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História CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Confiar


Escrita por: Singularity97 e Paige97

Notas do Autor


Boa noite amoraas. Nova fase, nova capa e novo banner para deixar esse momento de CDA mais especial.

Vão se preparando para esse ep, peguem os lencinhos e um bom travesseiro para socar, pq vai precisar.

🔥Aviso importante para as Killers nas notas finais😏

BOA LEITURA🏁

Capítulo 39 - Confiar


Fanfic / Fanfiction CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Confiar

Confiar é uma palavrinha tão simples, mas que possui grande significado nas relações humanas, seja na amizade, no trabalho, entre pais e filhos e principalmente no amor. Lembro-me até de uma vez que vi uma frase em um site aleatório “Um dos maiores sentimentos que se pode depositar em alguém é a confiança e o amor. Se você ama, logo você confia, então se alguém depositar esses sentimentos em você, não os despreze.” Nunca imaginei que o desprezo de minha confiança se faria presente na pessoa que mais amo. Bem, acho que o desprezo  é impossível para nós.

MARANELLO, Itália - Sede da Scuderia Ferrari, subsolo

Quarta-feira 

22:47 P.M

— Acho que a ideia de Yoongi é válida, vocês podem tentar. — concordei com a ideia de meu aerodinamicista, com o tom de voz mais cansado.

Fazer a melhora de alguns detalhes do carro parecia ser emocionante para mim a alguns dias atrás, contudo, só podemos afirmar algo quando temos a real certeza do que estamos dizendo, e disso eu tenho certeza agora. A experiência de ficar uma semana inteira indo tarde da noite para casa, passar o dia aprovando as alterações, testando os carros e ajudando os meninos a não brigarem, argh, isso realmente está sendo cansativo. 

Já se aproximava das onze e meu corpo implorava por descanso. Só conseguia imaginar a maciez da minha cama, ela me chamando e implorando para que eu dormisse, mas acho que se depender da lentidão que as coisas estão sendo feitas, não saio daqui tão cedo.

— Parece cansada, Miller. — a voz relativamente grave de Tae ecoou por meus ouvidos me fazendo sorrir soprado, assim que encostei-me na parede fechando os olhos. Era a única maneira que encontrei de descansá-los.

— Não parece, eu estou mesmo. —  confirmei e passei a língua entre os lábios abrindo lentamente os olhos, o que me possibilitou ver o coreano mexendo no computador ao meu lado.

— Relaxa, você vai se acostumar com o tempo. — explicou indo até a outra mesa, pegando uma das pequenas peças do carro e voltando ao lugar original. —  É sempre assim quando está prestes a começar a temporada, mas quando vemos o resultado positivo no final dela... ah, pode ter certeza que vale muito apena. — me olhou ajeitando o óculos redondo, com um belo sorriso.

— Por mais que meu estado físico esteja duvidando de você, eu racionalmente acredito. — me desencostando da parede com muita pouca força de vontade, falei, arrancando uma risada fraca dele causando um sorriso meu. —  Escuta, eu vou lá em cima vê se consigo algo para gente comer ou beber, você quer alguma coisa?

— Mexendo na cozinha da Dona Aninha sem permissão? Ela vai te matar se ver você lá.

— Fica tranquilo que eu tenho meus métodos. — pisquei para ele, que negou com a cabeça junto a um sorriso. — Vai querer algo ou não? — perguntei mais uma vez o escutando suspirar.

— Café ou alguma coisa que tenha cafeína e para comer pega qualquer coisa gostosa que tiver lá. —  pediu, digitando rapidamente no computador. Deus, me admirava como ele conseguia se concentrar tão facilmente enquanto fazia várias coisas. Com certeza um multitarefas. 

— Você sabe ser muito específico. — comentei já indo para o elevador, sentindo que um sorriso mais intenso se formou nos lábios de Tae.

Com as portas de metal se fechando e tendo clicado no painel para ir ao primeiro andar, foi tempo suficiente para eu escutar meu celular notificar. Assim que as portas abriram eu saí e parei quando peguei o aparelho eletrônico do bolso do cansaço moletom e liguei a tela, vendo que a notificação era do Instagram, especificamente da conta de Jungkook. Ele havia postado algo novo.

Com a curiosidade humana me dominando, cliquei na notificação e vi uma foto que certamente me deixou desconfortável.

Jeon estava na boate, era perceptível ao observar o local característico, ele e mais quatro garotas brindavam junto a dois homens desconhecidos por mim, mas suas vestes revelavam que eram da alta sociedade.

Suspirei lentamente tentando me acalmar. Eu sabia que Jeon não poderia fazer nada, não é mesmo? Garotas bonitas por todo lado daquela boate, bebidas alcoólicas, tudo que fazia parte do universo dele. Argh, só confiar no que ele te disse, ele me ama e não faria nada para me magoar.

Deixando meus pensamentos de lado, certamente com toda força de vontade que encontrei em meu ser, voltei ao meu percurso passando pelo hall e refeitório que igualmente estavam um breu somente sendo clareados pelos pouquíssimos focos de iluminação da decoração, diferente da cozinha que estava com as luzes ligadas  clareado minimamente o refeitório. 

Com cuidado fui em direção a geladeira e a abri, começando minha caça por qualquer comida que me desse mais força para seguir com essa noite. Bingo, sorvete no freezer, senti meus olhos chegarem a brilhar ao pegar o pote branco do gelado e colocá-lo na mesa central de metal.

— Roubando comida, ragazza? — meu coração quase faltou sair pelo peito com o pulo de susto que dei, ao escutar a voz carregada do sotaque da região toscana da Itália de Dona Anna.

— Eu...só estava pegando sorvete. — sorri meio desconcertada ao olhar a mais velha, que se desencostou do batente da porta que ficava na despensa e veio até mim com um sorriso.

— Desde pequena minha ragazza roubando comida. — Me puxou pela cabeça, dando  um beijo na lateral de minha testa. — Não mudou nada. 

— Eu não sabia que ainda se lembrava disso. Faz tanto tempo. — comentei com um sorriso nostálgico nos lábios, me virando e encostando na ilha, observando a mulher de idade  pegar alguns potinhos de sorvete em um dos armários.

— S/N, acha mesmo que eu não me lembraria da garotinha que amava ficar nessa cozinha, insistindo para me ajudar a fazer cada parte da comida? — indagou retoricamente, abrindo o pote e sem demoras enchendo um dos potinhos com o sorvete que parecia ser de creme. — Ah minha pequena, essa velha aqui lembra bem de cada tramoia que você fazia. — riu comigo de forma saudosa, me entregando o sorvete acompanhado de uma colherzinha de sobremesa.

— Eu era uma criança um pouco levada, eu admito, mas amava ficar aqui com a senhora. — admiti e logo dei a primeira colherada no gelato, sentindo a textura cremosa e gelada invadir meu paladar. — Hum, mas de algo que eu realmente não me lembrava era o quanto seu sorvete me faz falta. Nossa, isso está muito bom. — provando mais de minha sobremesa preferida, arranquei uma gostosa gargalhada da mais velha.

— Você ainda continua igualzinha, ragazza. Vai querer levar para os meninos? — me olhou à espera de respostas com as sobrancelhas sutilmente erguidas.

— Ah, com certeza. — balancei a cabeça em concordância.

— Mas me conte minha ragazza, da última vez que conversamos você estava correndo a procura de seu piloto, nunca me contou se conseguiu o que queria. — recordou colocando o sorvete nos potinhos, logo eu respirei fundo e sorri ao lembrar daquele dia. Foi nosso primeiro beijo. — Hum, por esse sorrisinho bobo devem ter resolvido mesmo.

A olhei um pouco surpresa. Sério mesmo que tinha sorrido feito uma boba apaixonada? Essa mulher certamente nota tudo.

— A senhora…— soltei ar pela boca meio entreaberta, sem saber o que dizer a ela, apenas sorri desacreditada. — Mas sim, Jungkook e eu estamos bem, bem até demais eu diria.

— Ah, eu sabia que vocês iriam acabar se entrosando. Tão diferentes, mas é evidente que se complementam.

— A senhora acha mesmo? — franzi brevemente o cenho me atentando mais a ela.

— Claro. Desde que Jeon pisou pela primeira vez aqui eu observei bem o jeito como ele te tratava, como os dois agiam um com o outro. Estava nítido para quem quisesse ver que a relação de vocês não podia ser só amizade. — explicou com tanta certeza em suas palavras que eu me senti uma tonta por só ter percebido após muito tempo que o que tínhamos era especial.

— A senhora realmente sabe ler as pessoas só com o olhar. Deveria ficar com medo? — meu tom de brincadeira mesclado com certo receio foi o suficiente para arrancar uma risada gostosa de minha cozinheira predileta.

— Oh, minha ragazza, não há nenhum segredo para conseguir observar bem o que está óbvio. —  respondeu como se fosse fácil fazer o que ela faz, ao mesmo tempo que estava indo colocar o sorvete no freezer. — Essa velha aqui já viveu muito e passou muito tempo nessa cozinha observando cada um que passou por aqui. Com o tempo você aprende a analisar bem as pessoas.

— Do jeito que a senhora fala, até parece uma Stalker, observando cada passo de cada um à espreita. — semicerrei os olhos dando um ar de mistério em minha fala, o que não deu em outra, mais um sorriso dela foi dado.

— Você é uma graça ragazza. — suspirou. — Veja, eu vou pegar alguns cannolis e irei pôr o recheio para vocês comerem. — explicou indo à despensa. — O sorvete é bom, mas não enche. — sua voz ressoou de lá, mas logo surgiu em minha vista trazendo com sigo um depósito transparente com os canudos dos cannolis.

— Hum, posso te ajudar? 

— Claro. 

Enquanto Aninha ia pegar o recheio, novamente senti meu celular notificar, o peguei e já na tela de início mostrava que era uma mensagem de Jeon.

Oi, não vou poder dirigir amanhã, acho que exagerei na bebida😖 Pode vir me buscar?

Ele tinha bebido tanto assim para ficar de ressaca no dia seguinte? Pensei, um pouco frustrada com a situação que Jeon poderia estar. Não sei se era a minha insegurança dando "olá" por  só imaginar ele farreando com várias garotas ou seja lá o que for.

— Argh S/N, confiar é a palavra certa S/N, deixe essa insegurança boba de lado. — apoiei meus cotovelos na ilha de metal afundando meus dedos em meu cabelo, sentindo toda aquela merda de incerteza consumir meu ser. Por que é tão difícil confiar cem por cento nele, sendo que com Dylan foi fácil? 

— Falando sozinha? — escutei a mais velha perguntar me levando a levantar a cabeça e olha-lá. — Hum, essa carinha diz tudo. O que está te incomodando, uh? — questionou, vindo até mim e colocando uma mecha minha atrás da orelha acompanhado de seu olhar sereno e materno.

— É coisa boba, não merece o seu tempo. — sorri desanimada e de imediato a vi se esticar um pouco para pegar um dos saquinhos de recheio e enchê-lo com o creme de chocolate com a maior tranquilidade, deixando o silêncio reinar na cozinha.

A observava quieta tentando entender o que a já idosa pretendia, todavia, ao mesmo tempo que me perguntava o motivo repentino de sua quietude, vê-la na cozinha trazia nostálgicas recordações que tanto amava.

— Pegue. — com uma das mãos, puxou a minha e colocou o saco de confeitar nela, causando estranhamento de minha parte. — Não há maneira melhor de abrir o coração do que confeitar doces cannolis. — um traço pouco curvado surgiu em seus lábios que acompanhavam sutis  linhas de expressão surgidas pela idade.

— Dona Anna, não precisa. Eu estou bem. 

— Nananinanão, eu prometi a seus pais que cuidaria de você nessa empresa, então coloque o que está guardado aí dentro para fora. Não faz bem ficar se retraindo. — sua forma de falar me recordou das sessões de Jisoo de imediato, resultando em um sorriso mínimo meu.

— Uma amiga minha já me disse isso. — comentei pegando um dos canudinhos do depósito e já começando a preencher com a cobertura cremosa.

— Porque é a pura verdade. Desde pequena você é assim, nunca querendo pôr para fora o que tem que ser colocado e depois fica sofrendo sozinha. Filha, você tem que entender que nós somos pessoas que precisamos do apoio dos amigos para nos ajudar quando tivermos problemas, então preencha esses cannolis e me conte o que está acontecendo. — falou tudo concentrada em rechear os doces,  me deixando atônita em como ela conseguia convencer qualquer um só com palavras.

Me dando por vencida, fiquei um instante em silêncio pensando em como falaria o que está entalado aqui dentro sem parecer uma boba.

— Eu...eu acho que eu não consigo confiar completamente no Jungkook. — ainda hesitante, revelei o que tanto estava preso aqui dentro, e nossa, eu me sentia aliviada por isso.

— Confiança é um dos principais pilares de um relacionamento, mas isso não significa que ela irá surgir do nada. — por esta focada ou tentando está focada em rechear os doces, senti a mão macia dela sobre a minha trazendo meu olhar para ela e logo para seu rosto. — Me diz, tem alguma coisa que faz você não confiar nele? — com sua pergunta certeira, coloquei o saco de confeiteiro na mesa respirando fundo.

— Eu acho que é pelo passado dele. Jeon é uma boa pessoa, mas como eu posso confiar em alguém que curte baladas, festas, bebidas e ficar rodeado de garotas? — passei os dedos de ambas as mãos em meu cabelo, me encostando na mesa.

— Então é por isso. — afirmou parecendo já saber o que dizer. Com o não? — Filha, o piloto tem um passado que não é muito convidativo para relacionamentos sérios, mas se ele se dispôs a ficar com você e se já disse que te ama, não precisa ficar assim. Pode ser que antigamente ele tenha sido...sido...Como vocês dizem mesmo? — moveu as mão tentando se lembrar e essa simples ação me fez sorrir.

— Mulherengo?

— Sim, isso mesmo. — sorriu. — Ele pode ter sido antigamente mulherengo, porém, agora ele é seu homem e com certeza deve esta entregue a seu charme. Por isso não se preocupe, pois tenho quase certeza que ele nunca te deu motivo para você pensar assim, acertei?  

— Sim. — sorri confirmando com a cabeça.

— Então, não precisa ficar remoendo essas coisas e se continuar  é melhor vocês dois terem uma conversa franca, por que… — indicou para que eu continuasse, e logo me veio à cabeça sua frase.

 Com o diálogo que se constrói uma relação forte. — dissemos em uníssono. Ela sempre dizia isso para mim quando comecei a namorar Dylan. Como pude me esquecer?

— Já deveria saber disso.

— Tem razão, eu que sou uma boba mesmo. — sorri de mim mesma voltando a preparar os cannolis.

— Não é não minha ragazza, é normal no início a gente ficar inseguro, mas com o tempo temos segurança para dar e vender.

Com sua última fala rimos e mais uma vez a mais velha conseguiu me dar luz nos momentos mais caóticos para mim mesma. Certamente Dona Anna é essencial em minha vida. 

Edifício residencial de Maranello

Quinta-feira

08:32 A.M

Batia o celular freneticamente em minha mão direita, como sinal de meu próprio corpo que estava agoniado ao esperar para que o elevador finalmente parasse na cobertura do coreano. Sei que deve ser ótimo morar no último andar, sem vizinhos perturbando e o principal, tendo uma vista privilegiada de Maranello, no entanto, não dá para negar que esperar quase três minutos nessa caixa de metal era cansativo.

Tendo finalmente chegado, andei em passos rápidos até a porta de entrada e digitei a senha que ele havia me mandado a dias atrás. O barulhinho agudo confirmou que a senha estava certa.

— Jeon, cheguei! — chamei por ele assim que entrei, mas nada de respostas. Será que ele ainda está dormindo?

— S/N? O que faz aqui tão cedo? — Jisoo surgiu em meu campo de visão e logo veio até mim me dando um abraço.

— Jungkook me pediu para vir buscá-lo, mas pelo jeito…— nem terminei, visto que já era óbvio o que eu iria dizer, resultando em uma breve risada dela.

— Ele deve está dormindo ainda, pode ir lá acordar ele. É melhor você ir do que eu, porque senão ele me mata. — fez um gesto com a mão de garganta sendo cortada, rimos e de imediato concordei.

— Tá bom, vou indo lá. — acariciei brevemente seu braço ainda sorriso e logo me afastei subindo as escadas.

Alcançando o último degrau, vi no final do corredor a porta preta com a placa de "Pare", vulgo quarto de Jeon Jungkook, um homem de vinte e dois anos que age como adolescente colocando essas placas bestas. 

Sorrindo de meu próprio pensamento, abri a porta com a maior cautela a fim de acordá-lo da melhor maneira possível. Sorri ao ver que ele estava lá, com suas costas nuas, todo relaxado na cama e em passos lentos fui me aproximando dele, portanto, quanto mais perto eu ia chegando fui notando que algo estava errado. Roupas não somente masculinas no chão, mas...femininas.

— Ãh, oi...Você é a irmã dele? — uma garota de cabelos loiros como ouro, magra e trajando somente uma blusa social branca saiu do banheiro com seu cenho levemente franzido.

Uma lágrima solitária desceu pela minha derme enquanto eu procurava forças para respirar. Eu não podia acreditar que isso realmente estava acontecendo.

— A-aconteceu alguma coisa? Você... 

— Uh… calem a boca, porque estão  falando tão alto? — Jeon murmurou se sentando na cama completamente sonolento, ele coçou um dos olhos e com dificuldade os abriu me vendo ali.

— S/N? O que faz aqui tão cedo? — me olhou com mais afinco parecendo ainda ter dificuldade de abrir bem os olhos por conta da claridade. — Espera, porque está chorando? — ele nem sequer precisou de minha resposta, pois logo o mesmo viu a vadia que estava junto a nós no quarto. — O que…

Eu nem esperei mais, só sai daquela droga de quarto sentindo as lágrimas descerem como fogo de meus olhos. No entanto, sem demoras, escutei os passos apressados, provavelmente de Jeon me seguirem enquanto descia as escadas.

— S/N! S/N! Espera! Me deixa explicar! — senti sua mão contornar meu braço bruscamente, assim que cheguei no primeiro andar.

— Como... você que explicar isso!? — mesmo com o olhar inundado pelas lágrimas, vi o medo no rosto dele, provavelmente por ser descoberto. — Eu confiei em você, eu confiei o meu amor, o meu trauma, a você! E você...e você na primeira oportunidade que tem me troca como se eu fosse descartável? — gritei sentindo a raiva me consumir.

— S/N eu...Eu te juro, eu não sei quem ela... eu não…

— Cala boca! Eu não quero escutar mais nada… — puxei meu braço de seu aperto abaixando o olhar. — Só me deixar… só me deixar...

— S/N, espera…

Não escutei mais nada e sai o mais rápido possível daquele apartamento indo para o elevador, escutando meu nome sendo proferido desesperadamente por ele. 

Perdendo as forças de minhas pernas escorreguei por aquela parede fria de metal, enquanto tentava abafar os soluços fortes que eram emitidos por mim. 

Como ele pode fazer isso? Eu disse que o amava e ele disse o mesmo, mas com certeza tratou esse amor como nada. Eu caí como uma tola nas mãos de um piloto que só queria o normal para ele mesmo.

 Confiar é uma palavrinha tão simples, mas que possui grande significado nas relações humanas, seja na amizade, no trabalho, entre pais e filhos e principalmente no amor. Lembro-me até de uma vez que vi uma frase em um site aleatório “Um dos maiores sentimentos que se pode depositar em alguém é a confiança e o amor. Se você ama, logo você confia, então se alguém depositar esses sentimentos em você, não os despreze.” Nunca imaginei que o desprezo de minha confiança se faria presente na pessoa que mais amo. Bem, acho que o desprezo é impossível para nós.

CORREÇÃO

Seu amor em nada era sincero, logo minha confiança nele era uma mera utopia.


Notas Finais


Meus dedos congelaram ai escrever esse ep, mas o fogo da fúria conseguiu me aquecer😡

🔥AVISO: 2° temp de The Killers será lançada dia 16/07 para nossa alegriaaar!🔥

{Comente, crie teorias, surte e se divirta💛}

ATÉ TERÇA🏁


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