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História Crazy About She - Capítulo 28 - Viagem (parte II)


Escrita por: Giselemarie

Notas do Autor


Adoro essa língua da Alex ai em baixo 👇 Affs me deixa louca... Presentinho pra vcs!! Um cap enorme e a língua da Alex... Rsrsrs (tô muito tarada!! Mais nao me culpem é Alex Vause!) ...Voltando ao assunto!
Esse cap era pra ter saído desde as dez da noite mais meu cel fez questão de descarregar e nao salvar nada fazendo assim com que eu perdesse boa parte então tive que reescrever, por isso a demora. Mais como o combinado postei hoje graças aos céus!!
Espero que curtam pq esse deu trab pra sair!

Capítulo 28 - Capítulo 28 - Viagem (parte II)


Fanfic / Fanfiction Crazy About She - Capítulo 28 - Viagem (parte II)

 

POV Piper

Acordei com o celular vibrando. Eram quase duas da manhã e Max continuava em um sono pesado entranhado a mim e aos lençóis.
" Amor cheguei agora e estou a caminho do hotel. O vôo teve algumas complicações mais está tudo bem. Se ainda estiver acordada volte a dormi por favor. Bjo, eu te amo.  AV"
Enfim ela tinha chegado e estava bem.  E como sempre preocupada comigo, assim como eu estava com ela então resolvi ligar. Ela atendeu no segundo toque.
- Amor? Está tudo bem? - ouvi sua voz rouca do outro lado da linha enchia meu coração de paz. Ouvi-la me chamar de amor então não tinha preço, eu me derretia toda ao ouvi-la.
- Está. Tudo bem. Só queria ouvir sua voz, saber como você está. - falei com voz de sono ainda.
- Eu estou bem. Cansada, mais bem. - eu podia sentir que ela estava mais do que cansada mais ela nunca falava. - Espera só um pouco anjo. - ela falou e começou a falar com outra pessoa.
" Reserva en el nombre de Alex Vause favor. " - ela falava em seu espanhol perfeito. E a junção de sua voz tentadoramente rouca e sexy ao idioma latino era uma combinação mortífera.
" Está bien. Suite Presidencial, pasar un buen rato la señorita Vause." - uma recepcionista falou creio eu.
" Gracias." - falou educadamente.
- Você falando em espanhol é uma tentação! - falei com um tom malicioso para que ela entendesse o desejo que ela despertava em mim.
- É mesmo? - falou com um sorrisinho. Eu podia até ver sua expressão maliciosa também.
- Aham. - falei sorrindo. - Quando você voltar usaremos ele. De preferência na cama. - falei imaginando ela falar baixinho no meu ouvido em espanhol. Deus!! Tudo em mim ficou extremamente quente. E como ela lê-se meus pensamentos...
- "Mi plan es hacer muchas cosas con usted ahora." (Estou pensando em fazer muitas coisas com você nesse exato momento. ) - falou sussurrando com a voz rouca no meu ouvido extremamente sexy. Sexy demais.
Eu entendi tudinho e meu corpo também, esse se arrepiou por inteiro.
Era incrível nosso nível de sintonia. Ela conseguia me deixar sem ar até estando em outro país.
- Eu não tenho dúvidas que você esteja pensando porque eu também estou. - falei baixinho também e ela respirou fundo.
- Quando eu voltar prometo que vamos fazer "coisas" em espanhol... - falou um pouco triste.
- Não vejo a hora. - falei esperançosa. - Agora vá descansar ok? Eu sei que você não dormiu quase nada ontem. - falei e ela sorriu se entregando.
- A palavra descanso às vezes não existe pra mim. - falou cansada.
- Pois é bom que você faça ela existir aparte de hoje senão eu o farei. - responde bastante séria.
- Como sempre mandona não é? - falou rindo outra vez.
- Sim, eu sou. - falei tentando ficar séria mais não consegui. E rimos juntas.
- Cadê o garotão? - perguntou sobre Max. Eu sabia que ela ia perguntar, tava só esperando.
- Está dormindo feito um neném. - falei olhando para ele todo esparramado na cama junto a mim.
- Aonde? - perguntou e pelo seu tom ela estava desconfiada que ele estivesse na cama comigo e eu não queria dizer. Bom, ela estava certa.
- Na cama comigo. - falei de uma vez.
- Sabia!!! Depois só sou eu que acostumo ele mal não é? - falou risonha.
- Você quem começa... Ele ficou latindo e eu desiste. Estou carente e ele será minha companhia nos próximos dias. - falei e pronto.
- Esta carente é? Achei que eu tivesse me despedido muito bem de você. - falou baixinho outra vez, ela estava querendo me provocar e eu caia rapidinho.
- Estou. E sim você se despediu maravilhosamente mais eu ainda quero mais porque nunca é o suficiente. - falei no mesmo tom.
- Que gulosa você anjo. - falou dando um sorrisinho carimbado de Alex Vause.
- Se tratando de você, eu sou. - falei sincera.
- Eu sei. - falou sorrindo. - Quanto ao Max eu te perdoou. Eu também não consigo resistir quando ele faz a cara do gato de botas do Shreek. É tão fofo!! - falou toda amorosa.
Eu rir bastante porque era a mais pura verdade ele fazia mesmo uma cara de pidão quando queria algo e quase sempre conseguia.
- É verdade. Mais se tratando dele você não resiste nunca. Sempre faz o que ele quer. - falei pra ela.
- Isso não é verdade. Teve uma vez que ele quis morde uma blusa minha e eu não deixei.... - eu estava quase achando isso impossível quando ela continuou.
- .... Então eu dei uma sua pra ele. - ela falou como se não fosse nada demais.
- O quê? - falei alto demais e quando o olhei o pestinha nem se moveu.
- Desculpa amor, mais eu amo muito a minha camisa dos Beatles! E a sua era parecida e estava por perto. Então... - falou com o mesmo tom.
- Alex Vause eu vou dar em você. Eu não acredito que você fez isso. Como eu não percebi minha camisa rasgada ou babada... - falei retoricamente mais ela respondeu mesmo assim.
- Eu comprei uma igualzinha e coloquei no lugar. - falou simplesmente.
- Agora eu vou te matar. Você dá as minhas coisas pra esse monstrinho só pra fazer as vontades dele? E ainda faz isso nas minha costas? Você esta ferrada. Quando chegar em casa nós conversamos. - falei séria.
- Amor foi uma vez só e eu repôs. - falou parecendo arrependida mais eu não queria nem saber. Ela passou dos limites.
- Não me venha com "Amor eu repôs".. - falei séria.
- Eu prometo não fazer mais isso. - falou arrependida.
- Acho bom. E acho bom também você parar de mimá-lo. Eu não quero um cachorro mal educado. - continuei séria.
- Ok. Eu prometo que não vou fazer tudo que ele quer. - falou seriamente.
- Ok. - falei mais calma. - Agora vá dormi um pouco.
- Vou ver se dá tempo. - falou pensativa.
- ALEX! - falei séria novamente.
- Ok, eu vou. Eu vou. - falou desistindo.
- Assim está melhor. - respirei fundo.
- Nossa que mulher selvagem eu tenho. - falou maliciosa.
- Não queira nem saber o quanto eu posso ser "selvagem" - falei de um jeito que ela entendesse o meu recado. Ela entendeu.
- Ok. Falo com vc mais tarde. Vou tentar arranjar um tempo melhor por causa do fuso horário ok? - falou preocupada comigo outra vez.
- Ok. Amo você.
- Também amo você. De montão. - falou brincalhona e minha seriedade foi embora em um estalar de dedos. Era tão fofo quando ela falava desse jeito. Rir feito uma adolescente apaixonada e ela me retribuiu do mesmo jeito. E de certa forma era o que parecíamos, duas jovens apaixonadas. E acho que era o que éramos, não sei. Rsrsrsrsrs
Nos despedimos e eu voltei a dormi com o Max. Mais tarde teria uma conversinha com esse pestinha. Ele e Alex juntos estavam me deixando de cabelo em pé....


POV Alex

Estava na empresa e tinha aberto uma auditoria. Todos os resultados levavam ao Miguel, ele era o responsável por essa filial. Eu confiava nele e em seu trabalho, que até então era impecável. Eu sinceramente não entendia o porquê de ele está fazendo isso.
Eu não me considerava uma chefe ruim, pelo contrário  mesmo com esse meu lado de querer sempre ter o poder  eu sempre escutei meus funcionários e sempre dei a eles o necessário para um bom trabalho e isso incluía os salários acima do estabelecido por lei. Era o que eu achava justo e sempre funcionou bem.  Eu não entendia porque o Miguel tinha feito duas retiradas da empresa sendo cada uma delas de apenas dez mil dólares. A empresa tinha muito mais que isso no cofre. Era muitas perguntas e eu teria as respostas agora mesmo.
- Entre e sente-se por favor. - falei para o Miguel. Eu estava na sala presidencial. Esperando por ele.
- Com licença. - falou nervoso.
- Vou ser bastante clara Miguel. Aonde está o dinheiro? - perguntei sem querer lhe julgar primeiro. Até porque mesmo que não tivesse sido ele, ele saberia , não era burro e tudo que se acontecia nessa empresa passava por ele pra poder chegar a mim.
- Eu não sei do que você está falando. - falou sem me olhar nos olhos o que era atípico dele. Ele sempre foi muito confiante e sempre me olhava nos olhos.
- Vamos Miguel eu te conheço e quero uma resposta. E eu sei que você a tem. - falei tentando ter paciência.
- Eu não tenho. - falou baixo.
- Sim. Você tem. Tudo me leva a você Miguel e por mais que meus advogados insistissem em te colocar atrás das grades agora mesmo eu estou aqui. Querendo uma resposta sua pelo respeito que eu ainda tenho por você. - falei sinceramente e dessa vez ele olhou para mim. Primeiro com medo e depois envergonhado. E por fim decidindo se me contava ou não.
- Venha comigo por favor. - falou me olhando em tom de súplica.
Peguei minhas coisas e fui com ele. Algo me dizia que eu ainda poderia confiar nele.
Entramos em seu carro e andamos pelas ruas de Madrid até chegarmos ao que parecia ser um hospital.
Andei em silêncio ai seu lado, o seguindo. Ele falou com a enfermeira e ela nos levou até um leito de UTI. Não podíamos entrar mais podíamos ver de longe.
E lá estava. Uma garotinha que não tinha nem seus cinco anos de idade. Ela estava entubada, respirando com ajuda de aparelhos. Olhei pra ele sem entender muito. Ele não me olhou, mantinha sua visão na garotinha. Seu olha era triste, distante, trazia uma dor que eu entendia porque eu já tinha sofrido com a minha mãe. A dor de saber que estava preste a perde alguém que amava e que não podia fazer nada.
- Foi tudo de repente. Não sabia do problema no coração até que eu a socorri. Ela precisa de um transplante e pra manter ela aqui é caro eu não tinha como. Mesmo ganhando bem não tinha como, eu não tinha de onde tirar e quando me disseram que eu teria que pagar pra que ela ficasse aqui eu enlouqueci porque eu sabia que se a levasse pra casa ela não.... Ela não aguentaria. Eu tentei outros meios mais estava ficando sem tempo. Ela é só o que eu tenho. E eu juro Alex eu não queria fazer isso mais pela vida dela eu faria de novo mesmo correndo o risco de ser preso. Eu tenho que fazer tudo que eu poder. Ela é tudo que eu tenho.... - ele parou de falar e as lágrimas saiam silenciosamente dos seus olhos castanhos claros.
Eu fiquei parada no tempo e no espaço. Era como se alguém contasse minha história (em partes) . Eu não cheguei a roubar ninguém, mais eu também sei que faria para ajudar a minha mãe.
- Eu juro que devolveria. Eu coloquei a minha casa e o carro a venda para colocar o dinheiro no lugar. Era só que ela não poderia esperar e era um valor alto, eu não consegui reunir em tão pouco tempo. Então a idéia surgiu e eu juro que não queria mais ela precisava. - falou e mais lágrimas transbordava de seus olhos.
- Miguel. - ele continuava a se desculpar sem parar. - Miguel! - falei bruscamente para que ele parasse.
- Me desculpe! - sua voz saia sem ânimo algum, morta, por assim dizer.
- Já chega de desculpas. - virei ele para mim e falei. - Você me entendeu? - ele fez que sim e eu o puxei para um abraço de apoio. E ele me abraçou cansado, me entendendo.
- Eu vou te devolver, só por favor não me denuncie. Eu não posso ser preso, ela só tem a mim. - falou em desespero.
- Calma. Que tipo de pessoa acha que eu sou? Você acha que eu tiraria um pai de sua filha? - falei seria pra ele.
- Francamente Miguel achei que você me conhecia! - falei sentida.
- E quem conhece a misteriosa Alex Vause? - falou com um sorriso triste.
- É verdade. Mais olhe aqui. Você não precisava fazer isso. Miguel, eu sempre deixei claro que se precisasse de mim era só me chamar. E quando eu falo isso eu estou falando sério droga! Seja em campo profissional ou pessoal. Aparte de hoje tudo que você precisar vai falar diretamente comigo você me entendeu? - fui direta e um pouco severa. Porra tudo isso poderia ter sido prevenido com apenas uma conversa.
- Tudo bem. Obrigado. - falou sinceramente.
- Como ela está? - perguntei olhando pra linda menininha de cabelos ondulados e feições angelicais que dormia em meio a fios.
- Agora ela está instável. Conseguiram estabiliza-la e estamos esperando a chegada de um coração que parece ser compatível com o dela. Eu consegui um comprador pra casa pra poder pagar o que lhe devo e a cirurgia dela. - falou a olhando com preocupação mais sempre com amor.
- Esqueça isso. Só se preocupe com ela. Aparte de hoje você está em licença remunerada. - falei e ele se assustou.
- Você está me demitindo não é? - falou parecendo aceitar o fato.
- É claro que não seu louco. Mais eu juro que se acontecer algo e você  não conversa comigo eu volto aqui e te dou uns cascudos! - falei fingindo seriedade. Ele riu e dessa vez foi sincero.
- Deus me livre de isso acontecer. Eu vi o vídeo em que você bateu em um cara antes que ele saísse da internet. E céus eu tenho pena do coitado e não quero de jeito nenhum entrar nessa sua mira. - falou fingindo estar amedrontado. Dei uma tapa em seu ombro. Miguel era além de tudo um amigo. Ele era o típico latino, alto, bronzeado, forte, bonito e muito gente boa.
- Idiota! - falei rindo. Ele fingiu que o braço estava doendo. Bom, pelo menos consegui fazê-lo rir.
- Fique com ela por hoje. Amanhã nos reunimos pra acerta suas férias. Eu quero que você dê atenção ao que realmente importa. - apontei para sua filha. - Deixe que do resto eu cuido.
Falei e lhe dei um abraço. - Se cuide. E cuide dela.
Me despedi e segui rumo a empresa mais não antes de parar na administração.
- Posso ajuda-la? - um homem com boa aparência em um terno caro me perguntou.
- Provavelmente. Estou aqui para pagar uma conta hospitalar....
Conversámos e deixei bem claro que tudo que ela precisa-se eu pagaria. Desde um simples atendimento ao mais complexo e caro dos tratamentos cirúrgicos. Ele pareceu me entender e a olhar demais pra mim. Me peguei pensando o que a Piper faria se ela estivesse aqui. Provavelmente botaria ele no lugar dele. Rir com o pensamento. Eu estava com saudades da minha ciumenta sem cura....

POV Piper

10 dias depois...
Estávamos todos em reunião com a Alex por vídeo conferência. Ela estava tão linda, eu não conseguia tirar os olhos dela.
- As questões aqui na Espanha já estão no seu devido lugar. Tudo foi esclarecido e não passou de um mal entendido. - falou normalmente.
Todos nos olhamos estranhando a situação. Nós sabíamos o que tinha acontecido mais o que quer que ela tenha descoberto fez com que ela mudasse seus planos e encoberta-se tudo.
Fazia dois dias que não nos falava e eu não sabia de nada.
- O Miguel precisou sair de licença e eu continuarei aqui até que eu consiga alguém capaz pra liderar a empresa. Nós estamos selecionando alguns candidatos possíveis, creio que não vá demorar muito. - falou e dessa vez olhou para mim. Me permite um pequeno sorriso, meio triste meio esperançoso.
- Nick eu preciso que você me mande os demos dos possíveis contratos. Quando tiver escutado todos te mando os selecionados. - falou pra ela.
- Ok. Já selecionei os que você vai gostar porquê apesar de as pessoas pesarem que seu bom gosto pra música é uma herança genética nós duas sabemos que tudo não se passa de uma ótima influência da mamy aqui! - falou com um sorriso convencido e todos nós caímos na gargalhada inclusive a Alex.
Todos sabíamos que isso com certeza era uma ironia do destino. Mesmo na época em que não conhecia o pai,  Alex já era uma amante do bom e velho Rock. Mais Nick sendo a Nick sempre tirava onda de algo sério. Esse era um traço comum das duas. Tirar proveito de algo ruim e o torna algo engraçado.
- Ok. Deixarei que se iluda. - falou Alex e nós continuamos a rir.
Nick fazia uma cara de sentida o que só fazia aumentar os sorrisos na sala.
- Piper . - Deus essa voz rouca me chamando me tirava a sanidade. - Me mande os relatórios do financeiro. Quero me atualizar.
- Assim que fechar eu mandarei. - falei tentando passar seriedade.
Antes que ela pudesse falar algo alguma coisa chamou sua atenção. Ela vez um gesto para que a pessoa se aproximasse.
Era uma mulher. Bonita, provavelmente latina, com um decote extravagante demais pro meu gosto. Ela chegou perto de Alex e sussurrou algo em seu ouvido.
Sério? Sério que eu tô vendo isso? A filha da mãe estava sussurrando algo em seu ouvido, algo bem demorado por sinal, com os peitos a amostra e visivelmente gostando da aproximação com a Alex. Alex por sua vez deu total atenção a ela esquecendo que estava falando comigo. Ela olhava pra baixo até que algo que a mulher lhe disse chamou sua atenção e ela olhou para ela. A outra não desgrudava do seu ouvido, ela estava perto demais. Perto demais.
Meu corpo todo tremia discretamente com minha ira. Podia sentir meu olhar se estreitando com pura raiva e se ele soltasse fogo essa mulher seria cinzas nesse instante. Nick olhou para mim e logo depois para a minha mão e foi então que eu percebi que estava segurando a caneta com força demais, tanto que os nós dos dedos estavam esbranquiçados e minhas unhas machucavam a minha palma mais eu não estava notando até que Nick me alertou.
- Relaxa loirinha. - falou só pra mim.
Eu soltei a caneta e coloquei as mãos  embaixo da mesa. Deus sabe o que faz. Se eu estivesse perto dessa mulher agora eu provavelmente arrancaria seu pescoço fora.
A mulher terminou de falar com a Alex e saiu com um sorrisinho malicioso. Ela gostou da a proximidade. E eu estava puta.
- Eu preciso ir. - falou rapidamente. Ela me olhou e não entendeu o porque da minha expressão. Eu fechei totalmente a cara pra ela.
Ela digitou algo no celular e desligou a vídeo conferência.
Saí da sala puta da vida. Quem aquela ordinária pensa que é pra chegar tão perto assim e ficar sussurrando em seu ouvido?
- Deus do céu quando a Alex fala que você é ciumenta ela não está brincando. - Nick falou caminhando ao meu lado.
- Queria ver se fosse a Lorna no lugar da Alex. - falei possessa enquanto entrava na minha sala junto com ela.
- Isso não aconteceria porque eu só deixaria ela contratar gays pra trabalhar com ela. - falou orgulhosa de si e do seu pensamento. Eu não queria mais rir.
- Que eu saiba tem MUITAS gays trabalhando com ela nesse exato momento. - falei maleficamente.
- Como a Alex te aguenta quando você está desse jeito? - perguntou com curiosidade.
- Não sei.
E como se previsse que estivéssemos falando dela meu celular toca e quando vejo é ela. Rejeito na hora.
Sinceramente a cena ainda ecoa na minha cabeça, juntando isso a dias sem se ver e sem se falar e a raiva que eu ainda sinto, não faria com que essa conversa saísse numa boa.
Depois que eu rejeito a ligação o celular da Nick começa a tocar. Não pensei que fosse ela até a Nick falar.
- Está na minha frente com cara de quem tá querendo matar alguém! - falou brincando com a minha cara.
Porra ela ligou para Nick, e a mesma me deu seu celular.
- Atenda a porra do telefone. - falou e logo depois desligou. Entreguei para Nick.
- Não era pra você ter rejeitado a ligação. Eu vou saindo porque eu não quero nem vê. - falou e foi andando de costas até a saída.
Assim que ela saiu o celular começou a tocar. Atendi sem entusiasmo.
- Nunca mais rejeite minha ligação. - falou em um tom frio.
Porra ela iria me comer viva! Mais eu também estava com raiva então estávamos quites.
- Então nunca mais deixe outra mulher encostar em você e sussurrar em seu ouvido. - falei rispidamente.
- Ela só estava me dando um recado. Um recado que não poderia ser dito em voz alta. Caramba, para com isso! - falou sem paciência.
- Que falasse quando terminasse a reunião. De maneira civilizada e não se jogando para você. - falei no mesmo tom.
- Então toda vez que você achar que alguém está se jogando pra cima de mim você irá descontar em mim? É isso? - falou desacreditada.
- Eu não quis atender justamente por isso. Pra que nós não brigássemos. - falei ainda com raiva.
- Nós só estamos brigando por causa dos seus ciúmes loucos. - falou séria.
- Não, nós estamos brigando porque você está na porra de outro país sem data pra voltar. Se você estivesse aqui, comigo, nada disso estaria acontecendo. Eu não estaria com saudades e não estaria sentindo ciúmes de qualquer uma que chegue perto de você enquanto eu estou tão longe. Eu não vou mudar de pensamento. Eu quero essa mulher longe de você! - quase gritei. Minha paciência estava se esvaindo a cada dia que eu passava sem ela e ver aquele projeto de mulher chegando tão perto dela acabou com qualquer tipo de controle que ainda pudesse ter.
- Deus!! Você consegue tirar totalmente meu controle. - Alex falava cansada e com raiva.
- Que bom. Porque o meu já se foi a muito tempo. - falei irônica.
- Eu tenho que ir. Estão me esperando. - falou resignada.
- Vai lá, pra quem quer que seja. - falei desligando.
Consegui ficar mais puta do que já estava. Juntas nós éramos perfeitas mais separadas por muito tempo éramos um desastre.
Sempre que ela viajava dava em alguma briga. Já se faziam dez dias e ela não tinha previsão de voltar. Eu estava enlouquecendo.


POV Alex

Já fazem cinco dias que eu briguei com a Piper. Mal nos falamos e a saudade que eu sinto estava me levando a insanidade. Ao todo são quinze dias sem ela e não sabia quantos mais viriam.
O hospital conseguiu um coração para a filha do Miguel. Ela faria a cirurgia amanhã e eu estava rezando pra que tudo desse certo.
Miguel ficou sabendo que eu estava pagando a conta do hospital e me agradeceu em meio ao choro. E eu não era muito de me emocionar mais aconteceu. Era lindo de vê o amor que ele sentia pela filha. Era o que eu não tinha e no fundo sempre quis ter.
" Sempre que precisar eu estarei aqui."
Foi o que falei pra ele. Pois eu sabia que ele não tinha mais ninguém com quem contar. Além do mais eu me afeiçoei a pequena Maria. Ela era linda, e tão forte para a idade. Eu faria tudo que estivesse ao meu alcance pra que ela ficasse bem. Ela e o pai.
Cheguei ao hotel exausta. Só queria cama. Fazia dias que eu tentava voltar pra casa mais não conseguia ninguém pra ficar na empresa. Parecia que o destino queria pregar uma peça em mim.
Tomei banho e pedi que meu jantar fosse servido no quarto mesmo. Eu estava sem ânimo de descer e ter que me sair de galanteadores.
Estava apenas com o roupão quando bateram na porta. Pedi que entrasse jurando ser o serviço de quarto e eu estava profundamente enganada.
Era algo imensamente melhor do que comida...

POV Piper
 
Cinco dias depois...

Eu já não aguentava mais esperar. Agora eram quinze dias sem a Alex. Quinze malditos dias!
Trabalhei feito louca nesses últimos dias pra que eu pudesse passar uns dias fora. Adiantei tudo, nada estava pendente e tudo que eu tivesse que fazer agora eu poderia fazer do meu notebook ou por telefone.
Falei com a Nick que me apoiou totalmente.
- Você acha que eu posso ir? - falei indecisa. - Eu não quero que pensem que eu tenho privilégios porque eu namoro com a dona.
- Piper deixa de pensar merda. Às vezes até eu dou uma fugida, e não conta isso pra Alex. - falou colocando o dedo indicador na boca me pedindo silêncio. Eu ri da sua performance. - Aquela doida é única que aguenta ficar sem férias. Não sei como ela faz mais desde que eu a conheço que ela não para. - falou impressionada. Eu também estava.
- Vai lá e se divirta um pouco. Faça minha irmã tirar umas férias forçada. Ela tá precisando que eu sei. - falou sinceramente.
- Obrigada Nick. - falei dando um beijo em seu rosto.
- Tudo está adiantado. Tem uma semana de trabalho pronto. Tudo que eu tiver que resolver durante esses dias o John ira me mandar. Caso aconteça alguma emergência me avise e eu volto. - falei seriamente pra ela.
-Não vai acontecer nada e se acontecer eu dou conta. Agora vá se não vai perde o vôo.
- Não esquece de tomar conta do Max. - falei me distanciando. - E por favor nada de dar bebida alcoólica pro cachorro, é sério Nichols!!
- Relaxa Piper!! Tenho certeza que a Norma vai estragar meus planos. - falou com cara de decepcionada.
- Se acontecer algo a ele a Alex te mata. Tô só te avisando. - falei rindo mais era a mais pura verdade. Quando ela soubesse que o Max estava com a Nick ela iria enlouquecer.

xxxx

Peguei o vôo de manhã e cheguei no começo da noite. Eu já sabia em que hotel ela estava e pela nossa conversa também sabia que estava na cobertura então tudo daria certo.
Quando cheguei, fiquei sabendo que Alex já estava no hotel e não iria descer pra jantar pois pediu que o mesmo fosse servido no quarto. Ou seja, oportunidade perfeita!  Subi até o último andar e a cada passo que dava meu corpo parecia saber que ela estava perto. Eu podia sentir ela e isso era surreal.
Bati em sua porta ao mesmo tempo em que meu coração batia forte no meu peito. E pude escutar ela dizendo em sua voz maravilhosa que eu entrasse. Mal sabia ela que não era o serviço de quarto.
Assim que entrei dei de cara com uma luxuosa anti sala que era acoplada a suíte. As janelas eram grandes e davam acesso a linda vista de Madrid a noite.
Alex estava na suite e quando saiu ficou totalmente surpresa. Logo depois abriu um sorriso que me tirou o ar e me lembrou de porque eu viajei de longe e deixei tudo pra trás.
Ela estava com apenas um roupão preto que dava contraste a sua pele branca e deixava a amostra suas pernas lindas e torneadas.
- Então é assim que você recebe o serviço de quarto? - perguntei sorrindo feito besta para o seu sorriso deslumbrante.
Ela não me respondeu nada, veio andando com toda a sua imponência e glamour. Segurou a jaqueta que eu usava, me olhou nos olhos e falou, finalmente, falou algo.
- Deus como eu senti sua falta! - falou com a voz rouca demais.
Alex me olhou nos olhos e trouxe sua boca na minha e aparti do momento que elas se encontraram começou um tipo de frenesi. Eu gemi de saudade em seus lábios e ela gemeu com meu gemido. Passei minhas mãos pela sua cintura e logo depois pelas suas nádegas maravilhosas. Eu a puxei pra perto e a abracei. Seus lábios estavam macios, quentes e tão convidativos... Eu me perdi neles.
Alex passava sua mão pelo meu cachecol me puxando pra ela e mesmo sob o pano grosso do roupão eu pude sentir sua temperatura me penetrando e esquentando. E antes que eu pudesse levar ela pro quarto nós fomos interrompidas. E agora realmente era o serviço de quarto.
- Droga! - falamos juntas. E depois rimos.
- Vá para o quarto. Eu não quero que te vejam assim. - falei para ela e ela me olhou debochada.
- Ok madame. - falou andando sensualmente até o quarto. E pra me excitar ainda mais foi tirando o roupão  e ficando totalmente nua antes de desaparecer dizendo "Não demora."
- Porra! Porque você tem que chegar logo agora!! - falei irritada abrindo a porta com um sorriso fingido.
- Seu jantar senhorita. - falou cortês.
- Muito obrigada. - puxei uma nota de cinquenta e dei a ele querendo que ele saísse o mais rápido possível.
- Obrigado senhorita. Tenha uma boa noite. - falou.
- Igualmente. - falei abrindo a porta pra que ele saísse rápido.
Assim que ele se foi eu praticamente corri pro quarto. Alex estava olhando a cidade vestida outra vez. Droga! Ela queria jogar né... Eu vou adorar tirar esse roupão!
A parede era de vidro e tinha uma sacada grande. Eu cheguei devagar por trás. Ela me viu refletida no vidro.
- Você demorou tanto que eu tive que me vestir de novo. - falou com sua voz mais rouca pelo desejo.
- Não tem problema. Eu vou adorar tirar ele. - falei com fome.
Alex não era muito de se deixar dominar mais hoje eu a queria do meu jeito. Eu queria ela. Queria toma-la nos meus braços e fazer ela ser minha.  Como nunca antes.
Virei ela devagar, olhei em seus olhos que por hora estavam escuros. Passei minhas mãos pelo seu roupão até chegar no nó que ela deu e o desatei. Abri lentamente e aos poucos seu corpo lindo de morrer foi ficando a amostra. Seus cabelos pretos e molhados estavam de lado a deixando mais sexy, sua pele branca, seus seios perfeitos e rosados, sua barriga lisinha e sarada, seu sexo mais que convidativo, suas coxas grossas e suas pernas torneadas. E por fim suas esmeraldas, que me olhavam com desejo se tornava um conjunto de pura beleza e tentação feminina. Uma verdadeira obra prima.
Eu podia sentir o desejo eletrizar meu corpo enquanto eu passava minhas mãos por todo o seu. Eu podia sentir ela sentir. Cada toque, cada choque levado.
Seus lábios estavam entreabertos me chamando em um canto silencioso. Eu me aproximei levando ela até a parede, tirei o roupão de uma vez e ela começou a fazer o mesmo com minhas roupas. Éramos dois corpos nus um de frente pro outro a luz da cidade espanhola.
Alex percorria todo o meu corpo com um olhar predador. Ela estava com fome assim como eu.
- Hoje você é minha. - falei e minha voz saiu carregada de desejo.
O que eu tinha em mente iria levar ela a loucura.
 Comecei a beija-la enquanto pegava o cachecol e a tira do seu roupão sem que ela percebesse, levei ela pra cama e deslizei seu corpo sobre ela ao mesmo tempo em que me colocava sobre si.
- T.O.D.A. minha. - falei sussurrando em seu ouvido. Me levantei e amostrei meus acessórios a ela.
Peguei a tira do seu roupão e comecei a amarrá-la na cabeceira da cama.
- Eu quero você presa pra mim hoje. Eu quero que você se entregue pra mim. E depois quando eu estiver com tesão e você também eu quero que você me coma gostoso.... - falei baixinho em seu ouvido. E antes que ela respondesse algo eu a vendei com meu cachecol. Sai de cima dela e fui até ao mini bar na sala pegar alguns cubos de gelo.
- Piper volta aqui! - escutei ela reclamar alto.
Voltei correndo.
- Calma... Agora fique quieta. - falei e tive que tomar cuidado para não tocá-la a não ser com o gelo.
 Coloquei ele em minha boca e comecei pelos seus lindos seios e assim que ela sentiu eu circula-los ela arqueou seu corpo com um gemido.
- Safada. - falou percebendo o que era. Eu sorri.
Continuei com minha tortura passando o cubo no bico dos seus seios fazendo eles se enrijecerem pra logo depois chupa-los. Eu podia ver o  que o gelado do cubo e o quente da minha boca fazia em seu corpo. Era a combinação perfeita para tirar todo o seu autocontrole.
Continuei por sua barriga deixando uma trilha molhada até seu umbigo onde deixei o cubo. Ela estremeceu e gemeu. Voltei a percorrer com minha boca todo o caminho molhado e quando cheguei em seu umbigo peguei o cubo e fui rumo ao sul, chegando em meu objetivo.
Seu cheiro me invadia e me tomava me deixando louca de desejo. Era a droga para a viciada. Eu era viciada em Alex Vause.
Coloquei o restante do cubo em seu sexo fazendo movimentos pra cima e pra baixo. Alex se remexia embaixo de mim movimentando cada vez mais seu quadril em busca de mais contato. E quando o gelo acabou eu a tomei em minha boca com gosto. Cravei minhas unhas em suas nádegas enquanto a trazia para mim.
Quando senti ela perto a penetrei com dois de meus dedos e Porra ela tava tão molhada que eles entraram com facilidade. E a cada centímetro que meus dedos entravam e eu a sentia era o resto da minha sanidade indo embora.
Eu a estoquei rapidamente por várias vezes.
- Pi.. Per... - Alex gemia meu nome e isso só me deixava mais louca.
Quando senti ela pulsar e aperta meus dedos eu os tirei e troquei pela minha boca. E não demorou muito até que ela tivesse seu orgasmo em um gemido profundo e gutural. Eu a apertei contra minha boca enquanto lambia todo seu líquido deixando-a limpa e a mim... temporariamente saciada.
Quando me retirei do meio de suas pernas Alex ainda respirava pesado. Tirei sua venda improvisada.
- Me solta agora! - ela falou urgentemente e assim que o fiz ela me tomou em seus braços me fazendo ficar em seu colo. Eu não conseguia me conter, meu sexo pulsava de desejo e eu a queria. Rebolei sem pudor em seu sexo.
- Eu deveria fazer o mesmo que você fez comigo mais eu vou deixar isso pra outra noite. Agora eu vou comer você do jeito que seu corpo está pedindo.... - falou tentadoramente com a voz rouca.
- Eu vou comer você bem gostoso...
O meu lado selvagem se ascendeu pedindo por mais.
- Me come. Me come agora. - falei implorando. Meu sexo pulsava de desejo clamando pelo seu toque.
Alex me jogou na cama e me virou de costas. Juntou seu corpo no meu e roçou seu sexo molhado em minha bunda.
Cacete isso me trazia um desejo animalesco. Eu queria que ela me possuísse agora mesmo.  Alex passou a mão pelo meu cabelo e o puxou com força, levando meu ouvido até seus lábios.
- Eu vou te comer bem gostoso e por trás. Eu quero você de quatro pra mim. Agora. - falou esfregando seu corpo no meu.
Eu a obedeci de imediato ficando de quatro pra ela. Era o que eu queria. Que ela me comesse gostoso.
Alex passou a mão em meu sexo e suspirou em meu ouvido quando comprovou meu estado. Eu estava mais que molhada.
- Você tá tão molhada amor. - falou baixinho.
Ela colocou dois de seus dedos em mim. E isso me trouxe uma sensação de plenitude. Agora eu estava completa.
Alex retirou bem devagar seus dedos de mim e depois me penetrou novamente só para me torturar. Vez isso uma, duas, três vezes. E quando eu não aguentei mais e a implorei para que fosse mais rápido ela assim o fez e fez com força.
- Cacete!! .. A...lex... - gemi alto.
Alex passou sua outra mão e acariciou meu clitóris e isso foi como aperta um botão para a bomba que era meu corpo. Eu explodi em um intenso orgasmo, podia sentir meu líquido escorrendo quente entre minhas pernas. Alex me virou e tomou minha boca na sua, com fome, em um beijo forte. Me colocou sobre seu corpo e me fez ficar outra vez em seu colo.
Passou sua atenção para meu pescoço com beijos, mordidas e chupões enquanto suas mãos trabalhavam habilidosamente em meus seios. E eu não pude evitar rebolar outra vez em seu sexo.
- Eu ainda não acabei com você amor. - falou entre os beijos que me dava.
Meu corpo todo se arrepiou e eu pode sentir o resultado daquela voz rouca no meio das minhas pernas. Eu já estava pronta pra ela novamente. Meu corpo já queria mais dela.
- Então vem e me possua. - falei na sua boca.
Alex entrelaçou uma de suas mãos em meus cabelos e os puxou delicadamente mais mesmo assim com força. Enquanto deixava sua boca perto da minha mais sem tocá-la. Com sua outra mão ela me levantou um pouco e eu entendi o que ela queria.
Me levantei só um pouco dando passagem para seus dedos e quando elas chegou em minha abertura eu não perdi tempo, os abocanhei com gosto enquanto olhava aqueles olhos lindos de morrer e arfava em sua boca.
Alex por sua vez me olhava com puro desejo e eu pudi ver em câmera lenta seus olhos se transformar de límpidos olhos verdes em um verde mais escuro. Ela aproveitou o momento e mordeu meu lábio inferior.
Isso tudo era tão sexy que me deixava louca de tesão. Então comecei a cavalgar em seus dedos. Eu podia sentir eles me enlarguecendo de uma forma tão gostosa que eu literalmente pirei. E gozei gostoso em seus dedos sentindo a endorfina se espalhando em meu corpo trazendo consigo espasmos de prazer e uma satisfação enorme.
E antes mesmo que eu pudesse registrar algo, Alex estava embaixo de mim com a boca em meu sexo me lambendo por inteira. Eu estava literalmente de quatro em sua boca. Segurei seus cabelos com uma mão e a trouxe mais pra perto enquanto ela me lambia todinha.
- Porra!! Eu senti sua falta... - falei colando minha testa na sua. Estávamos as duas com as respirações entrecortadas.
- Eu também. Senti demais. Parece até que eu estou sonhando. - falou me abraçando. Eu dei um beliscão de leve nela.
- Aiii amor isso dói! - falou fazendo careta, massageando seu braço.
- Desculpa. - falei sorrindo e dando um beijinho no local.
- Ainda está doendo. - falou fazendo bico. Dei outro beijo.
- Agora dói aqui. - colocou um dedo na boca com um olhar risonho. Dei um beijinho rápido.
- Ainda dói? - perguntei sorrindo.
- Aham. Muito. - falou fazendo cara de doente.
- Então eu acho que precisa de um tratamento intensivo. - falei maliciosamente. Ela fez que sim com a cabeça se segurando pra não sorri com a boca porque com os olhos era impossível. Ela já sorria  descaradamente.
Então começamos tudo de novo e de novo por toda a madrugada até os primeiros indícios do amanhecer.
Apagamos nos braços uma da outra. E finalmente depois de quinze longos dias eu encontrei de novo a minha paz em seus braços.


Notas Finais


Pessoas lindas que eu amo d+!! Creio que vem uma surpresa por ai nos próximos capítulos e eu tô super ansiosa pra saber oq vcs irão achar!


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