História Coração De Gelo (Em Hiatus) NÃO CONCUÍDA - Dean, Você é Um Idiota

— Dean, ouve uma longa busca, sinais foram detectados e mesmo que fossem imperceptíveis, achamos que sabemos o que foi solto do purgatório — Cas anuncia assim que entra na sala. Dean levanta do sofá e se aproxima dele.

— Mesmo? O que vocês acham que é?

— Os sinais indicam que é um demônio, os detalhes são vagos, mas temos quase certeza. — Dean franziu o cenho pra resposta.

— Pensei que demônios não entrassem no purgatório. E porque você acha que é um?. — Dean questionou interessado com a sobrancelha levantada.

— E não entram, mas esse de alguma forma estava preso lá e agora está livre. De uns dias pra cá ouve muita atividade demoníaca na costa leste da Califórnia. Eventos climáticos mudados mais que o normal, achamos que é o que está causando isso. Temo que possa vir ao Canadá. — Cas respondeu mostrando seus medos e Dean assentiu nervoso.

— O que fazemos então? Sei que existe uma penca de demônios caminhando por aí, mas para este estar preso no purgatório ele deve ser o ponto alto na cadeia alimentar — Dean cruza os braços aceitando qualquer coisa que possa ajudar a dar um jeito no demônio.

— Dean, você não precisa se envolver. Você está fora, está feliz com a sua família, me odiaria em estragar isso. Os anjos estão cuidando disso — Cas fala tentando afastar Dean disso o máximo possível. A ultima coisa que ele quer é estragar a vida que Dean finalmente conquistou — Seja o demônio que for os outros anjos e eu podemos resolver, ele não parece estar tão forte.

— E Crowley? — Questiona Dean mudando o foco da conversa.

— Ainda não o vi. Espero que ele ajude afinal é graças a ele que esse demônio está a solta. — Cas coçou a nuca e Dean se sentou de volta no sofá coçando a bochecha.

— Eu sei que estou fora Cas. Mas eu não posso ficar aqui sem fazer nada, esse instinto de caçador não some. Essa coisa está livre a pouco tempo e já está fazendo estragos. Não quero que machuque a minha família. Eu preciso ajudar — Dean encarou Cas mordendo o lábio. Ele estava feliz com essa vida nova, mas ele é caçador desde criança e isso não some fácil. E se sair e se arriscar salve a sua noiva e filha, ele está disposto a aceitar o risco.

Dean e a sua família sempre estão envolvidos querendo ou não, uma hora ou outra esse problema vai voltar e morde-los na bunda. Sempre é assim. Dean conhece as regras, e ele sabe que não é muito sábio querer sair de novo e tentar caçar o demônio tendo em casa uma mulher grávida que necessita de sua atenção, mas é exatamente por ela que ele quer sair e matar a coisa. Pra protege-la.

Querendo ou não, sendo seu problema ou não, esse demônio vai chegar a ele e a sua família, e Dean não vai permitir que nada as machuque. Nada machucará as mulheres da sua vida.

— E Jennifer? Você não devia deixa-la sozinha, ela já tem nove meses de gravidez — Cas lembra com os olhos grelados. Ele realmente não queria envolver Dean nisso, mas sempre foi mais seguro manter consciência do que ocorre ao redor. A ignorância nunca é algo bom para um caçador, muito menos um caçador aposentado que não mantém a prática de luta e defesa.

— Ainda falta algumas semanas pra chegada do bebê. Cas, eu me odeio por deixa-la, mas eu vou me odiar mais ainda se elas se machucarem enquanto eu mantinha meus braços cruzados. — Dean quase implora — Eu sei que não é uma boa idéia, é um risco que eu não deveria correr, não agora, mas eu sou um caçador desde garoto, e sei que baixar a guarda e fingir que nada está acontecendo é pior do que sair e lutar.

Cas lambe os lábios com a expressão preocupada, nas sabe que não vai poder mudar a mente de Dean. Afinal, é com um Winchester que ele está dialogando. Um suspiro escapa de seus lábios e ele acena.

— Ok. Devemos avisar a Sam...

— Sammy também não pode saber, ele iria querer me impedir. Não. Sem informar. — Dean falou decidido — É mais fácil assim.

— Bem. O que você vai dizer a sua noiva?

***

— Jen, a minha professora do primeiro grau morreu hoje na Califórnia. Eu gostava muito dela, ela sempre me ajudava nas provas e só terminei o primário por causa dela. Nos tornamos bons amigos, ela me deu vários concelhos que levo comigo pra sempre, e não posso perder o enterro dela. — Dean tentou forçar uma lágrima falsa, algumas vezes sua boa atuação ajuda. Jen se aproximou dele com o rosto suave e lhe abraçou.

— Oh, Amor sinto muito. Eu também era bem apegada aos meus professores. Eles são quase como segundos pais. — Jen sorriu tristemente obviamente comovida pelo estado de Dean. Falso. Jen levantou sua mão e enxugou uma lágrima solitária que caía dos olhos verdes dele com o polegar.

— Sim. Eu as vezes até a chamava de ... mãe — Dean soltou um soluço forçado porém realista. Jen parecia realmente triste por ele e Dean odiava mentir com coisas assim, principalmente conhecendo o passado de Jen e o seu próprio. Mas ele precisava pra própria segurança de sua noiva e filha.

— Oh Dean. Tudo bem, você pode ir, essas coisas são horríveis de se passar — Ela passou a mão nos cabelos macios de Dean e ele a beijou suavemente — Eu adoraria ir junto mas ... — Ela aponta para o barrigão e ganha um sorriso de Dean, este porém muito sincero, o oposto das lágrimas de crocodilo.

— Eu te amo, você é incrível.

— Também te amo — Ela sussurra beijando seu rosto.

— Volto no máximo em dois dias — Ela acentiu e ele subiu a escada pra pegar o que precisava. Ele foi até o porão e recolheu de dentro de um baú fechado, armas, facas, armadilhas e várias coisas que poderiam ser úteis. Ele fechou o baú e subiu fingindo que nunca passou por lá. Ele está mais tenso agora do que já esteve com as caçadas que fazia antes.

Quando pegou tudo ele saiu dando tchau a sua noiva e dando um beijo na barriga de Jen dizendo tchau a sua filha. Jen acariciou seus cabelos enquanto ele estava ajoelhado.

Seu pensamento era: Isso é pro bem da minha família.

Quando chegou lá fora Cas apareceu do lado de Dean e o encarou antes de perguntar.

— Você realmente gostava da sua professora do primeiro grau?. — Cas questionou e Dean bufou.

— Por causa dela eu repeti duas vezes. Eu odiava aquela vadia.

{...}

Dean e Cas pararam na Califórnia em um piscar de olhos, no início se tele transportar era incômodo pra Dean, sempre o deixava com o estômago embrulhado, a sensação não era divertida, mas agora ele aprendeu a gostar do novo jeito de viajar. Não era tão ruim depois de um tempo.

Eles pararam em frente a uma casa grande e isolada, com nada mais que árvores e muito mato ao redor. Dean franziu o cenho olhando pra Cas.

— Que lugar é esse? — Questionou Dean enquanto começou a vasculhar o lugar com os olhos. A casa era realmente enorme, parecia uma mansão estilo renascentista, com torres pontiagudas e várias janelas. Era quase uma mansão Adams.

— Como não podemos mais ir ao Bunker então eu encontrei um outro lugar pra ficarmos enquanto você está aqui. — Cas escolheu os ombros e andou, Dean o seguiu.

— Parece meio sofisticado, não acha?

— Na verdade não. Eu trouxe tudo o que vamos precisar pra procurar o demônio — Cas abriu a porta da enorme casa. Por dentro não tinha nada, não na sala pelo menos. A poeira entupiu as suas narinas e Dean começou a tossir no punho fechado.

— Cristo, este lugar é um deposito de pó — Dean reclamou assim que conseguiu parar de tossir. Ele olhou pra tudo e virou pra Cas — Os outros anjos não vão ajudar?

— Eles estão ajudando de outro jeito, metade está no céu bolando planos, mas tem alguém que ...

— Nossa. Se eu soubesse que Dean Winchester é tão lindo eu tinha me arrumado melhor — Uma mulher bonita por volta de 30 anos com cabelos loiros e olhos castanhos apareceu na sala exalando um sorriso convencido. Dean não precisava perguntar para saber o que ela era, mas ele queria saber quem ela era:

— Quem é ela Cas?. — Dean falou e limpou a garganta quando sentiu o peso do olhar da mulher pra ele. Dean já foi seduzido diversas vezes na vida, e Dean mentiria se dissesse que não gostava da atenção e da noite quente que viria depois dos olhares sedutores, mas isso era antes de Dean ser laçado, figurativamente é claro.

— Dean, quero que você conheça o anjo Lariel. Lariel esse é Dean, ex caçador e meu grande amigo — A mulher se aproximou e deu um beijo na bochecha de Dean fazendo ele pular pra trás. Seus olhos regalados e perdidos.

— Cuidado, eu sou comprometido. — Dean falou rapidamente e ela resmungou com um biquinho.

— Os mais bonitos sempre saem primeiro, que droga — Isso não impediu dela piscar sedutora pra ele, Dean por sua vez coçou a nuca tentando não encara-la demais.

— Lariel. Temos um problema sério aqui e ...

— Eu sei Castiel. Seja mais divertido — Ela bufou e se jogou em uma cadeira que ela mesma fez aparecer na sua frente. As sobrancelhas de Dean levantaram enquanto observava. Ele então limpou a garganta e começou com o assunto sério — O que faremos agora? Eu tenho que voltar em dois dias.

— Vamos pesquisar as últimas atividades demoníacas e sinais de demônio, buscar seus rastros para assim tentar descobrir o que ele está planejando. Esse não parece ser um demônio comum pois está fazendo muito estrago por todo lugar que passa — Cas responde rispidamente enquanto puxa uma mesa para próximo deles e joga algumas coisas em cima.

— Como vocês tem certeza de que é o demônio que escapou? Pode ser qualquer um — Dean olhou pra ambos esperando respostas.

— Na verdade não temos, mas ... esse demônio, ele está mais que mexendo com o clima, ele está matando sua própria espécie também — Cas revelou ganhando um olhar incrédulo de Dean — Várias cascas com sinais de tortura foram encontradas desde que o demônio fugiu do purgatório.

— Um demônio que mata demônios?

— Ele parece estar procurando algo ou alguém. Ele tira informações de outros demônio e depois os mata deixando uma trilha de cascas vazias. Creio que ele está querendo assustar alguém. — Lariel falou parecendo seria, um contraste com suas ações despreocupadas de agora a pouco.

— Vocês acham que é alguém com quem esse demônio tem alguma rixa?

— Esse demônio foi preso no purgatório, alguém poderoso o prendeu lá e nos achamos que o demônio está atrás de quem fez isso — Cas respondeu — Provavelmente ele busca vingança, mas claro que isso é apenas uma hipótese — Dean acena coçando o queixo.

— Os demônios também tem sentimentos — Lariel falou melancólica e depois riu, Dean e Cas reviraram os olhos.

— Ok. Vamos começar então.

Horas depois de pesquisas pela rede, pelos mapas e etc, ambos os três se encontraram ao redor da mesa que Castiel pôs no centro da sala, observando outro mapa.

— Oque significa esse círculo? — Perguntou Dean olhando para o círculo feito de caneta provavelmente por Cas ou Lariel.

— Os pontos onde o demônio já foi — Cas respondeu a pergunta de Dean.

— Mas por que sempre nos mesmos ligares? Ele está literalmente andando em círculos. — Dean soltou a questão e Cas se aproximou apontando com os dedos para cada localização.

— Na verdade ele está montando uma grande armadilha do diabo. Você pode ver pelos pontos entre a igreja e a escola, seguidos pelo posto de gasolina e a loja de conveniência. Todos foram um padrão circular. — Cas apontou mostrando o seu ponto.

— Mas tem que ser um demônio muito poderoso pra fazer algo tão grande. E apenas um demônio na história conseguiu desenhar uma armadilha do diabo tão grande que seguraria um cavaleiro do inferno — Cas mordeu o lábio e Dean esperou a resposta temeroso.

— Quem?

— Beelzebub — Lariel respondeu sem hesitar e Dean sentiu seu sangue ficar frio nas suas veias. Apenas o nome o faz ter calafrios, então a coisa deve ser feia.

— Isso não é bom não é? — Perguntou Dean não precisando ouvir a resposta para saber que isso vai dar merda.

— Com certeza não — Lariel falou por ela e Castiel que ficou calado encarando o mapa.

— Então se ele é tão forte assim, por que ainda não encontrou quem o prendeu no purgatório? — Normalmente é Dean quem sabe o plano e os detalhes da caça, mas depois de nove meses afastado vivendo a vida mansa, ele se estranha por estar ficando enferrujado, mesmo que em tão pouco tempo.

A verdade é que ter uma vida normal não é ruim como ele pensava, estar com Jen tornou tudo melhor, pois ele sabe que se estivesse sozinho, ele não duraria uma semana antes enlouquecer e se jogar mais uma vez na caça

— Quando um ser que não deveria estar lá de certa forma volta ele perde parte de suas habilidades, Beelzebub iria ser o próximo rei do inferno porem Crowley tomou o seu lugar — Responda Cas inconsciente do drama interno de Dean.

— O que nos leva a teorias — Lariel falou depois de Castiel balançando as sobrancelhas, Dean pensou um pouco e logo uma lâmpada estourou em seu cérebro.

— Vocês acham que foi Crowley que o prendeu lá pra não perder o trono?

Lariel sorriu impressionada. — Já vi que você não é apenas um rostinho bonito.

— Gosto de pensar que sou mais útil que isso. Faz sentido que Crowley o queira pegar, afinal não seria por bondade de seu coração que ele estava caçando a coisa que escapou do purgatório, Crowley não ligaria que a coisa destruísse o mundo mesmo que tivesse sido ele que provocou isso. Ele o quer pegar pra Beelzebub não pega-lo e se vingar — Dean riu quando seu cérebro tomou vida própria.

— Bingo. — Lariel riu.

— Agora que sabemos os pontos de onde ele está, apenas vamos até lá e o matamos — Dean fala simplesmente levantando as mãos ao ar. Lariel levanta e põe a mão em seu braço.

— Wow, calma aí, gatinho — Ela repreendeu e Dean franziu a testa olhando entre ela e Cas.

— Não é tão simples, Dean. Beelzebub não é um demônio qualquer ele tem grande poder. Teríamos que ter uma arma muito potente, distrações e várias coisas mais — Cas responde e Dean bufa.

— Sabemos quem tem uma — Os dois franziram a testa — Crowley tem uma faca que mata Cavaleiros do inferno. É perfeito, pois como Beelzebub quer Crowley ele também serve como isca — Dean falou encontrando a solução perfeita. Cas pensou por um tempo antes de acenar.

— Parece bom pra mim.

— Mas não pra mim, esquilo — Crowley resmungou do outro lado da sala, fazendo apenas Dean pular no susto. — Não vou servir de isca pra um ser desprezível como Beelzebub. Podem bolar outro plano, de preferência um que não me inclua como brinquedo de morder.

— Crowley você não pode reclamar. Essa bagunça é sua culpa — Dean cruza os braços, ele realmente não cansa de lembrar isso para o demônio de terno.

— Eu sei, ok? Eu posso ter cometido erros porem estou aqui pra concertar, por isso eu trouxe isso comigo. — Ele mostrou uma faca de lamina um pouco escura, sua lâmina porém bastante afiada, ela parecia com a lâmina de anjo porém meio Dark.

— Era isso que você queria no purgatório? Por isso você armou todo aquele plano?. — Dean questionou com uma carranca e Crowley sorriu vitorioso, aumentando duplamente a vontade de Dean de arrancar aquele sorriso de seu rosto.

— Posso ser bem persistente quando quero algo — Ele balança as sobrancelhas. Todos soltam um bufo irritado.

— Bem. Você me da a lâmina e matamos o demônio — Dean estica a mão para Crowley e o demônio limpa a garganta antes de dar dois passos para trás. Sua expressão ininteligível.

— Infelizmente a lâmina pode apenas ser usada por um demônio. Regras da casa — Crowley mencionou olhando a faca na mão, como se estivesse fugindo dos olhares de Dean. Dean não era idiota, o demônio está escondendo algo.

— Parece que você mesmo vai resolver a sua própria bagunça — Cas assegurou em um resmungo e Crowley encolheu os ombros.

— Creio que sim. Porém eu já soube sobre a armadilha do diabo. Não posso me aproximar do lugar. Então terei que o atrair pra longe disso — Crowley disse como se estivesse falando pra si mesmo — Acho que vou aceitar a sua primeira oferta sobre usar uma isca. Você seria perfeito pra isso Dean.

— O que? Nem pensar — Dean se afastou e Crowley foi atrás dele.

— Dean, a sua alma é como um farol. Você vai poder atrai-lo pra fora. Como a armadilha foi criada por ele não o afeta. Enquanto ele estiver lá dentro eu não vou poder fazer nada — Crowley bufa e Dean corresponde com um rosto enrugado e nada feliz.

— Não acho que seja uma boa idéia, Dean. — Cas falou preocupado e Lariel parecia estranhamente igual.

— E se não der certo?

— Então nos dois estamos ferrados, querido.

— Não ajudou Crowley — Dean resmungou e Crowley revirou os olhos.

— Não sei se não notou, mas estou no mesmo lugar que você — O demônio zombou se afastando. Dean mordeu o lábio enquanto pensava. Isso é para o bem de suas garotas. Ele não acredita que pronunciou a pequena palavra até dizer:

— Tá. — Dean falou sem olhar pra Cas que estava lhe dando aquele olhar preocupado.

— Bem.

{...}

— Não se preocupe. Temos uma vantagem, ele está fraco e poderemos usar isso a nosso favor. – Veio a fala de Crowley e Dean não teve tempo de responder pois foi jogado no ar caindo dentro da armadilha do diabo.

— Sabe... eu gostaria de usar a nossa vantagem agora — Dean reclamou se esforçando para levantar do chão. Uma ferida sangrava em sua testa, e sangue escorria de seu nariz. Crowley parecia estranhamente temeroso quando respondeu:

— Sinto muito esquilo. Acho que perdemos a vantagem. — Crowley foi jogado dentro da armadilha do diabo também, rolando até estar a alguns metros de Dean — Ele não está tão fraco quanto eu pensei.

— Olha só. Humpty e Dumpty. Será divertido acabar com vocês dois. — Um demônio sinistro falou sorrindo maliciosamente para os dois, antes de começar a caminhar em direção a Dean e a Crowley com uma fúria assassina.

Jen foi puxada de sua visão por uma dor forte na barriga e em sua lombar a fazendo gemer e se encolher em si mesma. Dean mentiu, ele foi caçar e a deixou aqui. E agora ele estava em perigo.

— Maldito idiotaaaaa. — Ela gemeu e agarrou a barriga com os olhos fechados repletos de dor. Droga sua filha não poderia estar nascendo agora. Agora não.

Dean não estava aqui. Jen precisava dele, Dean estava em perigo, Droga.

Ela gemeu de novo quando outra contração a pegou desprevenida.

Quando Dean voltar, Jen vai mata-lo.

TBC