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História Coragem Líquida - Dei como se não houvesse amanhã


Escrita por: zabumbadepaixao

Capítulo 3 - Dei como se não houvesse amanhã


• +18 •


Assim que chegamos na minha casa, abri a porta o mais rápido que consegui, já que estava bem difícil para me concentrar com o Hansol colado no meu corpo por trás e deixando diversos beijos, chupões e mordidas pelo meu pescoço e nuca. 


Entramos em casa e eu tranquei a porta, já puxando Vernon para um beijo um tanto quanto desesperado. 

Fomos nesse amasso louco até o meu quarto, dando alguns encontrões em paredes, mesas e algumas outras coisas, mas a gente não estava dando a mínima. 


Quando finalmente chegamos ao meu quarto fechei a porta com o pé em um baque alto e continuamos com o amasso até que caíssemos na cama. Nossas roupas foram caindo no chão nas pequenas pausas para respirar antes de tomarmos os lábios um do outro mais uma vez. 

Nossos corpos nus juntos me traziam uma sensação boa de familiaridade, como se já se conhecessem há algum tempo.


Hansol girou nossos corpos para ficar sobre mim e deixou de me beijar para distribuir beijos e mordidas por meu pescoço, descendo pelo meu peito. Não consegui deixar de gemer quando ele mordiscou um de meus mamilos enquanto sua mão se fechou em meu membro, me estimulando. O ritmo era perfeito, nem tão rápido para que eu gozasse logo, nem tão devagar para que não fosse torturante. Meus gemidos saíam de mim sem meu consentimento, e pelo sorriso dele, acho que Hansol gostou de ouví-los.


- Camisinha e lubrificante? - Hansol perguntou no meu ouvido, sem parar de me masturbar, o que, junto com a bebida, dificultou um pouco meu raciocínio.


- N-na mesinha… ah… de cabeceira. - Consegui falar depois de um tempinho, entre gemidos. 


- Bom garoto… - Hansol deixou um selinho nos meus lábios antes de parar o que estava fazendo na parte inferior do meu corpo e ir pegar os itens. Soltei um muxoxo reclamão e fiz um biquinho para ele. 


Ele voltou para a cama logo depois, se colocando entre as minhas pernas. Separei e flexionei os joelhos para dar mais acesso à ele, fechando meus olhos. 

Senti dois dedos escorregadios entrando em mim, soltei um gemidinho sôfrego. Ele iniciou o movimento, foi uma dorzinha gostosa de sentir, fazia um tempinho desde que eu tive essa experiência com outra pessoa. 


Logo ele já estava no terceiro dedo e eu estava rebolando contra eles em busca de mais contato, gemendo manhoso. 


- Está gemendo assim por que, Seungkwan? Você quer alguma coisa? - Hansol perguntou com um sorriso safado nos lábios, um baita de um desgraçado.


- M-me fode… 


- O que, Seungkwan? Não estou te ouvindo… - Foi aí que eu pirei.


Segurei o pulso de Hansol e tirei seus dedos de dentro de mim. Olhei rápido e vi que ele já estava usando a camisinha, ótimo.

Empurrei ele na cama com toda a força que ainda me restava e sentei no pau dele. Foi um pouco mais rápido e bruto do que deveria, o que me rendeu alguns minutos paradinho esperando meu interior se ajustar. Graças à bebida não doeu tanto, amanhã eu iria pagar um pouco caro por isso, mas foda-se.


Comecei a me movimentar em cima dele, pousando as mãos em seu peito para ter um melhor apoio, aproveitando para cravar as unhas no local. 

Vou te contar, quicar e rebolar no pau dele é uma delícia, puta merda. Sinto suas mãos apertando minha cintura, e às vezes minha bunda ou minhas coxas. 


- Rebola pra mim, Seungkwan… - Ele disse com a voz entrecortada. - Caralho, você é muito gostoso.


Sorri quando ele jogou a cabeça para trás e aproveitei para deixar alguns chupões em seu pescoço, não quero ser o único com marcas amanhã. 

Em um determinado momento ele segurou minha cintura no lugar e começou a investir em mim por baixo e eu vi estrelas. Nossos gemidos preenchiam o quarto, a cama rangia, os melhores sons da vida.


Hansol girou nossos corpos novamente e colocou minhas pernas em seus ombros, se inclinando sobre mim e deixando minha bundinha completamente exposta para ele. Apertou minha bunda com força antes de voltar a me penetrar com força. 

Essa posição o deixa em um ângulo perfeito para acertar um ponto delicioso dentro de mim, e quando ele acerta, meu gemido fica mais alto e necessitado. O que ele faz? Começa a acertar aquele ponto como se sua vida dependesse disso, e com certeza eu vou ficar sem voz amanhã de tanto gemer. 


Puxei seu rosto para um beijo desajeitado e cheio de tesão, o qual ele retribuiu do mesmo jeito. Sua cintura começou a se mover mais depressa e sua mão foi até meu pau, o estimulando no mesmo ritmo. Eu vou morrer aqui mesmo, é isso.

Meu orgasmo veio com arrepios violentos enquanto eu gemia alto o seu nome, e o dele veio algumas investidas depois, soltando um xingamento baixo contra a pele do meu pescoço.

 

Ele saiu de dentro de mim, e me deu espaço para deitar decentemente antes de cair com seu corpo sobre o meu, escondendo o rosto na curva do meu pescoço. 

A respiração forte dele contra a minha pele me causava arrepios, mas eu não me incomodei. Abracei seu corpo e acariciei seus cabelos. 


Ficamos assim por alguns minutos, recuperando nossos fôlegos.


- Eu quero transar com você todos os dias. - Hansol disse depositando um selinho em meus lábios. 


- Todo dia? Tá achando que é meu namorado, por acaso? - Eu disse rindo, revirando os olhos. 


- Se eu for seu namorado eu posso te foder assim todo dia? - Ele me encarou sério, os olhinhos dele brilhando. Um filho da puta de um fofo. 


- Talvez… - Ri mais uma vez e dei um tapinha na bunda dele, muito boa de apertar, por sinal. - Agora sai de cima de mim, vamos tomar um banho.


- Ainda não! 


Ri alto quando ele apertou minha cintura e tomou meus lábios novamente para um beijo tão intenso que me deixou até tonto. 

Seria uma noite bem longa...


[...] 


Meus dedos tentavam se cravar no azulejo úmido e escorregadio do banheiro. Já os de Hansol estavam entrelaçados nos fio de cabelo da minha nuca, puxando sem dó para que eu jogasse a cabeça para trás enquanto sua outra mão segurava minha cintura com força, isso certamente deixaria uma marca. 


Hansol investia dentro de mim por trás em um ritmo intenso, o barulho dos corpos se chocando ecoava pelo banheiro junto com os gemidos. A água que caía do chuveiro só servia para me deixar ainda mais quente.

Me empinei o máximo que pude e chocava meu quadril contra o dele, a fim de criar ainda mais fricção. 

Levei uma das minhas mãos ao meu pau que pulsava, bombeando para acalmar esse fogo que crescia dentro de mim.


Liberei meu êxtase no azulejo quase ao mesmo tempo que sentia o gozo de Hansol me preenchendo. Merda, esquecemos a bosta da camisinha.

Minhas pernas fraquejaram e eu só não caí porque Vernon me segurou. 


Eu já estava esgotado, já era o que? A quarta vez que eu gozava desse jeito? 

Esse homem vai me matar com toda a certeza do mundo. 


Expulsei ele do banheiro para que eu pudesse tomar um banho decente e me limpar. É um saco quando gozam dentro, vou te contar, viu.


Quando cheguei no quarto Vernon estava enfiado nas cobertas, só com os olhinhos de fora. Ele estava com os olhos abertos, mas pareciam prontos para fechar a qualquer momento. 

Fiz a menção de abrir minha gaveta para colocar uma samba-canção ou algo assim, mas ele gritou e me impediu de fazê-lo.


Fui rindo até a cama e entrei no pequeno casulo que ele criou com as cobertas, me aninhando em seu abraço. Nossos corpos nus juntinhos me passam uma sensação gostosa, não vou negar que quero sempre. 

É estranho como meu coração não está louco de tanto bater nesse momento, ele está… quentinho. Estou olhando nos olhos do cara que admirei e gostei de longe por tanto tempo, e posso beijá-lo, posso dormir com ele pertinho de mim. Tenho sorte demais.


Hansol encheu meu rosto de beijinhos antes de colar a testa na minha. Que carinho gostosinho que ele faz, eu poderia me acostumar com isso facilmente.


- Seungkwan? - Ele me chamou quando meus olhos já estavam praticamente se fechando.


- Sim?


- Eu quero ser seu namorado. - Ele disse baixinho, roçando o nariz no meu. 


Soltei uma risada preguiçosa por causa do sono.

É, ele ser meu namorado parece certo pra mim. Seu eu quero isso todo dia? Com certeza! Ai, eu amo esse homem, puta merda.


- Eu te deixo ser meu namorado se você me deixar dormir.


Ele soltou uma exclamaçãozinha animada e me abraçou mais apertado, suspirando e me fazendo carinho. Ali eu caí no sono em dois segundos.


Notas Finais


Quero dedicar esse capítulo delicinha para @f4iry_ que me motiva demais a continuar escrevendo <3


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