Gilson tentou descobrir que era aquele tal de R. Não tinha nenhum amigo ou conhecido com a inicial R, tirando seu sobrinho de quatro anos, chamado Raul.
Bom, se você for parar para pensar, o mais importante mesmo era o que havia naquele pacote. O que ele havia vendido para seus clientes que lhe rendeu tanto dinheiro? Ainda tinha um pouco de carne no pacote, talvez ele pudesse levar a um açougueiro para identificar.
No açougue
- Gilson, isso não é carne bovina, suína e nem ovinos. - Disse Roberto, analisando a carne.
- Devo me preocupar?
- Isso é... Carne humana!
Gilson riu, acreditando que aquilo era uma piada de mal gosto. Até porque açougueiros são muito brincalhões. Mas o açougueiro ficou apenas o encarando.
- Aí meu Deus, Roberto. Diz que você está brincando! Eu vendi CARNE HUMANA para os meus clientes?! E se alguém descobrir!? Eu vou ser preso! E morto! E ai...
- Calma Gilson! Não é a sua culpa. Aonde comprou essa carne?
- Eu recebi.
- De quem?
- Não sei, não tinha remetente. Só pediu para eu usar em meus pasteis.
- Na verdade, é culpa sua sim. Quem usa uma carne que foi mandada por alguém que você nem conhece e pede para você usar no seu pastel? Caramba, eu sabia que você não era esperto, mas pensei que não chegava a um ponto desse. Gilson, você é uma ANTA!
- E agora? O que eu faço?!
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