Reunião das meninas 22:36
— Mas que demora. — disse Utahime, quando Mei retornou para sua cadeira.
— Pensamos que você tinha caído no vaso.
— Não, só estava mandando nudes para o Nanami.
— Ui, que danada.
— Haha. Quem nunca?
— Culpada.
— Culpada.
— Então, vamos continuar com os joguinhos de perguntas?
— Claro!
— Beleza, eu começo. Qual foi o lugar mais diferente ou excitante que fizeram? Como de costume, Shoko, você começa.
— Hmm, além do quarto hospitalar, foi na escola…
— Na escola? Ieiri? Você gosta de locais públicos, em — acusou Utahime, risonha.
— Haha, olha quem fala! A mulher que em menos de duas horas estava nua mandando ver no carro.
— Ah… — a morena se encolheu.
— Fecha a boca Iori, pode entrar mosquito, hahaha. — brincou Mei Mei
— Desculpe.
— Para de pedir desculpas. — repreendeu Mei Mei.
— Desculpa! É mais forte que eu. Mas continue, Shoko.
— Como estava dizendo, foi na escola, só que tem mais… — ela fez uma pausa dramática.
— Desembucha logo!
— Tá, tá bom, Satoru estava no quarto!
— O quê?! — Mei Mei e Iori exclamaram juntas ao arregalar os olhos.
— Satoru? O meu Satoru?— Utahime perguntava, incrédula.
— Sim. — As amigas lançavam olhares curiosos e ferozes para a médica. — Calma, vou explicar…
— É bom mesmo. — Utahime riu nervosa, ela não queria nem sequer imaginar o marido num ménage com amigos.
— Haha. Vocês sabem que Geto e Gojo eram meus parceiros de equipe né, então quando estávamos voltando de uma missão nível especial, resolvemos beber para comemorar mais uma vitória… — disse ela, encarando as amigas que estavam ansiosa pela história — Ficamos bêbados, e fomos para o quarto mais próximo que era do Suguru e nisso o Satoru estava tão bêbado que pegou no sono, no chão…
— Tadinho do meu marido… — Utahime deixou escapar.
— Haha, naquela época eu e Geto estávamos no começo do namoro, ou seja, estávamos o tempo todo querendo nos pegar…
— Ah não, você não fez isso! — disse Utahime, tampando o rosto, enquanto Mei ria escandalosamente.
— Hahaha, sim! Fizemos amor ali mesmo no quarto.
— Hahaha, você é louca! Adorei — parabenizou Mei Mei rindo.
— Tem certeza que meu marido estava dormindo?
— Tenho sim, até cutucamos… Agora se ele não estivesse, saiba que seu marido é um pervertido! Em escutar tudo calado.
— Hahah, eu fingiria dormir, sem dúvida — confessou Mei Mei.
— Mei Mei! — repreendeu Utahime, mas a amiga apenas riu alto.
— Hahah, se Gojo estivesse mesmo acordado, ele não ficaria quietinho, provavelmente abriria o berreiro. — confirmou Utahime com um aceno — E eu era jovem, não pensava muito em ser pega.
— Hahah, de fato. Se Gojo soubesse, ele me contaria, assim como ele contou que você ficou com Haibara. — disse Iori, plenamente.
— O quê?! — exclamaram as amigas com a voz em choque.
— Merda! — Utahime se lamentou depois da confissão.
— Eu vou matar o Gojo!
— O quê? Você pegou o Haibara?! E teve a coragem de nos chamar de papa anjo? — riu Mei Mei.
— Calma galera, foi só uma vez, e foi apenas um beijinho!
— Hahaha, papa anjo. — ecoaram as amigas.
— Como seu marido é fofoqueiro, eu juro que vou matá-lo! — a morena virou-se irada para Utahime.
— Eu disse que ele era, e por favor não, ele me leva nos lugares, não quero ficar viúva e também não saberei dizer ao Sasuke sobre o paradeiro do pai.
— Diz que foi comprar cigarro. — disse Mei Mei.
— Hahaha, que pesado! Vocês são podres! — as amigas riram do comentário maldoso.
— Tá, e a sua vez Hime.
— Aaaaah, tenho mesmo que responder?
— Claro.
— Bom… — pensou ela — Lembra da festa de um ano da sua filha? — virou-se a Shoko.
— É claro que sim.
— Quando todos estavam cantando parabéns, Gojo me puxou para dentro da piscina de bolinhas e... voilá — disse Iori com as bochechas rosadas.
— Vocês transaram no aniversário da minha filha! — exclamou Shoko, enquanto Mei Mei caia na risada. — Agora me lembro porque vocês não saíram nas fotos!
— Hahaha.
— E tem mais...
— Mais?
— Fomos flagrados por uma criança.
— Haha, tá cada vez ficando melhor! — novamente a platinada ria escandalosamente.
— Agora entendo porque minha sobrinha estava chorando!
— Hahaha, vocês são loucos.
— Sério? Ela estava chorando? Nós fomos chantageados! Ela disse que contaria tudo se não déssemos dinheiro…
— Ah não, viu, é por isso que eu detesto crianças! — comentou Mei, assim que parou de rir loucamente.
— Quê?! — as amigas fitaram com os olhos arregalados.
— Menos o seus, bobinhas!
— Ah tá.
— Tá, agora você Mei...
— Bom, acho que não tenho lugares inusitados, mas teve uma vez que fizemos na piscina de hotel, era de noite e eu tive que ficar me segurando para não gritar e gemer alto... É muito ruim na água, tira toda lubrificação, dói demais!
— Concordo.
— Na água nunca mais.
— Ah esse papo todo sobre sexo está me deixando exitada. — disse Mei, encarando as amigas maliciosamente.
— Nem vem que não tem!
— Desculpa, sou casada. Mas se Geto topar, quem sabe…
— Hahahaha. Opa, vamos marcar. Mas não é isso idiota, só acho que vou ligar para Nanami, ele já deve ter chegado.
— E ele vai vir para cá?
— Não, iria se encontrar com os outros.
— A porque não chamamos eles para cá?
— Boa ideia.
— É, acho que já falamos o suficiente deles por uma noite.
— Haha, é, acho que sim.
— E também já tô com saudades dos meus homens, me dêem licença, vou ligar para Haibara e Gojo.
— Se você falar com Haibara, pergunte como está minha filha.
— Tudo bem.
— Haibara está como babá, é?
— Sim, ele deve um favor a Geto.
— Ah, sim.
As três pegaram seus celulares e ligaram para seus maridos, a conversa foi iniciada da mesma forma com um “Oi amor” “Sim, estou bem” , enquanto cada uma deslocou-se para um canto do salão. Entre a música e conversas altas do ambiente, as mulheres finalizam a conversa.
[...]
Bar de esportes
Testosterona, era esse o nome do principal culpado pela balbúrdia que se encontrava no bar. Gritos e grunhidos raivosos ecoavam por toda extensão do salão enorme, só era mais baixo do que a voz do locutor da tevê que narrava empolgado o jogo de basquete, jogo este que seria o motivo das vibrações dos homens que se encontrava naquela bar, os quais se comportavam como homens das cavernas, acho que um deles já até virou a mesa...
Numa mesa mais ao fundo, afastada da multidão, encontrava-se dois dos xamãs mais poderosos do mundo. Enquanto o platinado não tirava os olhos da tevê, murmurando diversos palavrões baixinhos, o moreno se encontra rindo ao comemorar sozinho a vitória do seu time.
— Merda.
— Acho que venci.
— Utahime vai me matar por ter apostado.
— E você conta tudo para sua mulher?
— Se eu não contar, uma hora ela descobre.
— Bem pensando.
— E aí, conta como está a vida com o novo bebê?
— Exaustivo, confesso. Às vezes acho que é mais difícil cuidar dele do que enfrentar dez maldições nível S. — bufou o platinado, encostando as costas na cadeira — Mas meu moleque já tá aprendendo a engatinhar, ele é muito inteligente.
— Oh cara, é uma fase realmente gostosa, e os dentinhos já estão aparecendo?
— Sim, tem sido insuportável porque ele fica muito enjoadinho com o dente rasgando a carne da gengiva, mas logo ele já vai está devorando um boi, do jeito que ele é guloso.
— Hahaha, que gracinha, ele realmente é um fofinho, puxou para sua mulher.
— Até parece, ele é minha cara!
Era verídico, Utahime por um tempo acreditou que deu à luz o clone de Satoru, pois o bebezinho tinha os mesmos olhos azuis e cabelos brancos do pai. Porém, seu jeito mal humorado e sério, sem dúvida herdara da mãe.
— Pode até ser, mas o rosto é fofinho como a mãe. — O xamã sorriu, era engraçado ver o amigo falando no diminutivo ao se referir a bebês.
— É uma fase realmente gostosa, aproveita. — completou o moreno, dando uma golada na cerveja à sua frente.
— É. Cara, eu amo meu filho, mas às vezes é muito exaustivo! Eu só quero chegar em casa e ficar de namorico com minha mulher... Mas você sabe, todos aqueles hormônios à flor da pele, depressão pós-parto, é um saco, mas estou sendo paciente, tenho que ser, eu amo eles...
— É. é tenso... Você ganha seu pimpolho mas "perde mulher". Relaxa, que isso passa.
— Eu espero, estamos fazendo tão pouco...
— Haha, uma vez no mês? — pergunta Geto, tomando outro golão.
— O quê? Não!? Três vezes na semana.
— E você diz que tá na seca, seu assanhado. — riu o moreno.
— A gente era mais ativo antes do Sasuke nascer. — riu ele sádico.
— Porra, vocês eram coelhos, né.
— Nem é, Utahime que tem um desejo insaciável.
— Utahime? Aaah cara... Ela é tão séria e certinha, não consigo imaginá-la viciada em sexo.
— Hahaha, aí que você se engana meu amigo... As quietinhas que dão mais trabalho na cama.
— Contra fatos não há argumentos!
— Brindamos a isso.
— Às tímidas.
— Às tímidas. — disseram, batendo o copo um contra o outro.
— E a Shoko, como é na cama? É safada?
— Cara! Olha como você fala da mulher!
— Osh... — Satoru riu alto do amigo.
— Mas sim, ela é muito safada. Às vezes eu paro e ela continua brincando sozinha…
— Oloco!
— Éeeh... E a Iori?
— Bom, ela é como fogão a lenha... Demora para pegar fogo, mas quando pega....
— Sei muito bem. Haha. — Os celulares em cima da mesa por diferença de segundos vibram.
— É a Shoko. — disse o moreno, segurando o celular e levando a orelha
— Utahime. — Gojo repete o mesmo movimento do moreno e atende o telefone.
Depois de uma conversa com direito a sorrisinhos de lado e sussurros para outro não ouvir, ambos desligaram os telefones.
— Iori quer que vamos para a festinha delas.
— É, eu sei, Shoko disse a mesma coisa. — disse Geto, chamando o garçom para que trouxesse a conta.
— A Hime estava um pouco esquisita no telefone, como se estivesse ansiosa por mim... O que será que elas tanto conversam?
— Sério? Shoko parecia normal para mim... Está doida para me encontrar… — o moreno sorriu maliciosamente.
— Então esse é o normal da Shoko, é? — Gojo sorriu descaradamente.
— Haha, acho que sim.
— Você é um cara de sorte, a Shoko está cada dia mais gata...
— Que merda é essa Gojo! Está querendo puxar briga?
— Calma, amigão! Você sabe que ela é quase irmã para mim!
— Sei...
— Eu sempre estive nos maiores momentos de vocês!
— O que você quis dizer com isso?
— Hã? nada…
— Fala logo irmão… — disse Geto, sacudindo Gojo pela gola da camisa.
— Tá bom, tá bom, me solta! — O moreno obedeceu — E que já escutei vocês dois…
— A é? — o moreno arqueou uma das sobrancelhas — Quando?
— Depois daquela missão das maldições gêmeas especiais.
— Hahaha, aquele dia foi épico, lembro que enchemos a cara… e depois… espera, você nos ouviu?
— Hahaha com a qualidade de um fone!
— Seu filho da mãe… Pera, e por que você não saiu do quarto? Gostou de ouvir minha mulher gemer, seu canalha — o moreno segurava a gola da camisa do albino, enquanto preparava o punho para socá-lo.
— Calma, calma... eu posso explicar...Eu estava sendo um bom amigo, se eu interrompesse talvez o clima estivesse acabado, já que acordei durante o ato, apenas deixei vocês aproveitarem em paz!
— Aaaaah, que amigão! — ele largou o amigo.
— Mas agora voltando ao papo... Por que será que elas estavam estranhas no telefone? O que será que aprontaram?
— Que nada, aposto que estão falando mal da gente!
— Não… será?
— É claro que está! o que vocês acham que elas conversam tanto quando estão sozinhas? Sobre as nossas mancadas!
— Oh, merda. Bem, ida bem que Nanami está chegando e iremos fazer uma surpresinha para elas. — riu Gojo maquiavel.
— É, vamos! — concordou o outro idiota.
Continua…
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