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História CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Fome de vitória


Escrita por: Singularity97 e Paige97

Notas do Autor


Boa noite amorinhaas. Finalmente estou conseguindo atualizar, não sabe o quanto estou aliviada por isso.
Para quem não sabe, estou estudando para o ENEM, e nesses meses finais meu tempo esta bem escasso para escrever, estou escrevendo sempre que posso, tendo isso em mente, as atualizações podem acontecer semana sim e semana não, ou uma vez na semana, mas fato é que não deixarei a fic sem atualização, afinal, falta menos de cinco eps para acabar.

Boa leitura, pera, não, boa sorte na leitura...😳😪

Capítulo 53 - Fome de vitória


Fanfic / Fanfiction CORRIDA DO AMOR - Jeon Jungkook ( BTS) - Fome de vitória

Um mês e meio depois… 

 

Dizem que os atletas morrem duas vezes: uma quando encerram a carreira e a outra quando morrem de verdade. 

 

Will Buxton, F1: Dirigir para viver 

 

— Jeon! Por favor, viva. Você tem que viver. — as lágrimas embaçavam insensatamente os olhos de S/n ao tocar na lateral do rosto de Jeon, que não transmitia nenhuma emoção, nenhum um de seus lindos Smiles que se tornará uma das maiores alegrias de sua vida.

 

O sons das sirenes da ambulância sinalizavam aos motoristas para que abrissem a passagem para que a chegada do paciente fosse a mais rápida possível ao hospital, portanto, era inegável que para S/n mesmo que o relógio parasse no tempo, a angústia de não saber se a pessoa a quem ela entregou seu coração após tanta dor, viveria até o final daquele dia.

 

A ambulância chegou ao hospital e os paramédicos correram para levar o paciente para a sala de emergência, na tentativa de trazê-lo de volta a vida, logo, impedindo S/n de prosseguir com ele.

 

— Por favor, Srta.Miller, sei que é difícil, mas não pode passar. Prometemos fazer o máximo possível para trazê-lo de volta — a médica pediu tentado demonstrar seu lado mais humano e empático, na tentativa quase inútil de trazer confiança às suas palavras.

 

29 min depois…

 

— Vai ficar tudo bem, é só confiar. O Jeon vai sair dessa, ele tem que sair dessa. — tentando ao máximo não chorar, Lívia insistia positivamente no que confiava para confortar S/n, enquanto esperavam pela resposta dos médicos, onde através da janela da sala de emergência, só era possível vê-los incansavelmente tentando trazer os batimentos de Jeon de volta, mas o tempo limite já estava perto, e quanto mais joules colocavam no desfibrilador, mais e mais o corpo do piloto sofria, até que por fim foi declarada a hora da morte.

 

— Hora da morte, 16:36 da tarde.

 

— Não, não…Jeon!

 

[...]

 

Jeon Jungkook

 

4:20

 

— Jeon! Jungkook, Acorda! — como em um solavanco, despertei, colidindo minha testa com a de S/n ao me sentar, gerando uma dor enorme em nós dois, que esboçamos a mesma expressão de dor. 

 

— Aí, por que fez isso? — resmunguei de dor, massageando o minha testa com uma das mãos.

 

— Você estava soando e se mexendo muito, até sussurrava meu nome.  Fiquei preocupada. — suspirou — Estava tendo pesadelo?

 

Com seu questionamento, minha mente pareceu embarcar novamente na vastidão daquele sonho que mais parecia o inferno na terra. O choro de S/n e Lívia, a declaração de minha morte. Por que sonhei com isto? Não é nada motivador pensar em algo assim horas antes de ir para uma corrida. 

 

— Foi um sonho bem estranho.  — Deitei olhando fixamente para teto — Parece que eu tinha sofrido um acidente, você estava na ambulância comigo e implorava para que eu vivesse, mas no fim eu acabei morrendo. Foi… assustador.

 

Senti um empurrão leve em meu ombro e logo senti ela deitando a cabeça sobre meu tórax. 

 

— Não pense nessas coisas, só foi um sonho e nada irá acontecer. Você só deve estar nervoso com a corrida. 

 

Eu apenas pude sorrir e deixar um beijo sobre o topo de sua cabeça, mas não negava estar receoso sobre o sonho, foi tão real e específico que eu temia o pior instintivamente, e de todo modo, era melhor eu tentar esquecê-lo e ficar no que é real.

 

— Você quer comer pipoca com chocolate quente? — questionou, pondo seu queixo sobre meu peitoral, olhando-me com aqueles olhos tão lindos e brilhantes. 

 

— Não acha que está meio tarde para isso. Pode fazer mal.  E além disso é uma mistura peculiar.

 

— Eu sei, mas estou com muita vontade de comer. — disse a medida que se sentava na cama, mantendo seu olhar sobre mim. — Vai, vamos lá fazer. ́É bom que te ajuda a esquecer um pouco desse sonho. 

 

Com seu olhar pidão só pude suspirar, dando-me por vencido.

 

— Tudo bem, senhorita Miller.

 

Um sorriso radiante e empolgado foi a sua forma de demonstrar seu contentamento com minha resposta e isso, de certo, foi um gatilho que me deu para ter coragem de me levantar e aproveitar mais uma de nossas aventuras culinárias da madrugada, mesmo estando um pouco preocupado com o sonho e principalmente com ela. S/n estava comendo muito durante essas semanas, com muitas vontades e até o apetite sexual aumentou, eu não estava reclamando, apenas impressionado com suas mudanças que cada vez mais se intensificavam.

 

(...)

 

Circuito Istambul, Turquia - Área dos Boxes, Ferrari

 

Domingo, 15:03

 

O cheiro inebriante de borracha, os sons distintos dos equipamentos dos mecânicos que faziam os últimos retoques nos carros, trazia mais ansiedade em mim pela corrida que já estava prestes a acontecer, porém, esse nervosismo era diferente dos outros. Eu não conseguia relaxar em nenhum momento, todos os meus músculos pareciam estar ligados no trezentos e sessenta e o aperto no coração não queria me deixar em paz. Eu certamente não sabia o que estava acontecendo comigo, porque desse sentimento que não me deixava em paz. Talvez fosse pelo fato de nas duas últimas corridas meu desempenho ter sido bem inferior, não sabia em um pódio a duas semanas e isso estava me deixando preocupado. Tinha que ganhar essa corrida. 

 

— Amor? — Senti duas mãos envolverem minha cintura conforme aquela voz cheia de paz invadia meus ouvidos.

 

— Oi. — sorri sem ânimo inconscientemente, vendo-a ficar de frente para mim.

 

— Você está bem? Está parecendo um pouco tenso, normalmente você fica bem agitando junto do Allen antes da corrida, mas está tão sério.

 

Céus, essa mulher devia ser psicanalista de tão observadora que é.

 

— Estou bem, só quero que o pessoal termine logo, já está na hora de irmos para o grid.

 

— Tem certeza? — com um olhar desconfiado, perguntou.

 

— Absoluta.

 

— Tá, mas olha, se for pelo sonho, tente esquecer, por mais que seja difícil. Você enfrenta a morte todos os dias e é normal ter sonhos assim. Então, só foca na corrida e esquece isso tudo. A equipe e eu estaremos atentos a tudo, em dobro, se isso te deixar mais tranquilo.

 

— Tudo bem. Obrigado. — a puxei para um abraço em que aproveitei cada segundo, sentindo que metade daquele peso que sentia em minhas costas estava sendo tomado por ela, por sua vontade própria.

 

— Vai lá e faça a melhor corrida da sua vida. — pousou sua mão em minha bochecha. — Te amo — por fim, juntou nossos lábios em um beijo que emitia a mais pura calma e energia que eu precisava para os minutos seguintes.

 

— Carros prontos! — Um grito vindo do chefe dos mecânicos chamou a atenção de todos no box, para iniciamos a todo vapor a corrida.

 

Tanto eu quanto Allen nos olhamos pela última vez mandando energias positivas um para o outro e rapidamente tratamos de fechar o botão da parte do queixo na balaclava e por o capacete, entramos no carro e um por vez saiu dos boxes se direcionando as sua devidas posições no grid, Allen em primeiro e eu na segunda posição.

 

Vamos lá Jeon, custe o que custar você tem que ganhar.

 

— Jungkook, espero que esteja pronto. A corrida começa em cinco segundos — Leonardo.

 

As cinco luzes vermelhas do farol de largada começam a acender lentamente, uma por uma.

 

Competitividade;

 

 Jeon! Por favor, viva. Você tem que viver.

 

Adrenalina;

 

O Jeon vai sair dessa, ele tem que sair dessa

 

Sensibilidade;

 

Hora da morte, 16:36 da tarde.

 

Velocidade;

 

Não, não…Jeon!

 

E o mais importante:

 

Ganhar!

 

Mesmo com minha mente querendo voltar aquele sonho maldito, em milesimos de segundos tentei esquecer tudo ao meu redor pisando no acelerador com a ponta do pé, resultando em uma aceleraçao insana gerada pelo motor Ferrari 1.6 V6 turbo, que dispara até os quinze mil giros. O som e fúria dos torcedores são liberados, transformando toda a química de meu corpo em pura adrenalina. Eu preciso vencer essa corrida.

 

S/n Miller

 

— Cheguei com seu chá de erva doce e batata frita e seu snickers, Leo — a ruiva ditou enquanto nos entregava um por vez, com seu jeitinho único.

 

— Obrigada — agradeci, seguidamente, já dando o primeiro gole no chá,  que descia pela minha garganta, gerando uma sensação de alívio, fazendo-me fechar os olhos por alguns instantes para aproveitar aquela sensação de prazer. Eu estava com tanta vontade de tomar chá que ele parecia uma droga para mim agora. — Tão gostoso.

 

— Sei não. — Ao abrir meus olhos, vi a ruiva expressando certa feição de estranheza ao me olhar, à medida que degustava sua batata frita.

 

— O que foi? Não gosta de chá? — indaguei amigavelmente.

 

— Não é isso — maneou a cabeça negativamente. — Como falar isso sem você surtar? — deu uma breve pausa em sua fala, parecendo pensativa — Você não acha que está tendo desejos estranhos demais? Tipo, ontem você pediu para comer camarão com melancia e hoje chá com batata frita, sem contar que o Jeon comentou comigo que você anda tendo desejos estranhos durante a noite.

 

Certo, sua fala me deixou completamente desconcertada. Posso jurar que eu virei a irmã gêmea de um tomate nesse instante.

 

— N-não sei. — desviei o olhar dela focando-os nos monitores à minha frente, que transmitiam a visão dos pilotos para nós. 

 

— Amiga é sério. Você não tá achando estranho? Sem contar que acho que você tá parecendo um pouquinho cheinha — fez um espaço imaginário entre suas mãos. 

 

Rapidamente levei o olhar para ela com os olhos mais esbugalhados do que de um buldogue.

 

— Lívia, fala o que quer falar logo — pedi desconcertada, provindo ela suspirar profundamente.

 

— Não acha que possa estar grávida? 

 

Depois de sua pergunta completamente chocante de desconfortável, a batata que eu levava para minha boca foi deixada de lado, transparecendo para quem quisesse ver o meu choque.

 

— N-não, não tem chance. — dei de ombros dando mais uma bolada no chá.

 

— Tem certeza? Por que até onde sei você só tem dificuldade de engravidar, mas não é infértil.

 

— Eu tenho certeza. Eu saberia se estivesse grávida. Por que acha isso? 

 

— Amiga, o que você não vê a gente vê. Você tá diferente, pele mais iluminada, comendo muita coisa estranha, mais cheinha.

 

Retirei os olhos.

 

— Não acha que estou apenas feliz? Estamos indo muito bem nessa temporada, nossos dois  pilotos tem a chance de ser campeão mundial e a equipe pode voltar a seu reinado. Não tem nada haver relacionar gravidez com isso. Então, só esquecesse essa hipótese

 

Ela semicerrou os olhos.

 

— 'Tá', eu paro de falar nisso se você me responder uma simples pergunta.

 

— Diz aí.

 

— Quando foi a última vez que você menstruou? 

 

Em minha mente, eu tentava encontrar a data mais precisa do meu último ciclo. Eu não era regular, principalmente após o acidente, então às vezes me perdia na data. Então, decidi pegar meu celular no bolso de meu casaco, levantando-me de minha cadeira, acessando o aplicativo de ciclo menstrual. Céus, meus olhos quase saltaram das pálpebras quando vi a data.

 

— Meu Deus, amiga. — Lívia falou ao olhar para a tela do meu celular — Como não percebeu os dois meses de pausa no ciclo.

 

— E-eu não sei, com tudo que aconteceu eu acabei esquecendo.

 

Sentindo meu corpo inteiro esquentar de nervoso, me sentei, tentando assimilar tal possibilidade que me assustava demais.

 

Eu posso estar grávida? Como não percebi isso?

 

— E agora? — foi a única coisa que consegui pronunciar em meio ao meu choque.

 

— Vamos fazer assim, após a corrida eu compro um teste de farmácia e a gente confirma, até lá tenta focar na corrida.

 

Respirando fundo, tentei fazer o que ela disse, pondo meus fones no ouvido e ficando minha visão na tela.

 

— Lívia. — escutei ela murmurar "Hum" — Independente do resultado, eu vou te matar até o final desse dia.

 

(...)

 

57/58

 

— Mais que corrida fantástica está sendo essa! — Rosberg. 

 

— Que corrida acirrada, na verdade, Rosberg. Nunca vi tanta competitividade como hoje entre os pilotos, todos estão com fogo nos olhos para alcançar as primeiras colocações da corrida — Filippo.

 

— Não posso negar que estou gostando bastante dessa competitividade, mas também não posso fechar meus olhos para a preocupação que tenho com esses pilotos. Tanto Jungkook como Max então disputando ferozmente o primeiro lugar, gerando grande revezamento entre os dois — Rosberg.

 

— Esse revezamento está sendo bem interessante de acompanhar, eu confesso. Não saber quem realmente vai conseguir a primeira colocação no pódio está sendo agoniante. jeon pode estar na primeira colocação agora, mas Max está a dois segundos de distância dele lutando para roubar sua posição, o coreano terá que lutar muito por essa colocação — Filippo.

 

— Realmente, Filippo. Porém, para isso acontecer, Jungkook terá que ficar mais atento em suas ações, ele aparenta estar mais despeço hoje na corrida, cometendo quase quatro deslizes nas curvas que são sua marca registrada. Se ele continuar assim é capaz de acontecer um grave acidente em suas futuras corridas, afinal, ter equilíbrio entre a cautela e a é a fome de vitória é essencial. — Rosberg. 

 

— Mas vejam só, parece que Max está a milésimos de segundos de Jeon! - Filippo

 

S/n Miller

 

Os ânimos na área das câmeras estavam agitados, exalando preocupação em cada centímetro daquele lugar, motivo: Jungkook estava agindo como um louco na pista, competindo ferozmente com Max pela primeira posição no grid.

 

— Meu Deus, essa corrida está muito… não tenho nem palavras — Lívia falou enquanto mantinha suas íris presas naquele monitor, assim como eu. 

 

“— mais que merda!”

 

Escutei pelo fone Jeon murmurar assim que Max ultrapassou o carro dele, fazendo-me ver pelas câmeras sua frustração quando o coreano desferiu murros no volante.

 

“— Leonardo, a quantos segundos o Max está de diferença?”  

 

— Dois segundos. O que irá fazer?

 

“— Ganhar.”  

 

No momento em que ouvimos aquilo, Leonardo rapidamente me olhou muito preocupado.

 

— Chefe, ele tem que parar com essa imprudência. Se ele continuar assim pode ser perigoso, ele quase sofreu um acidente quatro vezes só nessa corrida — alarmado, o técnico de corrida falou, gerando mais ansiedade em mim.

 

Argh, cadê meu pai nessas horas?

 

Respira fundo e reaja, você é a chefe e tem que agir como uma, pelo bem da sua equipe, pelo bem de seus pilotos.

 

— M-me coloca pra falar com ele — pedi, e rapidamente o som característico do rádio foi ouvido por mim. — Jeon.

 

“— Fala”  —  friamente respondeu. 

 

— Eu preciso que você seja prudente e controle suas emoções, lembre-se do que meu pai te ensinou. Ganhar é bom e importante, mas a sua vida é mais ainda — com certa rigidez em minha voz dei a ordem.

 

“— Eu sei, mas preciso desses pontos, eu perdi as últimas duas corridas, e quero vencer este ano. Prometo, essa é minha última ultrapassagem, se eu não conseguir eu desisto e deixo ele ganhar.  Vou tentar agora.”  

 

— Jeon, agora não.  — insisti em chamá-lo, mas ele não me respondeu, causando mais aflição em mim. Era perigoso demais — Jeon! 

 

O chamei aflita vendo que a velocidade de seu carro estava muito alta, ultrapassando os 300 Km/h, era demais para a curva que estava próxima. 

 

— Merda, ele não pode fazer isso. Tem uma zebra excessivamente alta ali. — Leonardo falou agitado.

 

— Jeon, diminui a velocidade! Jeon! — praticamente gritando implorei para que ele me escutasse a tempo, mas foi tarde demais.  

 

A todo vapor, Jeon entrou na tangência da curva a 300 km/h e saiu pelos ares depois do contato com a zebra. Eu não conseguia acreditar no que meus olhos estavam vendo, ele bateu com força na barreira de pneus e na grade de proteção e o carro começou a  capotar 'aterrizando' de cabeça para baixo, de lado.

 

Meu cérebro tentava assimilar aquela situação que tinha sido tão rápida e aterrorizante. Eu não sabia como reagir, o que fazer, isso não podia está acontecendo, Jeon não podia ter capotado, ele tem que esta vivo.

 

— Jeon! — levei minhas mãos à cabeça não acreditando no que estava acontecendo, isso só podia ser um pesadelo.

“Querer vencer a qualquer custo é sempre a pior opção, cautela, é o mais seguro. ”


Notas Finais


pânico, pânico, panico😭não me matem, vou tentar atualizar o mais rápido possível.💛

Até lindezas🏁💛


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