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História Corações Amarrados - Capítulo Nove


Escrita por: SessRin

Capítulo 9 - Capítulo Nove


Ao embarcar, todos elogiaram a beleza do iate. Realmente, aquela embarcação era fantástica e luxuosa.

– Pois é... meu pai emprestou essa belezinha aqui! – Inuyasha empinou o nariz, falando do iate.

Rin não prestava atenção em mais nada... apenas em Sesshoumaru. Estava encantada, pois ainda não acreditava que ele estava mesmo ali, com ela.

– Ei, Rin! Não vai nos apresentar seus amigos? – Jakky perguntou.

– Oh! Sim! Claro! Que cabeça a minha! – Acordou de seu transe. – Pessoal, este é o Sesshoumaru! E este é o irmão dele, Inuyasha! – Os apresentou para os demais. – Sesshoumaru, Inuyasha... este é Jakotsu, meu chefe e o namorado dele, Bankotsu! Este aqui é o meu irmão, Satoshi! E a namorada dele, Kasumi! E acho que todos já conhecem a Kagome e a Sango, minhas melhores amigas! – Por fim, terminou as apresentações e todos se cumprimentaram.

– Eu já ia me esquecendo dos seus presentes, Rin! – Jakky tirou dois embrulhos de dentro de sua bolsa. – Este é o meu, e este é o do Bankky! Esperamos que você goste!

– Ah, Jakky, Bankky! Muito obrigada! – Rin recebeu os presentes.

– Nós também trouxemos presentes! – Satoshi, Kasumi, Sango, Kagome e Inuyasha entregaram seus presentes para Rin.

–  Gente, não precisava! Ter todos vocês aqui é melhor coisa que eu poderia ganhar! – Estava encabulada por receber tantos mimos, naquela noite. – Muito obrigada pelo carinho de todos vocês! – Segurava os presentes com um pouco de dificuldade.

– Você precisa guardar tudo isso. Tem alguns quartos lá embaixo, venha. – Sesshoumaru a ajudou a levar os presentes.

Os dois desceram por uma escada até a parte inferior da embarcação, e se depararam com um corredor bem decorado, com algumas portas. Sesshoumaru abriu uma delas e deu passagem para que Rin entrasse.

O quarto era luxuoso. Tinha uma enorme cama, uma grande TV presa na parede e um banheiro com hidromassagem.

Colocaram todos os presentes em cima de uma mesa.

– Agora, vamos voltar pra festa?

– Espere... – Calmamente a envolveu pela cintura e a puxou para si. – Ainda não lhe dei o meu presente. – Sorriu, sensualmente.

 Rin gelou, se arrepiou e seu coração disparou.

Sesshoumaru abriu um armário que estava ao lado deles, retirou uma elegante caixa de veludo preto e entregou para ela.

– Sesshy... o que é isso? – Ficou sem jeito.

– Abra.

Rin abriu a caixa e perdeu a fala. Era um lindo e caríssimo colar de ouro branco com um pingente de diamantes cor-de-rosa, lapidados em formato de uma delicada flor de cerejeira.

– Sesshoumaru... é magnífico! Mas... é demais! Eu não posso...

– Apenas aceite.

– Certo... – Estava surpresa e encabulada com o lindo presente. – Pode colocar em mim, por favor? – Segurou os cabelos e virou-se de costas para ele, de modo que os dois ficassem de frente para um grande espelho. – Como soube que eu amava sakuras?

– Não foi difícil deduzir... há milhares delas decorando o seu quarto. –  Quando terminou de encaixar o fecho do colar, passou o nariz pelo pescoço macio, fazendo com que ela se arrepiasse completamente. – E também, pelo seu perfume...

De fato, a essência do perfume preferido de Rin era de flor de cerejeira.

– A-Ah, e-entendo... – Gaguejou, ao receber o toque dele. – O colar é lindíssimo, Sesshoumaru! Muito obrigada!

Rin admirou o lindo colar pendurado em seu pescoço no espelho por alguns segundos, até que Sesshoumaru a virou de frente para ele e a beijou intensamente. Depois de alguns segundos, a levantou e a colocou sentada em cima de uma cômoda. Ela envolveu as pernas em torno do corpo dele, enquanto se beijavam com urgência.

– Eu senti tantas saudades de você... – Rin confessou, arfando, enquanto Sesshoumaru beijava e arrastava levemente os caninos por seu pescoço delicado. – Se-Sesshy... nós precisamos voltar, todos devem estar nos esperando... – Tentou voltar a si. Estava se perdendo nas sensações que ele estava proporcionando à ela.

– Vamos... – Suspirou e a ajudou a descer da cômoda.

Os dois se ajeitaram e subiram, de volta para a festa.

– Vocês demoraram... – Inuyasha disse, sem a menor discrição.

Rin ficou extremamente vermelha.

– Não se meta no que não é da sua conta, Inuyasha! – Sesshoumaru rosnou.

– Keh! Só estávamos esperando vocês voltarem, pra estourarmos o champagne e zarpar!

– Vamos logo com isso! – Sesshoumaru autorizou que o piloto desse a partida na embarcação.

Todos se dirigiram para o convés e Inuyasha estourou o champagne. Os convidados encheram suas respectivas taças e brindaram juntos. Em seguida, cantaram parabéns para Rin, que assoprou as velas de seu lindo bolo de aniversário.

Depois disso, dispersaram-se um pouco e curtiram a festa. Havia uma pista de dança, um bar com todos os tipos de bebidas e uma grande mesa com variados tipos de comida.

Rin e Sesshoumaru estavam juntos no convés, observando o céu estrelado e a movimentação das ondas do mar.

– Muito obrigada pela festa surpresa, eu amei! Mas admito que o melhor de tudo foi ter você aqui comigo hoje! – Virou-se para ele e o abraçou.

Sesshoumaru retribuiu o abraço na mesma intensidade. Também estava satisfeito em estar ali, junto à ela. Havia se empenhado extremamente em seu trabalho durante os dias em que esteve em Osaka, com seu pai e irmão. Mal parou para descansar, a fim de terminar tudo com rapidez para poder estar com Rin, em seu aniversário de 19 anos.

Sabia que isso era importante para Rin, e que ela ficaria extremamente triste se os dois não estivessem juntos em um dia tão especial. Por isso, fez de tudo para conseguir estar com ela.

O celular dela começou a tocar.

– Ah, são meus pais! Com licença, Sesshy! – Se afastou um pouco, para atender. – Oi mamãe! Oi papai!

– Riiiin, feliz aniversário, minha pequena! – Os dois gritavam no outro lado da linha. Os três ficaram conversando, por alguns minutos.

– Olá, Sesshoumaru. Eu poderia conversar com você a sós, por um minuto? – Satoshi aproveitou que Rin havia se distanciado do youkai, para conversar com ele sobre um assunto delicado: sua irmã. 

– Diga... 

– Sei que você e a minha irmã estão juntos e não sei o que vocês fazem ou deixam de fazer, aliás, prefiro nem saber! Apenas me preocupo com os sentimentos da Rin... ela passou por uma situação difícil no relacionamento anterior... e pra mim, foi terrível ver minha irmã sofrer. Apenas quero saber... quais são as suas intenções com ela? – Satoshi falou educadamente, tentando não parecer invasivo. Apenas estava preocupado com sua irmã.

– Não pretendo magoá-la. Não sou um moleque. – A resposta foi imediata e firme.

Sesshoumaru era um homem íntegro, e com certeza não tinha más intenções com Rin. Afinal, ela já havia se tornado alguém muito importante para ele... e Satoshi pôde perceber isso nas entrelinhas de suas palavras. 

– Certo. Era tudo que eu precisava saber! – Satoshi sorriu, aliviado. As palavras de Sesshoumaru foram frias, porém sólidas e verdadeiras. – A propósito, foi muito legal o que você fez por ela. Posso ver o quanto ela está feliz com essa festa surpresa...  Ah, eu também me lembro de quando você a salvou. A Rin sempre foi desastrada, desde pequena! Então, espero que você continue cuidando bem da minha irmã! – Estendeu a mão para Sesshoumaru, que fez o mesmo e os dois deram um aperto de mãos. Satoshi se retirou e foi ao encontro de sua namorada.

Sesshoumaru percebeu que Rin ainda tagarelava com seus pais ao telefone, então foi pegar um copo de whisky no bar. Alguns minutos depois, voltou para o convés e ficou observando a majestosa lua, que brilhava naquela linda noite.

– Voltei! – Chamou a atenção dele. – Desculpe a demora, meus pais adoram tagarelar!

– Parece que é de família... – Ironizou, referindo-se à Rin e ao irmão dela, que acabara de conhecer. Realmente, os Takahashi gostavam muito de falar.

– Engraçadinho! – Fez um bico, mas logo desfez, trocando por uma risada.

A festa continuou noite adentro. Todos beberam, comeram, dançaram, tiraram milhares de fotos e se divertiram muito. No meio da madrugada, o iate atracou no píer.

– A noite foi incrível! Mas precisamos voltar para Tóquio. Vamos trabalhar daqui a algumas horas. – Satoshi disse.

– Eu vou voltar com as meninas, pela manhã! – Rin disse.

– Certo, se cuida, maninha! – Satoshi deu um beijo na testa da irmã.

Jakky e Bankky voltaram para Tóquio junto com Satoshi e Kasumi. Sango resolveu passar a noite com um dos marinheiros que conheceu no iate. Kagome e Inuyasha foram para a casa de praia. Sesshoumaru e Rin... ficaram no iate, sozinhos.

– Inuyasha, isso por acaso foi um truque pra deixar os dois sozinhos? – Kagome arqueou a sobrancelha.

– É claro que foi! Mas nós vamos ser beneficiados... estamos sozinhos, também. – Sorriu sedutoramente para a namorada, que ficou vermelha.

~*~

No iate...

Iriam dormir juntos pela primeira vez, e Rin não podia deixar de pensar em até onde iriam. Desceram para o mesmo quarto em que haviam deixado os presentes.

Sesshoumaru lhe deu um beijo avassalador, ainda no corredor, e foi correspondido à altura. Abriu a porta e entraram no quarto sem olhar para mais nada. Sem romper o beijo, trancou a porta guiou Rin para a cama. Deitaram-se e deram uns amassos, mais quentes do que nunca.

Sesshoumaru tirou os sapatos e a camisa. Rin corou ao olhar para aquele corpo perfeito, que mais parecia ter sido esculpido pelos deuses. Continuaram se beijando, até que ele começou a levantar o vestido dela.

– Sesshy... eu... – Estava muito nervosa. Ainda não sabia se estava preparada.

– Shhh... só irei fazê-la se sentir bem... confie neste Sesshoumaru. – Pediu, olhando-a nos olhos.

Rin assentiu, permitindo que Sesshoumaru prosseguisse.

Tirou o vestido dela e deu uma risada anasalada com o que viu.

– Do que você está rindo, Sesshoumaru? – Perguntou, séria, mas completamente envergonhada.

– Calcinha do Pikachu, Rin? – Indagou, com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso safado nos lábios.

O rosto de Rin tingiu-se todo de vermelho. Não sabia onde enfiar a cara... estava morrendo de vergonha! Como poderia ter esquecido desse detalhe?

– E-Eu... e-eu... não sabia que você viria! Se eu soubesse, teria vestido outra e... merda, que vergonha! – Cobriu o rosto com as mãos.

A cena foi adorável. Como se Sesshoumaru Taisho se incomodasse com algo tão banal como um simples pedaço de pano. Não achou nada ridículo ou vergonhoso. Rin era extremamente encantadora, para ele.

– Não se envergonhe, você é linda... – Admirou aquele belo corpo feminino. Era a fêmea mais perfeita que já havia visto, em todos os seus séculos de vida. Voltou a beijá-la e removeu a calcinha e o sutiã dela. – Agora, relaxe...

– O que você vai fazer, Sessh-... aaah! – Gemeu de prazer ao sentir a língua habilidosa dele em sua intimidade. – M-Meu D-Deus...

Que sensação maravilhosa era aquela? Sesshoumaru estava lhe fazendo sentir algo que jamais sentira antes.

Depois de algum tempo, ela chegou ao seu limite, derramando-se na boca do youkai, que por sua vez, deliciou-se com o gosto da humana.

– Deliciosa! – Deixou um rosnado escapar por seu peito.

Continuou a explorar o lindo e excitante corpo de Rin, tocando, sentindo, beijando e chupando cada centímetro. Chegou aos seios fartos, redondos e macios dela e os explorou, sugou os mamilos rosados com cuidado.

Beijou seu pescoço e subiu até chegar em sua boca, e continuou a beijá-la. Rin sentiu algo rígido encostando em sua intimidade... e sabia muito bem o que era.

Sesshoumaru estava sedento para enterrar seu pau dentro dela. Mas sabia que ela ainda não se sentia preparada, por isso, não iria tentar mais nada, além do que acabara de fazer com ela.

– Eu... também quero fazer você se sentir bem... – Disse, com o rosto vermelho tanto pela excitação, quanto pela timidez.

– Não se preocupe comigo. – Deitou-se e a puxou para mais perto.

– Mas eu quero! – Teimou e sentou-se em cima do abdômen dele.

– Rin... – Rosnou, em um tom de aviso.

– Eu só vou lhe retribuir! – Desafivelou o cinto e removeu a calça e a boxer dele.

Ficou alguns segundos estática e vermelha com o que estava vendo em sua frente. Sem dúvidas, Sesshoumaru era um homem muito grande.

Na teoria, ela sabia o que fazer, já na prática, era a primeira vez, mas iria se esforçar ao máximo para satisfazer Sesshoumaru.

Começou a sugá-lo, devagar e um pouco sem jeito, devido à timidez. Ele rosnou de prazer ao sentir seu membro sendo envolvido por aquela umidade quente. Logo Rin conseguiu pegar o ritmo e proporcionar sensações maravilhosas para Sesshoumaru.

– Porra... Rin! – Rosnou de prazer, jogando a cabeça para trás.

Continuou com os movimentos, até sentir o líquido quente de Sesshoumaru preencher a sua boca. Olhou para ele por um segundo, e logo engoliu.

– Agora... estamos quites? – Perguntou com uma sobrancelha arqueada, deitando-se ao lado dele e apoiando a cabeça sobre a mão.

– Estamos... quase. Mas como eu já disse... só irei fodê-la quando estiver completamente sóbria, e me implorar por isso.

– Ora, eu só bebi um pouco de champagne... e alguns drinks, mas isso não vem ao caso! Estou perfeitamente sóbria! – Tentou se defender, mas realmente, ainda não se achava preparada.

– Vamos tomar um banho. – Ignorou os argumentos dela, levantou-se da cama, ainda nu, e ligou a hidromassagem. – Venha!

Os dois entraram na banheira. Rin sentou-se na frente de Sesshoumaru, de costas para ele. Foi um banho cheio de carícias e amassos. Depois de algum tempo, saíram da hidromassagem e se secaram. Deitaram-se na espaçosa cama e logo Rin adormeceu nos braços dele. Dentro de algumas horas, teriam que voltar para Tóquio. Foi a primeira vez que Sesshoumaru se deitou para dormir com uma mulher ao seu lado. E pelo visto, não seria a última. Rin não era uma mulher qualquer. Era especial, para ele. Especial até demais.



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