América não sabia quando teria outra oportunidade perfeita assim, batendo (literalmente) em sua porta.
— Oh não… — EUA atuou, forçando preocupação para seu rapidamente e improvisado plano funcionar.
— O que você faz aqui? Caralho, caralho! Hoje a sorte está jogando para o nosso lado. — Ucrânia exclamou, um pouco atrás de seu irmão, levando sua mão, tapando sua boca em estado de choque.
— Ucrânia…!? Rússia!? — EUA se fez de desentendido. — Eu não sou tão abestado assim, o que eu faria normalmente numa situação dessas? — Pensou EUA, rapidamente tentando correr a outra direção.
— Pode parar ai… — Rússia o impediu de correr o puxando pelo capuz do moletom preto de América.
— Aonde você pensa que vai? — Russia pegou em sua cintura o virando. — Você vai voltar pro lugar que deveria estar, preso, novamente. — Russia puxou o braço de América enquanto Ucrânia o encobria.
Nisto, Canadá saiu do banheiro e viu a situação, porém não foi visto por Ucrânia e Rússia, que estavam de costas. EUA quando notou a presença de seu irmão, com sua mão solta, levantou seu óculos escuros e deu uma piscada, indicando que aquilo era parte do plano. Canadá, simplesmente levantou o dedo do meio para ele muito puto, e voltou para dentro do banheiro, para não ser visto.
Rússia e Ucrânia levaram EUA a base dos socialistas, EUA por dentro estava rindo muito, feliz por seu plano ter dado absolutamente muito certo, porém temia que Noruega ficasse confuso, e pensasse que realmente havia sido sequestrado. Rússia tinha seus olhos brilhando, chamou URSS para contar a notícia, enquanto segurava Estados Unidos, que estava amarrado e facilmente conseguiria se soltar se quisesse.
— URSS, URSS! OLHE SÓ! Eu consegui trazer o América aqui novamente, eu quero dizer, não foi algo muito difícil, na verdade foi bem fácil
América por dentro sentiu pena de Rússia por um momento, ele conseguia sentir toda a felicidade e orgulho que ele estava de si mesmo, mas era tudo uma farsa, que alguma hora, seria revelada.
— Caralho, qual o seu problema? Trazer ele novamente pra que? Ele pode escapar com aqueles merdas dos aliados dele! Você só faz coisas inútil! E quando faz algo prestativo não passa da sua obrigação, tá se achando o que? O fodão por ter sequestrado o EUA? Por favor, me poupe! Não vamos devolvê-lo porque não somos fracos, mas enfie ele naquela merda daquela cela que ele estava antes, cale a boca e trabalhe! Você já ficou vários dias procrastinando, seja mais útil e pare de se gabar porque você não é nada comparado a mim. AGORA SUMA DAQUI, VOCÊ, E ESSE SEU TRASTE. — URSS completou o longo discurso de ódio.
Rússia apenas concordou com a cabeça baixa e levou América, (que estava chocado com o que havia acabado de ouvir) até a sua sela de antes.
— Você pegou muito pesado com o meu irmão! Não faça isso! Você é como uma figura paterna pra nós e sempre tentamos ser como você! — Ucrânia diz, colocando sua mão no ombro de URSS.
— SE TENTASSEM, PRESTARIAM PARA ALGUMA COISA! — URSS bateu com a mão na mão de Ucrânia em seu ombro, retirando ela dali. Ele estava estressado.
Ucrânia abaixou a cabeça seguidamente e subiu as escadas até o local onde Rússia deixa suas coisas que estão na base.
Fazia poucas horas desde que Rússia e o Ucrânia haviam encontrado EUA, mas tempo suficiente para Canadá contar a Noruega o plano todo.
— Ahn? O que!?!? — Japão exclamou assustado. — O que é que ele faz aqui de novo!?!? — Disse, ao ver Rússia com América, que estava mudo, absolutamente sem palavras. Rússia não respondeu seu colega de trabalho, mas rugiu mostrando os dentes, jogando EUA para Japão, apontando para a sela, mostrando que ele deveria colocá-lo lá dentro. Japão assim fez o pedido silencioso, e Rússia chutou uma caixa cheia de balas de arma na sala, não falou nada e sentou no chão, pegando seu celular.
EUA, ao sentar no chão na sela e ser solto das cordas, piscou para Japão, apontando que ele tinha controle da situação. O asiático teve suas dúvidas mesmo depois da dica, mas agiu mais naturalmente ao compreender.
— Vou pegar uma água para você beber, senhor Rússia, eu estarei de volta em poucos minutos. — Japão disse, correndo para a porta do quarto escuro, saindo em direção as escadas para descer até a cozinha.
O silêncio ficou ali, EUA estava mordendo sua unha, e Rússia apenas olhava para baixo com uma respiração ofegante, sentado do outro lado livre das grades e do quarto.
— Você não deveria deixar ele falar dessa forma com você. — EUA disse, olhando para Rússia.
— Cale a boca, eu não preciso de conselhos de gente idiota como você! — Rússia respondeu, pegando um cigarro e um isqueiro em seu bolso.
América o encarou, e apenas calou-se até Japão trazer a maldita água pra Rússia, que tacou o cigarro usado pela janela, soprou a fumaça e pós isso, bebeu.
— Eu acho melhor você se apressar porque eu vi que o URSS tava vindo nessa direç- — Japão não conseguiu completar, pois o mencionado na incompleta sentença, acabara de aparecer.
— PORRA, É SÓ PRA UM DE VOCÊS CUIDAR DESSE CAPITALISTA DE MERDA! VAMOS LÁ! — União Soviética falou, estressando-se.
— Quem vai ser!? EU NÃO TENHO TODO O TEMPO DO MUNDO! — Continuou, berrando.
— E-eu posso i-ir! — Japão diz, virando-se e passando por URSS, olhando para trás por um segundo, e logo deixando a sala junto de União Soviética.
EUA olhou para Rússia, que o olhou de volta, ambos desviaram o olhar envergonhados.
Enquanto tudo isso acontecia do outro lado do mundo, todos os aliados comentavam o que havia acontecido com EUA, Inglaterra tentava acalmar Canadá, que ficou muito ansioso e assustado com a ideia de seu irmão, era tudo um plano, e rapidamente EUA se pudesse conseguiria 'ralar' daquele maldito lugar, só que de qualquer forma, arriscado. Mas já pela ausência de EUA, que praticamente é o encarregado de todas as coisas; eles precisavam ter as coisas preparadas para o membro que estava vindo de longe: Polônia.
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