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História Coração De Gelo (Em Hiatus) NÃO CONCUÍDA - Risco Necessário


Escrita por: GirllSallvatore

Notas do Autor


100k de palavras 😄

Capítulo 28 - Risco Necessário


Fanfic / Fanfiction Coração De Gelo (Em Hiatus) NÃO CONCUÍDA - Risco Necessário

Ok, Dean está ferrado, definitivamente ferrado a níveis atômicos. Ele sabe com 100% de certeza, de que ele não morrer no meio disso, Jen vai adorar ter a honra de mata-lo. Ou se morrer aqui, ele tem quase certeza de que ela faria um outro trato por ele, só que dessa vez, apenas para que ela o mate de novo.

Já fazem horas que ele junto com os anjos e Crowley estão vagando por nevada sem nenhuma sorte. Cas e Lariel podem senti-lo, e ele acha que Crowley também pode, só que o maldito demônio não para de se mover, todo o tempo ele está em um lugar diferente e a busca realmente já o está cansando. Foi quando finalmente Beelzebub resolveu parar de brincar de esconde-esconde e se estabilizou em um só lugar.

Estavam agora no meio de uma rua estranhamente deserta nas redondezas de Reno em Nevada. Uma grande armadilha do diabo está desenhada no chão com algo vermelho. Dean realmente espera que isso seja tinta. O ambiente parece intocado, as lojas estão fechadas, o estranho porém é não se ver um ser vivo qualquer perambulando por ali.

A armadilha no meio do asfalto deve estar marcando o centro da enorme armadilha do diabo que o demônio desenhou percorrendo algumas ruas da cidade, três no total, não é incrivelmente enorme, mas o suficiente para enquadrar um demônio desavisado.

Dean correu pra trás de um beco tentando dar vislumbre a Beelzebub que estava parado olhando pro céu exatamente no centro do círculo. Os outros ficaram para trás, Crowley principalmente, pois se ele chegar perto está frito. Dean franziu a testa e tentou se aproximar mais sem ser descoberto ainda. Ele precisava aparecer de surpresa assim ele não acabaria morto.

O telefone tocou uma música de Metálica e Dean pulou resmungando um ‘Merda’ antes de atender. Era Crowley.

— Oque é? Estou meio ocupado agora. — Ele reclamou e caminhou devagar pro outro lado da rua. Beelzebub parecia imperturbável, como se estivesse em outro mundo. Dean engole em seco enquanto tenta caminhar sem ser visto antes de dar inicio ao plano.

Sinto muito, esquilo, mas preciso saber quando chegar lá — Veio a irritante voz com sotaque britânico de Crowley pelo fone. Dean resmungou pra si mesmo e paralisou quando o demônio girou a cabeça, Dean quase pensou que deveria dar adeus ao mundo mas Beelzebub não pareceu notar a sua presença ainda. Sua cabeça permanência aprimorando o céu sem fim. Um suspiro escapou dos lábios de Dean enquanto ele voltava a se mover.

— Estou perto. Não quero que ele me veja e me mate. Tenho uma família que precisa de mim em casa. — Dean fala e ouve a risada do demônio do outro lado da linha.

Claro. Tinha esquecido que você agora é ... doméstico — Dean apertou o punho no celular e soltou um:

— Vai a merda ,Crowley.

Crowley bufou e um som de vento surgiu no fone antes de Crowley falar:

Se eu fosse você andaria mais rápido pequeno papai. Beelzebub pode sentir uma alma humana a quilômetros principalmente a sua que é quase como um farol no meio do deserto. Ainda não sei porque ele não te pegou, talvez ele esteja mais fraco do que imaginávamos — Crowley falou e Dean iria falar algo de volta quando alguém apareceu atrás dele fazendo ele travar e suas pernas balançaram. Dean soltou mais ar do que deveria quase o empurrando para um ataque de tosse.

— Acho que ele me achou — Dean falou no telefone e engoliu o nódulo que se formou na garganta antes de virar e olhar pro Demônio conhecido, cujo parecia fascinado em seu semblante sorridente e um tanto zombeteiro.

— Dean Winchester, o homem justo — O demônio que vestia um homem loiro de olhos castanhos falou sorridente. Seus olhos encaravam Dean tão profundamente que Dean quase reclamou por estar se sentindo invadido, mas aí ele se lembrou que com um simples estalar de dedos e Dean engoliria as suas palavras.

— Uh ... eu te conheço? — Dean questiona tentando ser o mais pacífico possível. Dean realmente não sabe como esse demônio o conhece, mas ele é um Winchester, todos os monstros da terra devem conhece-lo, e ele não se sente orgulhoso por isso.

— Não, mas eu conheço você, cada gota de seu valioso sangue me é conhecida — O demônio não parava de sorrir, seus dentes estavam vermelhos e dessa vez Dean sabia que aquilo não era tinta. Cristo, o demônio é canibal? Agora ele viu de tudo — Você foi um bom aprendiz no inferno, um dos melhores alunos de Alastair pelo que soube. Seu nome é muito comentado por aí Dean.

Medo e raiva começou a invadir o sistema de Dean. Suas mãos apertaram sem punhos duros, mesmo sabendo que não teria chance em uma luta corpo a corpo com o demônio mesmo que Beelzebub esteja fraco no momento. Beelzebub daria um jeito de vencer, demônios são trapaceiros e vis. Dean estaria perdido. Isso não muda o fato de que essa conversa não é de seu agrado.

— Como sabe sobre isso? — Dean ficou satisfeito quando sua voz saiu raivosa e destemida. O demônio deu de ombros, o sorriso nunca escapado de seu rosto.

— Todos sabem, até as mais pequenos e insignificantes ratos do inferno tem conhecimento de sua existência e proezas — Beelzebub deu um passo para a frente e Dean teve que se esforçar para não retroceder. Ele não pode mostrar medo, não pode deixar Beelzebub pensar que está acertando diretamente onde mais dói — Sua estadia no purgatório também me deixou abismado, você se saiu muito bem por lá, mesmo quando o seu anjinho da guarda o abandonou e o deixou nos dentes do leão.

— É mesmo? Puxa, você me conhece bem, já pode montar meu currículo — Dean zomba tentando não cai no papo do demônio.

— Não seja modesto, Dean, conhecer você agora foi algo ... oportuno — Dean tenta não pensar no que isso deveria significar — Devo dizer que existem assuntos inacabados que merecem a minha atenção e você pode ser a chave para isso.

Dean franze a testa? Espera, ele ouviu bem? Dean está prestes a revidar quando um som oco é emitido pelos fones do seu celular. Beelzebub sorri estranhamente e olha para Dean cujo aperta a mão tremendo e sopra. Ele está começando a ficar enferrujado. Ou talvez apenas não queira morrer antes de ver os olhos de sua filha.

— Se me der licença. — O demônio dá meia volta e caminha para longe, Dean suspira, sua testa se desmanchando em suor. Ele coloca o celular na orelha e pode ouvir a voz de Cas gritando o seu nome insistentemente.

DEAN.

— Cas. Tudo bem, ele foi embora. Acho que o único problema dele é Crowley. Beelzebub quer apenas se vingar ele não fez nada comigo. – Dean mente escondendo algumas partes. Isso não é problema para agora, se der tudo certo Beelzebub não terá tempo para concluir seus planos. Castiel solta um suspiro aliviado.

Dean. Você tem que voltar.. Ele sabe que você está ajudando Crowley e vai querer se livrar de você também. — Cas falou freneticamente e Dean olhou em volta com olhos sorrateiros.

— Cas, relaxa. Eu já estou indo. — Ele começou a caminhar sempre medindo seus passos. Dean não quer que Beelzebub o pegue de surpresa, sua consciência não está tranquila com o que ouviu de Beelzebub agora a pouco.

São três ruas caminhando quando ele vê Cas acenando pra ele na calçada, Dean começa a caminhar mais rápido e para abruptamente quando sente alguém o pegar pelo braço. Os instintos de Dean o mandam acertar um soco no rosto de seja quem for, mas ele não precisa olhar duas vezes para saber quem é.

— Crowley? O que você ainda está fazendo aqui?

— Dean. Tenho um problema. — Crowley parece ofegante e Dean suspira cansadamente.

— Oque?

— A lâmina... ela só funciona se estiver banhada de sangue — Crowley levanta a lâmina para dar mais ênfase, Dean juntas as sobrancelhas.

— Você pode fazer isso. Não é difícil. Não me diz que está com medo de fazer um corte no braço – Dean ri e Crowley resmunga.

— Não, seu idiota. Não é qualquer sangue que funciona, tem que ser de um homem justo. — Crowley diz e Dean fecha os olhos apertando os lábios. As palavras de Beelzebub voltando.

— Cara. Eu vou começar a vender o meu sangue no mercado negro. Aposto que muita gente vai querer — Dean fala na maior parte brincando e para quando Crowley não sorri.

— Acredite, tem muita verdade nas suas palavras. — O demônio de terno diz e Dean abre a boca mais fecha depois como um peixe fora d'água. Dean gira o rosto e vê Cas chamando por ele, porém ele continua parado. Dean olha entre ele e Crowley.

— Por que Cas não se mexe?. — Dean pergunta e sibila quando Crowley corta a sua pele.

— Talvez por que eu o prendi em uma armadilha de Anjo. — Crowley responde e Dean olha pra ele surpreso e frustrado.

— O que? Porque você fez isso? — Dean resmunga e Crowley encolhe os ombros despreocupado.

— Ele estava querendo impedir você, ele acha que você não deve entrar mais no meio disso — Crowley revira os olhos — Sempre murmurando um papo de “ Dean tem uma família que precisa dele" ou “se ele se machucar eu vou machucar você” etc e etc ... — Crowley afina a voz fingindo ser Castiel e Dean bufa.

— Porque? E onde está Lariel?. — Dean virou o olhar onde pode distinguir apenas Castiel parado parecendo muito irritado porém nada de Lariel.

— Não sei — É a única resposta de Crowley, seus olhos focados no braço ensanguentado de Dean.

— Como assim não sabe? ela ... Au, seu idiota, isso doeu — Ele reclama olhando pro outro corte que Crowley fez no seu braço.

— Sinto muito se estou sendo muito duro com você — Crowley ri e Dean mostra o dedo do meio com uma carranca no rosto.

— Pensei que Lariel fosse ajudar.

— Aparentemente não. — Crowley resmunga. — Provavelmente voltou pra sua nuvem e e está tocando sua arpa para os anjos bebês.

Dean revira os olhos.

— Preciso de você por perto. O sangue tem que estar fresco pra funcionar — Dean bufa irritado.

— Isso é sério?

— Se quisemos que Beelzebub fique morto ... Sim, é sério.

— Crowley se você me matar hoje ... eu mato você — Dean lançou fazendo uma careta.

{...}

Jen respirou com força com a mão na barriga que ficava tensa com cada contração. A dor está ficando insuportável e Dean não se importa em atender a porcaria do celular.

Ela caminhou até o telefone da casa que estava mais perto e discou o número de Dean mais uma vez rezando para ter mais sorte agora. O telefone apenas chama e Jen quase gritou de raiva batendo o telefone com força no gancho. Jen começa a caminhar de um lado para o outro com as mãos esfregando as costas mesmo sabendo que isso não vai aliviar a dor. Quando outra contração a faz choramingar ela se pergunta a quanto tempo está caminhando com a cabeça longe.

— CAS. CASSS. — Ela gritou por seu amigo. Cas porém não apareceu. Ela sente vontade de gritar e chorar e arrancar a cabeça de alguém.

Isso não é bom. Ele deve estar com Dean agora. Jen vai estrangular os dois.

Ela quase se bate quando se lembra do irmão de Dean. Como diabos ela o esqueceu? Jen rapidamente digita os números decorados e implora silenciosamente para que Sam a atenda.

Jen?.

— SAM! Graças a deus você atendeu, me desculpa , mas eu preciso de ... — Ela parou pra ofegar com outra forte contração. Isso doía tanto que parecia que seus ossos estavam se quebrando todos os ao mesmo tempo. A dor irradiava de suas costas seguindo um fluxo doloroso até sua barriga enorme e tensa. Suas pernas inchadas não conseguem segura-la e Jen precisa se sentar antes de cair.

Jen? O que está acontecendo?. — A voz de Sam estava começando a ficar apressada, ele provavelmente notou que algo está errado. Ela suspirou pela boca devagar quando a contração parou temporariamente.

— Sam. O bebê está vindo. Eu preciso de sua ajuda agora. — Ela falou e ouviu movimentos do outro lado da linha. Jen escutou a voz de Sam gritando por Ariel que estava provavelmente no segundo andar ou no primeiro dependendo de onde Sam estava.

Estou chegando. Mas, Jen, onde está Dean? Ele não está aí?

— Não. Aquele idiota não está aqui — Jen segurou as lágrimas que estavam aparecendo. Tudo o que estava acontecendo agora estava começando a chegar com força pra Jen. Dean estava em perigo em uma caça e ela estava aqui, tendo a sua filha com tanto medo que Jen não sabia como ainda estava de pé. E tudo o que Jen queria agora era que Dean estivesse aqui segurando a sua mão e pedindo para que ela respire.

Onde ele está? Pra onde ele foi? — Sam parecia confuso.

— Ele ... eu não sei. Eu tive uma visão. Ele está com Crowley e provavelmente Cas também — Jen respondeu e ouviu Sam ranger os dentes do outro lado da linha. Obviamente Sam está tão frustrado com Dean quanto ela.

Como assim?

— Ele está em perigo, Sam. Eu ... eu estou com medo. — Jen fungou com o maxilar apertado e logo sua carranca se transformou em uma careta de dor com outra contração — Deus.

Jen. Vai ficar tudo bem. Vamos resolver isso, ok? Ariel e eu estamos indo até aí. Apenas mantenha a calma — Sam alegou e Jen acentiu pra si mesma, mesmo sabendo que Sam não podia ver.

— Sam ... eu não... Não vou poder fazer isso sozinha. — Jen deixou as palavras trêmulas saírem repletas de medo, isso não deveria estar acontecendo assim. Era pra ser um dos melhores dias de sua vida. As lágrimas deveriam ser de alegria.

Jen você não está sozinha. Ok? Acredite em mim — Sam garantiu suavemente porém com força na voz.

— Ok. — Veio a voz baixa de Jen e ela não tem certeza se Sam ouviu.

{...}

Cas olhou em volta do círculo de fogo ao redor dele. Cas realmente não podia sair de lá, e isso o enchia de frustração. Ele odeia se sentir impotente.

Ele levantou o olhar pra Dean e Crowley que estavam um pouco distantes dali. Cas apertou o maxilar quando viu Dean dar seu sangue pra banhar a lâmina que Crowley segurava.

Isso não estava certo. Dean nem deveria estar aqui porém Cas não podia tirar o lado caçador do Winchester mais velho afinal ele cresceu com esse instinto nele.

Dean queria proteger a sua família. Cas sabia que Beelzebub queria vingança e faria de tudo pra conseguir. Em algum momento ele iria atrás das pessoas com quem Crowley já teve ou tem contato e iria tirar informações deles até cederem e lhe dar a informação que queria. Provavelmente essas informações sairiam através da tortura. E Beelzebub era famoso por matar humanos e demônios através de tortura. Ele iria chegar a Dean e sua família em algum momento.

Mesmo Dean e Sam sendo mais fortes e resistentes que muitos outros humanos, Cas sabia que eles não iriam aguentar a tortura debilitante.

Essa foi uma das razões que Cas permitiu que Dean o ajudasse com isso. Dean não iria permitir que Beelzebub machucasse as pessoas que ele ama. E querendo ou não Cas precisava de ajuda.

Cas viu Dean e Crowley saindo pro outro lado e Cas gritou pro seu amigo que provavelmente não o ouviu.

Crowley iria acabar matando Dean.

E desculpe Deus, mas Cas iria matar Crowley se isso acontecesse.

Foi quando Cas ouviu um grito de angústia o chamando. Ele olhou em volta pra ver se era alguém por perto. Talvez fosse Lariel que sumiu do nada porém não era.

Ele tentou se concentrar e ouvir melhor a voz que o chamava.

CASSS.

Deus. É Jennifer.

{...}

— Eu não vou me aproximar. — Dean falou e subiu a calçada ficando o mais longe possível da ação.

— Não preciso de você perto, preciso de você preparado pra quando eu precisar do seu sangue — Crowley disse olhando pra frente.

— Vou começar a cobrar de você por cada gota de sangue que você tira de mim — Dean resmungou e parou quando viu Beelzebub se aproximando dos dois com os braços cruzados sob o peito.

— É agora ou nunca.

— Estava esperando você aparecer, meu querido Fergus. — Beelzebub sorriu zombando descaradamente e Crowley limpou a garganta com o rosto enrugado.

— É Crow... — Ele parou quando Beelzebub apareceu instantaneamente na frente dele o pegando pelo pescoço e o levantando no ar. Crowley soltou uma lufada forçada de ar enquanto tentou manter a postura mesmo estando em desvantagem.

— Feliz em me ver?. — Beelzebub perguntou e Crowley se contorceu tentando se soltar do controle do outro demônio.

— Talvez quando eu puder soltar a minha... voz de verdade eu ... responda — Crowley tossiu com força quando Beelzebub o soltou fazendo o demônio cair desossado no chão.

— Sabe, Fergus, fiquei um pouco decepcionado com você. — Beelzebub mencionou e Crowley franziu a testa. — Trabalhando com humanos.

Beelzebub parecia enojado enquanto olhava pra Dean que ainda não tinha saído do lugar.

— Faço qualquer coisa quando quero algo. E uma delas é deixar os meus princípios de lado, não é o ideal mas funciona — Crowley puxou o lábio pra um sorriso tentando se impor e não mostrar medo.

— Entendi. Mas pra falar a verdade eu espero qualquer coisa de você. Pra um demônio sem alto estima como você que tem a coragem de prender o concorrente ao trono no purgatório por que não queria perder a coroa isso não é nada. — Beelzebub sorri e se aproxima ostentando uma pose forte. — Porém naquele lugar eu tive tempo pra pensar.

— Mesmo? E o que você pensou?. — Crowley perguntou olhando o outro demônio com a cabeça erguida e o nariz empinado.

— Como vou exilar você desse planeta ou de qualquer outro que exista. Eu vou exterminar você tão perfeitamente que não vai sobrar nem uma partícula de você flutuando pelo ar. Vai ser gracioso — Beelzebub sorriu maliciosamente mostrando os dentes sujos e Crowley engoliu em seco.

Crowley rapidamente correu até ele tentando fincar a faca em qualquer lugar furável da pele de Beelzebub. Porem o outro demônio sumiu na sua frente fazendo Crowley parar de repente e ofegar. Beelzebub apareceu atrás de Crowley o empurrando no chão e rindo alto.

— Sabe, Dean, o seu parceiro de negócios é meio facilmente derrubável. — Beelzebub riu olhando pra Dean que estava de olhos grelados — E eu pensei que você fosse o lado fraco desse time.

— Vai se danar. — Crowley rosnou e se levantou. Beelzebub sumiu de novo, sua risada desaparecendo no ar lentamente.

Crowley olhou pra faca e viu que o sangue já estava seco. Ele correu até Dean sem perder tempo.

— Preciso de mais sangue.

— Droga, Crowley, você precisa ser mais rápido — Dean exige não gostando da posição em que se encontra. Em algum momento Beelzebub vai se cansar de brincar com Crowley e vai partir para a ação. Deixando assim Dean totalmente vulnerável.

— Estou tentando. — O demônio baixo resmungou.

Nesse momento Beelzebub apareceu do outro lado da rua. Dean ofegou olhando rapidamente para Crowley.

— Não se preocupe. Temos uma vantagem, ele está fraco e poderemos usar isso a nosso favor — Crowley garantiu virando o braço de Dean na lâmina para encharca-la com o sangue de Dean. Dean abriu a boca para falar porém foi brutalmente interrompido quando foi lançado como um mero papel no centro da armadilha desenhada no chão. Sua cabeça bateu duramente no chão o deixando desnorteado, manchas pretas dançaram em sua visão por alguns segundos antes do mundo voltar ao foco.

Crowley olhou com os olhos grelados enquanto Dean foi jogado longe, e observou enquanto Dean gemia ao tentar se levantar. A voz de Dean estava rouca e dolorida quando falou:

— Sabe... eu gostaria de usar a nossa vantagem agora. — Dean resmungou sentindo o gosto metálico de sangue na língua.

— Sinto muito, esquilo. Acho que perdemos a vantagem. — Crowley respondeu de volta ofegou quando foi jogado também para a armadilha do diabo, rolando por alguns segundos antes de finalmente parar. Ele tosse algumas vezes antes de grunhir — Ele não está tão fraco quanto eu pensei.

— Olha só. Humpty e Dumpty. Será divertido acabar com vocês dois. — Beelzebub surgiu entre Dean e Crowley os encarando com fúria escancarada. Assim que ele começa a caminhar em direção a Crowley ...

— Acho que não, bonito. — Lariel apareceu do lado de Beelzebub e tocou no braço do demônio. Os olhos dela ficaram azul brilhante e os homens observaram enquanto Beelzebub gritou e sumiu no ar sem deixar vestígios.

Dean e Crowley ofegaram se levantando rapidamente.

— Oque aconteceu? Onde Você estava? — Dean perguntou controlando a respiração, uma careta de dor entortando suas feições bonitas.

— Tive que procurar um sigilo de isolamento. É algo bem antigo e apenas 2% dos anjos conhecem. Eu sabia que não seria fácil acabar com Beelzebub assim que eu o vi. Ele exalava poder. Não estava tão fraco quanto imaginávamos — Ela respondeu e Dean inclinou a cabeça um pouco pro lado.

— Onde Beelzebub está agora? — Crowley perguntou interessado.

— Preso ... por enquanto. Vamos ter um pouco mais de tempo pra melhorar esse plano suicida de vocês — Ela revirou os olhos e Dean limpou a garganta.

— E como você conhecia o sigilo?

Lariel olhou pros lados mordendo o lábio e com as mãos pra trás. A imagem perfeita de quem fez o que não deveria.

— Esquece. — Dean murmurou tentando não rir.

Eles caminharam até Cas que parecia frenético. Dean correu até próximo a ele frenético, algo está errado.

— Cas? Oque você tem?.

— Dean. É Jennifer. Ela rezou por mim. Ela parece estar sofrendo.

TBC



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