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História Conversa entre amigos (REVISÃO) - Bar de esportes


Escrita por: Tecido

Notas do Autor


Boa leitura! ♥️

Capítulo 4 - Bar de esportes


Fanfic / Fanfiction Conversa entre amigos (REVISÃO) - Bar de esportes

Reunião das meninas 22:36

— Mas que demora. — disse Utahime, quando Mei retornou para sua cadeira.

— Pensamos que você tinha caído no vaso.

— Não, só estava mandando nudes para o Nanami.

— Ui, que danada.

— Haha. Quem nunca?

— Culpada.

— Culpada.

— Então, vamos continuar com os joguinhos de perguntas?

— Claro!

— Beleza, eu começo. Qual foi o lugar mais diferente ou excitante que fizeram? Como de costume, Shoko, você começa.

— Hmm, além do quarto hospitalar, foi na escola…

— Na escola? Ieiri? Você gosta de locais públicos, em — acusou Utahime, risonha.

— Haha, olha quem fala! A mulher que em menos de duas horas estava nua mandando ver no carro.

— Ah… — a morena se encolheu.

— Fecha a boca Iori, pode entrar mosquito, hahaha. — brincou Mei Mei

— Desculpe.

— Para de pedir desculpas. — repreendeu Mei Mei.

— Desculpa! É mais forte que eu. Mas continue, Shoko. 

— Como estava dizendo, foi na escola, só que tem mais… — ela fez uma pausa dramática.

— Desembucha logo!

— Tá, tá bom, Satoru estava no quarto!

— O quê?! — Mei Mei e Iori exclamaram juntas ao arregalar os olhos.

— Satoru? O meu Satoru?— Utahime perguntava, incrédula.

— Sim. — As amigas lançavam olhares curiosos e ferozes para a médica. — Calma, vou explicar…

— É bom mesmo. — Utahime riu nervosa, ela não queria nem sequer imaginar o marido num ménage com amigos.

 — Haha. Vocês sabem que Geto e Gojo eram meus parceiros de equipe né, então quando estávamos voltando de uma missão nível especial, resolvemos beber para comemorar mais uma vitória… — disse ela, encarando as amigas que estavam ansiosa pela história — Ficamos bêbados, e fomos para o quarto mais próximo que era do Suguru e nisso o Satoru estava tão bêbado que pegou no sono, no chão…

— Tadinho do meu marido… — Utahime deixou escapar.

— Haha, naquela época eu e Geto estávamos no começo do namoro, ou seja, estávamos o tempo todo querendo nos pegar…

— Ah não, você não fez isso! — disse Utahime, tampando o rosto, enquanto Mei ria escandalosamente.

— Hahaha, sim! Fizemos amor ali mesmo no quarto.

— Hahaha, você é louca! Adorei — parabenizou Mei Mei rindo.

— Tem certeza que meu marido estava dormindo?

— Tenho sim, até cutucamos… Agora se ele não estivesse, saiba que seu marido é um pervertido! Em escutar tudo calado.

— Hahah, eu fingiria dormir, sem dúvida — confessou Mei Mei.

— Mei Mei! — repreendeu Utahime, mas a amiga apenas riu alto.

— Hahah, se Gojo estivesse mesmo acordado, ele não ficaria quietinho, provavelmente abriria o berreiro. — confirmou Utahime com um aceno — E eu era jovem, não pensava muito em ser pega.

— Hahah, de fato. Se Gojo soubesse, ele me contaria, assim como ele contou que você ficou com Haibara. — disse Iori, plenamente.

— O quê?! — exclamaram as amigas com a voz em choque.

— Merda! — Utahime se lamentou depois da confissão.

— Eu vou matar o Gojo!

— O quê? Você pegou o Haibara?! E teve a coragem de nos chamar de papa anjo? — riu Mei Mei.

— Calma galera, foi só uma vez, e foi apenas um beijinho! 

— Hahaha, papa anjo. — ecoaram as amigas.

— Como seu marido é fofoqueiro, eu juro que vou matá-lo! — a morena virou-se irada para Utahime.

— Eu disse que ele era, e por favor não, ele me leva nos lugares, não quero ficar viúva e também não saberei dizer ao Sasuke sobre o paradeiro do pai.

— Diz que foi comprar cigarro. — disse Mei Mei.

— Hahaha, que pesado! Vocês são podres! —  as amigas riram do comentário maldoso.

— Tá, e a sua vez Hime.

— Aaaaah, tenho mesmo que responder?

— Claro.

— Bom… — pensou ela — Lembra da festa de um ano da sua filha? — virou-se a Shoko.

— É claro que sim.

— Quando todos estavam cantando parabéns, Gojo me puxou para dentro da piscina de bolinhas e... voilá — disse Iori com as bochechas rosadas.

— Vocês transaram no aniversário da minha filha! — exclamou Shoko, enquanto Mei Mei caia na risada. — Agora me lembro porque vocês não saíram nas fotos!

— Hahaha.

— E tem mais...

— Mais?

— Fomos flagrados por uma criança.

— Haha, tá cada vez ficando melhor! — novamente a platinada ria escandalosamente.

— Agora entendo porque minha sobrinha estava chorando!

— Hahaha, vocês são loucos.

— Sério? Ela estava chorando? Nós fomos chantageados! Ela disse que contaria tudo se não déssemos dinheiro…

— Ah não, viu, é por isso que eu detesto crianças! — comentou Mei, assim que parou de rir loucamente.

— Quê?! — as amigas fitaram com os olhos arregalados.

— Menos o seus, bobinhas!

— Ah tá.

— Tá, agora você Mei...

— Bom, acho que não tenho lugares inusitados, mas teve uma vez que fizemos na piscina de hotel, era de noite e eu tive que ficar me segurando para não gritar e gemer alto... É muito ruim na água, tira toda lubrificação, dói demais!

— Concordo.

— Na água nunca mais.

— Ah esse papo todo sobre sexo está me deixando exitada. — disse Mei, encarando as amigas maliciosamente.

— Nem vem que não tem!

— Desculpa, sou casada. Mas se Geto topar, quem sabe…

— Hahahaha. Opa, vamos marcar. Mas não é isso idiota, só acho que vou ligar para Nanami, ele já deve ter chegado.

— E ele vai vir para cá?

— Não, iria se encontrar com os outros.

— A porque não chamamos eles para cá?

— Boa ideia.

— É, acho que já falamos o suficiente deles por uma noite.

— Haha, é, acho que sim.

— E também já tô com saudades dos meus homens, me dêem licença, vou ligar para Haibara e Gojo.

— Se você falar com Haibara, pergunte como está minha filha.

— Tudo bem.

— Haibara está como babá, é?

— Sim, ele deve um favor a Geto.

— Ah, sim.

As três pegaram seus celulares e ligaram para seus maridos, a conversa foi iniciada da mesma forma com um “Oi amor” “Sim, estou bem” , enquanto cada uma deslocou-se para um canto do salão. Entre a música e conversas altas do ambiente, as mulheres finalizam a conversa.


 [...]


Bar de esportes

Testosterona, era esse o nome do principal culpado pela balbúrdia que se encontrava no bar. Gritos e grunhidos raivosos ecoavam por toda extensão do salão enorme, só era mais baixo do que a voz do locutor da tevê que narrava empolgado o jogo de basquete, jogo este que seria o motivo das vibrações dos homens que se encontrava naquela bar, os quais se comportavam como homens das cavernas, acho que um deles já até virou a mesa...

Numa mesa mais ao fundo, afastada da multidão, encontrava-se dois dos xamãs mais poderosos do mundo. Enquanto o platinado não tirava os olhos da tevê, murmurando diversos palavrões baixinhos, o moreno se encontra rindo ao comemorar sozinho a vitória do seu time.

— Merda.

— Acho que venci. 

— Utahime vai me matar por ter apostado.

— E você conta tudo para sua mulher?

— Se eu não contar, uma hora ela descobre.

— Bem pensando.

— E aí, conta como está a vida com o novo bebê?

— Exaustivo, confesso. Às vezes acho que é mais difícil cuidar dele do que enfrentar dez maldições nível S. — bufou o platinado, encostando as costas na cadeira — Mas meu moleque já tá aprendendo a engatinhar, ele é muito inteligente.

— Oh cara, é uma fase realmente gostosa, e os dentinhos já estão aparecendo?

— Sim, tem sido insuportável porque ele fica muito enjoadinho com o dente rasgando a carne da gengiva, mas logo ele já vai está devorando um boi, do jeito que ele é guloso.

— Hahaha, que gracinha, ele realmente é um fofinho, puxou para sua mulher.

— Até parece, ele é minha cara! 

Era verídico, Utahime por um tempo acreditou que deu à luz o clone de Satoru, pois o bebezinho tinha os mesmos olhos azuis e cabelos brancos do pai. Porém, seu jeito mal humorado e sério, sem dúvida herdara da mãe.

— Pode até ser, mas o rosto é fofinho como a mãe. —  O xamã sorriu, era engraçado ver o amigo falando no diminutivo ao se referir a bebês.

— É uma fase realmente gostosa, aproveita. — completou o moreno, dando uma golada na cerveja à sua frente.

— É. Cara, eu amo meu filho, mas às vezes é muito exaustivo! Eu só quero chegar em casa e ficar de namorico com minha mulher... Mas você sabe, todos aqueles hormônios à flor da pele, depressão pós-parto, é um saco, mas estou sendo paciente, tenho que ser, eu amo eles...

— É. é tenso... Você ganha seu pimpolho mas "perde mulher". Relaxa, que isso passa.

— Eu espero, estamos fazendo tão pouco...

— Haha, uma vez no mês? — pergunta Geto, tomando outro golão.

— O quê? Não!? Três vezes na semana.

— E você diz que tá na seca, seu assanhado. — riu o moreno.

— A gente era mais ativo antes do Sasuke nascer. — riu ele sádico.

— Porra, vocês eram coelhos, né.

— Nem é, Utahime que tem um desejo insaciável.

— Utahime? Aaah cara... Ela é tão séria e certinha, não consigo imaginá-la viciada em sexo.

— Hahaha, aí que você se engana meu amigo... As quietinhas que dão mais trabalho na cama.

— Contra fatos não há argumentos!

— Brindamos a isso. 

— Às tímidas.

— Às tímidas. — disseram, batendo o copo um contra o outro.

— E a Shoko, como é na cama? É safada?

— Cara! Olha como você fala da mulher!

— Osh... — Satoru riu alto do amigo.

— Mas sim, ela é muito safada. Às vezes eu paro e ela continua brincando sozinha…

— Oloco!

— Éeeh... E a Iori?

— Bom, ela é como fogão a lenha... Demora para pegar fogo, mas quando pega....

— Sei muito bem. Haha. — Os celulares em cima da mesa por diferença de segundos vibram.

— É a Shoko. — disse o moreno, segurando o celular e levando a orelha 

— Utahime. — Gojo repete o mesmo movimento do moreno e atende o telefone.

Depois de uma conversa com direito a sorrisinhos de lado e sussurros para outro não ouvir, ambos desligaram os telefones.

— Iori quer que vamos para a festinha delas.

— É, eu sei, Shoko disse a mesma coisa. — disse Geto, chamando o garçom para que trouxesse a conta.

— A Hime estava um pouco esquisita no telefone, como se estivesse ansiosa por mim... O que será que elas tanto conversam?

— Sério? Shoko parecia normal para mim... Está doida para me encontrar… — o moreno sorriu maliciosamente.

— Então esse é o normal da Shoko, é? — Gojo sorriu descaradamente.

— Haha, acho que sim.

— Você é um cara de sorte, a Shoko está cada dia mais gata...

— Que merda é essa Gojo! Está querendo puxar briga?

— Calma, amigão! Você sabe que ela é quase irmã para mim! 

— Sei...

— Eu sempre estive nos maiores momentos de vocês! 

— O que você quis dizer com isso?

— Hã? nada… 

— Fala logo irmão… — disse Geto, sacudindo Gojo pela gola da camisa.

— Tá bom, tá bom, me solta! — O moreno obedeceu — E que já escutei vocês dois…

— A é? — o moreno arqueou uma das sobrancelhas — Quando?

— Depois daquela missão das maldições gêmeas especiais.

— Hahaha, aquele dia foi épico, lembro que enchemos a cara… e depois… espera, você nos ouviu?

— Hahaha com a qualidade de um fone!

 — Seu filho da mãe… Pera, e por que você não saiu do quarto? Gostou de ouvir minha mulher gemer, seu canalha — o moreno segurava a gola da camisa do albino, enquanto preparava o punho para socá-lo.

 — Calma, calma... eu posso explicar...Eu estava sendo um bom amigo, se eu interrompesse talvez o clima estivesse acabado, já que acordei durante o ato, apenas deixei vocês aproveitarem em paz!

 — Aaaaah, que amigão! — ele largou o amigo.

 — Mas agora voltando ao papo... Por que será que elas estavam estranhas no telefone? O que será que aprontaram?

 — Que nada, aposto que estão falando mal da gente!

— Não… será?

— É claro que está! o que vocês acham que elas conversam tanto quando estão sozinhas? Sobre as nossas mancadas!

— Oh, merda. Bem, ida bem que Nanami está chegando e iremos fazer uma surpresinha para elas. — riu Gojo maquiavel.

  — É, vamos! — concordou o outro idiota.


Continua


Notas Finais


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