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História Coraline: O início - Capitulo 35: A Visita


Escrita por: ardycathe

Notas do Autor


Boa noite a todos vocês que acompanham a historia. Estou realmente grato por todas as visualizaçoes, valeu mesmo, de verdade!
Forte abraço a todos e boa leitura

Capítulo 36 - Capitulo 35: A Visita


Era um longo mês de férias pela frente, para as duas irmãs. A Helena já pensava em levar a boneca a escola, e faltava mais de 15 dias para voltar as aulas. A Helena sempre dormia com sua boneca, com os olhos de botão que sempre lhe observava, as duas eram mesmo inseparáveis... A Teresa se sente até um pouco que foi substituída... E logo pela “coisa” que ela tinha medo, e lhe dava arrepios: A boneca. A Teresa pensava que seria muito melhor que seu pai não tivesse encontrado aquela boneca... “Poxa ela já parece ser da família... Só falta falar...” Assim resmungava a Teresa, quase sempre consigo mesmo. A Teresa nunca quis demonstrar ciúmes da boneca na frente de seus pais, e sempre quis ser a mais madura... E já era a mais madura, entre ela e Helena e claro. Chega mais uma noite, e a Helena sempre prefere uma única boneca, do que estar brincando com todos os seus brinquedos, e so restava “todos os brinquedos ” para a sua irmã Helena... que se sentia excluída, e cada vez mais triste, como se estivesse ficando longe de sua única irmã. A boneca e a menina ficavam em outro mundo, quando a pequena garota a segurava firmemente. “Hora de dormir meninas” Assim falou a mãe das duas, um pouco já cansada. O pai delas já estava dormindo, pois já não aguentava mais ficar de pé. Mesmo assim a mãe acaba acordando o pai, para dar um beijo de boa noite nas meninas. As luzes se apagam, e as duas se deitam em suas camas. Elas estão no mesmo quarto, e a voz da Helena já estava deixando a Teresa  irritada, pois ela continuava conversando com a boneca. A Teresa ainda tenta ignorar, colocando o travesseiro na cabeça, mas ainda escuta a voz de sua irmã sussurrando. Finalmente a Teresa pega no sono, mas a sua irmã continua falando com a boneca. Já era 23:36, e a menina ainda conversa bastante. A conversa chega em um ponto que a menina so faz perguntas a boneca. A menina pergunta: “ Aonde você mora? Onde estão seus pais? Fifi? Você não quer falar? Esta doente? Esta com fome? Quantos anos você tem? Aonde é sua casa? Pode me levar ate ela? Me de um sinal... Fala algo... Se você desejar ir para sua casa comigo, faça algum movimento...” A boneca permanece imóvel. A Helena começa a ouvir uma musica, muito baixa mesmo, e se levanta de sua cama, saindo de seu quarto. Mas decide voltar, e chamar sua irma, dizendo? “Teresa, Teresa...? Esta ouvindo essa musica? Acorda, acorda...” E sua irmã responde: “ Oque foi Helena... Vai dormir... Já esta tarde... Se não dormir papai e mamãe vão acordar...” A Teresa fala morrendo de sono, sem abrir seus olhos. Então Helena, já decidida fala: “ Se não vem, eu vou sozinha... ou melhor, vou com a Fifi ( Sua boneca de olhos de botão) A menina segura a boneca pelo braço, e decide seguir aquela musica. Ela sente que o som estava saindo das paredes, e começa a andar com o ouvido próximo as paredes, tentando ainda descobrir de onde o som vinha. Parecia uma musica alegre... Na verdade eram os ratos, cantando e tocando pequenos instrumentos. A menina se aproxima mais da parede e fala: “ É aqui... mas como vou chegar ate o outro lado?” Ela toca nas paredes, como se tentasse encontrar uma passagem secreta... Mas nada acha... “Espera, aqui tem uma porta, uma porta pequena... Como vou abrir?” Apesar de estar escuro, ela sentia essa pequena porta. Ao olhar para a sua boneca, pergunta: “ Como vamos abrir essa porta Fifi? Não tem chave...” Ela acha estranho, sentir... Um peso a mais na barriga da boneca, e começa a tocar e apertar mais um pouco a pequena “Fifi” E diz: “Espera... Você esta com a chave? Porque não me disse logo...?” E sentia mesmo que a chave estava dentro da roupa da boneca. Retirou a chave das roupas da boneca, e elogiou a boneca, por ter dado a chave a ela. Ela pega a chave fria com as mãos, e roda na fechadura, nos dois sentidos, porque no primeiro sentido que ela tinha rodado, não tinha aberto. “Clik” O som da chave parecia que saia do teto da casa e de todas as portas da casa. E após esse som, a musica que ela ouvia, começa a tocar mais baixo, ate parar. Ela abre a pequena porta, e arrasta a boneca consigo, para dentro da passagem. Era um vento fraco e suave, que a Helena sentia em seu rosto. Engatinhava com cuidado, com medo de algum inseto... E pensou: “Porque eu não trouxe a lanterna...” Continuou, ate chegar ao fim do caminho, e se levanta. O quadro do menino com o sorvete estava lá, ela olha rapidamente, e não da importância, logo olhando para as outras coisas, e descobre que estava numa casa idêntica a sua, mas tinha um tom mais sombrio... algo diferente... Será que era o mesmo lugar? Assim se perguntou. Mas continuou andando. Lá ela olha tudo, e percebe vários brinquedos e jogos espalhados pelo chão. Começa a brincar um pouco, meio tímida, pois não sabia de quem era e a quem pertencia. Brincava sem fazer barulho, enquanto toda sua família dormia, e nem sonhava que a Helena estava no outro mundo... Até porque, ninguém sabia que esse mundo existia. Ela para de brincar, e começa a ficar com sono... Escuta passos... Lentos e um pouco acelerados  ao mesmo tempo. “Quem será?” Pensou, mas aguarda um pouco, e vê a sua... “Mãe?” Era a sua outra mãe... A Beldam. Que fala: “Querida... Mas você esta ai sozinha... Com essa carinha fofa, e com sono...” A menina responde: “Mamãe... é você?” E a sua outra mãe responde: “Claro que sou meu pudim de cocô” A sua outra mãe a pega nos braços, e fala que levara ela para a cama, para que possa dormir, pois estava exausta nesse instante. A sua outra mãe a coloca em sua outra cama, e a menina deitada logo pega no sono. A Beldam fica observando ela diretamente, sem tirar os olhos dela. Mas a menina dormia como um anjo, agarrada em sua boneca. A Beldam a pega em seus braços, e anda pela casa, cantando uma musica suave. A menina nem percebe, parecia que estava em uma grande rede macia. E então a leva, do lugar que ela tinha passado. Ao chegar na pequena passagem, a Beldam já estava em sua forma real: Magra, alta, pele branca, cabelo curto... dentes que pareciam ter sido serrados, dedos longos e frios, e rosto e corpo fino, como se estivesse desnutrida... Era assustador. A Beldam tenta passar de volta, junto com a menina, por aquela pequena passagem. Quando ela passar, parecia que a passagem aumentava, conforme ela forçava... como se fosse uma lagarta em um casulo, querendo sair, em forma de borboleta. “Finalmente esta dando certo...” A Beldam falou... e se rasteja como uma cobra, segurando a menina, com um braço. Ao passar, a Beldam já estava na casa, em nosso mundo... Se sentia tonta, mas so queria deixar a menina em sua cama... Até porque se ela demorasse mais do que o previsto, seu corpo logo viraria pó, e so suas roupas ficariam ali. Ela se levanta, ainda com a Helena em seus braços, tentando andar devagar, apesar que seus passos pareciam ser como batidas de martelo no chão, que ecoava a casa inteira. Finalmente a Beldam chega no quarto das garotas, a Teresa ainda dormia, mas ao poucos abre seus olhos... Tendo um susto que paralisou seu corpo inteiro, e sentiu alguém tapar sua boca para não gritar. A Teresa viu, aquele ser enorme, no seu quarto, e estava com os olhos um pouco fechados, pois não via bem sua face... Mas viu quando deixou a Helena em sua cama, e deu um leve beijo em sua cabeça. O corpo da Teresa tremia, como se estivesse com febre, mas era um grande pavor, incontrolável, que a impedia de gritar, e fazer qualquer tipo de movimento. Após o leve beijo da Beldam em Helena, ela deixa a boneca em sua cama, e a menina mesmo dormindo da um leve sorriso, sonhando algo bom, a Beldam pensava. Já a Teresa, ainda com medo, fecha os olhos com toda sua força, apenas desejando que aquela presença maligna saísse dali. A Beldam sai do quarto devagar, sem olhar para trás, de volta ao seu mundo. No corredor ela sente sua mão desvanecer como areia, e logo se apressa, indo em direção a pequena porta. O pai das meninas acorda, e corre ate a entrada da casa, estava com medo, mas era o homem dali, e tenta ver se a casa foi invadida... Mas a porta não tinha sido arrombada... Assim pensou... E logo olhou suas filhas que dormiam. A Teresa não tinha notado que seu pai a tinha observado, pois estava pálida de medo, mesmo tendo a sua pele morena.


Notas Finais


Adimito que nesse eu tambem tive medo de imaginar oque a Teresa passou... Tudo veio na mente na hora, e comecei a escrever.
Até o proximo capitulo pessoal


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