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História Courtesy Call - Prologue: Killer Party


Escrita por: psychoharley

Notas do Autor


Heey, td bem com vcs?
Já havia postado Courtesy antes, mas resolvi recomeça-la na para clarear minhas ideias e melhorar a fic, espero que gostem.
Comentem POR FAVOR, pois é muito importante para mim saber oq vcs acham da fic ou oq eu devo melhora-lá.
Nos vemos lá em baixo.

Capítulo 1 - Prologue: Killer Party


Fanfic / Fanfiction Courtesy Call - Prologue: Killer Party

— Senhoras e senhores, já temos os vencedores. — as imagens que reluziam na tela transpareciam pelo tecido, machucando minha visão enquanto me aproximava. — Com vocês Tommy Ross e Carrie White.

As grossas amarras cederam com o simples puxar das cortinas, o balde metálico que se equilibrava sobre os nós descendeu lançando sobre meu corpo um líquido viscoso e avermelhado.

Sangue.

Meus dedos trêmulos esfregaram os meus olhos na tentativa de desembaçar a minha visão, porém cada farta gota que escorria de meus longos e grossos cílios cegava-me, impedindo que movesse meu corpo em estado de choque.

Minhas pernas bambearam assim que meus pés deslizaram pelo líquido escarlate que cercava meu corpo em círculo, eu já deveria esperar que se esconderia por trás de todas as malditas experiências que havíamos compartilhado. Referências há “Carrie – A Estranha”, em outro momento estaria aplaudindo em que não precisaria fugir de uma lâmina.

Meus dedos agarraram com força as dobras do corredor enquanto alcançavam o atrativo telefone em tons de vermelho, um rasto de sangue escorria pelas teclas agora:

— 911, qual a sua emergência? — as densas gotas de suor correram apressadamente pelas minhas têmporas despoluindo o excesso de sangue em meu rosto, meu peito desinflava enquanto minha respiração regulava juntamente aos meus batimentos cardíacos. — Olá?

Meu corpo permaneceu imobilizado contra aquela gélida parede, meu olhar cruzou com a fria luz do local e seguiu caminho até o final de cada sombra disfarçada, um alívio se restabeleceu em meu peito assim que não identifiquei movimento algum. Meus lábios tremeram assim que os aproximei do microfone:

— Eu estou em uma festa há quatro quarteirões... — minha voz falhava assim que o ar tentava correr pela minha traqueia. — Eu preciso de ajuda, estão todos mortos...

Antes que o individuo pudesse se pronunciar do outro lado da linha a ligação havia sido cortada, as partículas de oxigênio desvaneceram-se de meus pulmões assim que o visor indicou "Número Privado":

— Eu pensei que essa festa precisava de mais energia... — meus dentes superiores começaram a chocar-se contra os inferiores assim que meu corpo começou a tremer. — Além de bebidas e amassos pensei que um pouco de desespero animaria o pessoal.

Uma cruel risada prosseguiu do outro lado da linha.

Você pode ouvir o silêncio?
Você pode ver no escuro?
Você pode consertar o quebrado?

Você pode sentir
Você pode sentir meu coração?

— Eu sei quem é você. — respondi com os lábios trêmulos e minha voz sendo cortada. Semicerrei os olhos até o fim do corredor na tentativa de encontrar a figura de longos mantos negros e máscara com a aparência de um espectro. — Por tudo o que passamos, como você pode?

— Talvez a pergunta seja... — o aplicativo que modificava vozes foi sendo substituído pela voz do individuo que algum dia eu pensei poder confiar. — Como você pode?

Você pode ajudar os desesperados?

Bem, eu estou implorando de joelhos

Você pode salvar minha alma bastarda?

Você vai esperar por mim?

— Eu sinto muito. — minha visão ficou embaçada por conta das lágrimas que ameaçavam cair. — Você não precisa continuar com isso, nós podemos encontrar alguma forma de...

Sua fria risada me interrompeu:

— Nunca pensei que fosse dizer isso, mas, tenho que concordar com Justin Bieber. — pigarreou como se estivesse achando graça. — É tarde demais para sentir muito.

Balancei minha cabeça algumas vezes antes de bater o telefone no gancho com força, provavelmente o havia danificado. Minhas pernas começaram a se movimentar com certa pressa até o final do corredor, chocando-me contra as duplas portas marcadas não apenas pelo o meu sangue. Elas estavam trancadas.

Comecei a avançar para o outro lado, meu corpo foi forçado á parar assim que minha visão cruzou com a parede marcada por letras escorrendo líquidos escarlates: "Você corre para o seu próprio inferno."

Me desculpe irmãos

Sinto muito amor

Perdoe-me pai

Eu te amo mãe

Merda. Tudo isso já havia sido planejado, eu fui tão estúpida a ponto de pensar que estava há um passo a frente, enquanto esse maldito assassino já estava havia alcançado há dez havia muito tempo.

Choquei-me com força contra as seguintes portas, meus pés resvalavam sobre os degraus por conta de estarem úmidos, tentei agarrar com força o corrimão assim que estava prestes a desabar ao lado de um corpo sem vida.

Você pode ouvir o silêncio?

Você pode ver no escuro?

Você pode consertar o quebrado?

Você pode sentir meu coração?

Grunhi de dor assim que tentei ficar de pé, além de resvalar havia torcido meu tornozelo, evitei colocar o peso de meu corpo sobre o local lesionado e apoiei-me sobre as dobras das paredes também na tentativa de desviar de todos aqueles corpos – aos quais muitos eu já havia visto sorridentes nos corredores de minha escola – agora falecidos.

Antes de empurrar as próximas portas de vidro que dariam acesso aos fundos da casa, um toque de celular havia começado a soar, abaixe-me com certa dificuldade e relutância para pegar aparelho no bolso de Tyler O'Donnell – agora o antigo capitão do time de basquete:

— Se eu fosse você não avançaria. — voltei meu olhar para o topo da escada. Nenhum movimento. — Não diga que eu não avisei.

Engoli em seco enquanto meus dedos trêmulos discavam o número da polícia, apertei meus olhos de dor assim que manquei até alcançar a maçaneta. Meu corpo gelou assim que encarei meu disforme reflexo nas pequenas ondas que o vento formava sobre a piscina á centímetros de meus passos.

Meus ombros foram contidos por dedos enluvados assim que comecei a me arrastar para trás, arregalei meus olhos assim que encarei o rosto de quem estava evitando encontrar, havia uma trilha de arranhões por suas avermelhadas maças do rosto:

— Eu te avisei, Angel. — senti meu estômago embrulhar assim que meu nome soou de seus lábios. Um grito arranhou minha garganta assim que seus dedos me lançaram para trás.

Estou com medo de chegar perto

Eu odeio ficar sozinho

Anseio por aquele sentimento de não se sentir nada

Quanto maior eu fico

Mais para baixo eu afundarei

Eu não posso afogar meus demônios, eles sabem nadar


Notas Finais


E ai? Oq acharam?
Não sei quando postarei o próximo capítulo, mas tentarei ser rápida.
Então até uma próxima.


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