1. Spirit Fanfics >
  2. Coragem e Indiferença >
  3. Lady Killer

História Coragem e Indiferença - Lady Killer


Escrita por: AmandaMoDom

Notas do Autor


Sabe aquele baixinho que você esnobava?
Então, ele cresceu e ficou maior que o Byakuya HSauhaUHSuah

Capítulo 8 - Lady Killer


Fanfic / Fanfiction Coragem e Indiferença - Lady Killer

Capítulo 7 – Lady Killer

 

Em meados de setembro era possível ver o brilho no olhar de Aiyune mudar significativamente. Havia uma satisfação sem tamanho em ver seus planos darem certo em relação as metas, e sem dizer no fato de fazer amizades. Não havia um dia em que a assistente passava seu almoço sozinha, pois era sempre bem-vinda em qualquer mesa. Claro que isso não trouxe só coisas boas, pois havia um grupo composto por três de patricinhas que sempre procurava um defeito em tudo o que Aiyune fazia.

Aquela delegacia havia se tornado outra e estava começando a competir com a décima primeira delegacia. Kenpachi não estava gostando e apertava ainda mais seus homens para não perder para a sexta delegacia.

Na manhã da última segunda-feira do mês, haviam um par de olhos acinzentados que normalmente ignorava tudo ao seu redor, observando certa clareza em todo o escritório.

“Já venho notado há algum tempo que nunca vi essas mesas tão limpas, mas hoje estão brilhando” Byakuya até andava mais devagar que o normal, pois não conseguia ignorar aquilo. “Isso tudo porque aceitei mudar algumas pessoas de horário ou alguém fez mais alguma coisa?” ao passar ao lado da mesa de Aiyune, ele encarou a cadeira vazia. “Onde ela está?”.

Pensando assim, o delegado notou que a assistente estava quase uma hora atrasada.

— Oi. – Aiyune atendeu seu celular estranhando o número desconhecido no visor.

— Onde você está? – O homem não quis ser rude, mas não sabia como perguntar de outra forma.

— Quem está falando? – A assistente sim quis ser rude.

— Delegado Kuchiki.

— Ah… está tudo bem? – No mesmo minuto Aiyune quis se levantar no susto, mas uma enfermeira a impediu. – Eu vim doar sangue como te pedi aquele dia, mas se for alguma emergência…

“Claro, esqueci” o homem olhou para o calendário ao seu lado.

— Não é nada emergencial, só queria fazer algumas perguntas. – Mesmo sentindo-se um incomodo, o homem não queria voltar atrás, pois seu orgulho dizia que se desligar Aiyune iria entender que ele esqueceu, afinal Byakuya sempre foi um homem muito orgulhoso.

— Moça, eu preciso que desligue o celular. – A enfermeira apontou para um aviso na parede que explicava que celulares eram proibidos ali.

— Entendi…. – Aiyune colocou a mão no telefone para falar.

— Podemos conversar quando vier trabalhar. – Byakuya ouviu a enfermeira.

— Eu soube que seu sangue é O negativo também. – Assim que Aiyune falou a palavra, a enfermeira parou de apontar para o aviso. – Deveria fazer uma pausa e doar um pouco de vez em quando.

— Claro. – A voz do homem saiu tão natural, que nem mesmo ele calculou o que disse.

“Ele disse ‘claro’?” uma resposta positiva surpreendente fez os olhos da mulher se arregalarem.

— Então, venha aqui na agencia do Hospital Universitário de Saitama… as enfermeiras são bem gentis. Nem senti a picada da agulha. – Aiyune sorria de nervoso.

— Outro dia. – Então ele desligou antes que sua funcionária respondesse.

— Ok….

“O que diabos foi essa ligação” Aiyune ficou olhando para o celular alguns instantes antes de guardar.

“Porque eu liguei para ela?” só então Byakuya notou que um pouco de ansiedade o fez digitar os números no telefone, então procurou alguma coisa para distrair a mente. No mesmo minuto a tela de seu computador apagou se transformando num espelho escuro. Sem pensar muito, o delegado pegou as chaves do carro e seguiu para fora de sua sala.

~~~

Na agência de transfusão Aiyune fazia uma refeição, um pouco ansiosa, enquanto observava algo em seu celular.

“Esse não é o número da delegacia, será o celular pessoal dele?” era tentador ligar de volta só para descobrir. “Só tem uma pessoa que pode me dizer…” ao pensar em Rukia, pareceu que a voz da pequena a chamou.

— Kurosawa! – A pequena a cumprimentava de longe, e no mesmo minuto Aiyune escondeu o celular.

— Kuchiki-san. – Aiyune tentou disfarçar o susto.

— Me disse que estava aqui, e como estava perto, vim vê-la.

— Que tomar café comigo?

— Não. Não, obrigada.

— Eu queria fazer um convite. – Então a pequena mostrou um panfleto.

“Apresentamos nesta sexta-feira no clube de luta dois policiais rivais, Madarame versus Abarai…”.

— Sério isso? – Aiyune quase caiu da cadeira.

— Você não gosta?

— Isso vai ser demais! – A assistente levantou sentindo o sangue ferver, empolgada, mas logo sua visão escureceu.

— Cuidado…! – Rukia abraçou a menina.

— Esqueci que meu corpo tem meio litro de sangue a menos nesse momento. – Aiyune realmente teve que abraçar a oficial de justiça.

— Eu vou morrer sufocada aqui com esses peitos enormes na minha cara. – Rukia falou abafada.

— Desculpe. – Aiyune tateou até encontrar sua cadeira.

— Tudo bem. – Rukia respirou fundo. “Não achei que ela fosse ficar tão empolgada” – Acho melhor te levar para casa.

Conversar com Rukia já havia se tornado algo mais natural, mas as conversas ali começaram a ir para outra direção além de conversas sobre comida do delegado, e a oficial já havia notado que sempre que via uma brecha, Aiyune perguntava sobre sua irmã.

— Então é aqui que você mora…. – Rukia não sabia como evitar analisar o local.

“É um pouco mais bagunçado do que imaginei… ela é tão organizada no trabalho”.

— Eu não tive tempo de arrumar ainda. – Aiyune falava tirando algumas peças de roupas do sofá para Rukia ter um espaço para sentar. – Eu queria essa folga de hoje para isso.

“Verdade, mesmo depois que terminou a sala de arquivos, ela achou vários casos não inseridos no sistema pelos assistentes anteriores naquela sala, e está fazendo o que pode para bater as metas também”.

— Não se incomode, não vou ficar. – Rukia se direcionou de volta para o corredor, mas o olhar de Aiyune a parou. “Parece um cachorro abandonado”. – Ta bom, eu fico um pouquinho.

— Eba!

Enquanto Rukia conhecia um pouco da casa de Aiyune, elas descobriram alguns gostos em comum, como comida apimentada, jogos online e até bichinhos de pelúcia .

— Não acredito que conseguiu comprar o Chappy versão ano novo de 2016. – Rukia não se conteve em agarrar o coelho de pelúcia. – Ele é tão fofo.

— Ele foi bem difícil de conseguir. – Aiyune sorriu de nervoso.

— Conseguiu o Embaixador Alga Marinha também? – Agora o olhar da pequena ficou bastante sério.

— Consegui num árduo leilão. – Claro que Aiyune se orgulhava disso.

“Lembro como o Nii-sama amava essa pelúcia” logo Rukia soltou um riso de lembrar como ele ficava bravo com quem tentasse tirar o bicho dele. “Agora o Embaixador está enterrado num baú no sótão da casa” a menina apertou mais ainda o Chappy em seus braços.

“Ele é meu, não agarre tanto assim” mas como a assistente falaria isso para a oficial de justiça que está tentando ganhar confiança?

— O que é isso aqui? – A pequena continuou olhando pela casa até que encontrou um quadro de fotografia.

— Essa é minha família.

— Nossa, parece mais com um time de futebol.

— É quase isso. – A platinada riu coçando a nuca.

Na foto havia cerca de vinte pessoas, pai, mãe, duas irmãs, três irmãos, tios e tias, primos e primas. Aiyune mostrou cada um deles contando histórias de como era uma loucura os eventos familiares e divertidos também.

“Dá até inveja de pensar numa família unida assim” com o pensamento em Byakuya, Rukia entristeceu.

— Você tem toda essa família e mora aqui sozinha? – Rukia queria entender.

— Eu sei, é estranho, mas minha família mora do outro lado da cidade, e eu queria estudar numa faculdade aqui perto, então me mudei. Era temporário, mas então como eu trabalhava na décima primeira delegacia que fica há um quarteirão daqui, continuei.

— Mas agora você trabalha na sexta delegacia…

— Sim, é longe, mas aqui tem uma estação de metrô bem perto, ele vai direto assim levo só vinte minutos para chegar lá.

— Ah… entendi.

“Meow… meow” um gatinho chegou perto de Aiyune, roçando seu pelo nela.

— Ah, esse é o Marshmeowlow. – Aiyune pegou o bichinho no colo para amostrar a Rukia.

— Que fofo. – A oficial nunca resistia a qualquer coisa peluda. – Minha irmã amava gatos, e tinha um totalmente branco como o seu. Chamava Pudim.

— Que fofa…. – “Seria indelicado perguntar agora?” Aiyune desviou o olhar, mas logo voltou a encarar Rukia. – As vezes fico me perguntando como sua irmã, Hisana-san, era, para conquistar um homem tão frio como o delegado.

— Ela era como um anjo. – Rukia sorriu de lembrar a sensação. – Estar perto dela era sorrir.

— Parece muito bom.

“Mas eu não sou angelical” ao se pegar pensando assim, a assistente balançou a cabeça. “O que eu estou pensando? Querendo me comparar com a esposa dele? Que loucura”.

— Me conte mais sobre ela. – O olhar sério de Aiyune, fez Rukia se lembrar de como foi ver a vida ser levada de sua irmã. – Como ela se parecia?

No mesmo minuto Rukia lembrou o quando gostava que dissessem quanto eram parecidas.

“Mas é doloroso lembrar”.

— Acho melhor eu ir. – A pequena se levantou devagar e foi para a porta.

— Todo bem. – Aiyune a acompanhou.

— Então te vejo mais tarde.

— Na verdade o delegado me deixou folgar o dia todo, então. – A menina abriu a porta.

— Ok, até amanhã. – Rukia se dirigiu para o corredor quando sentiu um fraco puxão a impedir.

— O Chappy fica. – Aiyune sorriu de nervoso enquanto segurava a pelúcia.

— Oh… claro. – Mesmo triste, a oficial soltou o bichinho, antes de seguir o caminho.

“Então ela não quer falar sobre Hisana-san” só aí Aiyune notou que o assunto Hisana era muito delicado. “Não sei porque estou tão curiosa sobre ela”.

Mais tarde na delegacia, Rukia chegou ouvindo alguns cochichos vindos de policiais femininas, e logo se questionou o que era aquele clima radiante.

— Nii-sama, consegui trazer seu almoço…. – A pequena entrou na sala com uma bandeja.

— Pode deixar aqui, Rukia. – Byakuya respondeu enquanto olhava seu computador, mas falta de movimentação de sua irmã chamou sua atenção para olhá-la.

“Meu coração” Rukia chegou a dar um passo para trás. “Nii-sama… você…”

~~~

Na manhã seguinte havia uma garota muito bem humorada, depois de uma ótima noite de sono.

— Yaay. – Aiyune espreguiçou os braços, já sentada.

“Como é bom a gente ter um tempinho para gente” ela começou a fazer um alongamento. “Principalmente para tirar todos esses pelo né” a assistente olhou para a virilha feliz. “Fazia tanto tempo…”

Ela também se arrumou com roupas inspiradas em seu bom humor, e logo seguiu para seu trabalho. Aiyune usava metrô para chegar à delegacia, e sempre passava certos apertos, mas nunca deixa um homem que a tocasse sair ileso.

— Bom dia, Kurosawa-san. – Uma policial feminina cumprimentou a garota assim que passou por ela na estação.

—Kotetsu-san, bom dia. – Aiyune até suspirou, mas não é como se a assistente fosse apaixonada pela mulher.

A policial em questão era Kotetsu Isane. Ela era uma mulher alta, de cabelos curtos e platinados, belamente encorpada.

“É que uma vez ela me salvou e me mostrou o quanto sou forte”

Há alguns anos, logo que Aiyune começou a faculdade e teve seu primeiro emprego de atendente num cyber café, Isane seguiu um homem suspeito que perseguia uma mulher nas ruas. O homem não a notou e colocou seus planos em ação quando a mulher entrou num parque deserto que era caminho para sua casa. Sem mais dúvidas, Isane apontou sua pistola para o homem que arrastou a mulher para trás de uma árvore escondida. Nesse dia a policial conseguiu salvar Aiyune de um trágico destino, e foi então quando ela decidiu o objetivo de sua vida, entrar para a polícia. Mas o destino não foi tão legal assim, e logo que procurou seu emprego, a menina entrou para um sujo e descuidado almoxarifado da décima primeira delegacia.

“Mas agora as coisas estão tão diferentes” assim que colocou os pés na escadaria para entrar na delegacia, Aiyune olhou para cima, para a janela que ficava mais próxima de sua mesa. “Apesar de tudo, acho que aqui é o melhor lugar que já trabalhei” devagar ela passou observando as mesas brancas e todos muito bem humorados. “Principalmente as mulheres” ela arqueou uma sobrancelha depois de ver algumas policiais tentando espionar a sala de Byakuya. “Ele está com visitas?” ao se aproximar, ouviu uma voz diferente lá dentro.

— Kurosawa-san, acho que começamos pelo pé esquerdo. – San sentou-se na mesa dela (literalmente) assim que Aiyune se sentou em seu lugar.

— Será? – A assistente encarou a mulher já se perguntando “O que será que ela pretende?”.

— Sim, mas acho que ainda podemos nos entender. – A mulher sorriu tentando ser gentil. – Que tal sairmos juntas qualquer dia, ir almoçar fora ou qualquer coisa. Estamos todas te devendo.

— Me devendo? – Claro que a menina ainda estava desconfiada.

— É. Nunca vi a delegacia assim tão cintilante, e também nunca vi o delegado tão…. – A mulher desviou o olhar e se abanou com a mão. – Bom, só queria agradecer.

— Acho estranho você falar isso. – A garota passou a dar atenção a alguns relatórios em sua mesa para deixar claro que San não conseguiria o que pedia. – Todos só estão fazendo o que são pagos para fazer.

— Mesmo assim, obrigada. – San piscou de um olho antes de se afastar.

“O que está acontecendo com essa mulher?” foi difícil realmente dar atenção à aqueles papéis. “Esse caso… não era o que o delegado estava desconfiando de que havia uma quadrilha por trás? Espero que goste de saber que estava certo” Aiyune se levantou, foi até a porta e bateu, com o relatório nas mãos. “Sem dizer que quero saber quem é a visita que está atraindo tantos olhares para essa porta”.

— Bom dia delegado. Posso entrar? – A garota entreabriu a porta para falar.

— Entre. – “A voz do delegado agora está mais serena do que séria, ultimamente”.

— Bom dia…. – Aiyune olhou para o homem que estava sentado de frente com Byakuya.

“Então é por isso que os olhares das mulheres estão todos direcionados pra cá?”

— Esse é o delegado da décima delegacia, Hitsugaya Toshiro. – Byakuya falou calmamente, enquanto tomava seu chá.

Com 25 anos Toshiro era o mais jovem dos delegados do Japão todo. Ele ficou famoso por uma excelência de trabalho impecável. Sua inteligência era bastante incomum, e o menino prodígio se tornou consultor aos dezesseis anos. Toshiro tinha os platinados, e gostava de arrepiá-los. Com 1,82m e um corpo magro definido, atraia muitas mulheres.

— Já ouvi falar…. – Aiyune sorriu para o platinado, em seguida seu olhar procurou pelo delegado da sexta delegacia, e nesse momento até o coração falhou uma batida ao ver o homem de cabelos pretos.

~~~

No dia anterior, depois que Byakuya terminou sua ligação com Aiyune, ele viu seu rosto através da tela escura do computador.

“Esse rosto não combina com toda essa organização nova da delegacia” mesmo que tivesse acabado de chegar ao trabalho, o delegado pegou suas chaves e seguiu para o estacionamento. “O que é isso?” enquanto passa na frente do computador de Renji, Byakuya se vu obrigado a parar ao ver um painel de indicador. “Ele não deveria ter acesso” foi quando ele observou no canto da imagem “Login por Kurosawa A.”

— Delegado. – O ruivo se aproximou, coçando a nuca.

— Desde quando Kurosawa passou esse painel para você?

“Merda… ele descobriu” Renji já se sentia culpado por seu descuido de deixar a tela aberta em seu computador.

— Eu a obriguei. – Foi a única forma que ele achou para evitar que o moreno se irritasse com a assistente.

— Sei…. – Byakuya analisou bem o indicador, e um gráfico mostrando uma diferença significante com base nas metas de sua equipe. – Não estou irritado, só queria entender. – Assim o delegado decidiu seguir seu caminho.

“Não ficou irritado?” Renji apertou a nuca, sem entender direito.

“Então ela passou isso para eles…” foi então que Byakuya se lembrou que quando o governo passou aquele novo sistema a ele, não houve tempo de passar a sua equipe, e depois caiu no esquecimento. “Por mais que não me importe com as aparências, não quero ser o desleixado que pode deixar a delegacia com aspecto ruim” pensando assim, o homem foi para sua casa.

Chegando lá não pensou duas vezes antes de entrar no chuveiro, onde ficou um bom tempo pensativo.

“Ukitake tem alguma ligação com essa menina?”  ele já estava desconfiado há alguma tempo. “Deu o emprego a ela, convenceu o RH a fazer os contratos, e… será que ele deu acesso a esses painéis a ela?” ao fim do banho o homem foi até o espelho e limpou o suor do vapor da água.

Byakuya apresentou ao seu rosto uma nova aliada chamada ‘lâmina’ e reparou todos os pelos tentando não sofrer cortes. Em seguida ele mesmo usou uma tesoura para cortar o cabelo.

“Sei que gostava de fazer isso… mas está mais aqui” ele pensava em como sua esposa gostava de brincar e cortar os seus cabelos como se brincassem divertidamente.

Cortar cada mecha de cabelo fazia lembrar vividamente de sua esposa, provocando uma dor profunda no coração, pois a falta que sentia dela era grande a ponto de umedecer o rosto do homem.

Byakuya ficou ali até diminuir significativamente o tamanho de seus cabelos, os deixando um pouco abaixo da orelha, e somente depois de sentir que sua aparência estava decente, ele voltou para a delegacia.

~~~

“Minha nossa” a assistente levou uma mão a testa para disfarçar seu choque. “Faça alguma coisa” tudo o que conseguia fazer era respirar. “Fale alguma coisa” não era nada fácil para ela ver Byakuya “Tão elegante assim… o que aconteceu?” na verdade o homem usava camisa e calça social como todos os dias, mas vê-lo sem barba e com um novo corte de cabelo, era de arrasar com o coração de muitas mulheres.

— Kurosawa-san. – Toshiro se virou para a mulher muda, tentando ver conseguia fazê-la falar. – Prazer.

— Prazer, delegado Hitsugaya. – Ele conseguiu fazer Aiyune ter reação, e a menina se curvou mais que o normal para esconder seu rosto.

“É certo que estou toda vermelha” ela espremeu os olhos fechados. “Por que estou tão nervosa assim?”.

— Kurosawa, o que quer? – A voz de Byakuya conseguiu fazer a menina estremecer, levemente.

— Ah… eu achei esse relatório que acho que vai que interessante ser…. –. Ao notar seu gaguejar a menina parou de falar.

— Está tudo bem? – Toshiro ficou preocupado, mas logo um sorriso no rosto da menina  deixou os dois homens intrigados.

— Delegado, você está tão elegante… fico muito feliz em ver uma energia diferente em você. Isso é bom. Me deixa mais motivada para vir trabalhar.

“O sorriso dela é tão inocente” há muito tempo Byakuya não sabia como reagir a elogios.

“Ah meu Deus… o que eu acabei de dizer? Na frente de outro delegado ainda” a menina bateu na boca e lembrou do relatório na outra mão.

— Acho que vai gostar de ler isso. – Aiyune se apressou e foi até a mesa deixando o documento ali. – Com licença.

— O que foi isso? – Toshiro olhou para o amigo com o canto do olho.

— É o caso daquela quadrilha que vêm roubando caminhões na entrada da rodovia 23…

“Vai me ignorar?” Toshiro sabia que se Byakuya não respondeu é porque nunca iria falar algo sobre o assunto. “Mas pareceu que essa assistente tem muito apreço pelo seu delegado”.

Enquanto isso no banheiro feminino havia uma mulher tomando um banho na pia, de tanta água que jogava em seu rosto.

“O que diabos foi aquilo?” Aiyune se apoiou na pia com as duas mãos deixando o olha vago na torneira aberta. “Desde quando o delegado é um lady killer?” sua mão tentava conter seu coração que batia descontroladamente.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...