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História Controvérsias Rurais - Tira Os Sapatos E Rebola No Gramado


Escrita por: OctoberD

Notas do Autor


Hola Hola!
Desculpem a demora tremenda em atualizar mas foi o final do ano na minha escola e eu tive que me preparar para os exames finais, mas isso já passou
Agora eu só me quero focar em escrever para vos trazer conteúdo de qualidade
E queria relembrar que nada do que vocês lerão a seguir será pejorativo. Tudo o que escrevi é única e exclusivamente para fazer comédia
E sem mais delongas

Boa Leitura!

Capítulo 12 - Tira Os Sapatos E Rebola No Gramado


Fanfic / Fanfiction Controvérsias Rurais - Tira Os Sapatos E Rebola No Gramado

Pov Lu Han

 

14:04h – 19/01/2017 – HaHoe – Parque Da Aldeia

 

Hoje é o fim da primeira semana de aulas. Finalmente! Isto tem sido ganda inferno. Como eu vou ficar na escola (mesmo não tendo mais aulas hoje) porque hoje é o último dia de castigo, vim almoçar com as meninas a um café que serve almoços.

Para minha surpresa, o café pertence à família daquela rapariga que estava lá no bar, no dia da porrada, e que tinha um sotaque peculiar. Eles serviram-nos um prato típico lá da terra deles. Chamava-se Açorda D’Alho Com Camarão. O aspeto não era dos melhores, mas foi realmente delicioso.

Depois de almoço, nós os cinco fomos todos passear pelo parque. Acho que é hoje que vou assumir perante todas elas a minha sexualidade. Não aguento continuar a omitir-lhes isto. Ainda mais agora que nos começámos a conheccer melhor e nos estamos a tornar bons amigos.

- Meninas, eu tenho algo sobre mim para vos contar. – no momento em que adentramos num parque infantil, eu pronuncio-me ao sentar-me num dos três baloiços que logo são ocupados com a Irene no meio e a Seohyun na outra ponta.

- E o que é, Luhan? – questionou a Tiffany que se senta no chão em frente a mim.

- É algo grave? – inquere a Jessica, sentando-se de frente para a Irene, taambém no chão.

- Não, não! Nada disso! – apaziguo por entre uma gargalhada nervosa que apenas vem por eu estar a falar de um assunto que para mim sempre foi e sempre será delicado. – É algo pessoal, do meu seio intimo. Algo que eu só conto a quem eu tenho plena e total confiança.

- Estás a falar do quê, Lu? – a Seo inclina-se para a frente de forma a que ela possa ter uma visão mais ampla da minha pessoa.

Na tentativa de reunir coragem, olho para a Irene bem tensamente. Ela apenas sorri. Um sorriso amplo que irradia confiança, conforto, irradia que, seja o que for que eu vá dizer, elas me vão continuar a amar da mesma maneira, independentemente do que eu vá dizer a seguir.

- Vá, Luhan, tu consegues! – diz a Bae com a voz mais taciturna que o normal, mas não perdendo o tom de brincadeira. – Elas iam acabar por descobrir de uma maneira ou de outra!

- Mas saber o quê? – a Tiffany quase que exige saber aquilo de que nós estamos a falar. – Vocês estão me a pôr nervosa!

- Sim! – concorda a Jessica. – Desembucha de uma vez, Hannie!

Agora já não há volta a dar, mas neste assunto eu não consigo ser tão direto assim. Não dá! Só fui direto com a Irene por causa de um devaneio. Vou  tentar suavizar a informação.

- Bem. O que eu vos quero dizer é que, de dia, eu jogo basquete, - digo, fazendo aquele gesto sugestivo e estereotipado de um gay em que se abana a mão para a frente. – e, à noite, eu sirvo às mesas. – faço o mesmo gesto, mas para trás, de modo a que a palma da minha mão fica virada para cima. Espero que elas tenham entendido pelos jeitos abichanados que demonstrei.

- Não percebi patavina daquilo que disseste e esses gestos que fizeste foram bué amaricados. – a observação da Seohyun fez me bater com a palma da mão na minha testa em sinal de frustração em simultâneo com a Irene e o facto das meninas terem concordado com ela só reforçou essa ação.

- Tenta explicar-te mehor que elas ainda não estão a chegar lá. – fala a Joohyun que está sentada ao meu lado.

- Isso, Luhan, tenta ser mais claro. – pede a Jessica já com a sua típica cara de caso. Ela já deve ter analisado a situação e ter 70% de certeza do que se passa. Mas é claro que ela já deve ter percebido. Ela é a inteligente daqui.

- Então vamos tentar pôr isto de outra maneira. – digo virando o meu corpo de forma a que todas me vissem na perfeição. – Eu, na minha vida, não sei se fico e não sei se vou. – enquanto falava, encostava o lado de dentro do meu pulso direito à minha testa e fiz exatamente a mesma coisa com o lado de fora desse mesmo pulso.

A Jessica penetrava pela minha alma dentro com o seu olhar. Ela analisava as minhas últimas ações como a um código complicadíssimo que requer o uso de grande raciocinio. Ela já deve ter chegádo lá, mas deve estar incrédula. Afinal, olhem para mim. Eu sou muito macho.

- Mas tu não precisas de ir a lado nenhum. Podes ficar aqui connosco. – diz a Tiff, pousando-me a mão no joelho. A sério que nem assim vai lá?

- Ya, e o que foi isso com o pulso? Estás a tirar a febre? É assim que fazem na cidade? – pergunta a Seohyun. Poxa, vou ter que ser mais direto, está visto.

- Ai, meninas, porra! Tão inteligentes para umas coisas e tão burras para outras! – brada a Irene revoltada pelo quão lerdas as nossas amigas foram até agora. – O Luhan está há oitenta e quatro anos a tentar dizer que é homossexomaricogay e vocês não percebem.

O silêncio instala-se. Apenas é audível um “suspeitei” sussurado que escapou da boca da Jessica. Elas encaram-me embasbacadas e em estado de choque pela brutalidade com que a notícia foi dada (presumo eu). Obrigadinho, Irene!

- Não posso acreditar … - a Tiffany murmura chocada e eu começo a sentir aquela famosa vontade de chorar. Eu sabia que isto podia acontecer, mas eu realmente não queria.

- Desculpa, Tiff, mas isto é o que eu sou e …

- Não! – ela rouba-me a palavra. – Eu não posso acreditar que, depois de tanto tempo, eu finalemente tenho um amigo gay. Este é o dia mais feliz da minha vida.

Os próximos passos dela foram muito rápidos. Eu só sei que ela se lançou nos meus braços de tal maneira que eu literalmente caí para trás e bati com as costas no chão. Como se isto não fosse mau e doloroso o suficiente, a Tiffany ainda cai em cima de mim. Adeus, queridas costas!

- Ai, sua vaca! Vais pagá-las todas! – grito de dor o que a faz rir infantilmente e levantar-se em seguida.

- Vais ter que me apanhar primeiro. – e, dito isto, desata a correr pelo parque fora, abandonando a zona infantil.

Como não a vou deixar escapar ilesa, desato também a correr atrás dela. Ela não há de ir muito longe. Está de saltos.

Sigo-a por tudo o que é sítio. De árvore em árvore e das árvores para a fonte. Da fonte sigo-a até às máquinas de ginástica onde os velhos se exercitam e daí sigo-a até ao Skate Park para o qual ela se dirigia.

Eu e ela corremos por entre pré-adolescentes que exibem as suas acrobacias aos amigos e praguejavam palavrões quando os atropeláva-mos. Nós só parámos de correr no cimo de uma colina, mas, quando eu a agarrei e llhe tentei fazer cócegas, acabámos por tropeçar nos nossos pés e cair. Depois disso, rolámos colina abaixo por um imenso gramado verde.

Desprendêmos gargaalhadas ofegantes das nossas gargantas quando alcançámos o final da colina. Estávamos exaustos, porém animados, mas a maioria do meu contentamento vem de saber que ela me aceitou e que as outras (provavelmente) também o fizeram.

- Ah, estão aí! – diz a Jessica que vem a correr na nossa direção, seguida da Seohyun. Assim que elas nos alcançáram, eu e a Tiffany olhámos um para o outro e desatámos a rir de novo.

- Ah ah ah! Tem cá um piadão …! Agora, toca a levantar! – diz a Seohyun, estendendo-nos as mãose puxando-nos, pondo-nos logo de pé.

- Luhan, nós queremos que tu saibas que nada entre nós vai mudar e que ainda te adoramos da mesma forma. – diz a Jessica

- Eu sei, amiga. Obrrigado! – digo e logo envolvemo-nos os quatro dentro dos braços de cada um num apertado, longo e reconfortante abraço coletivo. – Então, onde está a Irene?

- Ela perdeu-se à vossa procura. Venham, vamos procurá-la. – diz a Seo enquanto sobe a colina e nós logo seguimos atrás dela.

Depois do topo da colina, nem chegamos a ter que andar vinte passos para a enncontrar. Como ela está longe, decidi gritar o nome dela.

- IRENE! – após o grito, ela olha e corre na nossa direção.

- FODIDA! – atrás de mim, ouço uma voz grave e bastante desagradável. Ai o meu canário, queres ver que agora sou perseguido por este cabrão. – Por toda a gente lá da escola.

- É casa para dizer: um por todos, todos fodidos pela Irene. – logo após o impesilho da minha vida se calar, ouço a voz do Chanyeol. Ah, mas eu não me vou ficar!

- O que é que se passa aqui? – pergunta a Irene esbaforida ao, finalmente, nos alcançar.

- O que se passa é que a inveja é lixada! – pronuncio-me e logo me viro para o grupinho deles que só contava com oito pessoas. – Porque é que não vão às putas se estão com tanta falta de sexo?

- Porque a Irene está sempre ocupada! – responde o Sehun de braços cruzados e um sorriso convencido no rosto por ter arrancado risadas dos seus cãezinhos e das cadelas com o cio que andam atrás deles.

- O que posso eu fazer? – diz a Irene bem chateada com a voz cheia de sarcasmo. – Tenho uma agenda muito preenchida.

- E a cona também! – intervem o Baekhyun. No caso dele, acredito que seja inveja de ser o único que ainda não lá esteve.

- Com camisas de Vénus! – completa o Jongin. Também para quem foi para a cama com ela no último fim-de-semana, ele está com muita moral para falar.

- Pessoas, parem com a inveja que isso é feio! – pronuncia-se a Seohyun. Obrigado! Finalmente alguém que concorda! – Porque é que não vão foder nem que seja com ovelhas?

- Nós não somos pastores, - começa o Sehun a dizer merda como sempre – mas antes foder uma ovelha do que uma cabra como tu.

- Olha, Sehun! Tu agora podes não ser um pastor, mas, com esse teu desempenho escolar, acho que no futuro é a profissão que te calha. – ataco com tudo o que tenho. Não estou aqui para fazer amigos. Não há cá pão para malucos.

- O que é que tu estás a insinuar, seu anti-cristo? – pergunta o Sehun bastante ofendido.

- Estou a insinuar que dois vezes três não dá dez. – respondo num completo tom de gozo.

Com esta minha fala, ouço três rapazes que, por acaso, já tive o prazer de conhecer, a rirem-se. São o João, o Chico e o Toin’: os portugueses. Eles juntaram-se ao nosso grupo! Fizeram a escolha certa. Agora estamos em pé de igualdade.

O Sehun está tão vermelho de raiva e está a apertar os punhos e os dentes com tanta força que já nem consegue falar. Então, acabou por ser o cabrão que roubou a cara à minha mãe a responder.

- ‘Tá calado, ó florzinha de estufa!

- Cala-te tu, ó João Virjão! – ataco no seu ponto fraco porque ele é idiota ao ponto de ter vergonha de ser virgem, uma coisa que é completamente normal e não há mal nenhum em se ser. Ainda assim, ataco nesse ponto.

- Qualquer dia ganhas uma tendinite por bateres tantas punhetas. – completa a Tiffany.

- Olha, dondoca, ao menos ele ainda as bate por si só. – o orelhudo vem defender o amiguinho. Às vezes, mais parece que eles são namorados. – Agora o teu amigo nem isso deve fazer só com medo de partir uma unha.

- Eu aposto que mesmo com essas orelhas enormes e monstruosas que tens, não deves ter ouvido o teu nome ser chamado para a conversa. Até porque ele não foi. – falo.

- ISSO, LUHAN! DÁ-LHE NAS ORELHAS! – diz o Chiquinho. Eu gostava de ter percebido, mas ele falou em português.

- Tomáras tu que o teu pénis fosse do tamanho das orelhas dele. – profere o Sehun com uma raiva assustadoramente amarga na sua voz.

- OPA! AGORA É QUE ISTO VAI AQUECER! – o João grita de entusiasmo.

- Mau mau! Vamos ficar por aqui que a conversa já cheira mal. – digo levantando as duas mãos e subindo o tom da minha voz. Ele que não me obrigue a tirar as calças para ver quem a tem maior.

- Não cheira pior que a cona da Irene! – o Baekhyun não perde uma para falar no que a Irene tem no meio das pernas. Cá para mim, ele está mortinho por lá ir.

- AI MANO! – grita o Toin’ ao levar as mão à cabeça.

- Ó caralho, eu tiro-te a virgindade à estalada! – ameaça a Irene ao erguer a mão direita e a avançar na direção do Baekhyun até ao momento em que a Jess a trava, agarrando-lhe no braço esquerdo.

- Eu sei bem como é que tu lhe tiravas a virgindade e olha que não era assim. – intervem o Chanyeol. – Ele não é fã das Cinquenta Sombras.

- Se fosse com a Irene, era mais as Cinquenta Fodas. Parece-me um número digno de uma puta. – completa o Jongin.

- Puta é quem te fez as orelhas, seu porco! – cospe a Seohyun para o Kai. Berro! Vou aderir!

- AHAHAHAHAHAHAHAH! MUITO BOA, SEO! – diz o Chiquinho e depois choca o punho com a Joohyun que falou.

- MAU! JÁ ESTÃO A FALAR DA MINHA TIA OUTRA VEZ? – a Yeri grita de forma tão estridente que eu juro que o meu tímpano está furado.

- Claro! Uma vez puta, puta toda a vida! – toda a gente fica chocada. Não pela informação, mas porque foi a Jessica que a deu.

- Vê lá como é que falas da minha mãe. – vocifera o Kai. – Ao contrário da vossa amiga, a minha mãe não é nenhum caixote do lixo.

- O que é que tu queres dizer com isso? – a Tiffany fez a pergunta que surgiu na mente de toda a gente.

- Eu entendo o Nini. – o Chanyeol toma a palavra. Ah, mas eu agora quero ouvir o que esta abécula vai dizer. – Realemente a Irene só serve para os gajos deitarem fora o esperma.

- EITA, MANO! QUE MAU! EU NÃO DEIXAVA! – dizem os três portugueses em coro.

- Olha lá, meu camelo orelhudo. – a Bae chama o Park à atenção. – Segue as minhas curvas e vai direto para o caralho.

- É claro que vai dar direitinho ao caralho! – provoca a Seulgi.

- As curvas de uma mulher vão sempre dar às genitais. – continua a Joy.

- E as tuas estão sempre preenchidas. – finaliza a wendy. Ok, isto foi a gota de água.

- Ok! Chega! Não estou para aturar mais isto! Luhan, segura-me os saltos! – diz a Tiffany à medida que se vai descalçando. Eu seguro os sapatos e ela dá dois passos no gramado, mas logo se vira para mim. – Pensando melhor, dá-me cá os saltos.

Eu devolvo-lhe o par de saltos altos e ela avança na direção da Wendy pronta para lhe espetar com o salto. Ai, que é hoje que alguém perde um olho!

A Tiffany começa a agredir a rapariga de californianas azuis e as amigas desta partem para cima da minha amiga de cabelo castanho-claro. Felizmente, as meninas vão ajudá-la.

Eu e os rapazes também teríamos ajudado se o segurança do parque não tivesse começado a correr atrás de nós aos gritos, fazendo-nos fugir a correr também.

Felizmente deste conseguimos fugir.


Notas Finais


E então
Valeu a pena a espera
Preparem-se bem porque a partir daqui vão acontecer muuuuuuitas peripécias em Controvérsias Rurais
Mas até lá, favoritem e comentem que isso motiva-me imenso a continuar a trazer conteúdo para esta história


Gooodbye and until the day we meet again!


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