História Corrompido: Villain Deku - Final: Justiça E Redenção

- IZUKU

Uma voz conhecida fez seu corpo tremer, um arrepio na espinha fazendo com que suas mãos que seguravam a faca ficassem trêmulas. Ele sabia que estava sendo gravado e que era ao vivo, mas nem de longe podia imaginar que sua mãe estará lá para de tê-lo . Não queria magoar a única pessoa que tivera o feito feliz,  mas não queria deixar de ter seu objetivo comprido, que nem de longe parecia estar no fim, sendo ainda inimaginável.

-IZUKU por favor.  - Diz sua mãe de longe o olhado pronto com a faca apontada para o loiro.

O esverdeado não conseguia se mover, apenas conseguia olha para direção da voz que tentava o convencer.

- Você nunca foi assim... Você é tão doce e gentil... Eu não vou deix...- Fala com uma voz de choro soluçando mas sendo interrompida por um tom de voz ainda mais elevado.

- NÃO...Não eu não vou simplesmente desistir de tudo que eu me esforcei para conquistar....Eu cheguei tão longe , não vou parar agora nem mesmo que tente me impedir. -Diz o mesmo se sentindo desconfortável,  aquela era a primeira vez que tinha a confrontado. Sempre era a criança boazinha e nunca discordando de nada.

Lentamente estava inserindo a faca no peito do loiro mais ainda era superficial ainda sim era possível ouvir os sons de dor do outro sendo perfurado que ainda tentava resistir liberando pequenas explosão para afasta-lo, mas não tinha mais a mesma força de antes.

- Como pode o ferir... ele era seu melhor amigo quando pequenos. Você não é um assassino. - Diz com a voz mais alta ainda, com o rosto baixo.

-ELE NUNCA FOI MEU AMIGO ...ELE ME FEZ SOFRER MAIS QUE TODOS, DE TANTAS FORMAS QUE MAL GOSTO DE LEMBRA.

- Izuku meu filho, vocês sempre foram amigos mesmo com desavenças , você sempre está ao lado dele mesmo Bakugou sendo rude ou cruel ... Você esteve sempre ao seu lado não foi?

Memórias do passado vieram a sua mente. Lembranças ainda mais desagradáveis do que se lembrara, mais em meio tanta escuridão uma luz, parte do seu passado que parecia ter sumido junto com sua sanidade estava voltando novamente,  um momento de quando era pequeno e brincava com o loiro,  talvez até antes quando se conheceram,  se lembrando que se apresentou para o pequeno que ainda não tinha individualidade.Nessa época eram bem amigos viveram bem juntos nesse tempo que considerava um dos melhores e mais felizes momentos de sua vida e que por isso sempre estava do lado do loiro mesmo o outro o maltratava ele o considerando uma pessoa importante para si, isso antes de esquece tudo.

-  Que DROGA -Gritou o esverdeado com lágrimas nos olhos,  sua mãe o conhecia muito bem tocando em seu ponto fraco.
Com seus olhos cheios de lágrimas ele olhava para o loiro que nesse momento ao nota-lo fica quieto.

- Haha que diria que o pequeno Deku iria ficar mais forte que eu . - Diz o loiro com um sorriso um tanto que torto ainda sim sentia a tristeza né toda a situação tentando trazer o velho Deku de volta mesmo que isso ferisse seu orgulho. Tentava entender que aquilo era um erro dele e como herói seu dever era conserta-lo depois de tantos inocentes feridos, pensou brevemente .

- Que estranho ouvir isso de você Kacchan - Falou tirando a faca lentamente do peito do loiro com um pequeno sorriso ainda com o olhar triste mas sendo possível observar sua humanidade voltando .

Midoriya estava voltando a si naquele momento sua mãe já mais aliviada se senta no chão tentado recuperar as forças. O mesmo começa a se desesperar ao olhar mais atento para o loiro.

- K-kacchan você perdeu muito sangue. - Falou tirando um antídoto de seu bolso.

Antes mesmo que pudesse dar ao loiro um enorme estrondo é ouvido de longe  , um tiro apenas um tiro mais ainda que foi capaz de acertar em cheio o peito do esverdeado que cai ao lado do outro com um enorme buraco no peito.

- I-IZUKU - Gritou sua mãe indo em sua direção mais é segurada por um dos policiais que haviam acabado de chegar no local.

- Merda,  haha não foi do geito que eu pensei cof cof. - O esverdeado sabia que não iria suporta muito tempo daquela forma e estava disposto a se redimir, queria dar o antídoto para o loiro. 

- Kacchan tome você precisa disso. - Disse o mesmo com uma voz mais fraca e cansada já perdendo muito sangue.

- Não, eu não preciso disso. - Disse o loiro retrucando olhando para o outro ferido.

- VOCÊ VAI MORRER se não tomar.  - Estava desespero a convence-lo a se salvar depois dele mesmo ter feito isso com o outro.

- Não se preocupe essa é minha forma de se redimir por tudo, além do mais você está na mesma que eu... Sempre pensando mais nos outros do que em si mesmo, você não muda.- Ele sabia que tudo era sua culpa após ter visto a Inko no local, mas no começo não queria admitir, deixando seu orgulho de lado ele pode vê que essa era a única maneira de consertar tudo que havia feito para o esverdeado e para as pessoas que ele feriu e aquelas que o outro havia ferido e matado por sua causa.

- VOCÊS NÃO PRECISAVAM ATIRAR NO MEU FILHO. ELE NÃO É MAL .- Falou sua mãe se debatendo aos prantos enquanto os policiais a seguravam.

Midoriya sabia que aquele tiro não tinha vindo da polícia, se lembrara muito bem quando o All for one disse que enquanto ele não o atrapalha-se oque ele faria não tinha nada haver com eles. Mas o mesmo perdeu o controle expôs sua identidade e não teria como fugir daquela situação, como haviam dito enquanto não o atrapalha-se. Se fosse preso poderia dizer a localização da liga dos Vilões ou informações de todos que estão lá,  um risco que não poderia ser corrido.
As pessoas que ele achava que o ajudaram e que estariam ao seu lado o traiu pelas costas. Mesmo sabendo que acabaria assim se continuasse com isso, oque não lhe impediu de nada.

- Parece que acabou pra nois dois Midoriya. - Diz o loiro com uma voz roca já ensanguentado. -

- Sim Kacchan - Falou surpreso com uma voz ainda mais rarefeita que mal podia ser ouvida, aquele era a primeira vez em anos que ouvia ser dito seu nome pelo loiro, se alguma vez já havia dito, mal se lembrava. Mas uma alegria o preecheu o deixando mais calmo.

Ambos estavam no seus limites, podia ser visto de longe o sangue fresco que rodeava ambos, mas a aquela altura nada podia ser feito. Apenas com um olhar triste o esverdeado olha uma última vez para sua mãe com um pequeno sorriso de preocupação com ela, que depois de tantos anos longe ele a viu mesmo que não fosse nas melhores condições, em seguida olha para o céu.
As estrelas estavam mais belas do que nunca, um brilho lindo de se ver, seus corpos já encharcados pelo sangue, um frio tornava o ambiente estranho e a certeza de que os dois haviam começado tudo aquilo e os dois iriam terminar.
 Lado a lado caidos no chão como se os dois estivessem conectados o último suspiro foi dado.