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História CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Entre a razão e a emoção


Escrita por: Singularity97 e Paige97

Notas do Autor


Boa noite lindezaaas. Finalmente voltei e já completamente curada da dengue. Quero agradece-las imensamente pela compreensão e pelas lindas mensagens, não sabe o quanto me sentia melhor quando as recebia. Sério, vcs são demais.💛

Agora, partiu leitura.🏁

Capítulo 51 - Entre a razão e a emoção


Fanfic / Fanfiction CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Entre a razão e a emoção

Maranello, Itália - Orfanato Speranza


Segunda-feira


10:01


Despedidas tendem a ser mais difíceis para algumas pessoas mais do que para outras, tal fato se dá pela dor imediata que ela gera ao dizermos uma simples palavra, “Adeus”. Imaginar sua vida sem aquela pessoa, como serão remontado os seus dias para que a dor da despedida não doa de imediato, se torna uma tarefa complicada, até que possamos dar a total liberdade de deixar a quebra daquele laço ser finalmente sentida.


Eu não estava pronta para isso, para dizer esta palavra, olhar em seus lindos olhos e admitir para mim mesma que seria o fim de nosso entrelaçar. Gostaria de dizer que nós nos veriamos amanhã, e assim por diante, sempre saindo juntas para nos divertir, conversar sobre fórmula 1, que eu poderia vê-la crescer e se desenvolver tanto como pessoa como futura piloto, mas de certo isso seria mentira, dado ao fato de que eu não sabia qual seria o sentimento que iria sentir quando saísse da sala da diretora: Felicidade ou decepção? 


Então, assim que chegamos ao orfanato apenas a abracei e falei um “Até logo”, mas que estava somente mascarando um adeus que eu tanto temia. Foi doloroso dizer isso e pensar no que eu tanto tentava ignorar, eu sou adulta e sabia que teria que ser racional agora, por isso, apenas a abracei uma última vez, o abraço que mais aproveitei em toda minha vida e sai de suas vistas quando a secretária me chamou para a reunião.


Antes de entrar na diretoria, deixei meu último desejo ser atendido, a olhei pela última vez, guardando para mim mesma a memória de seu sorriso radiante enquanto acenava para mim, unicamente sorri e finalmente entrei na sala comprimentando as duas mulheres presentes ali, a diretora do orfanato, Sra. Giordano e sua secretária, a Srta. Simone, esta que se posicionou em pé ao lado da mulher de mais idade.


— Srta. Miller, eu estaria mentindo se não dissesse o quanto fiquei surpresa e curiosa quando sua secretária nos ligou querendo marcar horário para uma reunião. Espero que nossa querida Maya não tenha aprontado. — Com um micro sorriso, que dava mais leveza a suas feições mais marcantes, a diretora juntou as mãos acima da mesa.


Ligeiramente abaixei o olhar com um sorriso, maneando a cabeça para os lados como resposta a sua pergunta, ajeitando minha bolsa de alça longa em meu colo.


— Longe disso, Maya foi um grande incentivo para nós, se divertiu bastante com a equipe, nos motivou e  principalmente nos surpreendeu com sua maturidade em relação à fórmula 1 e seu jeito de pensar.


Acabamos por sorrir.


— Acredite Srta.Miller, não é só você que se surpreende. Maya é uma de nossas crianças mais inteligentes.


— Acretido sim.


A diretora suspirou.


— Mas então, do que se trata a reunião? 


Como esperado, sua pergunta me pegou em cheio, mesmo que já sendo esperada. Não podia negar que havia ensaiado diversas vezes a maneira que iria dizer tudo o que penso para ela nessa reunião, mas acho que ensaiando diversas formas de me expressar não seria genuíno de minha parte, então decidi deixar meu coração me levar e acreditar que no fundo a diretora apoiaria meu desejo.


— Sendo o mais objetiva possível, eu gostaria de saber se posso ajudar a Maya a se tornar piloto de F1.


Ambas mulheres se entreolharam parecendo tentar assimilar o que eu havia dito, foi idêntica a reação de Jeon.


— P-poderia explicar melhor.  — a diretora pediu.


Me endireitei na cadeira, respirando fundo. Era o momento que eu tinha para poder expor meus anseios da melhor forma possível. Não podia desperdiçar essa chance.


— Durante os dias em que passei com Maya, ela acabou me revelando seu desejo de ser piloto. Como eu vivo na Fórmula 1 desde a infância, sei o quão difícil é a caminhada para conquistar o sonho de competir na F1. Então eu gostaria de ajudar Maya a realizar esse sonho. Irei pagar tudo o que ela precisar para isso, se assim permitirem.


Foi assustador o silêncio que pairou naquela sala após minha fala e só pelo simples crispar de lábios e o endireitar da postura da diretora, já posso ter certeza que ela ficou tensa com a resposta que me daria.


— Srta. Miller, eu sei que suas intenções são boas, mas não podemos aceitar o seu pedido. 


O que eu temia…


— Mas por que? Acham que não irão permitir legalmente essa ajuda que darei?


— Não se trata disso, mas sim o desenvolvimento emocional da Maya. — me olhou com certa preocupação em seu olhar, como se tentasse medir bem suas palavras para não parecer rude. — Pense comigo. Maya ainda é nova e está se desenvolvendo como pessoa, se eu permitisse que a senhorita a ajudasse a realizar esse sonho, as outras crianças se sentiriam desconfortáveis com isso, porque sentiriam que ela estaria sendo privilegiada ou recebendo mais atenção.  Quando se trabalha em orfanatos precisamos ser justos com todos e não priorizar um nem outro pelo bem de nossas crianças.


Com sua explicação, onde do início ao fim ela tentou ser mais assertiva e gentil em suas palavras, não pude nem sequer contestá-la. No fim ela estava certa. Eu não havia pensado na possibilidade das outras crianças olharem para Maya com olhos negativos por está realizando um sonho. Céus, o que eu faço agora?


— Por que não adota a menina. Não seria mais fácil? — a secretária murmurou em um tom mais baixo os seus pensamentos, chamando de imediato a minha atenção.


— Srta. Simone! — rapidamente a diretora a repreendeu — Saia agora daqui — Pedindo desculpas a mulher fez o que foi pedido por sua superiora, deixando a diretora completamente desajeitada após a sua fala, que de certo me chamou a atenção. — Me perdoe por ela. A Srta. Simone é nova e tem uma língua solta que só. 


— Tá tudo bem — sorri discretamente — Mas o que ela falou…realmente se eu adotasse a Maya seria possível ajudá-la sem nenhum problema? — apertei a alça da bolsa entre meus dedos, sentindo uma pontada de esperança surgir em meu ser.


— Escute, Srta. Miller. Adoção é uma coisa séria e é um processo que pode demorar semanas, meses ou até anos. Você é jovem ainda e está iniciando sua carreira, lidar com uma adoção agora seria demais para você. E se não dá certo? Como você ficaria, e principalmente, como Maya ficaria? —  suspirou — São muitas coisas para se pensar antes de tomar uma decisão assim. Eu espero que entenda, queremos o melhor para essas crianças.


Doía ouvir suas palavras que exalavam verdade. Já sentia meu ser sendo despedaçado ao escutar o que eu tanto tinha medo, mas ela tinha razão. Para adotar Maya eu teria que pensar bem antes e planejar minha vida para isso, não podia simplesmente tomar uma decisão no impulso, essa não era eu, uma mulher irracional que só pensa depois que faz. 


Todos já estavam me alertando sobre isso e eu só queria ignorar, contudo, agora escutando finalmente o meu lado racional eu queria pensar bem antes de decidir, precisava priorizar os sentimentos de Maya. 


Isso é tão conflitante para mim. Eu não via problema algum em adotá-la, muito pelo contrário, era algo que já estava em meus planos futuros se caso não conseguisse engravidar, mas se Maya apareceu para mim agora eu vou adotá-la com o maior amor do mundo, cuidar dela e ser a mãe que ela nunca teve. 


— Eu entendo. — me levantei, estendendo uma das mãos para comprimeta-la. — Eu irei pensar mais um pouco e em breve retorno aqui com a resposta. 


— Tudo bem — respondeu se levantando e aceitando meu aperto de mão, onde seguidamente me despedi e me direcionei até a porta de saída, porém, antes de sair ela me chamou. — Srta. Miller, obrigado por se dedicar tanto para ajudar uma de nossas crianças. Mesmo que não consiga patrociná-la ou adotá-la , saiba que de algum modo você fez diferença na vida de Maya.


Com suas palavras pude apenas assentir e sair dali, finalmente tendo a resposta que eu presumia ao chegar aqui: decepção.


Era essa a emoção que resumia perfeitamente o que estou sentindo agora. Como eu iria contar a Maya que falhei em ajudá-la? Se eu não conseguir, eu vou cometer o pior delito da minha vida.


— S/n! Espera! — ouvi passos rápidos, acompanhando a voz que eu conhecia bem e assim que me virei vi a garota chegar até mim completamente ofegante, ao pôr suas mãos sobre os joelhos — Nossa, achei que não conseguiria te ver a tempo. 


— Como assim? Nós vimos ainda pouco — não pude evitar de sorrir com sua fala. Somente ela para me fazer mudar da água para o vinho assim. 


A menina endireitou seu corpo, estendendo uma das mãos para mim com o punho fechado, onde ela apenas abriu a mão permitindo-me ver um pingente dourado de bandeira quadriculada da fórmula 1.


— Eu quero que fique com isso, para que te dê sorte na sua liderança de equipe e quem sabe se lembre um pouco de mim — com um sorriso tímido, ela falou, fazendo-me agachar ainda abismada com sua ação.


— Maya…eu não posso aceitar. Isso parece ser importante para você. — com certa lentidão ela levou seu olhar ao meu, desfazendo seu sorriso ao menear a cabeça para os lados.


— Por isso mesmo que quero que fique. Você foi a primeira pessoa que realmente se esforçou para me ajudar, e mesmo que não consiga, quero que saiba que estou feliz por ter tentado.


Não pude evitar de deixar meus olhos serem invadidos pelas lágrimas, fazendo-me abaixar o olhar para poupá-la de ver isso. Precisava ser forte por ela.


— Não chore, tia S/n — senti seus pequenos braços me envolverem, permitindo-me sentir seu cheirinho doce de criança. — Não quero  que se sinta na obrigação de me ajudar ou pense que ficarei chateada por não conseguir. Sei que essas coisas são difíceis e só por tentar me sinto feliz.


Meu Deus, como Maya consegue falar essas coisas com tanta maturidade? Não era para ser assim. As crianças deveriam apenas ser despreocupadas com as situações da vida adulta, brincar, se divertirem e não consolar quem deveria consolar.


— Obrigada por suas palavras — desfiz o abraço, pondo uma das mãos na lateral de sua face — Pode ter certeza que vou lutar até o fim para conseguir realizar seu sonho e mesmo que eu não consiga, eu não vou deixar você. Vou vê-la sempre que possível, pois como eu disse, agora você tem a mim e não estará mais sozinha.


Ela assentiu e eu apenas dei um beijo em sua bochecha, um pouco demorado, quase como se fosse um adeus.


— Até, tia S/n — falou com seu lindo sorriso ao pegar em minha mão e por o pingente nela.


— Até, Maya — retribui seu sorriso finalmente me levantando e saindo dali, mas diferente do que eu temia, a sensação que senti após sair foi de esperança, de que talvez tudo possa dar certo no final de algum modo. 


Eu precisava de ajuda e apoio de alguém para isso.


(...)


Dedilhando freneticamente a alça de minha bolsa, que estava posicionada na transversal, sentia meu corpo e respiração completamente inquietos e ansiosos com a o que estava prestes a fazer. 


Parada em frente a porta da cobertura de Jeon, eu me perguntava se não era melhor esperar um pouco para dizer a ele o que irei fazer para ajudar Maya, porém, acho que por se tratar de algo sério seria melhor contá-lo logo. Ele havia me dito que me apoiaria e tenho certeza que ele pode ser um excelente pai.


Tudo bem, coragem, ele vai dar aquele lindo sorriso e te apoiar.


Toquei a campainha e em poucos segundos vi a porta ser aberta por ele, que de imediato esboçou em sua face uma expressão extremamente confusa, Não o culpava, ele nem sequer devia está cogitando que eu viria aqui hoje, afinal, eu tinha dito que ligaria assim que saísse de lá.


— S/n?  — emitiu confusão em sua fala.


— Oi. Cheguei em uma má hora? — questionei um pouco sem graça.


— Não, é que… não esperava ver você hoje. Entra. — Pediu me dando espaço para entrar, e assim fiz permitindo com que o receio já começasse a ser transparecido em minhas ações. Não sabia como ele reagiria com o que tenho para falar, só tinha esperanças de que ele pudesse me apoiar, ao menos isso.  — Aconteceu alguma coisa? Você parece nervosa e até um pouco abatida.


Respirei fundo agarrando com mais força a alça de minha bolsa.


— Eu acabei de voltar do orfanato — Expliquei me sentando em um dos enormes sofás de sua sala. A sensação de amplitude de sua casa parecia maior agora de dia, o que permitia que eu sentisse a sensação de mais conforto para respirar um pouco antes de falar com ele.


— Ah, é mesmo. E aí, você conseguiu? — perguntou vindo até mim, onde se agachou a minha frente pegando em uma de minhas mãos, deixando claro sua curiosidade e animação em seu modo de falar. Por outro lado, eu era o oposto.


— Ela negou o pedido. —  Abaixei o olhar sentindo-me completamente impotente. — Ela falou que se aceitasse que eu patrocinasse a Maya isso geraria conflito de interesses entre as crianças, poderia prejudicar o emocional dela e tudo mais. 


— Nossa — levou a mão livre para trás da cabeça, rapidamente atritando a palma da mão em sua nuca. — Infelizmente eu tenho que concordar com ela. Não tinha pensado por esse lado, mas pode ter algum outro modo de fazer isso, sem que as outras crianças pensem que ela está sendo favorecida. Sei lá — finalizou sua fala parecendo pensativo. Essa era a minha brecha para dizer aquilo que eu ansiava, porém, que ao mesmo tempo me gerava medo por sua futura reação.


— E tem. — me olhou de imediato.


— Estou todo a ouvidos. 


Sussurrei um "ok" ao me desvencilhar minha mão da sua, levantando-me seguidamente, no qual tomei certa distância dele.


— Eu quero que adotemos a Maya — deixei um um traço sutilmente curvado surgir no canto de meus lábios na tentativa de tornar minha ideia o mais aceitável possível para ele. Entretanto, pela sua pura expressão de choque em sua face, acompanhado do silêncio que se instaurou ali, eu realmente estava ficando apreensiva.


— S/n, eu acho que você precisa ouvir o que está dizendo agora. Como assim você quer adotar a Maya? — seu tom pareceu mais sério agora, de um jeito que nunca havia ouvido antes. Certo, do jeito que ele está falando parece que sou doida.


— Do jeito que você está falando parece que sou doida. Eu só quero dar o futuro que ela almeja e de sobra ela teria algo que sempre sonhou, uma família, pais que a amam incondicionalmente. Isso é loucura para você? — expressei minha indignaçao finamente largando a alça dessa bolsa idiota.


— É claro que não. Tanto quanto você, eu quero que a Maya tenha tudo o que merece, mas S/n, adotar é completamente diferente de patrocinar. Você está falando de cuidar de uma criança, ela não é um cachorrinho ou um brinquedo que não possui sentimentos ao algo do tipo, cuidar de um ser humano, educá-lo é algo sério e você precisa está pronto mentalmente, financeiramente, fisicamente e principalmente possuir estabilidade de vida.


— Então, você ‘tá’ dizendo que sou incapaz de cuidar de uma criança? — Soltei ar pela minha boca ao passar a mão entre meus fios de cabelo —  Meu Deus, onde está o cara que me disse que iria me apoiar em tudo, que me amava? Era para você me apoiar nisso.


Agora foi a vez dele soltar ar pela boca.


— S/n eu te apoio em tudo o que der, mas eu não posso assumir um compromisso em que eu não me sinto pronto.


— Você me falou que queria ter filhos.


— Sim, no futuro, quando minha carreira já estivesse bem estabelecida, casado com você, quem sabe com um lugar fixo para viver e não agora. Eu estou no início da minha carreira, nós iniciamos um namoro recentemente e ainda estou amadurecendo como pessoa. Eu gosto muito da Maya e adoraria tê-la como filha, mas eu não posso fazer isso agora, isso seria irresponsável de minha parte.


Eu apenas pude ficar em silêncio e olhar bem para ele, sentindo uma chateação e decepção tão grande que se tornava palpável.


— Tudo bem então, eu faço isso sozinha — falei dando os primeiros passos para me direcionar a saída, mas senti meu braço ser agarrado com quase nada de força.

— S/n!


— O que? — desvencilhei meu braço de seu aperto abruptamente. — Vai querer me impedir de adotá-la sozinha? Vai dizer que não sou capaz?


Jeon elevou sua cabeça para cima, fechando os olhos, parecendo tentar assimilar o que eu havia dito.


— Dá para você parar um segundo e escutar o que você está dizendo? — voltou a me olhar. — Você não é assim, irracional, que age pela emoção. Você literalmente está distorcendo tudo o que eu falo, escutando somente o seu coração e não pensando direito.


Eu apenas revirei os olhos, desacreditada com seu pensamento sobre mim.


— Esquece. Esquece tudo o que eu falei, o que eu te pedi. Eu fui uma idiota em pensar que você tivesse maturidade o suficiente para ser pai ou que me apoiaria — sorri sem graça, me direcionando para porta e já a abrindo, mas nates de sair o olhei de soslaio. — Foca na sua carreira e deixa que eu mesma me viro com a Maya. Afinal, eu sou a única que realmente liga para ela.


Foram minhas últimas palavras antes de sair daquele apartamento, me sentindo completamente destruída por dentro e sozinha. 


Como eu poderia esperar que o homem que eu amo poderia me apoiar em algo que é tão importante para mim? Isso seria uma ironia, pensar o contrário? Que em um mundo perfeito Jeon seria o primeiro a dizer que estaria comigo até o fim? Que saber, é como um ditado popular que dizem por aí: Não espere nada de ninguém, faça você mesmo.

"É preciso equilibrar a razão e a emoção, pois o excesso de uma pode tornar uma pessoa irreconhecível. ”


Notas Finais


😬Clima tenso na fic. Não nego que estou chateada com a S/N. E vcs, acham que quem está certo na situação: #teamS/n ou #teamJK?

Até semana que vem, amorinhas🏁💛


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