1. Spirit Fanfics >
  2. Contrato selado >
  3. "Pode ser divertido"

História Contrato selado - "Pode ser divertido"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Ontem eu estava no twitter e vi que vocês realmente estão gostando da história, e isso é muito importante pra mim..
Juliana @Sckantonelli e Letícia @serioooously (acho que são essas mermo, senão for me proíbam) estavam twittando sobre o fato da Gelva comentar o beijo com a Amora, e bem.. Eu fiquei tão encantada com o dialogo de vcs que vou tonar possível, no próximo capítulo.. AGUARDEM!

Capítulo 10 - "Pode ser divertido"


 P.O.V Alexandre 

Sentir o gosto da boca dela na minha, foi uma coisa inexplicável. Eu já beijei muito, já fodi muito também.. Mas nada, nem ninguém nunca tinha despertado meu corpo desse jeito. Giovanna tinha um poder absurdo sobre os homens. Ela  não quis comentar sobre o beijo, faz que não quer, mas aposto que adorou o meu beijo, não há quem resista. Eu admito que sim, ela beija extremamente bem e eu gostei, amei sentir a língua dela dançando uma valsa sem música com a minha. Mas aquilo não passava de encenação, ao ver dela, é claro, por que pra mim pode, e está sendo mais que encenação. Já postei o vídeo do pedido de namoro. Sim, eu havia pedido para uma mulher que ali estava gravar, todos estão falando desse tal pedido e eu estou amandoo resultado.

 - Olha quem resolveu aparecer! Antonelli, a mais nova comprometida da faculdade... – Digo irônico assim que a vejo, pois sei que ela se irrita facilmente. 

- Alexandre vai se foder antes que eu me esqueça! – Ela diz irritada e sinto que algo esta diferente nela, talvez seja esse negocio que as mulheres tem todo mês, aí fica assim triste, irritada, meiga, dengosa.

- Onde tu te meteu, porra? – Meu tom sai mais preocupado, do que raivoso. Como eu consegui falar daquele modo? Eu não estava preocupado necessariamente com ela, mas sim por não estar pagando de casal apaixonado pela faculdade. 

- Mesmo tu sendo meu namorado, tem um regra que diz 'Isso não é um namoro de verdade, não devemos satisfações do que fazemos um para o outro!' , então não me amola. – Ela diz fazendo pouco caso do que eu acabei de perguntar à ela. 

- Tudo bem, marrentinha, não está mais aqui quem perguntou. – Eu não queria discutir com ela, se tratando de Giovanna Antonelli, não duvidaria ela acabar tudo se eu ficasse tirando com a cara dela. – Vamos desfilar, porque querendo ou não somos um casal maaaaravilhoso! – Digo passando os braços ao redor do ombro dela, a princípio retesa o corpo, mas aos poucos vai relaxando e com a conversar vai ficando mais a vontade, por mais que eu adorasse irritar ela, precisava deixa-la a vontade naquela situação de exposição; não era nada agradável pra mim e nem pra ela ter que escutar e ver as pessoas falado da gente. 

...

P.O.V giovanna

O que dizer daquele beijo? O que dizer daquela boca colada na minha? Eu nunca admitiria para ele, mas eu estava adorando pousar de namoradinha apaixonada. Adorei a sensação de sentir a língua dele envolvendo a minha. Estava adorando, sei bem que aquilo pode ficar interessante.. Depois que eu não admiti que ele beija bem, Alexandre se trancou. Tipico dele, parece que não consegue viver sem elogios sobre sua "performance". Ele falava comigo basicamente. Tudo o que ele sabia perguntar era se eu queria comer alguma coisa. E bem, eu amo comer,  mas estava satisfeita depois de dois sanduíches, uma coca, sorvete e algodão doce. Nossa, tenho sorte de não engordar.

- Antonelli? - uma voz me traz de volta a realidade. Viro o rosto para o lado, e não gosto nadinha de quem vejo. 

- Karen, oi! - balanço a cabeça, forçando um sorriso para ela. - Posso te ajudar em alguma coisa? - eu acho estranho o fato dela vir falar comigo, nunca trocamos mais que meias palavras. 

- Você e Alexandre estão namorando? - ele é direta, parecia incomodada com aquela situação. - Quer dizer.. Eu vi o vídeo que ele postou no instagram.. - Vídeo, QUE VÍDEO??? 

- A sim, o vídeo! - fiz cara de paisagem, tentando adivinhar sobre qual vídeo ela falava. Não combinamos nada sobre vídeo nenhum. 

- Mas então.. os rumores estão correndo, vocês estão mesmo namorando? - o interesse dela me fez dar pulinhos de alegria por dentro, ela realmente estava incomodada com nosso "namoro". 

- Hã..Sim, estamos! - afirmei a contragosto. - Pretendemos casar e ter filhos! - ela arregalou os olhos, me fazendo gargalhar alto. - Tô brincando, tô brincando! -me levantei do banco onde estava sentada. - Preciso ir agora. Passar bem! - me afasto dali rapidamente, sorrindo vitoriosa ao perceber o quanto o nosso acordo incomodava ela. 

 Vídeo? Que vídeo? Será que estava mentindo? Que vídeo é esse que ela falou?  Nem tive tempo de raciocinar direito, nem abrir a rede-social para ver o tal vídeo, meu celular que estava guardado dentro da bolsa começou tocar insistentemente, era Amora! Revirei os olhos, enganá-la ão vai ser fácil.

- Deusa, oi! - atendo o celular, afastando o mesmo da orelha quando ela começa a gritar do outro lado da linha. 

- QUE VÍDEO É AQUELE??? - eu realmente preciso ver esse vídeo. - VOCÊS ESTÃO MESMO NAMORANDO?? - falei, falei que ela não tinha acreditado naquele teatrinho bizarro.

- Amora, quer fazer o favor de parar de gritar? - mesmo sem ver, sei que ela revira os olhos. - E que vídeo é esse, minha filha?! Eu não vi nada! 

- Como não viu?? - falou mais baixo, meu ouvido direito agradeceu. - Vocês dois no parque, com direito a beijo de cinema e tudo! O Nero postou no instagram dele, com uma legante que quase me fez vomitar!

- Beijo de cine.. - espera, era disso que a Karen estava falando, o tal vídeo. Ele mandou alguém gravar, aaaaah não acredito nisso. - Deusa, meu amorzinho.. Eu preciso deligar agora, conversamos depois! 

- Giovanna espe.. - não deixei ela concluir, desliguei o celular. Eu preciso falar com Alexandre.

Abro o aplicativo de mensagem rapidamente, enviando uma mensagem de questionamento para ele: 

G:"Cê gravou um vídeo sem me falar nada??"

A:"Claro, se eu falasse não sairia tão convincente!"

G:"Mais tarde conversamos sobre isso, agora eu preciso pegar  um táxi e ir no escritório do meu pai!"

A:"Já transferiu o dinheiro pra conta dele?"

G:"Aham" 

A:"Ótimo, assim não vai ter como voltar atrás depois!"

G:"Você é ridículo, agora preciso ir. Tchau!"

A:"Giovanna, me espera no estacionamento, eu vou levar você!"

G:"TE DOU CINCO MINUTOS PRA CHEGAR AQUI, AGORA TCHAU."

...

- Demorou hein! - reclamei ao vê-lo se aproximar do carro onde me encontro encostada. Fazia mais ou menos dez minutos que eu o esperava ali. 

- Tava conversando com o Kevin, ele vai dar uma festa e nos convidou! - outra festa? Nossa, esse menino gosta de se aparecer. - Ah, e parece também que terá uma viajem rápida, pra casa em angra que os pais dele tem!

- Outra? - ele destrava o carro, se sentado ao lado do motorista. - Educado como sempre! - reviro os olhos, também entrando no carro. - Cara, a Isabela já me ligou duas vezes... - eu disse, ao conferir outra ligação perdida da secretária do meu pai. 

- Ele não vai engolir essa história! - ele debocha. - Até parece que não conhece o pai que tem!

- E você tem uma explicação melhor? - ele fez que não. - Então pronto, cala a boca e dirige!

....

- Giovanna, graças a Deus você chegou! - ela suspira ao me ver saindo do elevador. - Seu pai tá tentando falar com você a manhã inteira! 

- Ah, eu tava na faculdade! - dei de ombros. - Ele tá sozinho?

- Sozinho e nervoso! - ui, eu não precisava saber disso! - Pode entrar, não vou nem anunciar! 

- Me espera aqui! - olho para Alexandre, ele faz que sim. - Se eu gritar tu entra lá correndo! - brinquei, tando disfarçar meu nervosismo. 

Entro na sala de meu pai devagar, sua mesa abarrotada de papéis. Parado próximo a janela de vidro que ia do chão ao teto, ele parecia nervoso, agitado, falando alto ao telefone com alguém. Eu nunca o vi assim, ele sempre foi tão passível. Eu estava encostada a porta de madeira rústica, respirando fundo diversas vezes. Eu sabia que ele iria querer uma explicação razoável para aquele dinheiro todo, não séria fácil convencê-lo que o dinheiro veio das minhas economias. Como uma garota de 19 anos, que cursa jornalismo e trabalha em um escritório de advogacia conseguiria esse dinheiro? Mas era isso que eu falaria, era a única coisa lógica que minha adorável mente idealizou.

- Não tem como, eu já te disse! - falou, esperando a resposta do outro lado da linha. - Eu não vou fazer isso.. O dinheiro veio da conta da Giova.. não, eu vou ligar pra ela! - engoli em seco, eu já estava ali vendo sua fúria e ele nem sabia. - Não, vou ligar ago... - parou de falar ao se virar e me encontrar com o olhar baixo, esfregando uma mão na outra. - Preciso desligar agora, nos falamos depois! - ele desligou o telefone, na certa nem esperou a resposta do outro lado. 

- É..oi paizinho! - sorrio amarelo, ele colocou o telefone no gancho lentamente, tudo sem deixar de me olhar. - Tá muito ocupado.. ? Recebi o recado da Isabela, ela me disse que o senhor queria falar comigo.. - eu não sabia o que falar, ele me olhava com um ponto enorme de interrogação na testa. 

- Onde você conseguiu aquele dinheiro? - ele é bem direto, me encarando com firmeza. "ELA TÁ NAMORANDO POR CONTRATO" será que sou só eu quem não gosta do meu subconsciente? 

- É...hã.. - cadê essa caralha da minha voz quando eu preciso?

- Estou esperando! - se sentou em sua cadeira, girando na mesma de um lado para o outro.

...

Dois minutos se passaram, e então eu também me sentei, não podia cair de joelhos no meio da sala do meu pai, né? Sim, minhas pernas estão bambas a esse ponto.

- Fiz umas economias, pai, tinha o dinheiro guardado a algum tempo. - suspirei, falando vagarosamente. - Mas, como eu tava alheia a essa situação toda que o senhor está passando, não depositei o dinheiro antes!

- Economias? - franziu a testa, e eu engoli em seco.

- É, ué! - levantei, deixando a bolsa ainda sobre a cadeira. - Tu nunca me deixou ajudar dentro de casa, minha faculdade já tá paga até acabar, trabalho e ainda ganho mesada! Não foi muito difícil juntar esse dinheiro! - dei e ombros, e ele me analisou milimetricamente.

- Tá certo.. mas, eu não quero o seu dinheiro! - O QUE?

- E por que não? - questionei. - Meu dinheiro não vale por que não sou homem, é isso?

- Claro que não, princesa! - se levantou, dando a volta na mesa e me abraçando de lado. - É que esse dinheiro é seu, não quero que se preocupe com isso!

- Pai.. - revirei os olhos. - Se tu tá precisando, e eu tenho o dinheiro disponível, não vejo mal nenhum em ajudar! Eu nem tava contando com esse dinheiro pra nada mesmo, me deixa te ajudar, por favor!

- Giovanna! - ele fez que não.

- Pô, eu tô tentando te ajudar! - fiz um bico, o bico que usava desde criança quando queria algo. - Me deixa te ajudar, por favor!

- Tá bom! - ele parecia meio indeciso. - Mas oh, eu faço questão de te devolver todoo dinheiro!

- Feito! - sorri, apertando sua mão. - Agora eu preciso ir, tô com fome.. mas oh - beijei seu rosto. - Em casa a gente conversa!


Notas Finais


Comentem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...