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História Control - Prólogo


Escrita por: YukitoPhantom

Notas do Autor


Estou feliz por estar postando uma historia BL do Asriel e do Chara.
Não tenho muito o que falar, além de 'Eu espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei de escrever'.
A historia foi inspirada na musica Control da Halsey, vale a pena ouvir essa musica.
No prólogo Chara e Asriel tem sete anos, e o Asriel não é um furry delicia, mas um garoto delicia, que possui 'poderes', basicamente todos os monstros vão ser assim: Humanos, que por serem diferentes ou seja terem poderes ou serem fisicamente diferentes foram forçados a viver dentro do monte Ebott.
É isso.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Control - Prólogo

O vento gélido batia contra o meu rosto, abri os braços aproveitando a queda, pouco preocupado com o chão que se aproximava cada vez mais do meu corpo que ganhava velocidade conforme caía.

Eu me joguei nesse inferno querendo acabar com a minha vida porque eu sou um monstro, e não é isso o que monstros merecem? Morrer.

É incrível o que conviver com humanos pode fazer com uma pequena criança.

É incrível o que os humanos podem fazer com alguém que pensa diferente.

Quem se importa? Ah... Já posso ver o chão se aproximando mais e mais.

Fechei os olhos e sorri poucos metros antes do meu corpo violentamente se chocar contra o chão... Macio.

...

Tudo bem, nem tão macio assim, merda isso doí muito!

- Urgh!! – Grunhi alto, levando uma mão a minha cabeça dolorida enquanto a outra mão tentava inutilmente levantar meu corpo. – Você é tão inútil que não consegue nem acabar com a própria vida, que merda hein? – Conversei comigo mesmo ao desistir de levantar e apenas voltar a deitar no que eu descobri serem flores amarelas. Urgh e como elas me irritam. Comecei a sentir um leve desconforto depois de alguns minutos deitado sobre elas.

- Com licença...? – Uma voz tímida me chamou. Fiquei em alerta. Esse lugar é onde os monstros moram certo? Os humanos me falaram sobre eles, são cruéis, impiedosos e... Fofo? O que? Eu caí do monte certo? – Você está bem? Não é bom ficar muito tempo deitada nessas flores, sabia? Precisa de ajuda? Você é uma humana não é? Você fala? – Tentei me levantar mais uma vez, o garoto albino que falava comigo me ajudou, passei um braço por cima do ombro dele me apoiando nele.

- Minha cabeça doí... – Pressionei a mão mais uma vez contra a testa sentindo o sangue escorrer nela. Minha visão ficava cada vez mais difícil de focar no lugar. – E eu sou um menino. – Ele me olhou um pouco assustado e eu ri do espanto, não nego que eu pareço uma menina. – Por que o espanto? Você não parece um menino também. – Ele corou, desviou o olhar e continuou a me arrastar para algum lugar.

- Eu me chamo Asriel Dreemurr, e você? – Depois de algum tempo andando ele falou.

- Chara. – Ele me olhou curioso, sorrindo assim que eu o olhei de volta. Cara estranho.

- É um prazer te conhecer! – Chegamos à frente de uma casa que parecia bastante aconchegante, Asriel empurrou a porta.

- Mãe? Pai? – Chamou. Ele andou comigo para dentro da casa, me levou para o cômodo à esquerda e me sentou em uma cadeira. Quase não aguentei meu corpo na cadeira, deitei minha cabeça na mesa, não me importando se ia sujar a mesa com sangue enquanto observava Asriel andar pela casa chamando seus pais.

- O que aconteceu, Asriel? – Uma voz doce surgiu atrás de mim, não consegui mexer meu corpo para olhar para trás, mas tinha certeza que era uma mulher.

- Eu o encontrei deitado nas buttercups, ele está muito ferido! – Asriel finalmente parecia estar nervoso, então ele não é tão durão quanto eu imaginava.

- Oh, um humano? Venha aqui criança, deixe-me cuidar dos seus ferimentos. – Tentei lhe falar que eu já não conseguia me mover, mas nada saiu, minha visão estava quase totalmente escurecida, antes de escurecer totalmente senti mãos aconchegantes e macias pegarem meu corpo e o virar delicadamente, não consegui ver o rosto da mãe de Asriel.

Só senti minha cabeça pesar demais a ponto de eu simplesmente deixa-la tombar para trás finalmente me entregando ao sono.

--

Eu me lembro do que aconteceu comigo antes de eu me jogar aqui. Apesar de ser só uma criança eu me lembro de tudo tão claramente.

Todos aqueles que discordavam da ideia que os humanos tinham sobre os monstros eram condenados à morte. Apenas uma pequena frase, dita sem pensar, foi capaz de transformar a minha vida num inferno.

‘’Eu não acho que os monstros sejam tão ruins’’

Depois daquela frase as crianças foram incentivadas a me ignorar, porque eu era uma má influencia, os professores pressionaram meus pais a me ‘corrigirem’ por falar uma coisa tão absurda, as autoridades locais começaram a perseguir a mim e a minha família, e sem escolhas eu fugi.

Quero dizer, os monstros não deviam ser tão ruins não é? Eles são fracos, não começaram a guerra, apenas se defenderam dos ataques impiedosos dos humanos.

Ao cair daquele monte e perceber que eu não tinha morrido me vi completamente sozinho, as lendas que os humanos me contaram vieram à tona e tudo o que eu consegui pensar foi ‘Se eu não morri com a queda, certamente os monstros me matarão’.

Acordei do sono conturbado, olhei ao redor e me vi em um quarto de criança, vermelho. Puxei as cobertas para me cobrir mais ainda, um peso em cima delas me impediu de completar o ato. Irritado, olhei para o que me impedia de voltar a dormir. Asriel me olhava feliz. Esse cara sempre ‘ta feliz? Isso é estranho.

- Você está vivo! – Constatou, suspirei, levantando o meu corpo e ficando sentado na cama. A dor de cabeça passou, supimpa!

- Que... Que cheiro bom é esse? – Eu iria falar algo sarcástico, hesitei, e por fim mudei o que iria falar. Ele não merecia o meu sarcasmo.

- Torta de canela com caramelo, a melhor torta do mundo! – Ele sussurrou de forma empolgada.

- Por que está sussurrando...? – Sem perceber sussurrei de volta.

- Imaginei que você estaria com dor de cabeça. Eu trouxe chá, e um pedaço de torta. – Ele apontou para o chão, segui seu olhar e vi uma xicara ao lado de um prato com torta. Sorri.

-Obrigado. – Senti vontade de abraçar o garoto, mas me contive, levantei da cama, hesitando um pouco nos passos que dava, visto que eu ainda estava um pouco tonto, sentei no chão, pegando o chá e o tomando. Gengibre. Não era tão agradável, eu não sou o maior fã de chás, mas é o que temos para hoje. A torta está uma delicia mesmo, ou é a fome descomunal que eu estou sentindo?

Fugir durante muito tempo sem ninguém para me ajudar fez com que eu mal me alimentasse na superfície.

Olhei para Asriel mais uma vez, enquanto pensava que os monstros não eram tão maus do jeito que os humanos falavam.


Notas Finais


Estou aceitando criticas construtivas. :)
Até o próximo capitulo, eu acho?


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