lugar. Eu apertava seus fios encaracolados, pescoço e ombros largos. Aquele maldito vestido (Prada perdoe-me mas apenas nesse momento eu o odeio) também atrapalhava. Wolfhard puxava o tecido cor da minha pele para si grudando cada vez mais nossos corpos queimando de desejo. Senti seus polegares em minha garganta e sorri no meio do beijo, mordendo seu lábro inferior. A mão esquerda pemaneceu no mesmo lugar ao passo que a direita aventurou-se pelo meu seio quase descoberto e prosseguiu pela lateral descendo sobre os swarovskis presos no tecido e ele notou a ondulação em minha coxa. Abri as pálpebras vendo o reflexo dos meus olhos nos seus e lhe ofereci um sorriso dissimulado. 

– Espero que não tenha adorado esse vestido tanto quanto eu. – Praticamente gemeu em meu ouvido e não tive tempo para assimilar a frase antes de escutar o barulho de linhas rasgando e cristais atingindo o chão. Adeus, Prada

A peça destruída caiu ao meu redor, revelando por completo a cinta liga vinho que eu usava por baixo. 

– Gostosa para um caralho, Millie Wolfhard. – Se um dia odiei esse nome, não me lembro. Senti minha excitação encharcar a calcinha. 

Minhas pernas fraquejaram e antes que pudesse vir a oscilar - pois ainda havia um par de saltos agulha em meus pés - eu não estava mais no chão. 

Minhas costas colidiram com força na cama king size. Em uma fração de segundo ele estava sobre mim, atacando-me na boca, queixo, mandíbula e pescoço. Massageava os meus seios com ambas as mãos arrancando suspiros pesados de mim. E então abocanhou um deles. Me arqueei involuntariamente em resposta. Chupava e mordia ora um ora outro deixando-me ensandecida. Os saltos afundaram no colchão e não preocupei-me se causaria danos. Ele que comprasse outro. 

Eu estava tão sedenta para tê-lo dentro de mim que nem reparei quando o traje social impecável desapareceu de seu corpo. Lambi o lábio quando o vi completamente exposto e com o pênis enrijecido. Senti cada centímetro da minha pele queimar. Ele puxou meus tornozelos arrastando-me para baixo e gritei quando sua boca quente e molhada me tomou. Eu estava pulsando por ele e sentia-me demasiadamente encharcada. Cuidado era uma palavra desconhecida no momento. Cruzei os pés acima de seus ombros empurrando-o contra minha região latejante. Sem parar o que fazia, ergueu o olhar faminto para mim e tremi com um espasmo. As mãos pesadas deslizaram das minhas coxas suadas para minha barriga e seguiram subindo a medida que ele também desvencilhava-se das minhas pernas até encontrarem o meu pescoço pressionando-o. Sorri mordendo o labro e então teria gritado outra vez se minha garganta não tivesse obstruída. Senti todo o seu comprimento mergulhar para dentro quase fazendo-me ver estrelas e criar constelações. Investia contra mim sem pudor, fazendo ser audível o som dos nossos corpos trabalhando em sintonia e pressa e das palavras desconexas que saíam fora de controle. Com um rápido movimento virou-me de costas e dei uma espiada lançando-lhe um olhar lascivo, Finn riu diabolicamente, com uma rouquidão que quase me fez ter um orgasmo apenas por ouvi-la. Empinei minha bunda e ele se abaixou, depositando ali um beijo e então senti o primeiro tapa estalar no mesmo lugar, antes de ele me penetrar novamente com toda a força e habilidade que possuía.

 

 

Era por volta de quatro da tarde, havíamos combinado de encontrar-nos na cobertura de Schnapp. Eu, Finn e os rapazes iríamos para lá. Como de praxe subimos sem intervenção. Noah já tinha informado que saíra para buscar bebidas, então provavelmente o apartamento está vazio, ou com Gaten e Caleb. Finn digitou a senha e entramos, deparando-nos com a última pessoa que imaginei encontrar ali. 

Chloe parou no meio da sala, olhando-nos confusa por meio segundo. 

– O que estão fazendo aqui?

– A pergunta correta é o que você está fazendo aqui. – Finn questionou.  

– É a casa do meu irmão. 

– Ele hospedou você aqui? – A surpresa na voz dele saiu mal disfarçada. Eu também estava, diga-se de passagem. 

– Não é da sua conta. 

E então eu me perdi em que ponto da conversa eles começaram a discutir, com ela me atacando com coisas sem sentido.

– Cale a boca, Chloe! – Ele exclamou, irritado.

– Ela não é o anjo que você pensa, Finn.

– Desculpe?! – Intrometi-me na discussão e ela me encarou venenosa.

– Eu sei sobre você e Noah. – Meu estômago pareceu afundar com o choque da informação. Merda. Eu sabia. Eu sabia que deveria ter contado. Agora ela vai distorcer a situação completamente. Puta merda, Millie Bobby Brown!

– O que ela fez ou deixou de fazer quando estava solteira não me diz respeito. – Nos duas olhamos para ele cada uma com uma reação distinta.

– Solteira? – Soltou uma risada de puro deboche. – Eu vi um lindo diamante reluzindo em seu dedo enquanto ela se portava feito uma puta no colo do meu irmão. E devo dizer que ele estava adorando. – Puta. Merda. Millie. 

– Eu vou repetir, Chloe. O que Millie fez ou deixou de fazer enquanto estava solteira não é da minha conta. O fato de ela ainda estar usando o anel no momento é um mero detalhe. Nós havíamos brigado e certamente estava livre para fazer o que bem quisesse. – Eu não sabia o que fazer mediante a situação a não ser simplesmente ficar ali parada. Meu coração encontrava-se tão descontrolado que poderia ser ouvido por qualquer um que se esforçasse. A morena abriu a boca mas não emitiu som algum. 

– Você me amava. É impossível superar um sentimento como esse assim tão rápido. 

– Rápido?! – Foi a vez dele de cuspir deboche. – Você sumiu por três anos, Chloe. TRÊS. 

– Eu tive os meus motivos. – Desviou o olhar.

– Claro que teve. No mínimo vergonha pelo que fez. 

– EU ESTAVA GRÁVIDA, FINN! – Deu um berro ensandecida e foi impossível não abrir a boca incrédula pela notícia. Só que nada era capaz de me deixar mais perturbada do que as palavras que saíram da boca dele.

– DO MEU PAI, PORRA! – Levei as duas mãos à boca. As lágrimas escorriam feito cascata dos olhos dela, intensificando o hazel.

– Você não sabe o que eu passei. 

– Nem tente. 

– Você não sabe, Finn! 

– Ok, não sei e não dou a mínima.

– É mentira. Eu sei o que aconteceu quando fui embora.

– O que mostra o quão podre você é. 

– Mostra o que eu significava para você se conseguiu chegar ao ponto de ter uma overdose. – Limpou o rosto com o dorso da mão.

– Tem razão. Não poderia estar mais certa. Significava. No passado.

– Você não pode ter esquecido de tudo. – Os olhos úmidos realçavam o tom esmeralda de suas íris. 

– O que te faz pensar que eu esqueci, Chloe? – Sua frase e a maneira com que ela saiu de sua boca fizeram-me fraquejar, como se o ar tivesse esvaído dos meus pulmões. Ela o olhou como se algo tivesse acendido dentro de si. Até que ele continuou: 

– Eu nunca esqueci. Apenas não importa mais. O amor que eu sentia virou ódio há muito tempo. E Hoje não sinto absolutamente nada. Simplesmente você não faz diferença. – A frieza em seu olhos era cortante até para mim e senti um pouco de comoção pela mulher à nossa frente.

– Está blefando. E vai se dar conta disso. – Retrucou e disparou para fora do apartamento, batendo a porta com força.

– Finn... 

– Está tudo bem. – Falou; o tom de voz alterado drasticamente e tão condescendente que me alertou.

– Não, eu preciso explicar. – Fui firme.

– Está tudo bem, Mills. Eu já sabia.  – O quê?

– O quê? Desde de... desde quando? 

– Desde quando aconteceu. E apesar da mentira, eu fui sincero. Não era da minha conta. 

– Ele te contou? 

– No mesmo dia. Teve medo de eu descobrir de algum modo e achar que...

– Ele fez igual o seu pai. – Concluí. – Merda, Finn, eu...

– Ei, eu já falei que não vejo dessa forma. A gente estava ficando casualmente mas não tínhamos nenhum tipo de compromisso, você era livre para fazer o que quisesse. E mesmo se não, não poderia ser hipócrita porque você sabe que fiquei com outras mulheres antes daquele seu intimato na primeira vez que a levei na  Tigerheat comigo.

– Eu não entendo... Por que durante todo esse tempo ele me pediu para tomar cuidado com você sendo que quem causou mal foi ela? – Deu um longo suspiro como se tomando coragem. 

– Não apenas ela. – Iniciou. – Por ser irmã dele, Chloe era inserida em nosso grupo. Devíamos ter cerca de dezoito anos na época, estávamos em uma festa e acabamos ficando. Nunca tinha a visto de outra forma senão como a gêmea do meu meu melhor amigo mas depois disso as coisas mudaram e comecei a enxergá-la como mulher. Ela jurava que era apenas algo físico e para ambos era conveniente. Noah percebeu quando os sentimentos dela começaram a mudar porém Chloe insistia em dizer que não. O que mais para frente deixou de ser um problema porque também me apaixonei. Ela e Noah são completamente diferentes um do outro. Chloe sempre foi mimada e recebeu toda a atenção que quis. E eu falhei com ela exatamente como meu pai fez comigo. Fiquei imerso com Wolfblack e não percebi que estava dedicando menos tempo à ela, que sempre gostou de ser o centro das atenções e não suportou a ideia de ter algo competindo consigo; isso claro a fez chegar no fatídico dia em que decidiu demonstrar seu amor por mim me traindo e o desfecho você já sabe. – Fez piada com a própria desgraça. – Quando Schnapp começou a te alertar foi porque viu que você se sentia atraída por mim. Foi como se visse um potencial para a história se repetir; ainda mais vivendo sob o mesmo teto, a probabilidade de acabarmos ficando era grande. E sobre dizer que poderia sair machucada é porque tudo o que aconteceu com sua irmã me virou de cabeça para baixo. Como ela acabou de dizer, fiquei tão fora de mim com tudo o que tinha acontecido que passei exatos trezentos e sessenta e cinco dias sobrevivendo à base de drogas e álcool até chegar ao ponto em que a mistura de ecstasy com heroína deu muito errado. Ou muito certo, dependendo do ponto de vista. – Engoli seco. – Noah temia que você se apaixonasse por mim e eu fosse incapaz de correspondê-la; isto somando o fato de que eu já não sou uma boa pessoa por natureza, acabaria por te magoar. 

– Essa é a razão por trás daquela história de não querer ter filhos? 

– Não. Eu nunca desejei ter filhos. Não quero por uma criança no mundo para depois acabar com a vida dela. 

– Finn.

A maçã nunca cai muito longe do pé, Millie. 

– Mas e se acontecesse? 

– Como assim?

– Se acontecesse por acidente. 

– Não existe essa possibilidade.

– Sempre existe uma possibilidade. – Ele estudou meu rosto com uma expressão indecifrável.

– Está querendo me dizer alguma coisa com essa conversa? 

– Não. – Puxei um fio solto do meu shorts.

– Millie...

– Não estou querendo dizer nada. Foi só uma pergunta.


Notas Finais


YAYYYYY chuva de informações hahhahaba o vapítulo está imenso e eu quero perguntar: PEGARAM AS REFERÊNCIAS??????
Inclusive, acabei de ver quando fui entrar que em quatro horas já tinha mais de 100 comentários, vocês são TUDO!!!!! 💖💖💖💖💖 Mas agora eu quero saber tudooooo que acharam desse capítulo!


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