História Crazy in love - 6. Crazy idea

Felicitas Smith Redmerski P.O.V

Fizemos nossos pedidos. Pedi um suco de Laranja e ele pediu um suco de uva.

- Você gosta de laranja? - ele me perguntou.

- QUe tipo de pergunta é essa?

- Se... você... gosta de laranja! - ele disse com pausas.

- Bom, se eu pedi um suco de laranja eu acho que eu devo gostar - dei um gole no suco - é o mesmo que eu perguntar se o chocolate é doce.

- Você é tão mimada, tão mimada, insuportável, riquinha metida a besta e mimada de novo, que tá bebendo com canudo - ele riu.

- Eu diria, que agora de riquinha eu não tenho nada, só o nome mesmo. - falei com desânimo.

- Me conta essa história direito? - ele pediu.

- Por que eu deveria contar a você? eu odeio você lembra?

- Porque você não tem outra escolha... opa tem sim, você pode voltar para a sua sala e ficar com a Ashley lá.

Bufei.

Não mesmo, que eu iria voltar a ficar sozinha com aquela bruaca de sete cabeças.

- Minha mãe me deserdou de tudo que pertencia a ela. - ele me olhou surpreso - a única coisa que ela me deixou foi esse emprego horrivel, eu só vou pode ter o que me pertence se... eu estiver devidamente casada por um ano - tomei mais um gole - então, diria que nunca, Enquanto isso Simon está lá tomando banho na minha hidromassagem.

- Você está enganada, Simon é um bom homem, e não vai te deixar faltar nada.

- Tem certeza? bom, vai perguntar a ele onde é que está o meu carro... Você acredita que ele tirou o meu carro de mim, olha que o carro está no meu nome e pertence a mim, eu estou com tanta raiva.

- Porque ele fez isso?

- Porque eu me atrasei para o trabalho hoje, e você acredita ainda que ele tem 3 filhos inúteis e pirralhos e uma mulher azeda que eu a odeio?? os pirralhos fizeram a maior bagunça no meu quarto e a vaca os defendeu.

- Mimadinha se acalma você está vermelha - ele riu.

- Me acalmar é sério? só vou me acalmar quando eu tiver o que me pertence de volta, mas para isso, eu preciso me casar.

- Eu concordo com você, isso nunca vai acontecer porque... ninguém vai te querer.

- Estúpido - bati em seu braço. - Mas, e você o que faz aqui?

- Eu tomo conta do setor de vendas, vejo o que pode almentar nossos lucros, promoções e essas coisas para a perfumaria e faço a melhor parte que é... selecionar as modelos de propaganda para os produtos de pele. - ele riu - sou empresário, e estou á um passo da subpresidência, de todo esse lugar.

- E eu estou a um passo da presidencia. - sorri.

- Mas, quem está a um passo também, são dois outros empresários e muito bons por sinal, estamos no mesmo nivel diria assim - ele riu - mas, eles são casados.

- e daí?

- é meio que, por eu ser solteiro, eles acham que eu sou irresponsável e não sei comandar algo, já os casados, tem experiência em comandar algo, tipo a familia.

- Entendi.

Ficamos em silêncio por um tempo curto até eu terminar de tomar meu suco todo.

- Pera aê Justin... me repete uma coisa - falei - se você tiver casado você tem mais chances de ganhar a sub presidencia?

- Certo.

- E se eu tiver casada eu ganho meu império de volta?

- Acho que sim.

- E eu estou solteira, você também... eu preciso de um marido e você de uma esposa...

ele arregalou os olhos.

- Não Felicitas, não me diga o que você está pensando, que eu até imagino, e não vou aceitar, não mesmo.

- Justin, é perfeito - disse me alegrando da ideia que tive. - Casa comigo?

-O que?? - ele se assutou com a pergunta. - Não mesmo!

- Justin, vai ser só por um ano, depois disso nós nos separamos, você vive sua vida e eu a minha.

- Não Felicitas...

- Me chama de Feli - sorri - Justin, por favor eu preciso disso e você também, eu pago a você é só eu receber tudo que é meu de volta, eu pago quanto você quiser, só... Casa comigo.

- Não Feli, isso é errado... você vai estar burlando o testamento, isso pode dar errado se alguém descobrir.

- Ninguém vai descobrir Justin! - bufei.

- E Além do mais, eu quero me casar com alguém que eu ame, não me importo em ficar sem a sub presidencia. Você deveria querer se casar com alguém que ame.

- E eu vou, depois que nós dois nos separarmos... Por favor Justin!

- Já disse que não Mimadinha - ele se levantou - Agora vamos, que fizemos hora de mais, e já são 7 horas, está na hora de irmos.

- Quer dizer que eu posso ir embora? - disse animada e me levantei o acompanhando.

- Sim. - ele respondeu diretamente.

- apesar que eu preferia ficar aqui do que voltar pra minha casa e ver aquelas pessoas insuportáveis dentro da minha casa.

- Para de ser mimada e vamos logo embora - ele revirou os olhos.

Meu telefone começou a tocar no meu bolso. No visor denunciava que Selena, estava me ligando.

Droga!!! Ela deve estar me esperando.

- Oi Selly, já estou descendo - disse correndo para o elevador que havia acabado de abrir.

- Vem logo Bruaca, estou á 20 minutos aqui.

- Tá, estou no elevador. - falei e desliguei o telefone.

- Todos os dias sua amiga vai te trazer e buscar? - Justin disse e riu.

- Acho que sim, bom, até eu pegar o meu carro de volta.

ele deu de ombros e permaneceu em silêncio.

- Justin... - ele me olhou.

- Fala Mimada - ele esboçou um lindo sorriso, que eu ainda não havia reparado.

Ele se encostou na parede do elevador.

- Promete pra mim que vai pensar na minha proposta?? - me encostei junto a ele - por favor?!

- Felicitas, eu já disse que não vou me casar com você - ele se virou para mim - sei que sou irresistivel e sedutor e qualquer uma faria qualquer coisa pra se casar comigo e...

O interrompi.

- HAHAHA, convencido você né? saiba que você não é irresistivel e muito menos sedutor. - o olhei de baixo a cima - você é... Imundo. - sorri sarcásticamente. 

ps: e Sedutor.

Ele riu debochado.

- Confesse Felicitas, que se eu desse em cima de você... você iria ficar caidinha por mim.

- Você está sonhando alto de mais, cuidado pra não cair - ri pelo nariz - você acha que eu - apontei para mim - eu, Felicitas Smith Redmerski, iria me apaixonar por você? Nem me pagando, eu já disse que te odeio hoje?

- Huuum, não sei.

- Bom, tenha certeza agora, EU-ODEIO-VOCÊ - disse pausadamente. - Você é... chato.

-  E você é insuportavél, e pode ir tratando de arranjar outro marido.

- Não!!! Justin Por favor, agora é sério, pensa bem.

A Porta do elevador se abriu e ele saiu no andar dele sem me responder nada.

Eu precisava arrumar um jeito de que ele se casassse comigo, mas não, não mesmo que eu vou ficar implorando a ele, amanhã eu tento pela ultima vez, se ele não quiser, quem vai sair perdendo é ele, eu arranjo qualquer outro marido por ai então.

cheguei no térreo, e vi Selena andando de um lado para o outro.

- Ah, você está ai - ela disse quando me viu.

Sorri.

- Ah droga, esqueci minha bolsa lá em cima. - coloquei a mão na cabeça - eu tenho que ir buscar.

- Ah, não mesmo.. amanhã você pega essa droga, vamos embora logo!

- Porque você está com tanta pressa?

 ela sorriu animada.

- Porque o Gato loiro, está aqui nos estados unidos - ela deu alguns pulinhos - e nós vamos sair hoje ás 8 horas eu tenho que estar em casa, que ele vai me buscar lá.

- Ah tinha que ser - revirei os olhos e ri - vai lá então, eu vejo se tenho algum dinheiro e pego um táxi pra casa.

- Não, jamais que vou te deixar aqui, eu te espero mesmo que eu me atrase.

- Não Selly, vai lá e aproveita com seu gato, minha vida esta em ruínas e eu não quero estragar a sua.

- Você vai ficar bem se eu for? - assenti com a cabeça - eu vou lá então.

Ela me abraçou, Deu a volta no carro e se foi.

EU ESTAVA BRINCANDO. Não era pra ela me deixar lá.

dei meia volta, e voltei para o elevador. A porta se abriu e me deparei com Justin saindo dele.

- Você não ia embora? - ele perguntou.

- Sim, mas esqueci minha bolsa lá em cima.

- E A sua carona?

- Foi embora, deixa eu ir lá. - entrei no elevador, e ele entrou logo atrás de mim - o que está fazendo?

- Você pode me odiar, ser mimada e insuportável, mas não vou deixar você ir embora sozinha, vou te dar uma carona.

- Sério? - sorri - Obrigada entao, apesar que é mais do que seu dever dar carona a sua futura esposa - ri.

- Mimadinha, já disse que não vou me casar com você!

- Qual é Justin, é só por um ano - tentei o convencer.

A porta se abriu e nós saimos andando até minha sala.

- Espero que a baranga da Ashley já tenha ido embora.

ele riu.

- Acho que já deve ter ido. – entramos na sala – esse lugar fica tão deserto fora do horário de expediente.

- Tem razão. – Corri até minha mesa e peguei minha bolsa, e dei uma ultima ajeitada na mesa.

- Olhei para ele antes de trancar minha gaveta. Ele estava recostado na porta com os braços cruzados e de paletó aberto.

Ele conseguia ser sexy sem ser vulgar.

Tranquei a gaveta.

- Você tem belos peitos. - ele disse. O Olhei e ele tinha um sorriso sexy no rosto.

- Sério mesmo que você vai falar dos meus peitos? - ri.

Voltamos para a porta do elevador e apertamos o botão o "chamando".

- Mas, vem cá - ele começou - porque você fez uma cópia dos seus peitos?

- Se eu soubesse que aqueles papéis eram para você, eu não teira feito aquilo - ri - eu juro, era praquela baranga da Ashley.

- E porque você acha que ela iria gostar de ver peitos.

- Queria mostrar a ela que eu não vim pra brincadeira... ela quer brincar comigo, eu vou brincar com ela também - ele riu.

- Você é estupida de mais.

- E eu odeio você - disse e entramos no elevador que havia acabado de chegar.

Continua [...]