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História Contrato selado - "Passar bem"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Não revisado, boa leitura

Capítulo 18 - "Passar bem"


Que diabos essa porta tinha que ter tocado agora? Quem será o infeliz que ousa interromper MEU orgasmo? Me sinto frustrada, irritada, excitada. Quero matar quem nos interrompeu, quando eu finalmente decidi me entregar algum infeliz, empata foda resolve nos interromper. 


   ─ Não deve ser nada! - ele diz, e eu faço que sim ansiosa. Espalmando minhas mãos em sua bunda, eu realmente quero concretizar o que começamos.


─ Isso, não é nada! - conseguia sentir seu peitoral suado esmagando os meus seios, ele é gostoso demais. Ele também faz que sim, segurando meus cabelos na altura da nuca, me puxando para um beijo de língua. 


─ Giovanna, você tá aí? - alguém  esmurra a porta do outro lado. NÃO ACREDITO NISSO! Ele gemeu contra meus lábios, na certa tão frustado quanto eu. ─ Giovanna, corre! - o ser humano é insistente, é bem capaz de derrubar a porta caso eu não vá ver o que ele quer. ─ Amora, tá brigando lá embaixo! - É O QUE, A AMORA???


─ Nero, espera! - viro o rosto para o lado, fugindo o beijo que ele insistia em continuar. 


─ Ela sabe se virar sozinha, Antonelli! - eu preciso tirar ele de cima de mim, força Giovanna, você consegue. 


─ Alexandre, é sério! - segurei em seus ombros, pedindo para que ele saia de cima de mim. ─ Eu vou voltar! - prometi, e é claro que eu cumpriria minha promessa, tô louca de tesão.


─ Giovanna! - seu tom saiu mais indignado do que revoltado. ─ Você vai me deixar assim? - olhou para baixo, eu também olho. Meu Deus, eu consigo ver ser membro pulsar. 


─ Eu preciso ajudar a Amora, depois eu volto! - ele suspirou pesado, descolando seu peito do meu. Eu tive que me segurar, e contar até dez mentalmente para conseguir resistir a vontade de agarrá-lo. ─ Eu já volto.. - ele havia se deitado de barriga para cima, com as mãos tampando os olhos. O sexo duro deixou meu líbido ainda mais aguçado, eu queria tomá-lo em minha boca. ─ Eu juro que volto.. - me ajoelhei na cama, mordendo os lábios ao olhar para seu corpo. EU TÔ FICANDO LOUCA! ─ Aaaah meu Deus.. - passei a mão entre meus cabelos, ajeitando-os em um coque mal feito. ─ Me espera! - dei um selinho rápido em seus lábios, querendo beijá-lo de verdade.


Ao ouvir novamente aquela maldita batida, me levanto da cama num salto. Me locomovendo pelo quarto, a procura das minhas roupas. Meu sutiã eu achei sobre o abajur, sorrio sem querer, sentindo a pressão dos lábios carnudos dele sobre meus seios, ai eles estão doloridos. A calcinha estava jogada próxima a poltrona que estava ao canto do quarto, reviro os olhos ao perceber que estava destruída. Vou ter que colocar a calça sem ela mesmo. Coloco a roupa rapidamente, notando que Alexandre também se levanta e coloca somente a cueca, me privando de continuar a admirar seu brinquedinho nada pequeno. 


─ Me espera aqui, eu juro que volto! - me aproximo dele, me abaixando a sua frente. ─ Eu só vou ver o que aconteceu com a Amora! 


─ Vai ter que me pagar uma prenda depois dessa! - ele sorriu, e eu suspirei aliviada. Ele não ficou tão nervoso, menos mal, só parece frustado.


─ Eu pago, o que tu quiser! - dei um selinho nos lábios dele, tentando me levantar. Mas ele me impediu. ─ Me deixa ir! 


─ Espera! - passou os dedos longos nos meus lábios, adentrando meus cabelos com a mão esquerda. ─ Você tem a boca mais gostosa que eu já vi! - sussurrou, prendendo meus lábios inferiores entre seus dentes, solto um gemido baixinho. ─ Vou adorar te ouvir gemendo assim, enquanto eu meto com força! - meu corpo formingou, o sangue já voltava a correr mais rápido em minhas veias. 


─  Eu já volto! - dei mais um selinho rápido em seus lábios, me levantando antes de perder o resto da minha sanidade. 


─ Vou te esperar aqui! - gritou quando eu já saia porta a fora, fiz que sim, mas acho que ele nem viu. 


─ Caralho! - resmungo ao esbarrar em alguém, mas nem me dei o trabalho de ver quem era. ─  O que tu foi aprontar, hein Amora.. - desci as escadas numa velocidade impressionante, desviando de alguns casais que ali praticamente se comiam com a boca. 


Acho estranho, geralmente quando tem alguma briga o pessoal faz uma rodinha em volta dos baderneiros. Mas isso não acontecia ali, tudo o que eu conseguia ver era pessoas bêbadas dançando de um jeito engraçado. 


─ Amora! - consigo encontrá-la sentada em uma poltrona, o seu fiel e companheiro copo de tequila na mão direita, e na esquerda uma banda de limão. 


─ Giovanninha.. - torceu a boca, me oferecendo o copo que estava em mãos. ─  Tu é chata! - reclama quando eu recuso a pegar a bebida. 


─ Cê tava brigando? - questiono sem rodeios, ganhando um olhar questionador como resposta.


─ Pelo jeito quem tava brigando era você, e com o pente! - soltou uma gargalhada exagerada, revirei os olhos entediada. ─ Seu cabelo pós-foda tá péssimo! - fiz uma carreta, tentando ajeitar os fios desalinhados.  ─ E essa chupada majestosa no pescoço? - É O QUE? CHUPADA? ─ Pensei que o trato com o Nerinho fosse de mentirinha! - sussurrou essa parte, pelo menos bêbada ela não está, se não teria gritado pra todo mundo ouvir. 


─ Amora vai pra... - parei de falar ao me dar conta de uma coisa, isso foi armação. ─ Não acredito!!! - passei a mão nos cabelos. Passando de excitada/frustada para irritada. Isso não poderia ter acontecido. ─ Caralho!! - sai dali correndo, sem ao menos ouvir os gritos de protestos da Amora. 


Foi a Karen, ela bateu na porta na hora em que estávamos no quarto. Ela inventou essa mentira sobre Amora pra conseguir ficar sozinha com Alexandre. Ela queria seduzi-lo, e estando ele como eu deixei não será tarefa muito difícil. Sem contar que ele é o maior galinha que eu já vi na vida. Lembro que esbarrei em alguém quando saia do quarto, era ela. Aaah, mas isso não vai ficar assim, não mesmo. 


As pessoas a minha frente são como vultos, eu não consigo vê-las direito. Minha única prioridade no momento é conseguir chegar a esse quarto, conseguir impedir que o pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista) acontecesse. Eu mal sei como conseguir chegar aqui em cima, mas tenho certeza que muitos degraus foram pulados. Cinco passos, cinco passos foram o suficiente para que eu parasse enfrente ao quarto que tinha a porta entreaberta. 


Não esperei, não bati na porta. Somente empurrei a mesma com força, vendo uma cena que me irritou muito. Sangue nos olhos? Eu estou com as tripas nos olhos, isso sim. Karen estava parada próxima a cama, em seu corpo só tinha somente uma saia lápis preta, que por sinal ficou ridícula em seu corpo, ela é muito baixa para usar isso, e um sutiã azul turquesa. Ela fazia uns passos bem escrotos com os pés, enquanto remexia os quadris de modo vulgar. Alexandre estava encostado na parede, com uma mão de cada lado do corpo. Ela estava totalmente vestido, e arregalou ainda mais aquelas bolinhas de gude negras ao me ver parada com a mão na porta. 


─ Que lindo! - debochei, forçando uma calma que eu não sentia. ─ Atrapalhou alguma coisa? 



─ Giovanna! - ela deu um pulo ao perceber minha presença, procurando a regata que estava jogada ao chão, cobrindo os seios que ai meu ver são muchos e caídos. Que ridícula! 



─ Nosso acordo acabou aqui! - dirigi o olhar para ele, que certamente entendeu o que eu quis dizer. ─ Passar bem! - dito isso eu sai dali, sentindo que meu peito iria explodir de tanta raiva. 



Notas Finais


Já que é pra tombar, tombei hehe.
Não me matem antes de lerem o próximo capítulo, que sai amanhã (hoje mais tarde).

COMENTEM, TCHAU


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