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História Converta-se - Capítulo XVI - Família Uzumaki


Escrita por: gihyuga

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês <3
Obrigada pelos comentários e pelos favoritos. Vcs são uns amores <3
Boa Leitura.

Capítulo 17 - Capítulo XVI - Família Uzumaki


Eles não dormiram abraçados.

E, pelo resto da semana, os garotos não apareceram mais. Hinata havia voltado ao normal, e isso já havia sido notado por ambos – quando ela deixou de se opor e aceitou as carícias da última tentativa. A garota somente ficou confusa, pois nenhum deles apareceu após o fato. Nem mesmo o loiro, que queria começar algo com ela – e isso acabava com a sanidade dela.

Durante o dia ela ficava submissa diante a Madre – para não precisar cumprir mais dias de castigo do que o previsto –,  e revoltava-se com Tenten durante a noite; e nenhum dos dois garotos davam a cara. Hinata até pensou que realmente havia sonhado, mas como acordou nua estava fora de cogitação ter sido um sonho. Sua mente vagava em como os dois eram perfeitos, e como eles a deixaram acabada. E por que não apareceram?

– Pensando de novo naquele dia? – perto do dia que Hinata voltaria ao reformatório, Tenten começou um diálogo antes de dormirem.

– Não sou tarada a esse ponto...

– Eu aposto que é, você está com a cara mais decepcionada do mundo. Um dos dois não treinou a técnica do coito?

– Não foi isso Ten-chan, eles foram espetaculares... – Hinata viu a cara da amiga que já não aguentava mais escutar sobre o loiro potente e o moreno fogoso. – É que... Bem, nenhum deles apareceu.

– Foi um coito mesmo, eu já suspeitava... Amor é difícil de fazer... Esse tipo de coisa acaba com o romance dos livros... – ela suspirou e voltou a conversar. – Quem sabe a Tsunade-san não os pegou na volta? Eu mesma quase fui morta pela Madre por ficar esperando na Igreja.

– Desculpa Ten-chan...

– Relaxa, mas poxa, eles demoraram demais... Vocês devem ter dormido juntos, e esqueceram que isso aqui é um convento.

– Então, isso que me incomoda... Depois... Sabe, quando eu tava morta de exaustão, acabei me aconchegando no Naruto e capotei... E só acordei quando o Naruto foi embora... Porque eu estava agarrando ele como se fosse meu travesseiro. E o Sasuke nem estava mais no quarto.

– Por que você gosta de dar tantos detalhes? Já basta... Ah.. Esquece... Mas, sabia que você estava pelada agarrando ele, que estava nu? Isso me dá calafrios!

– Você também precisa de um pê-

– Nem se atreva a terminar isso... – Tenten sentou na cama e começou a sonhar. – Eu quero fazer isso ser algo especial... Algo romântico e gentil.

– Mesmo ele sendo gentil vai doer...

– Com qual dos dois você perdeu a virgindade?

– Eu fiz com os dois... Perdi com os dois... – ela riu excêntrica.

– Quem foi primeiro? Ou... – Tenten ficou vermelha por pensar tal absurdo. Dois homens, e duas possibilidades. Ela se arrepiou.

– Foi o Naruto-kun... – sorriu. – Quer saber o quanto doeu?

– Não!

– Muito! Você não pode esquecer de dizer pro Neji ir com calma, se não você desmaia antes de terminar!

– Não me assusta! – Tenten estava vermelha demais, quando processou o que Hinata disse. – Eu... E o Neji-kun? Eu e o neji-kun? A gente? Junto? Ai... Meu... Kami-sama! – ela se jogou na cama. – Para de me fazer pensar coisas imprópria Hina-chan!

– Tenten sua tarada não assumida!

As duas começaram a rir, e a conversa perdurou por um longo tempo. Tenten estava interessada no que aconteceu. Sua aversão ao assunto era provocada por causa da timidez, mas a superou por um momento para escutar o que Hinata dizia. Já Hinata estava empolgada, claro, seu sonho havia sido realizado.

– Então – Tenten fez a pergunta que matava os dois garotos. – Com qual dos dois você vai ficar?

– Pensei que eles queriam começar uma relação a três. – ela disse rindo da piada, porém ficou séria. – Eu acho que eu sei... Mas só queria confirmar... E esse negócio deles me abandonarem logo depois de terem feito amor comigo me dá um desânimo. Poxa, alguém devia vir conversar comigo!

– Você não disse qual! – Tenten suspirou. – E, relaxa, eles não vieram porque a vigilância está mais rígida esses dias... – ela riu – Vamos pensar que foi isso...

– Mas nem no orfanato nos encontramos!

– Calma Hina, acho que eles querem que você decida... Pelo menos assim ninguém sai muito machucado.

Hinata suspirou frustrada, pois a última coisa que queria era ver qualquer um dos dois machucado, ou até mesmo parar de falar com um deles. Ela sabia que era egoísmo, mas os amava. No entanto resolveu mudar de assunto drasticamente, pois uma coisa que lhe incomodava a muito tempo veio à tona.

– Não tem biblioteca aqui, Tenten?

– Tem, mas não temos muitos livros que não sejam de religião.

– Preciso de um computador então... – Hinata suspirava triste, tudo ia ser mais fácil com um computador.

– Hina... – Tenten falava receosa. – A Madre tem um computador na sala dela.

A melhor notícia da noite fora dada. Hinata iria pegar as informações necessárias no computador da louca e Naruto não seria mais um mistério. Se o garoto não queria contar, ela ia descobrir com ajuda de Tenten.

As duas dormiram repassando o plano que elaboraram.

 

A primeira parte do plano foi todo feito por Tenten. Depois que acabou a missa ela foi para a enfermaria do convento e falou que estava ressecada e fazia duas semanas que não ia ao banheiro, e dessa forma fez com que a enfermeira lhe desse um laxante muito poderoso. Durante o intervalo ela passou o remédio para Hinata – que havia conseguido sair das aulas cruéis de religião com a Madre.

A segunda fase foi o serviço da Hinata.

– Madre, pode se sentar que eu busco o nosso almoço. – ela sorriu gentilmente.

– Obrigada Hinata, estarei na mesa de sempre.

A Madre não suspeitava de nada. Em seu interior gabava-se do ótimo trabalho que havia feito com Hinata, e que não precisava das três semanas que pediu, pois a última parecia um sonho. Já Hinata pegou a refeição da Madre e colocou seis doses do laxante potente que Tenten havia recebido. A madre ia começar a sofrer por ter brincado com a mente dela. Andou sorrindo até a mesa da Madre, e ao vê-la comendo com tanto gosto queria dar risada – mas continuou com a encenação.

A cada hora que passava Shizune começava a sentir seu estômago arder. Hinata via a cor dela mudando para um tom de branco pálido e doente, e a cada hora ela se contorcia, segurava na barriga e suava gelado. Talvez Hinata tenha exagerado nas doses, mas a mulher merecia coisa pior. Esse era o começo de sua vingança contra a velha.

– Hinata, termine suas lições. – a mulher quase chorava ao falar. – Vou ter que sair.

– Você está bem Shizune-sama? – ela disse preocupada. Realmente, a garota devia ser atriz.

– Sim, mas lembrei de um compromisso.

– Tudo bem, pode ir. – ela começou a rir ao ver a mulher correndo no corredor.

Esperou alguns minutos e Tenten apareceu na porta da mesma direção em que Shizune havia ido.

– Viu em qual banheiro ela foi? – Tenten afirmou, e Hinata prosseguiu. – Quando ouvir a descarga, sai correndo para me avisar.

– Pode deixar, eu sei a minha função.

Dito isso as duas correram em direções opostas. Rapidamente Hinata chegou ao escritório da Madre. O convento era o melhor lugar no mundo para se extrair informações, pois as autoridades não se preocupavam em fechar as salas importantes – isso incluía Shizune. Hinata entrou facilmente na sala e de primeira vista encontrou o computador velho. O gabinete era grande, o monitor não era nem de LCD e ainda era branco. Torcia os dedos para ter internet na carroça. Ligou o computador e parecia demorar uma eternidade para inicializar. Pensou que ia penar para achar uma senha, mas nem isso o computador tinha, ele inicializava direto com o sistema do Windows 97.

A primeira coisa que ela fez foi ver as conexões de rede, e ao ver que a bagaça se conectava quase teve um infarto de alegria. Entrou no navegador e de cara estava no site de pesquisas. Primeiro pesquisou em notícias "família Uzumaki". Artigos jornalísticos de três anos atrás – de quando Naruto tinha 15 anos e estava no primeiro – apareceram. A maioria deles era de um crime que aconteceu. Haviam alguns suspeitos sobre a morte de Uzumaki Nagato, e um deles era Uzumaki Naruto. Hinata em nenhum momento teve medo do garoto, até agora, pois ao ver aquela matéria seu corpo estremeceu. Continuou lendo, e entre os suspeitos ainda estavam Uchiha Madara e Uchiha Obito. No final da matéria dizia que o júri culpou Uzumaki Naruto pelo crime, e os outros dois foram inocentados. Nagato foi assassinado na sala da mansão Uzumaki e era primo de Naruto.

Hinata leu a primeira matéria e ficou paralisada. Naruto foi acusado de matar o primo. O pior foi que a matéria estava muito incompleta, e a garota não sabia o que pensar. Então continuou procurando mais notícias, a segunda matéria que leu falava que a família Uzumaki estava comemorando dez anos de liderança no negócio de produtos bélicos. Com o alto lucro, fez uma doação para a reforma estrutural do reformatório, e inauguraram a piscina – o jornalista repudiava essa doação pela família ter ligação com a diretora. Ainda havia outra reportagem que dizia que Uzumaki Kushina era uma arquiteta esplêndida que fez várias obras grandiosas, e seu marido Uzumaki Minato era o administrador das várias filiais da empresa de materiais bélicos. Mas, o que mais surpreendeu Hinata foi ler que a diretora Tsunade era uma Uzumaki, e o pior: era avó de Naruto. Em alguns sites de fofoca diziam que o avô de Naruto se chamava Jiraya e ele saiu com várias famosas, mas nunca se casou. E reformaram o reformatório na época em que Naruto estava sendo indiciado.

As informações vinham como se fossem uma cachoeira, e Hinata não conseguia processar tudo. Não sabia se devia ficar longe do garoto, se devia perguntar o que aconteceu ou, até mesmo, se devia ir conversar com a velha peituda do reformatório. A última coisa que ela pesquisou foram as palavras em alemão que Naruto escreveu para ela no papelzinho da conversa que tiveram a muito tempo. Sangue. Ruivo. Mãe.

Sangue, talvez porque realmente aconteceu um caso de CSI. Ruivo, Hinata imaginava que era por causa dos cabelos escarlates de Kushina e Nagato. Mas o que isso tinha haver? Ele queria apenas fazer ela procurar palavras tão aleatórias?

A questão que ficou em sua cabeça foi: se o assassinado foi o irmão, porque o garoto escreveu "mãe"? Será que ela que foi a assassina e ele estava ali a toa?

Ela estava olhando para uma foto da família alemã, quando Tenten apareceu na porta com cara de pânico, e Hinata apagou rapidamente o histórico do navegador e o desligou. As duas correram para o corredor, e sorriram. O plano havia dado certo, não havia esclarecido tudo porém já era um começo.

Depois de comportar-se como se nada tivesse acontecido, Hinata e Tenten foram para o quarto dormir. Mas não conseguiam, Tenten ficou amedrontada pensando que o loiro maravilhoso havia matado alguém. Ela pensava o que os outros amigos de Hinata haviam feito, e ficou mais calma quando ouviu o que os irmãos Sabaku e Sasuke fizeram.

– Eu vou falar com o Naruto. – Hinata se levantou da cama. – Você cuida daqui. Se alguém entrar no quarto você fala que eu tô com dor de barriga no banheiro... Comi a mesma coisa que a Madre. 

– Ele não divide o quarto com o Kiba?

Hinata desabou na cama.

– Não importa.

– Hina! – Tenten teve mais uma ideia. – Amanhã é terça!

– E o que tem?

– Eles sempre dão uma volta nas terças, então você vai ao encontro deles.

– Não. Eu vou hoje mesmo! – ela levantou da cama, tirou o pijama de oncinha e colocou um moletom preto da adidas, o tênis favorito de corrida e uma touca. E saiu do quarto deixando uma Tenten encabulada.

 

Naruto já não saía mais do quarto. Ele não ia para lugar algum, pois era vigiado pela sua querida avó Tsunade. Qualquer passo em falso e a velha saberia onde ele estaria por causa do GPS. Sua convivência com Kiba estava piorando, e a qualquer dia os dois iam sair na porrada. Naruto teria a vantagem por ser mais forte e maior que o moreno, mas Kiba era muito mais astuto. Poderíamos comparar o Dobermann Alemão e uma raposa vermelha, onde Naruto era o cachorro e Kiba a raposa. Na fazenda, esses cachorros eram utilizados para caçar as raposas que comiam alguns animais do fazendeiro.

Já estava tarde e Naruto estava pronto para dormir, a semana havia sido um lixo, e nesse momento arrependeu-se de ter prometido a Sasuke que não veriam Hinata. O motivo era óbvio: deixariam ela decidir com quem ficaria. Mas por ficar alguns dias longe da freira tarada já sentia saudade. Ainda mais depois de ter seus corpos quente e suados uma vez tão próximos, dificultava ainda mais as coisas.

Nesse momento ele estava deitado em sua cama pensando em como dizer no que estava metido. Realmente sua família era complicada, e depois do que Madara fez, as coisas pioraram. Ele estava no reformatório afinal.

Kiba estava mandando mensagens para Shion. Ele não sabia que o reformatório era tão fácil de burlar, e durante as semanas que Hinata esteve fora, conseguiu novas parceiras. Durante a noite sairia par visitar o quarto de Shion e Karin. Quando viu a mensagem de OK da garota, passou seu perfume e saiu galã pela porta do quarto.

– Boa noite, Naruto-kun, espero que se divirta sozinho hoje. – ele abriu a porta e virou para Naruto antes de sair. – Eu assisti seus vídeos pornô, achei muito forçados, mas acho que você consegue se aliviar com eles.

Depois disso, Kiba saiu do quarto e silenciosamente foi para o outro dormitório deixando Naruto emburrado e entediado. Ele não merecia um filho da mãe como Kiba na sua vida. Já havia acontecido coisas ruins demais, mas Naruto não tinha sorte com nada. Provavelmente até Hinata iria escolher Sasuke e deixá-lo.

Então a porta se abriu de novo, e já estressado, Naruto apenas berrou jogando o travesseiro na porta.

– Vai comer suas putas e me deixa, caralho!

– Então você quer que eu vá comer uma puta? OK, Naru-kun. – a voz era dela. Um pouco cansada e rouca, porém soando sensual e desejável como só ela sabia falar.

Naruto nem deu tempo para ela reagir, apenas foi até a pequena garota, fechou a porta atrás dela e a prendeu contra a parede.

– Desculpa, pensei que era seu ex... – trancou a porta e sussurrou no ouvido dela. – Estou feliz que você veio me ver. – ele sentiu o corpo dela tremendo depois da fala dele, e então a abraçou mais forte contra a porta. Beijou a orelha dela, e sua mão esquerda que estava na chave passou para o quadril da garota que se derretia aos toques dele.

O que ela havia ido fazer ali mesmo? Já não importava.

E aonde estava o Kiba? Também não importava.

Não sabia qual era a arma dele, mas os fortes braços dele a laçou de tal forma, que seus sentidos queriam apenas se aventurar ainda mais pelo corpo dele. Sua visão se embasbacava com os olhos azuis sensuais que a devoravam. Seus ouvidos queriam ouvir as juras de amor e ainda escutar o loiro gemendo seu nome de tanto prazer. Seu olfato lembrava-se de como havia se perdido no cheiro de suor dos dois corpos juntos e no cheiro de hortelã que ele sempre tinha nos lábios. Sentir seu corpo contra dele, e cada centímetro dele nela, além de sentir o toque das grandes mãos dele que cobriam grandes partes de seu pequeno corpo e a apertava com força e intensidade. E por fim, o gosto dele; os lábios doces nos quais eles se perdiam. Sentir o gosto do membro dele contra ela, e o gosto do melado dele em sua boca.

Hinata estava ofegante apenas de imaginar essas coisas.

Ela estava enlaçada nos braços de Naruto e ele a beijava com saudade. As pequenas mãos dela prenderam no pescoço dele e passaram a acariciar os fios loiros do alemão. Ele segurou forte na bunda dela, forçando ela prender suas pernas envolta da cintura dele. Continuaram beijando-se, enquanto o loiro a levava para sua cama, e a jogava, e se jogava, com força. Ele tirou a touca da garota, e começou a tirar a jaqueta do moletom, e facilmente a deixou apenas de sutiã. Abriu pela frente o sutiã preto, e começava a massagear os seios fartos da garota sentado; ao ver ela gemendo com seu toque e em sua cama ficava mais louco ainda. A garota se contorcia e tinha as bochechas vermelhas sendo observada pelo loiro.

Ela queria muito sentir o gosto dele. Queria ficar mais louca entre seus braços, ela empurrou ele para frente, sentando, e em seguida o deitando. Sorte que o garoto já estava sem camisa, e estava se oferecendo para perder as calças. Facilmente Hinata o deixou nu, ela o observava e sorria. Queria sentir cada canto do corpo musculoso dele. Segurou firme no membro dele e começou a o massagear, enquanto chupava a barriga dele e ia descendo. O loiro estava cada vez mais louco. O toque da pequena mexia fatalmente com ele, e quando ela deu a primeira mordiscada em seu membro ele gemeu alto, e segurou nos curtos cabelos dela com força.

Ela o mordiscou, e então lambeu cada canto dele. Deixou-o louco, para em seguida chupar a extremidade do membro dele e começar a movimentar as mãos velozmente e masturba-lo com vontade. Naruto se contorcia e gemia, tentando se controlar para não exagerar, pois a garota estava acabando com ele.

– Hina-chan... – disse entre cortado e em tom fraco. – Eu... Vou gozar... – e completou por fim.

A garota apenas engoliu tudo, ignorando mensagem dele. Depois de engolir todo o líquido, se jogou do lado dele na cama, e continuou acariciando a barriga musculosa dele e em seguida começou a beijar ele intensamente.

Entre os beijos, ela começou a abaixar as calças do moletom – mostrando a calcinha rosa – e pediu.

– Por favor, me tome para você.

A voz rouca da garota mexeu com todos os sentidos de Naruto. Ele terminou de abaixar a calça dela junto com a calcinha, e introduziu dois dedos na entrada ainda apertada. Arrancando fracos gemidos dela.

– Vai, o-onegai! – ela implorava.

Ele puxou uma camisinha da cômoda que ficava perto da cama, e se vestiu.

– Me segura, – ele ajudou ela a se agarra em suas costas largas. – Você me diz se eu continuo ou não, certo?

– Hai!

– Qualquer coisa é só gritar!

– Naruto-kun! – ela gemeu.

Então ele começou a entrar vagarosamente nela. Dessa vez os gemidos de Hinata foram mais fracos, já estava se acostumando com Naruto dentro dela. Mas não deixou de arranhar fortemente as costas dele quando ele introduziu de início.

– Está bem? – ele disse preocupado. Com quase todo membro dentro dela.

– Hai...

Ele começou a movimentar. Primeiramente devagar, mas ela queria que fosse mais rápido. Naruto obedeceu e passou a estocar rapidamente. Eles soavam juntos e gemiam. Estavam sentindo muito prazer, mas Hinata queria mais.

– Vai mais fundo Naruto! – ela gemeu alto, quase em um grito. E ainda arranhou as costas dele.

Ele enfiou com toda a força sentindo toda a carne dela contra o membro dele. Arrancou mais um grito profundo dela. Um grito de prazer. As estocadas fortes e profundas fez com que os dois atingissem seus limites. Gozaram juntos, e ficaram acabados. Ele ainda estava dentro dela, e acabado, repousou a cabeça no vale dos seios dela; sentindo o cheiro de suor e prazer que a garota exalava. Ouvia seu coração disparado como se fosse uma melodia. Quando recuperou as forças, retirou-se de dentro dela e jogou a camisinha num lixo.

Deitou novamente do lado dela, que ainda respirava pesado, e a abraçou

– Eu estou muito feliz que você veio. – ele disse sorrindo e a apertando com força.

– Eu também. – ela sorriu de volta, ainda rubra.

– Mas acho que você não veio fazer apenas isso...

– Calma... – ela se virou de costas para ele. – Deixa eu dormir um pouquinho que a gente conversa... – a voz dela estava cansada, mas ela segurava a mão dele com força fazendo-o a abraçar.

Ele ia deixar ela dormir, mas depois de cinco minutos ela pulou na cama tomando de volta a sanidade, e começou a andar de um lado pro outro no quarto.

– Que bom que você ainda tem energias. – ele sorriu safado. – ela virou para ele incrédula. – Eu nem imaginava que você usava esse tipo de roupa. – apontou para o moletom.

– Quando eu vou pra academ.. – ela se interrompeu. – Eu vim aqui numa missão, e ninguém podia ver uma freira aqui... Já errei em não ir direto ao ponto... – ela sorriu sem jeito.

– Missão?

– Sim... Hoje eu pesquisei o significado daquelas palavras...

– Hum... O que significam? – ele perguntou sorrindo.

– Mãe, ruivo e sangue... E sei tudo o que a mídia sabe. – ela deu de ombros quando ele arregalou os olhos. – A Baka-Shizune teve uma diarreia hoje, daí eu fui no computador dela fazer umas pesquisas!

Ele pulou da cama e pegou Hinata no colo e começou a girar no ar.

– Essa é minha Hinata! Me conta como você arranjou o laxante! – ela começou a rir, e ele a colocou na cama e começou a fazer cócegas por cima dela. – É muito bom ver que a Freira-chan voltou pro lado negro da vida.

– Para com as cócegas Naru!! – ela disse sem ar. – Eu não aguento! – ela tentava afastar ele com as mãos, empurrando pela barriga dele.

Ele parou e sentou, e ficou encarando ela esparramada na cama rindo.

– Você é linda.

– Obrigada, você também é muito lindo! – ela riu. – Agora me deixa colocar uma roupa pra gente conversar.

Ele abaixou o rosto até os ouvidos dela e sussurrou.

– Continua do jeito que está... – ele mordiscou o pescoço dela, e depois chupou o mamilo dela.

– Huum... Mas eu não consigo me concentrar assim...

– Eu te ajudo... – ele lambia os seios dela e dava leves mordidas.

Ela segurou o rosto dele, e o beijou nos lábios.

– OK. – ela riu enquanto o beijava. – Você acreditou em mim? Porque uma garota em sanidade não iria vir no quarto de um suposto assa-

– Não completa. – ele a beijou mais um vez, e segurou na coxa dela. – Eu vou te contar tudo. Apenas me ouça. – beijaram-se mais uma vez, até perderem o ar. – Jornalistas adoram fazer matérias extravagantes.

Ele sentou na cama e puxou um travesseiro o colocando no colo, e Hinata deitou no colo dele e começou a escutar a história de três anos atrás pela boca do assassino. Pela boca de mais uma vítima.

Pela boca do cara que facilmente a conquistou.

– Bom, a minha história começou na Alemanha quando um estudante de intercambio se apaixonou por uma estudante de arquitetura. Isso não é importante, não precisamos enfiar mais uma história de amor aqui. Mas, foi nessa época que meus pais conheceram a família Uchiha.

"Uchiha Madara era estudante de economia e tinha muitas aulas com meu pai que naquela época ainda era um Namikaze. Os dois viraram grandes amigos, além de amarem a minha mãe Kushina, a aluna de intercambio – que virou a grande paixão de meu pai Minato. Depois de alguns meses eles ficaram juntos, e no final da faculdade já estavam noivos e Madara era o padrinho deles.

Daí, eu nasci no meio desse arco-íris, tudo estava ótimo, meu pai assumiu a empresa dos pais e abriu uma filial aqui no Japão. Eles casaram, foi aí que meu pai colocou Uzumaki no nome e virou Uzumaki Minato. Depois de um tempo, meus pais trouxeram para casa um garoto um ano mais velho que eu. Nagato era como um irmão para mim e nos divertíamos muito. Aprendi muitas coisas com ele, principalmente gostar de aventuras. Depois do incidente que você leu, o assassinato, conversando com o vovô Jiraiya, eu descobri que ele era filho do Madara com a irmã da minha mãe.

Eu não sei direito o que aconteceu naquela noite nas férias da oitava série para o primeiro ano. Eu lembro de estar assistindo um filme com Nagato, sempre fazíamos a sessão pipoca, então tomei meu refrigerante normalmente, e dormi depois de um tempo. Quando acordei, Nagato estava morto com uma faca no coração e eu não sabia o que fazer. Os empregados tinham ido trabalhar cedo, e ligaram para a polícia. Então, foi eu acordar, ver a casa vazia e a polícia chegar. Me levaram pra delegacia, e a maldita vida começou."

– Mas qual o sentido nisso Naruto? – Hinata havia se acomodado no colo do loiro e olhava nos olhos dele sem entender. Ela estava na posição fetal, e coberta pelo lençol da cama do garoto. Levou a mão até o rosto dele, e o acariciou. – Armaram pra vocês, isso está claro, mas por quê?

– Madara era o pai de Nagato. Ele era amigo da minha mãe, mas não queria apenas isso. Sempre foi apaixonado por ela, e quando a perdeu para meu pai ficou muito desesperado. Mas ao ver uma foto da minha tia, foi atrás dela, e a conquistou. O ojii Jiraiya disse que ele era obsessivo, e como tinha uma forte ligação com os Uchihas na época via como Madara era possessivo, ele maltratava a minha tia. E depois que Nagato nasceu ele ficou pior. Além de haver uma pequena competição entre as empresas do meu pai e as de Madara. – Naruto olhava para além do quarto, relembrando o passado que lhe foi contado. – Cara, o Madara deixou a tia Yuri louca e foi por isso que Nagato veio para minha casa, para escapar dele pois já não tinha uma mãe. E ele amou acabar com a minha tia... Viu como minha mãe ficou triste com o que aconteceu, e adorou. Por isso ele decidiu  matar o Nagato.

– Então ele deu um jeito de te envenenar e matar seu primo?! Para acabar com sua mãe!? Naruto... – Hinata sentou na cama e ficou encarando Naruto com seriedade. – Você está seguro? Se ele quer fazer sua mãe sofrer, você está seguro aqui? Não é melhor fugir?

Naquele momento Naruto estava desabafando, ele estava se sentindo melhor, e ao escutar a garota preocupada não conseguiu evitar o sorriso que se formava em seu rosto. Ele se encantava com ela, com os cabelos curtos parecia tão delicada, no entanto apenas o fato dela estar nua ali em sua frente lhe dizia que ela não era inocente. Ela ia saber o que ele estava fazendo de verdade ali.

– Hinata, no júri, quando eu ia ser acusado de assassinato, preferimos deixar levar. Não haviam provas o suficiente, mas era mais seguro para mim ficar mantido aqui dentro do reformatório. Do que pegar uma pena em casa... – ele riu seco. – Minha mãe nunca pensou que ia usar o reformatório para me proteger. Eu não queria sair do Japão, então nesses três anos eu aprendi a me proteger na medida do possível. Agora no final do ano vai haver mais um julgamento sobre o caso do meu primo. Meus pais vão mostrar todas as falcatruas do Madara, e do irmão sanguessuga dele, Obito.

– Isso aqui é seu resort de férias, seu filho da puta! – ela se jogou no colo dele novamente. – Por isso nunca se mostrou preocupado...Tudo estava praticamente resolvido. – ela colocou a mão no queixo e disse. – Tipo aqueles casos que o cara fica trinta anos preso e depois é solto porque se enganaram... – ela voltou a encarar os olhos azuis tentando absorver tudo. – Isso é muito complicado... Mas o importante é que você não matou ninguém! Isso estava me matando.

Ela deitou de barriga no colo dele, e apoiou as mãos no rosto. Alguma coisa ainda estava errada. Ela estava muito a vontade no quarto dele. Aquilo parecia algo natural demais. Mas a tranquilidade que se instalou na garota era enorme, saber que estava tudo bem com Naruto a acalmava.

– Estava te matando? – ele sorriu como quem não quer nada.

– Aham... – ela sorriu de volta. Ela sentou novamente, mas dessa vez segurou o lençol.

– Hina, você pensou no que eu disse naquele dia? – ele sorriu fitando os olhos da garota. – De ser a minha namo-

– Eu quero ser a sua namorada, Naruto! – ela se jogou nele, o derrubando na cama, e conquistou os lábios dele para si. Estava afobada e queria pular as formalidades, aquilo a deixava encabulada. E os olhos de seriedade de Naruto a deixava tão preocupada, que preferiu ver o sorriso dele.

Na verdade não viu sorriso algum, estava nos braços dele e isso que importava.


Notas Finais


Naruhina <3 e Passado da família Uzumaki..
Kiba vadio... Shizune se ferrando///
o que acharam???
:3 beijos e até o próximo :D


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